O Que Eu Faço Com Meu Filho?
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O Que Eu Faço Com Meu Filho? - Marcelo Portella
O Que Eu Faço Com Meu Filho?
Marcelo Portella
ÍNDICE - Parte 1
VAMOS REFLETIR UM POUCO
O QUE FAÇO COM O MEU FILHO?
AUSÊNCIA DE PAIS E PAIS SUPERPROTETORES
RESPONSÁVEIS NOS PRIMEIROS ANOS DA CRIANÇA
ACOMPANHANDO AS NOVAS TECNOLOGIAS
NECESSIDADES, APTIDÕES E FRAGILIDADES NO SÉCULO XXI
AS NOVAS GERAÇÕES
HABILIDADES TECNOLÓGICAS
OS DESAFIOS DAS FAMÍLIAS NA EDUCAÇÃO
CAMINHOS SEGUROS - FAMÍLIA E ESCOLA
EDUCAÇÃO SOCIOEMOCIONAL
A INSTABILIDADE ECONÔMICA
COMO EDUCAR PRÉ-ADOLESCENTES E ADOLESCENTES
VIOLÊNCIA
ATENTADOS EM ESCOLAS
VOZES DA VIOLÊNCIA - HÁ ALGO OCULTO
ENTENDENDO O BULLYING
DARK NET E DEEP WEB
FOBIAS SOCIAIS
AUTOMUTILAÇÕES
CONFLITOS NOS GRUPOS DE WHATSAPP
ÍNDICE - Parte 2
MÃO NA MASSA
MEU FILHO NÃO GOSTA DE ESTUDAR
MEU FILHO É DESOBEDIENTE
POR QUE AS CRIANÇAS ESTÃO SE CONCENTRANDO MENOS?
TPA – CARACTERÍSTICAS
POR QUE AS CRIANÇAS MENTEM?
MEU FILHO É MUITO TÍMIDO
MEU FILHO NÃO ACORDA NO HORÁRIO
OS RISCOS DO ÁLCOOL E DAS DROGAS
MEU FILHO NÃO APRENDE MATEMÁTICA
MEU FILHO NÃO SABE FAZER REDAÇÃO
ÍNDICE - Parte 3
REFLEXÃO PARA PAIS EDUCADORES
EDUCAÇÃO NO TEMPO
REALIDADE BRASILEIRA
EDUCADORES DA HISTÓRIA E O HOJE
COMO O OCIDENTE PENSA A EDUCAÇÃO
MODELOS DE ESCOLAS A SEGUIR
OBRIGADO POR DIVIDIR ESSA REFLEXÃO
Introdução
O Que Eu Faço Com Meu Filho?
O mundo mudou e as formas digitais de nos comunicarmos é algo novo, assim é preciso olharmos com mais cuidado para nossa relação com nossos filhos, bem como para a relação geral em família. A verdade é que nossos filhos hoje sofrem imensamente dores de seus tempos e vivem realidades muito peculiares em suas relações interpessoais, rotinas e recebem influências múltiplas. A internet, os smartphones e as redes sociais transformaram a maneira como as pessoas se relacionam e se comunicam. Os níveis de acesso a mundos e submundos digitais expuseram nossos filhos a informações, vídeos e imagens perturbadoras! A Deep Web e a Dark Net são acessíveis a todos, gerando ainda mais dor, e para incrementar esses desafios, os adultos possuem cada vez menos tempo para seus filhos e se percebe uma tendência de se substituir presença com presentes, conversas francas com comunicados frios de WhatsApp. Adultos responsáveis estão se ausentando do processo de desenvolvimento pedagógico dos filhos. Nessa mistura de grandes mudanças, as crianças estão ficando mais inseguras, introspectivas e mais egoístas, e os adultos, mais temerosos e preocupados com o futuro dos filhos.
O Que Eu Faço Com Meu Filho?
Todos os direitos reservados
Obra registada: Brasil e EUA
Parte 1
Forma Descrição gerada automaticamenteVAMOS REFLETIR UM POUCO
A primeira parte da obra trabalhará temas relevantes do nosso dia a dia na relação estabelecida entre adultos e crianças, com direção mais específica nas demandas relacionadas a pais e filhos. Assuntos que precisam ser compreendidos na essência para que possamos pensar as melhores soluções
O Que Faço Com O Meu Filho?
Essa é uma das perguntas que mais ouço nos meus mais de trinta anos dedicados à Educação Básica, da Educação Infantil ao Ensino Médio. O fato é que essa dúvida vem se ampliando, diversificando-se e ganhando tom de drama em números preocupantes na última década.
Nesses questionamentos, estamos nos perguntando a respeito de múltiplos fenômenos relacionados, e como podemos colaborar, quanto ao comportamento dos nossos filhos, que hoje vivenciam o isolamento social, inclusive em ambiente familiar, com a agressividade desmedida, com o vício nas redes sociais, nas pornografias e nos games, com a rebeldia extrema, com a falta de interesse ou concentração nos estudos, com a incapacidade de avançar na maturidade como forma de projetar um futuro melhor, com o sentimento de fragilidade que se multiplica. Depressões, fobias e atos extremos como automutilações, ou mesmo suicídio passam a se colocar em nossas rotinas, antes comuns e previsíveis.
De todo modo, é necessário considerar que tais fenômenos sempre existiram na vida humana, mas não na escala atual. As dores da alma são parte do processo de desenvolvimento humano, mas sentimos que há algo errado e não sabemos exatamente o quê. Sabemos que o ser humano, e estamos colocando luz sobre nossas crianças e adolescentes, está mais frágil, mais introspectivo, solitário e, por consequência mais individualista.
Nesse mundo novo de comportamentos cada vez mais extremos, alguns ingredientes presentes nesse caldeirão de desafios só servem para ampliar a crise sociofamiliar, como a incapacidade de a família participar efetivamente da vida dos filhos. Esse processo de cisão em que pais trabalham muito e, por consequência, tentam preencher a agenda da criança com ocupações supostamente produtivas ou divertidas gera erroneamente o sentimento de que ela está sendo atendida em suas demandas socioemocionais. Mas, na verdade, são somente descargos de consciência que ocultam a incapacidade que o adulto hoje tem de atuar de forma efetiva na vida dos filhos. O mundo mudou. A mulher, no afã de alcançar a tão sonhada liberdade, teve que assumir a dupla jornada de trabalho. Hoje elas desempenham funções idênticas àquelas que eram exclusivas dos homens. Sendo assim, possuem ainda menos tempo. A sociedade atual ainda preserva muito da sociedade machista do passado, permitindo que o homem atue menos, apesar de o quadro estar mudando. O grande peso da responsabilidade de criar os filhos ainda recai sobre as mulheres, que se veem divididas e acuadas. Precisam satisfazer as demandas profissionais e ao mesmo tempo estarem presentes no quotidiano dos filhos. Por esse caminho, a tendência é que ofereçamos mais do que as crianças precisam em momentos que temos disponíveis, ou mesmo nos ocupemos de protegê-las, com toda a nossa força, de experiências comuns, e que elas precisam vivenciar sozinhas. É uma contradição. Como não temos tempo, oferecemos mais do que deveríamos nas janelas de