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Meditar
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Sobre este e-book

Em meu primeiro livro “Meditação para iniciantes” contei minha experiência dentro de salas de aulas e empresas, sobre como fui implantando aos poucos a meditação nesses ambientes, tendo o cuidado em conceituar a meditação, discorrer sobre os benefícios, analisar as dúvidas mais frequentes da prática que eu já realizava e colocar tudo isso em apenas um único livro. Também tive como objetivo ensinar qualquer pessoa aprender a meditar sozinha ou se tornar facilitadora de meditação com grupos em ambientes de qualquer esfera social, educacional ou profissional. Tudo isso para quê? Para ensinar as pessoas a limparem suas mentes, diminuírem pensamentos repetitivos, atingirem metas de maior calmaria e gerenciamento de suas emoções. Com esse livro agora meu objetivo é dar um segundo passo. Após ter ensinado a “lavar sua mente” tal como a metáfora de lavar o corpo, a meta agora é buscar autoconhecimento através das percepções que a meditação é capaz de proporcionar. Não apenas através da meditação, mas também pela percepção de bem estar.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento20 de fev. de 2023
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    Meditar - Fabiano De Freitas

    APRESENTAÇÃO

    Em meu primeiro livro Meditação para iniciantes contei minha experiência dentro de salas de aulas e empresas, sobre como fui implantando aos poucos a meditação nesses ambientes, tendo o cuidado em conceituar a meditação, discorrer sobre os benefícios, analisar as dúvidas mais frequentes da prática que eu já realizava e colocar tudo isso em apenas um único livro. Também tive como objetivo ensinar qualquer pessoa aprender a meditar sozinha ou se tornar facilitadora de meditação com grupos em ambientes de qualquer esfera social, educacional ou profissional. Tudo isso para quê? Para ensinar as pessoas a limparem suas mentes, diminuírem pensamentos repetitivos, atingirem metas de maior calmaria e gerenciamento de suas emoções.

    Com esse livro agora meu objetivo é dar um segundo passo. Após ter ensinado a lavar sua mente tal como a metáfora de lavar o corpo, a meta agora é buscar autoconhecimento através das percepções que a meditação é capaz de proporcionar. Não apenas através da meditação, mas também pela percepção de bem estar.

    Muitas respostas encontramos por nós mesmos sendo completamente racionais e lógicas, onde a maioria das pessoas, senão todas, conseguiriam pensar do mesmo modo e obtê-las. Mas há algumas respostas que cá entre nós, não são possíveis ao nosso racional, ou pela ciência atual. Sem desconsiderar qualquer uma das partes, mas talvez experimente algumas técnicas que deixarei aqui e acabe concordando comigo! Ou não! Como eu já disse no início, eu só posso realizar um trabalho até certo ponto. Depois de entregue à sociedade, não sei a repercussão que irá gerar.

    Continuando com o meu raciocínio e respondendo à pergunta, digo que meditar por 10 minutos diários, como ensinei no primeiro livro ajudará você a se acalmar e limpar sua mente.

    Em sala de aula, um aluno certa vez me questionou: Professor, o que aconteceria comigo se eu meditasse 8 horas por dia? Respondi que descobriria vários segredos sobre si mesmo.

    É sobre isso que quero deixar claro, que alguns segredos não podemos descobrir por nós mesmos e não também com ajuda da psicologia tradicional. Mas com a meditação profunda e atenção sobre o que acontece, muitos segredos podem ser revelados.

    Não sou cientista e nem mesmo místico, mas acredito que que através das percepções que a meditação profunda nos proporciona, podemos sim encontrar respostas que até então soam para muitos de modo ainda não compreendido.

    Dizem que ciência pode ser o modo que se tem de analisar algo pelo ponto de vista cientifico, adquirir conhecimentos de modo sistematizado, através de repetição e observação, analisando se elas conduzem a um mesmo resultado.

    Ouso-me em dizer que, qualquer pessoa pode chegar a percepções e respostas sobre si mesma através da análise e autopercepção mental e corporal com práticas de meditação profunda. Na minha experiência e estudos, tenho observado que qualquer pessoa que dê início a práticas de meditação profunda por mais de uma hora diária em um tempo de um a dois anos, poderão adquirir novos sentidos em relação a novas sensibilidades, imperceptíveis até então. Sensibilidades como, que comportamentos, hábitos e vícios no decorrer do dia podem me guiar para propósitos reais e melhores.

    JUSTIFICATIVA

    Pretendo deixar algumas práticas disponíveis a você leitor, que anseia por autoconhecimento, seja pela observação em si ou pelas reflexões que poderão surgir com as práticas meditativas.

    Através da graduação de psicologia eu pude me aprofundar sobre o quanto a mente é capaz de regular o sistema endócrino e isso dirigir nossas emoções, inclusive nossa vida em diversos aspectos, deixando muito claro que sim, há uma separação de problemas físicos que podem e devem ser tratados por médicos, mas que também há questões mentais que podem e devem ser tratadas por diversos profissionais como psicólogos, psicanalistas, terapeutas holísticos inclusive.

    Neste livro quero conscientizar você para nosso sistema inconsciente e de como o inconsciente coletivo citado por Carl Gustav Jung pode trazer influências tanto positivas quanto negativas para nossos comportamentos e qualidade de vida.

    O modo como vivemos, hábitos familiares, rotinas de trabalho ou modelos de ensino aprendizagem podem influenciar diretamente nosso sistema como vivemos, se continuaremos caminhar em círculos ou se teremos uma trilha a seguir não apenas por respostas, mas por responsabilidades que nos cabe assumir para resolução de nossos vícios comportamentais e emocionais. Cada pessoa em uma mesma família por exemplo pode apresentar um sistema de resolução diferente e que, dentro do âmbito escolar pode ser interpretado como hiperatividade física ou preguiça quando analisado em suas polaridades. O que pode ser feito? Como equilibrar? Que rotinas um pai ou mãe, um professor ou empresário pode adotar para amenizar e quem sabe até mesmo equilibrar.

    Justifico nesse capítulo trazendo a importância de que possamos ter ao menos um pouco de atenção para situações como essas, das quais me proponho a descrever um pouco do que aprendi e venho descobrindo, para repassar esse conhecimento, não de acreditar no que cito aqui, mas de que terá você também a oportunidade de obtê-los por si só, e assim tirar suas próprias conclusões.

    MEDITAÇÃO - CONCEITO GERAL

    Se você ainda não leu meu primeiro livro Meditação para iniciantes permita que eu transporte dele para cá apenas esse capítulo Conceito Geral como uma breve introdução, mitos, dicas e frequência ideal da meditação e assim ter um melhor entendimento desse livro nos capítulos posteriores.

    Se já leu o meu primeiro livro então pode pular esse capítulo, apesar de que, faço algumas complementações as deixando em destaque.

    Entre livros, filmes e documentários que venho estudando há anos e praticando, encontrei que a meditação vem desde épocas remotas, e hoje está presente do Oriente ao Ocidente, vindo desde antes de Cristo e atualmente está ganhando um pouco mais de importância, sendo conceituada por diferentes gurus e mestres de diferentes maneiras e que até mesmo se contradizem.

    Por exemplo, há quem diga que meditar é o ato de não pensar em nada, deixar a mente vazia. Enquanto outros dizem que é o ato de prestar total atenção em algo. Há quem diga ser: concentrar no momento presente, com a mente aberta e disposta a entender o que acontece em volta e dentro de você.

    Na verdade, a palavra meditação é genérica, muito ampla e há quem a compare com a palavra esporte. Tal como a palavra esporte nos faz pensar em muitas modalidades, assim também acontece com a meditação.

    Sem desejar buscar o que está correto ou não, podemos dizer que todos os conceitos se complementam, e que o real conceito sobre meditar não surge de uma ideia filosófica, ou do pensamento, mas através da prática. Assim, cada pessoa realmente só poderá conceituar o que é meditar e verificar o que eu estou tentando dizer, quando vivenciar, passar pelas próprias experiências.

    A maioria das modalidades diferentes de meditação não pertence a nenhuma cultura, tradição ou religião, uma vez que sua base pode ser apenas o ato de prestar atenção na respiração, se concentrar e/ou refletir profundamente na busca de respostas que lhe competem. Respirar é inerente/próprio do ser humano, sem distinção. Meditar também pode ser brincar 10 minutos com seu cachorro, ficar observando seu filho a realizar uma tarefa simples, desde que seu pensamento fique apenas na situação presente. Sempre com hábitos, nunca vícios. Assim, muitas pessoas conseguem meditar caminhando, pescando, lendo, almoçando, experimentando um suco, comendo um chocolate, quando falamos de meditação por atenção plena.

    A meditação leva crianças, adolescentes e adultos a terem mais foco e atenção, diminuindo ansiedade e estresse, desencadeando profundas transformações positivas na saúde física e mental. Com apenas disciplina e frequência nas práticas os resultados se apresentarão em breve.

    Mitos

    É até engraçado quando falo sobre meditação ou tento colocá-la em prática, em uma sala de aula, pela primeira vez.

    Olhos se arregalam, surgem pontos de interrogações nas cabeças dos alunos e inclusive se exteriorizam pela fala. Mas, professor, teremos que sentar igual a um monge, no chão?, Cruzar as pernas, e tudo mais? Ficar repetindo alguns sons?.

    Digo ao som de brincadeira que se quiserem podem fazer tudo isso. Risos. Mas que não. Não é necessário!

    Não existe um jeito correto de meditar, uma posição certa, um entoar de um mantra, pelo menos aos iniciantes, que desejam apenas se acalmar, baixar sua ansiedade e estresse diante das correrias da vida. Apenas estar em uma posição confortável, um ambiente silencioso, propício, com iluminação suave, apesar de haver meditações que podem ser feitas em meio ao barulho para se adquirir maior tolerância ao meio.

    Há também aqueles que acreditam ser algo associado a alguma religião, talvez porque algumas delas adotem como prática a meditação: budismo, hinduísmo, entre outras. Mas não, sentar-se em silêncio para prestar atenção somente na respiração é um ato natural, inerente/próprio a qualquer ser humano independentemente de religião, cor, sexo, posição geográfica onde se encontra.

    Já tive alunos que se posicionaram e não quiseram meditar, que por motivos de crenças e/ou valores não desejariam participar da prática. Nesse caso, muito respeitosamente eu digo que tudo bem e sem forçar nada digo que o conteúdo da aula já foi dado. Se ainda é início da aula, eu peço para aproveitar e ir ao banheiro ou fazer algo fora da sala durante o tempo da prática e que após o término outro aluno anunciaria que, quem estivesse fora, poderia voltar.

    Vai invocar algo ou alguém, alguma força diferente? Não, não estamos invocando nada mais do que nossa força interior e mais oxigênio aos nossos pulmões, afinal precisamos respirar para continuarmos vivos.

    Mas por que os monges ressoam alguns sons como: Ommmmm,  aummmmm? São práticas de meditações diferentes conforme irei mencionar mais adiante. Você não as precisa fazer caso não queira. Pode meditar de um jeito mais simples, focando apenas na respiração e os benefícios também irão se apresentar com o tempo.

    Da mesma maneira que no esporte, alguns preferem nadar, correr, pedalar, jogar futebol, andar de skate, para conseguirem benefícios físicos, você pode escolher uma modalidade diferente na meditação para atingir um benefício mental ou energético. Caso não se adapte a alguma, tente outra, caso não goste de nenhuma, está tudo bem. Há pessoas que não praticam esportes, mas possuem uma rotina que lhes garante a qualidade de vida que é agradável para elas. Pode ser também que isto mude com o tempo. A resposta está em cada um.

    Complemento –Lembre-se também que em algumas meditações ou técnicas de respiração profunda, muitas pessoas podem perceber diferentes partes do corpo, esquentando, formigando, esfriando, pode sentir também que está flutuando ou dilatando, as vezes leve ou como se pesasse 10 vezes mais dependendo das modalidades praticadas. Cito esses pois todos já aconteceram comigo e com alguns praticantes frequentes e também podem acontecer com você. Dessa forma estou citando alguns exemplos do que é comum acontecer durante as práticas. Sobre o porquê de isso acontecer darei mais relatos em capítulos posteriores, aprofundando em detalhes.

    Dicas

    Não force. Tente adotar uma atitude tranquila e se possível, brincalhona, se divirta. Use as experiências para observar o que acontece consigo, com o outro e na interação com tudo e todos. Se os adolescentes ou adultos oferecerem resistência, tente outra vez em outra oportunidade. Seja paciente.

    Anunciar antes: apenas adeptos que desejem de fato participar podem ficar na sala. Quanto aos que não querem, seja por motivos próprios, pais que não aceitam, religião não permite, podem ser dispensados da prática sem problema algum. Está tudo bem.

    Tenha uma sala piloto comparando antes e após algumas semanas de meditação. Com os resultados positivos, permita que falem por si, como dados reais e sólidos.

    A prática frequente, mesmo que curta, é capaz de otimizar o aprendizado, equilibrar o emocional e proteger o cérebro. Lembrando que a prática de exercícios físicos é sempre uma ótima aliada para que se avance nos estágios da meditação.

    Complemento – alguns alunos tem me perguntado o seguinte. "Existe um horário melhor para meditar? Respondo que isso é sempre muito relativo e individual. Para mim, pessoalmente eu prefiro meditar no período vespertino ou noturno pouco antes de dormir. Algumas pessoas preferem pela manhã. Certa vez eu iniciei um grupo de meditação em uma escola no horário do intervalo em que cerca de 20 alunos compareciam diariamente de segunda a sexta-feira para praticarem diariamente 10 minutos onde eu era o facilitador. Uma moça de aproximadamente 20 anos pediu-me muito respeitosamente para não participar mais do grupo. Explicou-me que meditar de manhã a deixava muito calma e relaxada, mas durante a noite ela perdia o sono. Orientei ela a fazer meditação de manhã e também a noite, ou apenas a noite. Respondeu-me que começou meditar apenas a noite e seu sono melhorou, passou a acordar com mais energia, menos ansiedade e sentir-se mais produtiva durante o dia. Então não há um horário certo, afinal a maioria das pessoas se beneficiam muito meditando em qualquer horário.

    Em adultos, a meditação tem demonstrado efeitos positivos no cérebro: melhores tomadas de decisões, no aprendizado e memória, aceitação, empatia nos relacionamentos.

    Ajuda crianças a desenvolverem habilidades de comportamento social como bondade, compaixão e empatia. Desenvolvimento ético e de caráter.

    Os praticantes de todas as idades se tornam menos reativos a pequenas ou grandes frustrações.

    Todos esses fatos anteriormente citados são relatos tanto de alunos quanto de professores que tenho coletado e também minhas observações pessoais. Em minha opinião, a meditação seja ela de qualquer modalidade poderia ser feita com regularidade, nas escolas, se possível de 5 a 10 minutos diariamente. Os alunos também podem aprender e fazer 10 minutos em suas casas, ao acordarem, ou antes de dormirem, após o almoço, ou qualquer momento que desejarem, principalmente em momentos que estejam se sentindo entediados ou tristes.

    Já no ambiente empresarial, as meditações também estão se mostrando importantes aliadas em práticas diárias de 20 minutos. Há ambientes organizacionais em que os líderes ou empresários se questionam: Como permitir que as pessoas percam 20 minutos se o que mais quero é que trabalhem mais?. Na verdade, isto é um questionamento com consequências inversamente proporcionais.

    Considere funcionários cada vez mais preocupados, dormindo cada vez pior, imunidade baixa, precisando cada vez mais de cuidados, ansiosos. Pessoas precisando enviar relatórios e e-mails, metas de vendas, ligações para clientes/fornecedores. Precisando estarem atentos em pedidos de fornecedores ou uma lei nova, mas o pensamento foge para o filho, para casa ou outra circunstância. A falta de concentração, erros, perda de produtividade são frutos de uma mente não focada, ansiosa e

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