O Poder E A Força Do Pensamento

De João Drummond

- Onde se forma o pensamento? - Qual é a natureza do pensamento? - O pensamento ocorre e atua em natureza restrita ao nosso ser, ou ele se propaga além dele? - É possível de forma inequívoca usar-se o pensamento, para se produzir efeitos visíveis a todos, de forma controlada e repetitiva, como determina e prevê a ciência? - Existem pensamentos de natureza e qualidade diversas ou eles têm uma mesma natureza? Com relação a primeira indagação, e sem recorrer as ciências afins, a impressão que temos quando pensamos é que o mesmo está se processando em nossa mente, mais precisamente em alguma área do córtex cerebral. Nós pensamos o tempo todo, até mesmo quando dormimos. O cérebro não para. Normalmente estes pensamentos no dia a dia, são banais e corriqueiros e em geral eles vêm associados a algum sentimento tão banal e corriqueiro quanto. Acordamos e sentimos necessidade de irmos ao banheiro, por questões fisiológicas e/ou de asseio. O processo neste caso ocorre com um circuito bem simples. Sentimos necessidade, pensamos, tomamos decisão e agimos de forma tão instantânea que não nos damos conta. Hora pensamos e sentimos, hora agimos e pensamos. As decisões e ações podem ser instantâneas ou não. Por exemplo: sentimos fome ou apetite e tomamos uma decisão intima de preparar nosso café ou pedir alguém que o faça. A ação de fazer o café ou pedir a alguém que o faça, pode ocorrer a seguir ou ser adiada por outra ação que vemos como prioritária, com verificarmos as mensagens do celular. Sentimos dor de cabeça e pensamos em tomar um analgésico, tomamos a decisão pessoal e partimos ou não para a ação se esta dor não estiver incomodando muito. E assim esta rotina de pensar/sentir, sentir/pensar decidir ou não e agir ou não, segue no decorrer do dia, como algo já previsto e programado. Agimos meio que como robôs até que algo, não previsto, quebre este padrão. Faltou café e pão, o gás acabou, ficamos sem agua ou luz. A cada fato destes que na verdade são previsíveis, mas que pode nos acontecer se formos descuidados e desatentos, vai nos demandar um pensamento e uma ação diferente daqueles que estamos habituados. Temos que ir à padaria porque não nos demos ao trabalho de verificar nossos estoques de comida. Temos que pedir ou buscar o gás na distribuidora porque não verificamos da data da última compra de gás e não nos prevenimos com um reserva. Precisamos pagar a conta de luz ou agua porque esquecemos de fazê-lo, ou não tínhamos dinheiro, o que neste caso vai nos demandar a ação de conseguir este dinheiro. Todos estes pequenos dissabores provocam atrasos em outras ações que tínhamos programado para o dia seguinte. Atrasamos nosso horário para a condução e para o trabalho, ou qualquer outro compromisso anteriormente marcado. Perdemos a hora daquela entrevista para um novo emprego, para a aula na escola, para a consulta medica e ou dentista etc. Em geral atribuímos todos estes eventos desfavoráveis a obra do acaso e do azar sem nos atentarmos para o fato de que nós mesmos demos trelas ao azar. Imprevistos acontecem. Alguns poderiam ser evitados outros não. Alguém da família, (ou nós mesmos), adoeceu ou sofreu um acidente de transito. A empresa que nos emprega resolver fazer contenção de despesas e nos dispensou, nosso veículo não quis pegar de manhã, por defeito mecânico ou falta de combustível. Em todos estes eventos corriqueiros ou nem tanto, estamos nos direcionando por um modelo de pensamento padrão que por habito se tornou nosso mestre ou nosso algoz. Isto só nos prova que temos que fazer de nosso dia a dia um cultivo constante de bons pensamentos, por consequência bons sentimentos ou vice e versa e boas decisões e ações.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 2 de ago. de 2021

João Drummond

João Batista Drummond – João Drummond é técnico em eletrônica por profissão e poeta e autor de coração. Carioca de nascença viveu em Minas desde a primeira infância. Casado, pai de três filhos, membro da UBT, Clube de Letras e Academia de Letras de Sete Lagoas. Cônsul de Poetas Del Mundo e criado do projeto Amigos das Letras de Sete Lagoas. Tem outros sete títulos publicados.

Pré-visualização do livro

O Pensamento Transformador do Mundo Começo este livro com algumas indagações:

─ Onde se forma o pensamento?

─ Qual é a natureza do pensamento?

─ O pensamento ocorre e atua em natureza restrita ao nosso ser, ou ele se propaga além dele?

─ É possível de forma inequívoca usar-se o pensamento, para se produzir efeitos visíveis a todos, de forma controlada e repetitiva, como determina e prevê a ciência?

─ Existem pensamentos de natureza e qualidade diversas ou eles têm uma mesma natureza?

Com relação a primeira indagação, e sem recorrer as ciências afins, a impressão que temos quando pensamos é que o mesmo está se processando em nossa mente, mais precisamente em alguma área do córtex cerebral.

Nós pensamos o tempo todo, até mesmo quando dormimos. O cérebro não para. Normalmente estes pensamentos no dia a dia, são banais e corriqueiros e em geral eles vêm associados a algum sentimento tão banal e corriqueiro quanto.

Acordamos e sentimos necessidade de irmos ao banheiro, por questões fisiológicas e/ou de asseio. O processo neste caso ocorre com um circuito bem simples. Sentimos 5

necessidade, pensamos, tomamos decisão e agimos de forma tão instantânea que não nos damos conta.

Hora pensamos e sentimos, hora agimos e pensamos. As decisões e ações podem ser instantâneas ou não. Por exemplo: sentimos fome ou apetite e tomamos uma decisão intima de preparar nosso café ou pedir alguém que o faça.

A ação de fazer o café ou pedir a alguém que o faço, pode ocorrer a seguir ou ser adiada por outra ação que vemos como prioritária, com verificarmos as mensagens do celular.

Sentimos dor de cabeça e pensamos em tomar um analgésico, tomamos a decisão pessoal e partimos ou não para a ação se esta dor não estiver incomodando muito.

E assim esta rotina de pensar/sentir, sentir/pensar decidir ou não e agir ou não, segue no decorrer do dia, como algo já previsto e programado. Agimos meio que como robôs até que algo, não previsto, quebre este padrão.

Faltou café e pão, o gás acabou, ficamos sem agua ou luz.

A cada fato destes que na verdade são previsíveis, mas que podem nos acontecer se formos descuidados e desatentos, vai nos demandar um pensamento e uma ação diferente daqueles que estamos habituados.

Temos que ir à padaria porque não nos demos ao trabalho de verificar nossos estoques de comida. Temos que pedir ou buscar o gás na distribuidora porque não verificamos da data da última compra de gás e não nos prevenimos com um reserva.

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Precisamos pagar a conta de luz ou agua porque esquecemos de fazê-lo, ou não tínhamos dinheiro, o que neste caso vai nos demandar a ação de conseguir este dinheiro.

Todos estes pequenos dissabores provocam atrasos em outras ações que tínhamos programado para o dia seguinte.

Atrasamos nosso horário para a condução e para o trabalho, ou qualquer outro compromisso anteriormente marcado. Perdemos a hora daquela entrevista para um novo emprego, para a aula na escola, para a consulta medica e ou dentista etc.

Em geral atribuímos todos estes eventos desfavoráveis a obra do acaso e do azar, sem nos atentarmos para o fato de que nós mesmos demos trelas ao azar.

Imprevistos acontecem. Alguns poderiam ser evitados outros não. Alguém da família, (ou nós mesmos), adoeceu ou sofreu um acidente de transito. A empresa que nos emprega resolver fazer contenção de despesas e nos dispensou, nosso veículo não quis pegar de manhã, por defeito mecânico ou falta de combustível.

Em todos estes eventos corriqueiros ou nem tanto, estamos nos direcionando por um modelo de pensamento padrão que por habito se tornou nosso mestre ou nosso algoz.

Isto só nos prova que temos que fazer de nosso dia a dia um cultivo constante de bons pensamentos, por consequência bons sentimentos ou vice e versa e boas decisões e ações.

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Dentro de nossos processos de aprendizagem a partir do momento que nos damos conta da nossa existência, vamos acumulando experiências positivas, neutras ou negativas que criam em nossas mentes padrões mentais de valores, crenças e conceitos.

O que nós acreditamos ou deixamos de acreditar fica aprisionado a estes padrões que passamos então a confirmar ao longo de nossa vida, até que algo, alguém ou mesmo nossa própria consciência nos obriga a dar um stop e repensar estes valores e crenças.

Liberdade de pensamento é uma expressão singela e sublime, mas quando ela ocorre realmente fora dos discursos políticos e ideológicos?

Dentro deste padrão de pensamento corriqueiro e banal nós temos realmente liberdade para o livre pensar?

Deste o nosso nascimento, vamos aprendendo através de uma combinação de fatores que envolvem a fala, com o primeiro choro do bebê, ou a primeira manifestação de sua individualidade, motivada por susto, dor, fome ou satisfação.

Temos aí também o tato, a audição, a visão como elementos de reforço deste aprendizado, que vão dando subsídios ao novo ser, enquanto seu cérebro amadurece e evolui.

A experiência humana continua quando o bebê começa a fazer os primeiros movimentos de autonomia como engatinhar e dar os primeiros passos com as consequentes quedas e aprumos.

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Com o passar dos anos vem o domínio da fala e depois das formas de comunicação dos códigos de escritas e desenhos.

Neste interim o pequeno ser vai compondo sua experiência de vida com o apoio e as sabotagens naturais no seio de sua família.

Vai ouvindo, em geral, mais nãos do que sins e desta forma compondo o padrão e modelo de pensamentos que o acompanhara por boa parte de sua vida.

Quando estes padrões de pensamento se consolidam nestes processos de aprendizagem é como se tivéssemos nossa percepção da realidade amoldada ou se instalássemos em nossa consciência, filtros que deixam passar apenas aquilo que temos intimamente como verdade absoluta.

Passamos então a buscar e a captar apenas aquelas informações que confirmem o que temos em conta como verdade absoluta.

Se uma pessoa ficou aprisionada em um padrão de percepção negativo ela vai ver a sua frente a todo momento informações, fatos, experiências que confirmem sua verdade a tal ponto que pode desistir de tentar. Para que tentar se não vai conseguir? , pensa.

Ou tenta apenas para atender as pressões e cobranças de familiares, já certa de antemão que todo esforço é inútil. E como dita a Lei de Murphy, tudo parece conspirar contra ela. Tudo sempre dá errado, e não consegue perceber que os seus 9

pensamentos, envoltos em nuvens escuras, é que vão moldando aqueles resultados negativos.

O chamado pensamento positivo é o contraponto a esta condição, mas será que ele funciona de verdade? Pessoas negativas tendem a negar a validade destes modelos de pensar.

Se acham realistas e creem que, quem fala em pensamento positivo é um sonhador e iludido.

O pensamento positivo é parte da solução total e de um circuito que envolve ainda o sentimento positivo e a ação positiva. O pensamento positivo por si só fica falseado na busca pratica de soluções que podem fazer diferença em nossas vidas.

Quando este modelo se tornou enraizado na percepção de qualquer pessoa, como uma crença consolidada, ela passa a sentir e a agir de tal forma espontânea que os fatos, eventos, informações e pessoas vão se associando numa conspiração virtuosa onde tudo se encaixa para produzir um resultado final favorável.

Os nossos pensamentos ocorrem na solidão de nossos circuitos neurais até que sejam revelados pelos canais disponíveis. Antes disto, supostamente eles permanecem como segredos escondidos, conhecidos apenas pelo seu autor anônimo.

Quais são os canais pelos quais revelamos ao mundo nossos pensamentos? A fala e escrita são os primordiais. René Descarte disse: Penso, logo existo, mas estes pensamentos só podem ser conhecidos por terceiros quando passam pelos canais de comunicação que nos foram concedidos.

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Enquanto eu penso e escrevo, estes pensamentos, podem então ser revelados. Da mesma forma ocorre quando eu penso e falo. Nossos pensamentos podem também ser expressados pelas várias formas de artes que o ser humano desenvolveu em seu processo de evolução.

Tecnicamente o pensamento é resultado do

processamento de trocas bioquímicas que ocorrem entre os neurônios, que depois podem ser expressados ou comunicados pelas interfaces que a natureza nos dotou.

Até este momento estamos falando de pensamentos que ocorrem e atuam em processos restritos aos limites de nossas dimensões humana vista de forma