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Guerreiros Invictos
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E-book153 páginas2 horas

Guerreiros Invictos

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Sobre este e-book

Em um universo consumido por guerras infindáveis, onde seres imortais ditam todas as regras, uma poderosa ameaça se liberta após eras de confinamento, buscando vingança contra aqueles que o aprisionaram e ameaçando colocar fim á existência. Os recursos para combater tal ameaça são escassos e talvez a unica esperança se encontre agora na pequena e frágil Terra.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento17 de set. de 2021
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    Pré-visualização do livro

    Guerreiros Invictos - Alex Da Silva Pires

    Sumário

    Capítulo l ……………………………………………………………….. 5

    Capítulo ll ………………………………………………………………. 19

    Capítulo lll ……………………………………………………………… 28

    Capítulo lV ……………………………………………………………... 38

    Capítulo V ……………………………………………………………… 44

    Capítulo Vl ……………………………………………………………... 53

    Capítulo Vll …………………………………………………………….. 58

    Capítulo Vlll ……………………………………………………………. 63

    Capítulo lX ……………………………………………………………... 68

    Capítulo X ………………………………………………………………. 72

    Capítulo Xl ……………………………………………………………… 76

    Capítulo Xll ……………………………………………………………... 82

    Capítulo Xlll …………………………………………………………….. 94

    Capítulo XlV …………………………………………………………..... 100

    Capítulo XV …………………………………………………………….. 107

    Capítulo XVl ………………………………………………………….… 110

    Capítulo XVll …………………………………………………………… 116

    Capítulo XVlll …………………………………………………………… 122

    Capítulo XlX ……………………………………………………………… 127

    Capítulo XX ………………………………………………………………. 132

    Capítulo XXl ……………………………………………………………….140

    ‘’A guerra é maldita, assim como todos que participam dela.’’

    Capitulo l

    A um tempo grande de mais para ser definido, varias civilizações mortais buscaram por uma resposta que explicasse de uma vez por todas a forma que deu origem a todas as coisas, após incontáveis tentativas, a maioria dessas civilizações achavam que o universo havia apenas nascido, como consequência de um acontecimento involuntário e sem influências externas, a busca por uma origem mais complexa era trabalhosa e ariscada de mais, e por isso muitos se mantiveram indiferentes quanto a estudar suas verdadeiras origens.

    No entanto algumas das raças antigas que não se contentaram com uma explicação tão rasa, passaram a buscar o conhecimento em lugares onde ninguém antes havia ousado pisar, lugares considerados proibidos, e inexploráveis, muitas vidas se perderam na procura incessante pelos fatos que preencheriam as lacunas a respeito da criação, a maioria das tentativas foram frustradas, não havia nada além de deduções e teorias vazias no caminho que os estudiosos traçavam, e as esperanças diminuíam cada vez mais conforme a jornada continuava, porém, em dado momento, após esgotarem quase todas as opções, eles finalmente encontraram um antigo mundo, inóspito e quase totalmente destruído, mas com vestígios camuflados de uma civilização a muito extinta.

    Os exploradores, que com o tempo passaram a ser conhecidos como Yoslraths, permaneceram por décadas estudando e averiguando o planeta ao qual deram o nome de Arzanoth, que em sua língua significava o palco da guerra, o batizaram de tal forma após descobrirem que o local havia sido usado como o campo de uma terrível batalha travada a centenas de milhares de anos antes do surgimento das raças.

    Arzanoth não parecia oferecer nada além da informação sobre a guerra, não haviam escrituras a serem desvendadas, muito menos nativos a serem interrogados, os Yoslraths cogitavam abandonar o planeta e seguir para o próximo, quando finalmente a grande descoberta aconteceu. No interior de uma montanha massiva os exploradores encontraram ruínas daquilo que parecia ser um antigo abrigo para os habitantes do planeta, repleto de corpos decompostos e milhares de relevos no teto cupular de pedra escavada, talvez aqueles que viveram e morreram ali quisessem deixar como ultimo legado a historia que explicava o fim de seu povo, ou talvez fossem apenas fieis que mesmo diante de tanta desgraça não deixaram de veneram e esculpir imagens de seus deuses, qualquer que fosse a explicação os Yoslraths estavam prontos a desvendar.

    Após centenas de anos eles finalmente conseguiram desvendar a maioria dos segredos que a montanha ocultava, algumas pouco relevantes para seus interesses, outras, descobertas fascinantes que com certeza tornaria o nome daquele povo a todos os cantos do universo. Sem duvida a maior descoberta feita por eles, ou por qualquer outro ser, foi o fato de que existem forças que foram responsáveis pela criação de tudo que existe, cada sentimento, cada ser vivo, cada aspecto da existência, teve seu próprio criador, aos quais os Yoslraths batizaram apenas como entidades.

    Cada um desses seres possuía próprio domínio, controlavam todas as coisas, todas as ações e emoções, como o medo, o amor, a tristeza, entre outros. Elas também possuíam controle sobre todos os meios físicos, como a natureza, os elementos, o espaço e até mesmo o tempo. Estar diante de tal descoberta mudava completamente todos os conceitos em relação a origem do universo, as descrições deixadas pelos antigos habitantes mostravam que entre as milhares de entidades existentes, haviam sete que se destacavam pelos seus valores únicos, chamados de primordiais, eram eles que controlavam os principais aspectos da criação.

    As lendas não nomeavam a maioria das entidades, e as diferenciavam apenas pelo seu poder, todavia aquelas que eram tidas como primordiais receberam nomes específicos. A entidade da guerra era a única anônima entre os primordiais, ela era responsável por gerar revolta entre os seres mortais, para assim se fortalecer através do ódio gerado nas batalhas, sua sede de poder levou ao extermínio de várias vidas. Modisiris, a entidade da realidade, dominava todo o espaço e todas as coisas físicas, tudo o que é possível ver, sentir e tocar, está sob seu domínio. A entidade da morte, conhecida como Zadres, tinha o dever de trazer o descanso eterno para os espíritos dos seres, todas as coisas viventes tem seu tempo determinado, e quando esse tempo acabava, essa entidade passava a reinar sobre tal coisa. A Razão era chamada de Pastimos, o guardião de todo o tipo de conhecimento existente, sabia o que se passava em cada uma das mentes mortais, através de seus poderes todas elas foram construídas. E Kromius, a entidade do Destino, era o mestre do tempo e do decorrer de todas as coisas, os acontecimentos do universo eram ditados por ele, era ele quem decidia o tempo de vida de cada ser.

    Mas apesar de seus poderes e grandiosidade, nenhuma delas se encontrava em mais alta estima que Cadmus a entidade da Vida, essa magnífica entidade foi o pilar central de toda a criação, dando início a todos os seres vivos, todos nasceram através de sua influência, ele também foi imbuído com o dever de dar sentido a existência das demais entidades, pois permitiu que elas se manifestassem através de sua criação. Devido aos seus grandes feitos, recebeu o título de soberano sobre todas as entidades.

    De todas as representações magnificas esculpidas no teto da fortaleza, a gravura de Cadmus era a que mais se destacava, sua iconografia sem duvida podia ser tida como a imagem de um deus, possivelmente foi cultuado pelos habitantes de Arzanoth, e talvez pelas raças extintas que viviam no período anterior ao do grande confronto.

    De acordo com os registros, por muito tempo o universo esteve em equilíbrio e paz sob o olhar atento de Cadmus, não existia um só lugar onde não houvesse prosperidade, ele mantinha uma relação quase paternal com as raças que o adoravam, e administrava com sabedoria e justiça o seu governo sobre os outros de sua própria espécie, guiando-lhes e ensinando-lhes a conviver com as raças inferiores sem  que seus dons fossem prejudiciais para elas.

    Mas apesar de toda sua glória, Cadmus passou a sentir em seu coração a necessidade de ser adorado de forma mais submissa pelos seus irmãos, ser visto como uma divindade por eles, da mesma forma que pelos mortais, mas isso nunca aconteceria, pois as entidades eram orgulhosas de mais para se curvar em adoração diante de qualquer um, até mesmo seu rei. Logo seu desejo se tornou uma obsessão, ele chegou ao ponto em que seria capaz de sacrificar seu próprio reinado, e a relação que havia construído com todos para saciar sua sede de adoração, mesmo um ser tão grandioso desejava se tornar algo ainda maior.

    Por mais que soubesse que tal desejo era algo hediondo, com o passar do tempo o desejo se tornava cada vez mais forte, até o ponto em que se tornou insuportável. Após ter consumindo toda sua sanidade, Cadmus fez algo que traria consequências inimagináveis, através de seu próprio sangue, ele criou um mundo onde finalmente poderia realizar seu desejo, ser adorado pelos seres que ali viveriam, criados por ele para se assemelharem à pureza das entidades, ainda que não tivessem o mesmo poder. Mas era impossível que ele vivesse em qualquer mundo em sua forma original, pois sua simples permanência com o tempo, seria capaz de destruir o planeta por completo.

    Mas ainda existia uma solução, um desejo terrível que martelava o fundo de sua mente, e arranhava sua alma com garras negras de arrogância, ele sacrificaria seu corpo como entidade separando sua essência entre dois corpos físicos, tal ritual eliminaria inteiramente sua consciência, não seria ele quem reinaria, mas sim duas manifestações de seu poder, isso não mais importava, seus desejos superaram até mesmo sua vontade de viver. Então com um ultimo esforço inexpressivo de lutar contra seus desejos sombrios, ele entregou sua vida nas mãos da cobiça, o grande rei Cadmus, não mais existia.

    Após a morte de Cadmus, o universo foi banhado em caos, as entidades não possuíam mais um líder para lhes dar orientação, todos lamentaram grandemente a perda de seu rei, os mortais ficaram inconsoláveis diante da ausência de sua maior divindade, e a tristeza reinou sobre todos os seres, exceto um. Aquele que um dia havia sido o mais próximo a Cadmus era o único que não sentia sua falta.

    Sailog, a entidade do mal, era descrita como a mais poderosa entre todas, possuindo uma posição de respeito e adoração abaixo apenas do próprio Cadmus, ambos haviam nascido muito antes das demais, viveram juntos em meio ao nada por um longo tempo, o laço que existia entre eles possibilitou que se mantessem firmes em meio a completa solidão, no entanto desde o surgimento dos novos seres a união entre eles se enfraqueceu, até que um dia deixou de existir.

    Com a morte de seu irmão, Sailog viu surgir a oportunidade de se tornar o novo líder, passou a tornar algumas das entidades inferiores submissas a sua vontade com falsas promessas de poder ilimitado, tais promessas também foram capazes de seduzir a própria entidade guerra, que pressentiu o surgimento de grandes batalhas das quais poderia se nutrir. Então, através do medo e da manipulação ele se tornou o novo soberano, muito diferente do anterior. Ele trouxe uma era de miséria e caos para todo o universo, totalmente o contrário do que o antigo reinado havia estabelecido, seu maior desejo era destruir tudo aquilo que seu irmão tinha deixado como legado.

    Toda essa ira e rancor, surgiu a partir da inveja, enquanto Cadmus era visto como um ser esplêndido e puro, Sailog era visto como um ser perigoso e malicioso, foi condenado a arcar com todo tipo de mal que um dia viesse a existir, uma consequência de ideologias rebeldes e crimes cometidos por ele a bilhões de anos atrás, para ele, ver Cadmus definhar perante a ganância foi um enorme prazer, e agora ninguém mais poderia o impedir de agir de acordo com sua conduta.

    Ele apenas visava a destruição de todos os outros seres e entidades, e a elevação de seu próprio poder, seu governo era frio e sombrio, todos viviam em sofrimento, dor e angústia inimagináveis, ele pretendia ver  toda a vida existente definhar de forma lenta, e se deleitar no desespero daqueles que estavam condenados a morrer.

    Durante o tempo em que o universo esteve a merce de sua vontade, milhares de mundos deixaram de existir, e as entidades que ousavam de alguma forma se opor ao governo de Sailog, eram mortas sem piedade e caiam em esquecimento, não demoraria muito até que tudo estivesse deserto e inabitado, era necessário que alguém tivesse a coragem e a astúcia para tomar providências, antes que fosse tarde de mais.

    Foi então que prevendo o possível fim, os demais primordiais se uniram e passaram a ir contra os atos de Sailog, cansados de viver sob seus comandos eles se reuniram e começaram a lutar contra os exércitos de Sailog, que atormentavam as raças mortais e oprimiam a maioria das entidades, com o tempo vários se juntaram a essa causa, e deu-se início a uma guerra entre os que se submeteram ao novo rei, iludidos com as promessas ou com medo de mais para se rebelarem, e os que se opuseram contra ele.

    Durante milhares de anos, essa batalha trouxe lamento e morte em todos os mundos, civilizações inteiras foram dizimadas, os gritos de lamento das mães ao verem os corpos destruídos de seus filhos, rompiam o silêncio dos campos de batalha, planetas era devastados e milhares de espécies deixavam de existir, por mais que os primordiais tentassem evitar, era impossível lutar contra Sailog e manter todos a salvo ao mesmo tempo, em um curto período, grande parte dos mundos mortais existentes na época foram completamente

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