Riders

De Carlos Alberto Motta E Luiz Ricardo Maciel Fagundes

Um homem muito rico decide reunir um grupo de homens habilidosos para combater o crime. Entre eles: um atirador de facas, ninjas, um praticante de Parkour e piloto mais rápido do mundo. Venha se aventurar com os Riders.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 14 de mai. de 2022

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RIDERS

POR

CARLOS ALBERTO MOTTA

E

LUIZ RICARDO MACIEL FAGUNDES

BELFORD ROXO – RIO DE JANEIRO, BRASIL

2022

ÍNDICE

CAPÍTULO/ PÁGINA

Prólogo: Silêncio – A Origem Do Herói… 3  Eu Sou O Sombra… 42

Raio… 5  A Última Missão Dos Riders… 44

A Primeira Missão De Silêncio… 7  O Último Rider… 46

Soldado Medo… 8  Epílogo… 47

A Fuga… 9

A Origem Dos Heróis… 10

Riders… 13

Vilões… 15

Guerreiros Imortais… 16

Elo Perdido… 18

Amnésia… 20

Resgatando Silêncio… 21

Adrenalina VS. Perigo… 22

Explosão Atômica… 25

Riders – Missão Mutantes… 26

O Que Tem Dentro Da Caixa?… 30

Rastreador… 31

Motoqueiros Mutantes… 32

Missão Cumprida… 35

Treinados pelo Medo… 37

PRÓLOGO:

SILÊNCIO – A ORIGEM DO HERÓI

CICLISTAS

1990. Meu nome é Alberto. Na época eu tinha quinze anos de idade e nunca havia dito nem uma única palavra. Os médicos diziam que minhas cordas vocais eram perfeitas, mas meu cérebro tinha um bloqueio inexplicável.

Eu era diariamente perseguido por um grupo de valentões que se intitulavam Os Ciclistas. Eram cinco adolescentes da minha idade que me perseguiam na escola. Eles tinham inveja porque a minha família era a mais rica da região.

Todos os dias quando eu estava indo para a minha casa, o líder deles aparecia no horizonte e pedalava atrás de mim. Eu corria o mais rápido que podia, mas ele sempre me alcançava e roubava todo o dinheiro da minha carteira. Ele achava divertido caçar e roubar.

Um dia eu cheguei chorando na minha casa, que na verdade era um castelo enorme. O castelo havia sido comprado pelo meu trisavô, há muito tempo. Na sala tinha um quadro com o meu avô montado em um cavalo negro. Havia também uma faca cravada em uma pilastra. Meu avô cravou ela lá há décadas por algum motivo. Ninguém teve curiosidade de mexer nela até aquele dia.

Eu segurei firme a faca e a arranquei da pilastra. Em seguida, o chão se abriu e eu caí escorregando por um túnel subterrâneo. Fui parar em uma caverna escondida em baixo da minha sala. Lá havia uma estátua em tamanho real do meu trisavô montado em seu cavalo. Havia também milhares de facas de todos os tipos cravadas nas paredes. Existia uma mesa  com um único livro velho e empoeirado. O título era: Lembranças Silenciosas. Na capa estava escrito: Nunca conte a ninguém o que você vai ler aqui; mantenha silêncio.

O livro escrito pelo meu trisavô contava as aventuras dele. Ele foi o líder de um grupo chamado de Cavaleiros. Eu li cada palavra que ele escreveu. Aquele livro mudou minha vida, foi minha inspiração. Então eu decidi seguir os passos dele. Eu passei a andar com o livro e a faca que eu arranquei da pilastra da sala.

Um dia, voltando para casa, eu tomei coragem. O ciclista valentão veio correndo do horizonte como sempre, mas desta vez eu não fugi. Ele notou que eu não sairia do lugar, então aumentou a velocidade para me atropelar com tudo. Quando ele estava a dez metros de mim, eu lancei a faca no