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Interpretando O Logos
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E-book214 páginas3 horas

Interpretando O Logos

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Sobre este e-book

A escritura é a Palavra de Deus. Mas algumas das interpretações derivadas dela não são. Existem muitos cultos e grupos cristãos que afirmam que suas interpretações estão corretas. Muitas vezes, no entanto, as interpretações não só diferem dramaticamente, mas são claramente contraditórias. Isso não significa que a Bíblia seja um documento confuso. Em vez disso, o problema reside naqueles que interpretam e nos métodos que eles usam. Foi essas interpretações tão variadas e algumas errôneas, que levou-me a publicar uma obra que auxilie na interpretação bíblica, contendo tipologia, simbologia, figuras de linguagem, analogia, e as principais regras de interpretação textual, exemplos, e exercícios para fixação e aprendizado. Com isso Levando aos intérpretes das Escrituras Sagradas um excelente auxílio em seus Ministérios.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento11 de dez. de 2021
Interpretando O Logos

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    Interpretando O Logos - J. Miguel Arcanjo

    Título Original em Português: Interpretando o Logos

    ©2021 Todos direitos reservados a

    Jair Miguel Arcanjo

    Todos os direitos desta edição reservados ao autor.

    É PROIBIDA A REPRODUÇÃO

    Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida, copiada, transcrita ou

    mesmo transmitida por meios eletrônicos ou gravações, assim como traduzida, sem a permissão, por escrito, do autor. Os infratores serão punidos pela Lei nº 9.610/98.

    Versão PDF

    2022

    Editoração eletrônica

    J. Miguel Arcanjo

    Revisão:

    Corpo Docente do SETEM – Seminário Teológico Emunah

    1. Religião e Interpretação

    HERMENÊUTICA BÍBLICA

    [1]"A hermenêutica não é apenas a arte ou a ciência da

    interpretação de qualquer texto; antes de tudo, é uma ciência que procura também o significado da palavra como evento histórico social e de vida. O que representa um fóssil para o arqueólogo e paleontólogo, tal é a palavra fossilizada através dos séculos nas Escrituras para o intérprete."

    ÍNDICE

    PREÂMBULO

    INTRODUÇÃO

    I. IMPORTÂNCIA DE ESTUDAR HERMENÊUTICA

    II. QUANDO O INTÉRPRETE PRATICA A EISEGESE

    Quando Força o Texto a Dizer o que não Diz.

    Quando o Contexto sob o Pretexto Ideológico.

    Quando Ignora a Mensagem e o Propósito do Livro.

    Quando não Esclarece um Texto à luz de Outro.

    Quando põe a Revelação acima da Palavra Revelada.

    Quando Está Comprometido com um Sistema ou Ideologia.

    III. BLOQUEIOS PARA A INTERPRETAÇÃO

    Bloqueios Internos.

    Bloqueios Externos.

    IV. ATITUDES E QUALIDADES DO INTÉRPRETE

    Maturidade Espiritual.

    Comunhão com o Espírito Santo.

    Oração.

    Inimigo da Ociosidade Bíblica.

    Mente Sã e Equilibrada.

    Apreciador das Línguas Originais

    V. REGRAS DA HERMENÊUTICA

    1. REGRA FUNDAMENTA.

    2. PRIMEIRA REGRA - O Sentido usual das Palavras.

    3. SEGUNDA REGRA - Entendendo o Sentido real das palavras no texto.

    4. TERCEIRA REGRA - Importância do Contexto.

    5. QUARTA REGRA - Entender o Livro.

    6. QUINTA REGRA – Paralelismos

    VI. INTERPRETAÇÃO GRAMATICAL

    O Significado das Palavras Isoladas.

    O Significado das Palavras no seu contexto.

    Auxílio Interno para Explicação de Palavras.

    O Uso Figurado das Palavras.

    VII. INTERPRETAÇÃO HISTÓRICA

    Definição e Explicação.

    Características Pessoais do Autor/Orador.

    Circunstâncias Sociais do Autor.

    Circunstâncias Peculiares dos escritos.

    Auxílios para Interpretação Histórica.

    VIII. INTERPRETAÇÃO TEOLÓGICA

    NOME – Interpretação Teológica.

    A Bíblia como uma Unidade.

    O Sentido Místico da Escritura.

    Interpretação Simbólica e Teológica da Escritura.

    A Interpretação da Profecia.

    A Interpretação dos Salmos.

    O Sentido Implícito da Escritura.

    Elementos para Interpretação Teológica.

    IX. HEBRAÍSMOS

    X. FIGURAS DE RETÓRICA/LINGUAGEM

    XI. AUXILIARES DA HERMENÊUTICA

    1. Chaves e Concordâncias Bíblicas.

    2. Dicionários e Enciclopédias.

    3. Versões Bíblicas.

    BIBLIOGRAFIA

    PREÂMBULO

    As interpretações dos textos do Antigo e Novo Testamentos devem ser o efeito de uma preocupação evangelística e pastoral, mais do que técnica e documental. A hermenêutica deve ser um instrumento que conduza o homem a Deus

    Muito da confusão atual na área da religião e na aplicação dos princípios bíblicos vem da interpretação distorcida e da má compreensão da Palavra de Deus. Isso acontece até mesmo em círculos que defendem a infalibilidade das Escrituras.

    Estamos convencidos de que a adoção e o uso dos princípios sadios de interpretação no estudo da Bíblia darão frutos surpre- endentes. Cremos que esse é um meio que o Espírito da verdade se agrada em usar ao conduzir seu povo em toda a verdade. E com isso em mente preparamos este livro para orien tação individual no estudo das Escrituras e, particularmente, para o uso em seminários e institutos bíblicos.

    A adoção inicial de procedimento válido na interpretação bíblica irá conduzir o devotado obreiro a uma vida de serviço útil no progresso do reino de Deus, estão na função da Hermenêutica e da Exegese Bíblica:

    · Traduzir o texto original tornando-o compreensível em língua vernácula, sem sangrar o sentido primário.

    · Compreender o sentido do texto dentro de seu ambiente histórico-cultural e léxico-sintático;

    · Explicar o verdadeiro sentido do texto, em todas as dimensões possíveis (autor, audiência, condições sociais, religiosas, etc.).

    · Tornar a mensagem das Escrituras inteligível ao homem moderno.

    · Conduzir-nos a Cristo.

    O estudante ou leitor precisa ficar ciente sobre a diferença entre exegese e eisegese. Enquanto a exegese consiste em extrair o significado de um texto qualquer, mediante legítimos métodos de interpretação; a eisegese consiste em injetar em um texto, alguma coisa que o intérprete quer que esteja ali, mas que na verdade não faz parte do mesmo. Em última instância, quem usa a eisegese força o texto mediante várias manipulações, fazendo com que uma passagem diga o que na verdade não se acha lá.

    Na eisegese se leva em conta a vida prática do crítico ou do seu contexto sócio histórico que serve de guia para os parâmetros para seu estudo. Neste caso o autor a banido do texto e não se leva em conta, neste caso o que é importante é o leitor e Deus, nada mais. Neste caso o autor, suas idiossincrasias e o panorama

    social em que viveu são levados em consideração, constituindo-se bases para uma interpretação viável.

    .

    J. Miguel Arcanjo

    INTRODUÇÃO

    De muitas maneiras os homens se diferem entre si e esse fato, naturalmente, faz com que eles distanciem mentalmente uns dos outros na capacidade intelectual, no gosto estético, na qualidade moral e etc.

    Alguns foram instruídos em conhecimentos intelectuais e outros não tiveram estas oportunidades e isto provoca diver- gências de interpretação.

    Apesar destas divergências entre os homens, Deus tem um plano para os mesmos e este está revelado na Bíblia Sagrada. Este plano de Deus traça um mesmo caminho para reunir uma grande família em Cristo Jesus, com a unificação dos povos sem distinção de cor, raça, sexo, nacionalidades, condições social e econômica. (Gl 3.28; Cl 3.11). Diante deste quadro a aplicação da hermenêutica será imprescindível a unificação do conheci- mento do Plano da Salvação para com todos os homens da terra.

    Hermenêutica Bíblica é a disciplina da Teologia Exegética que ensina as regras para interpretar as Escrituras e a maneira de aplicá-las corretamente. Seu objetivo primário é estabelecer regras gerais e específicas de interpretação, a fim de entender o verdadeiro sentido do autor ao redigir as Escrituras. E a ciência da compreensão de textos bíblicos.

    O termo hermenêutica procede do verbo grego hermeu neueín, usualmente traduzido por interpretar, e do substantivo hermeneia (ÝñìåíåÀá), que significa interpretação. Tanto o verbo quanto o substantivo podem significar traduzir, tradu- ção, ou explicar, explicação.

    Na filologia do Antigo Testamento acham-se termos corres- pondentes ao grego hermeneuein; entre eles: tirgen, cujo signifi- cado é interpretar ou traduzir (Ed 4.7), pesher1, pcshar, traduzido por solução ou interpretação em geral, e o vocábulo hawâ, isto é, interpretar, informar, contar.' Um hermeneuta, segundo a etimologia da palavra, é um intérprete ou tradutor de qualquer porção literária, quer sacra, quer profana.

    Os termos gregos para hermenêutica são: Ýñìçíeἱa, tradução ou interpretação; Ýñìçíåýù, explicar, inter- pretar; ÅñìçíåõôÞò, tradutor Devemos fazer uma distinção entre Hermenêutica geral e especial. A primeira se aplica à interpretação de todos os tipos de escritos; a última, a certos tipos definidos de produções literárias tais como leis, história, profecia, poesia. A Hermenêutica Sacra tem um caráter muito especial porque trata com um livro único no domínio da literatura, isto é, a Bíblia como a Palavra inspirada de Deus. Só podemos manter o caráter teológico da Hermenêutica Sacra quando reconhecemos o princípio da inspiração divina.

    A Hermenêutica é geralmente estudada com o objetivo de interpretar as produções literárias do passado. Sua tarefa especial é mostrar o caminho pelo qual as diferenças ou a distância entre o autor e seus leitores podem ser removidas. Ela nos ensina que isso só é realizado adequadamente quando o leitor se transporta para o tempo e o espírito do autor. No estudo da Bíblia, não é suficiente entendermos o significado dos autores secundários (Moisés, Isaías, Paulo, João, etc.); devemos aprender a conhecer a mente do Espírito.

    A necessidade do estudo da hermenêutica resulta de várias considerações:

    1. O pecado obscureceu o entendimento do homem e ainda exerce influência perniciosa sohre sua vida mental consciente. Conseqüentemente,esforços especiais são necessários para que possamos nos proteger contra o erro.

    2. Os homens diferem uns dos outros de tantas maneiras que isso, naturalmente, faz com que sejam mentalmente impelidos para direções diferentes. Eles diferem, por exemplo,

    na capacidade intelectual, no gosto estético e na quali- dade moral, o que resulta numa carência de afinidade espiritual;

    no talento intelectual, sendo que alguns são instruídos e outros não;

    na nacionalidade, com uma diferença correspondente em línguas, formas de pensamento, costumes e moral.

    O estudo da Hermenêutica é muito importante para futuros ministros do Evangelho porque:

    1. Só o estudo inteligente da Bíblia vai lhes fornecer o material necessário para a elaboração da sua teologia.

    2. Cada sermão que eles pregam tem a obrigação de ter uma base exegética sólida. Esse é um dos maiores anseios de nossos dias.

    3. Na instrução dos jovens da igreja e na visitação familiar, eles são, muitas vezes, chamados inesperadamente para interpretarem passagens da Escritura. Nessas ocasiões, um entendimento satisfatório das leis de interpretação irá ajudá-los substancialmente.

    4. Será parte de suas tarefas defender a verdade contra os ataques da alta crítica Mas, para que possam fazer isso de maneira eficaz, devem saber como lidar com ela. Na Enciclopédia de Teologia, a Hermenêutica pertence ao grupo de estudos bibliológicos, isto é, aos estudos centrados na Bíblia. Ela segue naturalmente a Filologia Sacra e precede imediatamente a Exegese. A Hermenêutica e a Exegese se relacionam como a teoria se relaciona com a prática. Uma é ciência, a outra, arte.

    No decorrer do estudo, faremos:

    Faremos uma descrição das características da Bíblia que determinam, emparte, os princípios que serão aplicados na sua interpretação.

    Uma indicação das qualidades que deveriam caracterizar o intérprete da Bíblia, bem como dos requerimentos essenciais que ele necessita possuir - Princípios de Inter- pretação Bíblica

    Uma discussão da interpretação tríplice da Bíblia, a saber:

    a) Gramatical, incluindo a interpretação lógica;

    b) Histórica, incluindo também a interpretação psicológica;

    . c) A interpretação Teológica.

    IMPORTÂNCIA DE ESTUDAR HERMENÊUTICA

    1. Uma das primeiras ciências que o pregador deve conhecer é certamente a hermenêutica. Porém, quantos pregadores há que nem de nome a conhecem! Que é, pois, a hermenêutica? A arte de interpretar textos, responde o dicionário. Porém a hermenêutica (do grego hermenevein, interpretar), da qual nos ocuparemos, forma parte da Teologia exegética, ou seja, a que trata da reta inteligência e interpretação das Escrituras bíblicas.

    2. O apóstolo Pedro admite, falando das Escrituras, que entre as do Novo Testamento há certas cousas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras [as do Antigo], para a própria destruição deles. E para maior desgraça e calamidade, quando estes ignorantes nos conhecimentos hermenêuticos se apresentam como doutos, torcendo as Escrituras para provar seus erros, arrastam consigo multidões à perdição.

    3. Tais ignorantes, pretensos doutos, sempre se têm constituído em falsos, desde os falsos profetas da antiguidade até os papistas da era cristã, e os russelitas de hoje. E qualquer pregador que ignora esta importante ciência se encontrará muitas vezes perplexo, e cairá facilmente no erro de Balaão e na contradição de Coré. A arma principal do soldado de Cristo é a Escritura, e se desconhece seu valor e ignora seu use legítimo, que soldado será?

    4. Não há livro mais perseguido pelos inimigos, nem livro mais torturado pelos amigos, que a Bíblia, devido à ignorância da sadia regra de interpretação. Isto, irmãos, não deve ser assim. Esta dádiva do céu não nos veio para que cada qual a use a seu próprio gosto, mutilando-a, tergiversando ou torcendo-a para nossa perdição.

    5. Lembremo-nos de que as variadíssimas circunstâncias que

    concorreram para a produção do maravilhoso livro requerem do

    expositor que seu estudo seja demorado e sempre conforme a ciência, conforme as princípios hermenêuticos.

    a) - Entre seus escritores, os santos homens de Deus, por exemplo, que falaram sempre inspirados pelo Espírito Santo, achamos pessoas de tão variada categoria de educação, como sejam, sacerdotes, como Esdras; poetas, como Salomão; profetas, qual Isaías; guerreiros, como Davi; pastores, qual Amós; estadistas, como Daniel; sábios, como Moisés e Paulo, e pescadores, homens sem letras, como Pedro e João. Destes, uns formulam leis, como Moisés; outros escrevem história, como Josué; este escreve salmos, como Davi; aquele provérbios, como Salomão; uns profecias, como Jeremias; outros biografias, como os evangelistas; outros cartas, coma as apóstolos.

    b) - Quanto ao tempo viveu Moisés 400 anos antes do cerco de Tróia e 300 anos antes de aparecerem as mais antigos sábios da Grécia e Ásia, coma Tales, Pitágoras e Confúcio, vivendo João, o último escritor bíblico, uns 1500 anos depois de Moisés.

    c) Com respeito ao lugar foram escritos em pontos tão diferentes

    como o são o centro da Ásia, as areias da Arábia, as desertos da Judéia, os pórticos do Templo, as escolas dos profetas em Betel e Jericó, nos palácios da Babilônia, nas margens do Quebar e em meio h civilização ocidental, tomando-se as figuras, símbolos e expressões, dos usos, costumes e cenas que ofereciam tão varia-dos tempos e lugares. Os escritores bíblicos foram plenamente inspirados, porém não de tal modo que resultasse supérfluo o mandamento de esquadrinhar as Escrituras e que se deixasse sem consideração tanta variedade de pessoas, assuntos, épocas e lugares. Estas circunstâncias, como é natural, influíram ainda que não, certamente, na verdade divina expressa na linguagem bíblica, porém na própria linguagem, de que se ocupa a hermenêutica e que tão necessário é que a compreenda o pregador, intérprete e expositor bíblico.

    6. Uma breve observação geral a respeito de dita linguagem nos fará mais patente ainda a grande necessidade do conheci- mento de sadia interpretação para o estudo proveitoso das Escrituras. Certos doutos, por exemplo, que têm vivido sempre incomunicados com respeito à linguagem bíblica, acham tal linguagem chocante ao incompatível com seu ideal imaginário de revelação divina, tudo isso pela superabundância de todo gênero de palavras e expressões figuradas e simbólicas que ocorrem nas Escrituras. Algum conhecimento de hermenêutica não só as livraria de tal dificuldade, como as persuadiria de que tal linguagem é a divina par excelência, como é a mais científica e literária.

    7. Um cientista de fama costumava insistir em que seus

    colaboradores, na cátedra, encarnassem o invisível, porque, dizia, tão somente deste modo podemos conceber a existência do invisível operando sobre o visível. Porém esta idéia da ciência moderna é mais antiga que a própria Bíblia, posta que, em verdade, foi Deus o primeiro que encarnou seus pensa- mentos invisíveis nos objetos visíveis do Universo, revelando-se a si mesmo. Porquanto o que de Deus se pode conhecer.. Deus lhes manifestou; porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidas por meio das coisas que foram criadas (Rom. 1:20). Eis aqui, pois, o Universo visível, tomado como gigantesco dicionário divino, repleto de inumeráveis palavras que são os objetos visíveis, vivos e mortos, ativos e passives, expressões simbólicas de suas idéias invisíveis, Nada mais natural, pois, que ao inspirar as Escrituras, se valha de seu próprio dicionário, levando-nos por meio do visível ao invisível, pela encarnação do pensamento, ao próprio pensamento; pelo objetivo ao subjetivo, pelo conhecido e familiar ao desconhecido e espiritual.

    8. Porém isto não só foi natural, mas absolutamente neces-sário em vista de nossa condição atual,

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