Vallerryan
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Vallerryan - Cristhyno G.l.jr
4
2
Aetler Vallerryan .................................................................. 7
O aviso de Jaci ................................................................... 10
Punição .............................................................................. 28
Despertando os meus poderes ......................................... 47
O pajé louco ...................................................................... 65
Jacira controla o raio da morte ......................................... 74
Vallerryan decide se entregar ........................................... 88
Ameaças ........................................................................... 102
A libertação do Tejú Jagua .............................................. 111
Tentei queimar Anhangá .................................................. 124
Ninguém escapa da Iara .................................................. 141
Do prazer ao universo ...................................................... 154
Unindo forças ................................................................... 169
A esfera armilar ................................................................ 176
O início da batalha............................................................ 185
3
O início da batalha parte 2 ............................................... 200
Mboi perde a cabeça ........................................................ 207
A esfera armilar foi acionada ........................................... 215
Fim do Brasil? ................................................................... 224
Vingança ........................................................................... 236
O famoso superman existe, e ele se chama Aetler Vallerryan
.......................................................................................... 252
Nota do autor ................................................................... 259
Ilustrações e mapas ......................................................... 261
Cena pós créditos (abertura para o crossover) ............... 263
Sou o melhor naquilo que eu faço, e se tem alguém melhor do que eu; irei superá-lo.
Escrevi esta obra, para deixar em memória toda a minha imaginação, me esforcei para fazer parte de um crossover não oficial. Por isso, dedico aos escritores que participaram do crossover. Nicie Adriane de Melo, ou seu nome artístico Nimorango, Victor Chaves Silva, ElaeaDana, Eriky Soares. Ryan Bertelli e Bruno Antônio.
Lady Silver, não esqueci de você! Ainda te admiro por ter escrito a obra Estinto Selvagem!
Sou grato à Deus, por ter me dado forças para continuar, sou grato aos críticos, que usaram tudo para me diminuir.
Quem disse que sou um caso perdido, olha eu aqui!
Vallerryan sempre será Vallerryan, eu criei ele, e fico admirado pela sua capacidade de aguentar as pedradas dos brasileiros.
A Lusther3d ama trabalhar com ele! Nosso orgulho nacional!
Val erryan 1
ISBN
978-65-00-44353-0
6
Val erryan 1
Aetler Val erryan
Tudo começou, quando Tupã atingiu uma enorme arara-azul com sua flecha de raios de plasma.
A enorme e gigantesca arara-azul soltou uma das suas penas e morreu.
Aquela pena caiu no Brasil, iluminando o céu como um meteoro.
Enquanto a arara-azul, que aterrorizava o lar dos seres celestial morria, uma criança nasceu, que por seu enorme azar, a pena caiu exatamente no local.
Todos morreram, exceto a criança, que absorveu os poderes da arara-azul, na qual os seres celestiais chamam de Aganipe, a ave das tempestades e do terremoto, o terror do som dos trovões.
A criança era eu, Brasil é uma monarquia e seu rei é Dom Pedro Henrique.
Sou guerreiro das forças militares.
O Brasil está dividido, o país de Mines recusa fazer parte da união, estamos em guerra, nós, Tupis Guaranis, somos o único reino que quer essa união.
7
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Enquanto isso, os seres celestiais defendem seu território e nos dão armas tecnológicas para lutar ao lado deles.
Eles só aparecem em segredo, ninguém no mundo sabe da existência destes seres.
A terra se tornou um caos, nem tamanduá consegue comer formigas direito.
Meu nome é Aetler Vallerryan, filho de Jaci e guerreiro dos Tupis Guaranis.
Vou unir as tribos, os estados, e serei honrado entre os guerreiros, pois, todos me consideram uma ameaça.
Incluindo Tupã, que já tinha me dito:
— Se você despertar seu poder, terei que te matar.
Ele desapareceu, deixando um vapor de nuvem e folhas verdes caindo no chão.
Estava neste momento, deitado na grama da praça central do Rio de Janeiro, aonde os portugueses tomaram posse, construindo uma nova vida.
— Ai! Que ano chato, será que dois mil e quarenta nunca irá passar?
Um carro passa e buzina, totalmente elétrico e cheio de tecnologia brasileira.
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As portas abrem para cima, de dentro dele sai minha amiga Jacira, balançando seus cabelos pretos brilhantes e liso.
— Acabei de comprar! — Disse ela. — Vem dar uma volta!
Levantei do chão, peguei meu arco e flecha, entrei no carro.
— O cacique quer te ver, tem uma missão importante para você.
— O que é?
— Defender a fronteira do país, já que o cacique jurou lealdade ao rei, Tupis Guaranis tem que lutar ao lado do Brasil.
— Já estou farto disso, para que esta união?
— Para sermos um só povo, Vallerryan, apenas um só.
9
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O aviso de Jaci
Jacira acelerou aquele carro esportivo, me fazendo tremer de medo.
Nunca presenciei tanta vontade de correr em uma mulher.
Pior que aquela lataria brasileira, ia de zero a cem quilômetros por hora em três segundos.
Não sei o que dizer, recentemente, a marca brasileira Itaipu, criou um conceito de carros esportivos e elétricos.
Chegando a competir com os carros esportivos e luxuosos que conhecemos.
Os carros estrangeiros estavam perdendo espaço no mercado para a Itaipu, com o lançamento do modelo Razziara, donos de veículos de outras marcas, venderam suas máquinas para comprar essa máquina.
Agora, a Jacira está gritando como louca dentro de um veículo em alta velocidade, passando em uma ponte no Rio de Janeiro.
Eu estava louco para ver ela tomar uma multa, meu medo crescia cada vez que ela acelerava aquela máquina.
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O banco de couro era tão macio, que meu corpo parecia estar afundando nele, a única segurança que eu tinha, era aquele cinto de quatro pontos e uma intervenção divina!
Ela olhou de lado para mim, riu um pouco e disse:
- Relaxa Vall, você sobreviveu um meteoro e tem medo de velocidade?
Fiz uma cara feia para ela, fazendo ela rir de mim. Eu queria demonstrar que não gostava nada daquilo.
Ela colocou o carro no piloto automático e cruzou seus braços.
- O que achou desta máquina vermelha?
- Desnecessário. - Respondi. - Quanto custou?
- Cinquenta mil cruzeiros.
- É muito dinheiro!
- Quanto pagaria em um Ferrari?
- Sei lá, carro não é minha praia.
- O Razziara tem todo o minério do Brasil e é muito rápido, tem um designe encantador.
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- Vendeu porque a princesa Amélia fez o comercial, senão, não ia sair das fábricas.
- Não querido, só foi produzido três unidades deste carro, o meu é o terceiro.
Ela estava toda se achando, sentindo poderosa.
Saímos do Rio de Janeiro, entrando no pequeno pedaço do estado de São Paulo, já estava de tarde e resolvemos parar em um hotel.
Entramos no hotel, enquanto Jacira estava preocupada com o motorista que iria guardar seu carro, enquanto eu olhava a beleza da recepção.
Caminhamos até o atendente, um homem branco, bem-vestido e com uma voz masculina de arrasar o coração das mulheres.
Logo que ele olhou para mim, percebi que não tinha ido com minha cara.
Fez uma análise dos pés à cabeça em Jacira, deixando ela meia envergonhada.
- Boa tarde. - Disse Jacira chegando na recepção. - Temos um apartamento reservado pela casa real do Brasil.
- Boa tarde, vou verificar.
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O homem clicou em umas teclas no
computador, enviou para a imprimir algumas folhas, pegou, logo em seguida, colocou elas no balcão.
- Pode me dar a identificação por favor?
Jacira pegou sua estrela do seu bolso e colocou no balcão.
Era uma estrela feita de bronze, mas na frente dela, havia uma pedra, um quartzo transparente, no formato de uma estrela. Entre a pedra e o bronze, havia a identificação da Jacira.
Explicando melhor, a estrela de cristal é o símbolo do reino de Tupi Guaranis, a de bronze é o do Brasil. A identificação ficava no meio, para lembrar a pessoa o compromisso que ela tem para com os dois reinos.
O atendente jogou a luz infravermelha na estrela e o número de identificação apareceu.
Ele digitou no computador, depois que as informações apareceram, ele disse sorrindo para ela:
- Seja bem-vinda capitã Jacira, da guarda nacional de Tupi Guaranis e das forças especiais do Brasil, é uma honra recebê-la por aqui.
- Obrigado! - Respondeu a Jacira.
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Jacira tem vinte e dois anos, ela entrou para o treinamento militar da aldeia Kaingang aos quinze anos, teve um treinamento rigoroso, tendo que ficar nua com outras mulheres, debaixo da chuva por uma semana, fazendo reflexões no meio da lama.
O treinamento exigia o máximo delas, incluindo cozinhar, pescar e construir casas de bambu.
Prestou algumas missões de resgate, quase morreu afogada em um rio, e, aos dezoito anos, foi aceita no treinamento de tiros com zarabatana.
Para quem não sabe o que é zarabatana, aqui vai uma explicação.
As tribos indígenas haviam criado uma arma primitiva feita com um bambu oco, era um pouco fino, mas do tamanho de um metro e vinte. Os menores tinham uns oitenta centímetros.
Com um pedaço de bambu, era cortado um pedaço com vinte centímetros de comprimento, colocado encaixado em cima do outro bambu de um metro e vinte.
Era feito dardos, estes dardos eram colocados dentro de um buraco naquele bambu, o usuário colocava na boca e soprava. O dardo disparava e ia em longas distâncias.
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Dizem que os índios guerreiros escondiam nas árvores e ficavam mirando com a zarabatana, esperando um animal passar, e atiravam.
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Essa era a arma primitiva, a moderna é diferente.
As zarabatanas brasileiras são uma arma do mesmo nível das metralhadoras inglesa.
Com a inovação, a zarabatana passou ser assim: Um cano de aço de um metro, com uma mira para longa distância.
Neste cano de aço tem um botão, ou seja, um mecanismo de disparo. Os dardos são de metal, com uma ponta que parecia ser uma agulha do tamanho gigante, possuindo uma aerodinâmica fantástica. Resumindo, era uma bala. Os dardos são colocados dentro de um cartucho, que é encaixado no cano. O usuário não precisa mais soprar, pois, o sopro era substituído por um pequeno tanque de álcool da cana-de-açúcar, na qual, quando aperta o botão, o álcool é espirrado dentro do cano e uma faísca de choque elétrico produzido com auxílio de uma bateria, fazia a combustão do álcool, acionando um pistão como de um carro movido a gasolina, disparando o dardo.
Este dardo voava por cinco quilômetros de distância.
Jacira era a segunda melhor atiradora.
Em outras palavras, os guerreiros usuários de zarabatana são os atiradores furtivos do Brasil.
- E você? - Perguntou o homem.
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Coloquei minha estrela no balcão.
Ele fez o mesmo procedimento, depois que viu meu nome no computador, ele perguntou:
- Você não é aquele menino que sobreviveu com um meteoro que caiu cima dele?
- Sou eu mesmo.
Ele fez um sinal de cruz com a mão direita na frente do seu rosto.
Imprimiu as folhas e colocou no balcão.
- Com todo respeito, mas só um milagre divino pra sobreviver um meteoro, afinal, até seus pais morreram...
Assinei a papelada, ignorando aquilo que ele estava falando.
- Tem boatos que dizem que você conversa com aliens, outros dizem que você fala com o demônio e nunca se fere em uma batalha e os Tupi Guaranis dizem que você é um monstro, é verdade?
Perdi a paciência e disse:
- Olha para o computador, o que está escrito aí?
Ele olhou e leu:
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- Aetler Vallerryan, comandante da guarda nacional de Tupi Guaranis e das forças especiais do Brasil.
- É isso que sou. - Disse para ele, pegando minha estrela de volta.
Ele pegou a chave do apartamento e entregou a Jacira, depois, me deu uma chave outro apartamento.
- Espera aí. - Disse Jacira. - Nós dois vamos ficar em apartamento diferente? Fico no de luxo