O Tarot de Alexandria
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Sobre este e-book
Dois jovens arqueólogos, um audacioso professor e uma lenda.
Nas ruas de Alexandria a disputa por uma relíquia do tempo dos Faraós.
Cristina Pereyra
Naci y vivo en Brasil. No en el Brasil de los folletos de turismo sino que en el sur del Brasil, con sus mañanas de niebla, bosques de pinos e inviernos en que hace mucho frío.Soy una amante de la lectura, no puedo ver una letra sin leer. La novela romántica me fue presentada por mi madre, una enamorada del género, cuando yo tenía diez años. He leído toda clase de literatura —cogía los libros de la biblioteca en la secuencia de las estanterías, aunque no llegué a la Z... he parado en el T —, pero la novela romántica es mi preferido. Tengo un cariño especial por Barbara Cartland que en sus libros apuntaba que el amor cambia la gente y el mundo para mejor. Creo en eso y que nuestros problemas empiezan en la falta de amor, de todas las clases de amor.Desde hace 23 años soy maestra en Jardín de Infancia, el mismo tiempo que llevo escribiendo novela romántica. La diferencia es que he dejado de escribir por muchos años, pero nunca he dejado de dar clases.Tengo una rutina para escribir, necesito planear todo, si no lo hago nunca llego al fin de nada. Hay cientos de cosas sin terminar en mi vida. Todos los días después de cenar me pongo delante de la ordenadora por una hora y media como mínimo para escribir. Para cada libro, hago una selección de músicas que me hacen pensar y sentir la historia y los protagonistas. Escribo escuchando esas músicas, generalmente instrumentales.
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O Tarot de Alexandria - Cristina Pereyra
O Tarot de Alexandria
by
Cristina Pereyra
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Dois jovens arqueólogos, um audacioso professor e uma lenda.
Nas ruas de Alexandria a disputa por uma relíquia do tempo dos Faraós.
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Copyright ©2011 by Cristina Pereira de Azevedo
Smashwords Edition
Todos os direitos reservados, inclusive o direito de
reprodução total ou parcial, sob qualquer forma.
Todos os personagens desta obra são fictícios.
Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas
terá sido mera coincidência.
Capa: ÑÇ
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Smashwords Edition, License Notes
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POR SUA LOCALIZAÇÃO privilegiada, próxima ao berço das mais antigas civilizações ocidentais, a Ilha Jahan, no Mar Vermelho, já seria um local apropriado para o desenvolvimento de um centro de estudos arqueológicos, mas o que impulsionou o surgimento da Universidade foi a descoberta de ruínas com alto grau de preservação há duas décadas atrás.
Foi uma descoberta acidental, mas que trouxe para a Ilha os mais renomados especialistas, na tentativa de descobrir a qual civilização pertenciam. Inúmeros debates se realizaram nos principais centros acadêmicos do mundo, sem que houvesse alguma conclusão definitiva.
A presença de traços helênicos, egípcios e babilônicos dentro de um mesmo período dividiu opiniões, a maioria apegou-se à proximidade da ilha com o litoral egípcio para fundamentar sua tese de que a ocupação teria raízes em povos que migraram do Egito, mas sem nenhuma prova conclusiva, os estudos no local prosseguiram, e isso levou, há quinze anos, à criação de uma Faculdade de Arqueologia na própria Ilha.
Patrocinada por uma fundação filantrópica criada por um milionário australiano, novos cursos vieram para atender a demanda da região, e cinco anos após sua criação, transformou-se em Universidade.
Hoje, a Universidade de Jahan é um importante centro de pesquisa em diversas áreas, mas a arqueologia ainda é seu carro-chefe e a menina dos olhos da administração. O Departamento de Arqueologia concentra 70% dos investimentos da Universidade e 40% do pessoal.
Devido à qualidade dos docentes, os jovens que ali se formam sempre encontram campo de trabalho, seja na própria Universidade ou em outras renomadas instituições com longa tradição nesta ciência.
O número de formandos anualmente não é muito grande, tanto por ainda não ser uma área que desperte interesse num mundo capitalista onde a profissão é escolhida pelo retorno financeiro que pode oferecer, como pela dificuldade do curso. O nível de exigência dos mestres é alto, o curso exige dedicação integral, e poucos são os que se encontram dispostos a dedicar anos de sua vida em pesquisas que podem se revelar infrutíferas.
Os melhores alunos, geralmente, acabam sendo contratados pela própria Universidade para prosseguirem suas pesquisas junto ao Departamento.
Dentre os formandos do ano anterior, dois jovens se destacaram e há quatro meses trabalhavam na Universidade, ela como professora de História Neolítica, ele como assistente de pesquisa.
Se conheciam desde a infância, e muitas vezes chegaram a ser confundidos com irmãos, ambos eram altos e magros, mas as semelhanças acabavam aí. Sarah era loira, com olhos de um azul brilhante como o céu, alegre, expansiva, determinada e briguenta. Yul tinha cabelos castanhos e olhos de um verde escuro intenso, que expressavam toda a doçura de sua alma. Era quieto, generoso e prestativo.
Os dois eram órfãos e haviam se criado juntos na aldeia ao sul das ruínas, instruídos por um lendário mestre de artes marciais: Ruhi.
Yul tinha nascido no Japão e, logo após a morte de seus pais, viera com seu irmão mais velho para Jahan. Koji, o irmão de Yul, fora atraído pelos boatos de riqueza fácil nas ruínas da Ilha, mas o sonho se transformara em pesadelo e cansado de trabalhar duro por mais de doze horas diárias a troco de um minguado salário, fora embora, deixando Yul com Ruhi.
Sarah nascera no continente, filha única de uma família abastada que perdeu tudo na guerra civil. Os pais dela se refugiaram em um primitivo barco, na tentativa de salvar a vida, pois sabiam que se os