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A História Da Astronomia
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E-book122 páginas1 hora

A História Da Astronomia

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Sobre este e-book

A Astronomia é a mais antiga das ciências. Descobertas arqueológicas têm fornecido evidências de observações astronômicas entre os povos pré-históricos. Desde a antiguidade, o céu vem sendo usado como mapa, calendário e relógio. Os registros astronômicos mais antigos datam de aproximadamente 3.000 a.C. e se devem aos chineses, babilônios, assírios e egípcios. Naquele período, os astros eram estudados com objetivos práticos, como medir a passagem do tempo (calendários), para prever a melhor época para o plantio e a colheita, ou com objetivos mais relacionados à astrologia, como fazer previsões do futuro, já que acreditavam que os deuses do céu tinham o poder da colheita, da chuva e mesmo da vida. Estudando os sítios megalíticos, tais como os de Callanish, na Escócia, o círculo de Stonehenge, na Inglaterra, que data de 2.500 a 1.700 a.C., e os alinhamentos de Carnac, na Bretanha, os astrônomos e arqueólogos, chegaram à conclusão de que os alinhamentos e círculos serviam como marcos indicadores de referências e importantes pontos do horizonte, como por exemplo as posições extremas do nascer e ocaso do Sol e da Lua, no decorrer do ano. Esses monumentos megalíticos são autênticos observatórios destinados à previsão de eclipses na Idade da Pedra. Em Stonehenge, cada pedra pesa em média 26 toneladas. e a avenida principal que parte do centro do monumento aponta para o local em que o Sol nasce no dia mais longo do verão. Nessa estrutura, algumas pedras estão alinhadas com o nascer e o pôr do Sol no início do verão e do inverno. Os maias, na América Central, também tinham conhecimentos de calendário e de fenômenos celestes, e os polinésios aprenderam a navegar por meio de observações celestes.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento25 de dez. de 2022
A História Da Astronomia

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    A História Da Astronomia - José Ruiz Watzeck

    Direitos autorais © 2022 José Ruiz Watzeck

    Todos os direitos reservados

    Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou armazenada em um sistema de recuperação, ou transmitida de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico, mecânico, fotocópia, gravação ou outro, sem a permissão expressa por escrito da editora e/ou do autor.

    Design da capa por: WATZECK HOME STUDIUS DIGITAL

    Impresso nos Estados Unidos da América e bo Brasil.

    INTRODUÇÃO

    A Astronomia é a mais antiga das ciências. Descobertas arqueológicas têm fornecido evidências de observações astronômicas entre os povos pré-históricos. Desde a antiguidade, o céu vem sendo usado como mapa, calendário e relógio. Os registros astronômicos mais antigos datam de aproximadamente 3.000 a.C. e se devem aos chineses, babilônios, assírios e egípcios. Naquele período, os astros eram estudados com objetivos práticos, como medir a passagem do tempo (calendários), para prever a melhor época para o plantio e a colheita, ou com objetivos mais relacionados à astrologia, como fazer previsões do futuro, já que acreditavam que os deuses do céu tinham o poder da colheita, da chuva e mesmo da vida.

    Estudando os sítios megalíticos, tais como os de Callanish, na Escócia, o círculo de Stonehenge, na Inglaterra, que data de 2.500 a 1.700 a.C., e os alinhamentos de Carnac, na Bretanha, os astrônomos e arqueólogos, chegaram à conclusão de que os alinhamentos e círculos serviam como marcos indicadores de referências e importantes pontos do horizonte, como por exemplo as posições extremas do nascer e ocaso do Sol e da Lua, no decorrer do ano. Esses monumentos megalíticos são autênticos observatórios destinados à previsão de eclipses na Idade da Pedra.

    Em Stonehenge, cada pedra pesa em média 26 toneladas. e a avenida principal que parte do centro do monumento aponta para o local em que o Sol nasce no dia mais longo do verão. Nessa estrutura, algumas pedras estão alinhadas com o nascer e o pôr do Sol no início do verão e do inverno. Os maias, na América Central, também tinham conhecimentos de calendário e de fenômenos celestes, e os polinésios aprenderam a navegar por meio de observações celestes.

    Sumário

    ASTRONOMIA NA PRÉ-HISTÓRIA

    CONSTELAÇÕES

    A ASTRONOMIA NA ANTIGUIDADE

    ERATÓSTENES DE CIRENE - PRIMEIRA DETERMINAÇÃO DAS DIMENSÕES DA TERRA

    PTOLOMEU

    A ASTRONOMIA NA IDADE MÉDIA

    ASTRONOMIA EUROPEIA NA IDADE MÉDIA

    OS GRANDES PRECUSORES DA HISTÓRIA

    TYCI BRAHE

    JOHANNES KEPLER

    GALILEU GALILEI

    ISAAC NEWTON

    ALBERT EINSTEIN

    NIKOLA TESLA

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    ASTRONOMIA NA PRÉ-HISTÓRIA

    Desde os primórdios, o homem sempre olhou para o céu questionando-se, o que há no cosmos? De onde vem os deuses em suas carruagens? Como alcançar as estrelas?. Perguntas que nunca obtiveram respostas. No início das primeiras civilizações, à noite, ao redor da fogueira que protegia as sociedades primitivas, os primeiros humanos viram a existência de pontos luminosos no céu e questionaram sua origem e significado. . Durante séculos, essas minúsculas velas cósmicas inspiraram poetas e visionários, que viram nelas, um estado de sonho e desejo de realizar a graça divina.

    A história da Astronomia, está intimamente ligada à história dos Homo Sapiens, enquanto espécie capaz de estruturar sociedades e de criar o seu próprio conhecimento a partir da informação obtida por suas gerações.

    Séculos antes da invenção da escrita, o céu se mostrava como um importante recurso cultural entre as civilizações primitivas por todo o planeta. Anos mais tarde, exploradores e o comercio naval, guiavam-se pelas estrelas, comunidades agrícolas, orientavam-se através do céu para o início dos plantios e das colheitas, shamans e curandeiros, atribuíam eventos celestes a movimentos cíclicos, onde associavam a entidades divinas,  dando início as práticas de cultos a fenômenos naturais, tais como o eclipse lunar e solar.

    Através da arqueologia, ficou mais evidente o culto aos objetos celestes em diversas civilizações,  graças a estes estudos, foi possível encontrar máscaras com atributos ao sol e a lua, hábitos presentes em comunidades tribais nos dias atuais.

    Espírito da Lua dos Inuit. O rebordo em torno da máscara representa o ar, os aros representam os níveis do cosmos e as penas representam as estrelas. Nesta cultura Árctica a Lua fornece a maior parte da luz durante os meses de inverno pelo que ocupa um lugar proeminente na sua cultura.

    Crédito: Hoskins,1997

    Teriam as civilizações pré-históricas, aprendido uma cultura semi científica que levassem à previsão de certos eventos? Na Europa antiga, existem ruinas de obras megalíticas, que datam de 3.000 mil anos antes de Cristo. Estes monumentos, possuem um alinhamento perfeito com as estrelas, sinalizando um grande interesse pela astronomia naquela época.

    O astrônomo britânico, Sir Joseph Norman Lockyer, nascido em 17 d maio de 1836 e falecido em 16 de agosto de 1920, afirmou a seguinte tese:

    Sir Norman Lockyer/ foto internet

    Pela minha parte, considero que é agora completamente inequívoco, que os nossos antigos monumentos foram construídos para marcar os locais de nascente e poente de certos corpos celestes.

    Os tipos de alinhamentos referidos por Lockyer, encontra-se patente em diversos monumentos megalíticos, dos quais o mais proeminente é Stonehenge.

    Localizado na planície de Salisbury, no condado de Wiltshire próximo a Londres, o santuário por volta do meio-dia do solstício, é talvez a maior manifestação da astronomia dos nossos antepassados. Não é provável, apesar da precisão que se verifica com certas efemérides[1] astronómicas, que Stonehenge tenha funcionado como observatório astronómico, no sentido atual do termo, sendo mais provável que tenha sido um local de culto para rituais pagãos ligados a essas mesmas efemérides. O eixo do alinhamento de Stonehenge encontra-se na direção do nascer-do-sol no solstício de Inverno, e em direção ao

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