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Sobre Sábios, Ventose Lábios
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Sobre Sábios, Ventose Lábios
E-book66 páginas23 minutos

Sobre Sábios, Ventose Lábios

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Sobre este e-book

Sobre Sábios, Ventos e Lábios é uma coletânea de devaneios poéticos. Utilizando sobretudo poesia abstrata, o autor passeia sobre temas que vão do amor à crítica social. A obra é uma contém 51 poemas escritos entre 2003 e 2014. Altenor Gonçalves da Silva Júnior é um é um poeta brasileiro de 27 anos. Arquiteto de Software por profissão e acadêmico Direito por vocação, mora em São Paulo desde 2007. Convive diariamente com suas maiores fontes de inspiração: Sua linda esposa e seus cinco gatos. Reconhece ser ridículo se descrever em terceira pessoa, mas falha miseravelmente ao tentar resistir à tentação de fazê-lo.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento14 de mar. de 2015
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    Sobre Sábios, Ventose Lábios - Altenor Gonçalves Jr.

    Art. 288

    E já dizia o velho ditado

    que quem ri por último ri melhor.

    Eu, que sempre fui dado

    a não evitar ou resistir ao amor,

    vira e mexe termino passando

    de novo pela mesma trilha.

    E já dizia o velho poeta que na quadrilha,

    ganha quem não entrou na história.

    Porra, Carlão, assim você me fode!

    Se você não tivesse escrito

    de forma assim tão clara,

    talvez eu não tivesse tanto medo

    de um tal J. Pinto Fernandes.

    03/07/2013 :: 04h52

    Mãos Cruzadas

    Minhas mãos cruzadas...

    Pessoas morrendo,

    o mundo gritando,

    caindo em pedaços.

    Minhas mãos cruzadas...

    Terror em olhos infantes,

    sangue pelas ruas,

    dias sem sol.

    Cidades turbulentas, chacinas sanguinolentas.

    Maldade em cada semblante. Em cada face.

    Minhas mãos cruzadas.

    Quem há de culpar-me?

    Quem há de dizer que eu deveria fazer algo?

    Todos?

    Que se fodam.

    Minhas mãos cruzadas...

    Meus braços, minhas pernas.

    A última coisa que quero é abandonar minha inércia.

    Meu Deus! Só agora me olho no espelho!

    Estou mais pálido que de costume.

    Não há de ser falta de repouso?

    Não! É o excesso!

    Meu coração parado, minha pele gelada...

    É minha humanidade que morreu.

    12/01/2007 :: 18h12

    Um releitura da genial Luíze Alves, em poesia homônima

    Sapiens-Sapiens

    No campanário tocavam os sinos,

    outra sábia manhã de queijo e pão.

    Cantavam os sabiás e os canários.

    Na penumbra do plasma, solidão.

    Envolto em sua aura pulsava o tempo,

    tecido da matéria em seu rincão.

    Fabricou com pressa seus amores

    e o fastio descoloriu-lhe o coração.

    Fez-se tolo e escondeu-se da bravura,

    se fez bolo que comeu em profusão.

    Rimas pobres de chinelos vagabundos.

    Vagabundos sem chinelos, pés no chão.

    Fez-se sábio na falta de lábios

    e na carência chegou ao ápice.

    Incapaz de amar, achou sua lápide.

    25/11/2014 :: 08h26

    Sobre Sábios, Sapos, Ventos e Lábios

    Até quando sábios serão sapos

    saltando de tempos

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