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Charadas da noite: Caminho sem volta
Charadas da noite: Caminho sem volta
Charadas da noite: Caminho sem volta
E-book62 páginas46 minutos

Charadas da noite: Caminho sem volta

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Sobre este e-book

Você já desconfiou ser vítima de uma traição? Com certeza, esse pensamento já passou pela sua cabeça em algum momento da sua vida. E se, além de descobrir uma infidelidade, acabasse descobrindo que o amor da sua vida não é bem quem você pensou que fosse?
A máquina fotográfica de Edgar não perde nenhum momento secreto quando o assunto é pegar um traidor, era assim que ele ganhava a vida. No entanto cada caso novo era exatamente igual ao anterior, um tanto quanto tedioso, até que, um dia, suas lentes registraram algo que mudaria a sua vida para sempre.
Acompanhado de seu ajudante, Allan, Edgar embarca em uma aventura sobrenatural cheia de demônios, médiuns, padres e sociedades secretas para tentar impedir o fim da vida como conhecemos e garantir que os mundos dos vivos e dos mortos continuem bem separados.
Mas será que o esforço deles será suficiente para vencer essa batalha? Será que podem confiar em outras pessoas para ajudá-los nessa missão? Até que ponto as coincidências podem chegar? Quantos segredos podemos manter?
Descubra nesta jornada os planos das trevas para dominar nosso mundo e como podemos, com os nossos detetives, impedir o fim dos tempos e fechar de uma vez por todas a porta entre dois mundos, antes que seja tarde demais.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento10 de abr. de 2023
ISBN9786525449272
Charadas da noite: Caminho sem volta

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    Charadas da noite - Les Ambrosio

    cover.jpg

    Conteúdo © Les Ambrosio

    Edição © Viseu

    Todos os direitos reservados.

    Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico, mecânico, inclusive por meio de processos xerográficos, incluindo ainda o uso da internet, sem a permissão expressa da Editora Viseu, na pessoa de seu editor (Lei nº 9.610, de 19.2.98).

    Editor: Thiago Domingues Regina

    Projeto gráfico: BookPro

    Coordenação Editorial: Giselle Rocha

    Consultoria Editorial: Laura Galle

    Copidesque: Eric Reginato

    Revisão: Carolina Esperança Patrocinio de Lima

    Capa: Gabrielli Masi

    Diagramação: Ytana Mayanne

    e-ISBN 978-65-254-4927-2

    Todos os direitos reservados por

    Editora Viseu Ltda.

    www.editoraviseu.com

    Prólogo

    Nem mesmo os mais experientes estudiosos do mundo inteiro puderam prever os fenômenos que tomariam conta daquilo que um dia conhecemos como vida na Terra. Nenhum livro, nenhum guia, nenhum estudo. Nenhuma pobre alma vivente foi poupada da surpresa e do desespero que aqueles dias sombrios trariam. Todos os medos que a sociedade cultivara através dos milênios, todos os problemas sociais e psicológicos conhecidos e temidos, tudo o que mais afligia a vida humana, muito em breve não passaria de uma ideia distante, um sonho, uma lembrança de tempos mais simples, tempos felizes.

    A vida, em sua completa insignificância ardente e perene, triunfou por milênios, a nossa sobrevivência sempre ganhou a batalha, mas a humanidade perdeu seu aviso e havia falhado.

    Há quem diga que Deus ri dos nossos planos, mas quando o homem começou a rir dos planos divinos... foi quando realmente acabou a graça. Sua ira deixaria bem claro que o problema era pessoal, não mais obra do acaso, não mais um vírus que visita a humanidade de tempos em tempos, nem uma tragédia ambiental que está além das nossas forças, muito menos as simples consequências das ações humanas. A obra de Deus é muito vasta e aflora de diversas maneiras, o equilíbrio natural se encontra desde as abelhas até o cosmos, nada pode perturbar a arquitetura do divino, nem mesmo sua imagem e semelhança. A mensagem agora era clara: a humanidade conheceria seu fim e o sobrenatural tomaria a Terra.

    Viúvas solitárias, um porco e extra picles

    O calor e o abafamento eram mais intensos que o habitual, o sol escaldante deixava tudo em tom mostarda, prédios, asfalto, areia, quase não se via árvores por aquela paisagem, no máximo uma vegetação rasteira e alguns arbustos sem vida, amarronzados pelo clima cruel. As quatro faixas da via principal de entrada e saída da cidade estavam salpicadas de carros que, vistos de uma determinada altura, pareciam pequenos insetos, indo e vindo em um frenesi sem sentido externo àquele de suas próprias insignificantes existências. Parado no acostamento à margem direita de quem sai da cidade, um Ford 2006 preto desafia a temperatura com todas as janelas fechadas e quem passa por ele nem percebe o fato ou logo assume que o ar-condicionado esteja ligado. No banco do motorista, Edgar transpira em bicas, a camiseta preta grudada ao corpo exibe um físico forte de alguém que foi um tipo atlético em algum momento do passado, mas hoje carrega indícios de vícios e má alimentação. Mesmo fora de forma, ainda chama a atenção de mulheres na rua, a maioria de prostitutas, solteironas ou viúvas solitárias em busca de companhia.

    Estava de tocaia há duas horas, os olhos grudados nos binóculos apontados para o outro lado da via. Entre um carro e outro que passava, se mantinha focado na saída de uma construção verde desbotada com detalhes rosa pálidos. A decadência da construção não era pior que a de seus clientes, era o motel mais barato da cidade. Uma gota de suor escorre de sua testa e para na barba há dias sem ser feita. Seu transe é quebrado quando a porta do passageiro é aberta abruptamente.

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