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A Educação Pelo Olhar De Um Educador: Uma Autobiografia, Com Fatos Nunca Contados!
A Educação Pelo Olhar De Um Educador: Uma Autobiografia, Com Fatos Nunca Contados!
A Educação Pelo Olhar De Um Educador: Uma Autobiografia, Com Fatos Nunca Contados!
E-book116 páginas1 hora

A Educação Pelo Olhar De Um Educador: Uma Autobiografia, Com Fatos Nunca Contados!

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Sobre este e-book

Você já analisou quantas pessoas, profissionais de outras áreas, opinam sobre educação? Não porque elas dominam o assunto, e, sim, consideram os comentários de grupos de WhatsApp ou de terceiros, que lhes agradam, mais coerentes e pertinentes do que a visão e a avaliação dos profissionais da educação.
O professor Mauro Bulhões traz à luz a discussão e a análise da educação — vivenciada antes, durante e após a pandemia do covid-19 — para alertar a importância da educação e dos educadores, e não simplesmente a técnica.
Ele enriquece a discussão, com suas experiências, apresentadas em uma autobiografia escolar e familiar, com o propósito de lembrar que os ciclos se alternam. Os tempos difíceis geram homens fortes, e os tempos fáceis geram homens fracos.
Será que as famílias têm a consciência de que estamos criando gerações fracas? Vamos compreender tudo isso em uma discussão aprofundada sobre educação e suas escolhas?
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento3 de nov. de 2023
ISBN9786525460239
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    Pré-visualização do livro

    A Educação Pelo Olhar De Um Educador - Mauro Bulhões

    Agradecimentos

    Sem dúvida, prioritariamente, eu gostaria de agradecer a Deus que me atribuiu a missão de educador, projeto que aceitei com muita benevolência e sigo me ressignificando a cada oportunidade.

    Aos meus pais, cuja responsabilidade e compromisso com o bem-estar da família tornaram-se minhas referências, especialmente o papai (que me foi um grande professor, amigo, confidente e companheiro), falecido em novembro de 2018.

    Aos profissionais da educação (diretores), um agradecimento especial por compartilharem comigo o conhecimento, os desafios, mas também as inúmeras vitórias nesta luta em prol da educação. Professor Antoninho Gumiero, pela iniciação, professor Francisco Carlos de Oliveira, por todo o aprendizado, professora Ivone Guinami, pela parceria na carreira profissional e pessoal, professor Rodrigo Bernadelli, pelas oportunidades e pelo respeito peculiar, além da professora Maria do Socorro Campos Naufel, pela acolhida.

    A todos os colegas de profissão, que marcaram minha carreira, pelo incentivo, paciência, respeito, professora Emiko Yanagawa e professor Júlio Yanagawa (in memorian), Elias Silveira de Albuquerque, João Leal, Sônia Biaggi e Glauce Anunciação.

    Aos ex-alunos que, de alguma maneira, eu contribuí para alcançarem seus objetivos profissionais pautados em princípios éticos, morais e familiares e que se tornaram cidadãos de bem.

    Prefácio

    Em meio a tantas transformações do século XXI, nós, profissionais da educação, deparamo-nos com uma verdadeira discrepância entre as metodologias em constante evolução e as tradicionais, consideradas obsoletas por parte dos docentes, discentes e seus responsáveis, grandes defensores de uma educação que não promove ou não observa os critérios de justiça de igualdade e de equidade.

    Entretanto, a pandemia provocada pela covid-19 nos possibilitou compreender que verdadeiros educadores são insubstituíveis e necessários, sendo a tecnologia o complemento para a conexão com a aprendizagem. Ela sozinha, mesmo com os recursos mais modernos, como a inteligência artificial, a realidade aumentada, as plataformas gamificadas, não atende às demandas necessárias para a aprendizagem, ou seja, sem um orientador experiente e atuante em sala de aula, a tecnologia não passa de técnica.

    A Educação Básica privada soube explorar de melhor forma essa união, já o ensino público e o homeschooling não passaram de um ensaio, sendo a maior demonstração de incapacidade nesse cenário de isolamento social. Sem conseguir avançar ou apresentar disciplina e organização para a aplicação, procurou resolver sua ingerência da forma mais incoerente possível, com justificativas e pouca ação, postergando os problemas provocados com a paralisação e ignorando os princípios básicos, como o direito de todos à educação, sendo essa de qualidade.

    Sabe-se que, ao longo da história educacional, o país passou por inúmeras mudanças, transformações e quebra de paradigmas, sendo que nenhuma delas de fato tratou com efetividade uma das questões mais sérias em relação ao desenvolvimento dessa nação: a formação educacional (pública e privada), com ensino de qualidade focado na preparação para a vida profissional, psicossocial e do ser humano como um todo, mas garantiu a proliferação de um mero comércio de certificados rumo ao nível superior, para justificar a melhora na qualidade da educação.

    De acordo com o Portal Educação (2023), a todo momento, surgem questões que afligem, como o porquê das dificuldades de acesso e de permanência na escola. Sabe-se que muitas vezes esses problemas estão diretamente conectados a questões familiares, à falta de estrutura ou mesmo a algum fator psicológico que influencia diretamente no aprendizado.

    Por isso, o professor do século XXI não é mais aquele que ensina, mas um profissional que deve estar em constante busca por recursos para intermediar a aprendizagem e despertar o interesse de seus alunos para o processo.

    Crianças e adolescentes se mostram cada dia mais desinteressados pelo conteúdo que lhes é oferecido em sala de aula, afinal, são integrantes de uma geração na qual a informação chega de maneira rápida, mas nem sempre é assimilada de forma correta.

    Em alguns casos, descarta-se totalmente a fundamentação teórica sobre determinado assunto e deixam-se influenciar pelas opiniões que estão expostas na mídia de maneira inconsequente e alarmante.

    Então, o que pensar e como agir diante de tal situação?

    O profissional da educação que realmente escolheu atuar nessa área não pode fechar os olhos para as deficiências e simplesmente dizer que a culpa é do sistema, empurrando os alunos para o ano seguinte, tentando apenas demonstrar números que mascaram a realidade, ou seja, um lado finge que ensinou e o outro finge que aprendeu, pois não há mais a retenção escolar, mesmo que o nível seja abaixo do esperado.

    É fato que essa atitude desencadeia um ciclo vicioso no qual aquele aluno que não consegue desenvolver as capacidades referentes a determinado período de sua escolaridade vai levar consigo esse carimbo de não ter aprendido e possuir baixo desempenho.

    Comumente, o ser humano se deixa levar pelas impressões ou por informações que outras pessoas têm sobre alguém ou sobre alguma coisa. Dessa forma, quando um professor recebe o aluno sobre o qual já ouviu falar, normalmente é influenciado e não acredita que ele tenha potencial, pois nos anos anteriores apresentou dificuldades, sendo tachado como um aluno de pouco desempenho. Todavia, nada lhe foi oferecido para superar esse estereótipo, afinal, tentar modificar essa situação dá trabalho e não há disposição para se fazer isso.

    Se pensarmos a educação como meio de transformação social, seremos obrigados a assumir nossa responsabilidade dentro dessa questão. Não que o professor deva se responsabilizar pelo insucesso de seus alunos, mas ele precisa contribuir para que a sociedade também veja que é responsabilidade de todos mudar esse retrato negativo.

    Ultimamente, a família tem transferido para a escola a responsabilidade pela educação integral de seus filhos. Quantos alunos chegam às escolas e precisam se adequar às normas e às exigências para a boa convivência com seus colegas? Quantos meninos e meninas trazem consigo carências, medos, insegurança e falta de afetividade por parte dos pais ou responsáveis?

    E quantos de nós, professores, já não nos perguntamos como vamos dar conta de tantos compromissos? Como podemos trabalhar pensando em nossos alunos como pessoas, se somos cobrados por resultados numéricos em relação aos seus desempenhos? (PORTAL EDUCAÇÃO, 2023).

    Com o propósito de discutir o retrato da educação brasileira em pleno século XXI, especialmente com uma reflexão nas instituições privadas (mas sem ignorar o ensino público), resolvi trazer à luz da sociedade as experiências que vivenciei nas várias regiões do Brasil onde trabalhei (Sudeste, Centro-oeste, Norte e Nordeste), nelas, prestei serviços de assessoria/consultoria como docente, coordenador e diretor pedagógico, além de relatar um pouco da minha formação na educação básica e superior, objetivando discutir metodologias, práticas, mudanças comportamentais, bem como o distanciamento dos aprendentes em relação aos responsáveis.

    Para tanto, nada melhor do que relatar o meu aprendizado por meio de uma autobiografia, descrevendo fatos nunca contados, mas com o foco na educação pessoal e profissional, com referenciais que justificam todos os posicionamentos.

    A longa e difícil caminhada

    de um educador

    A terra natal

    Eu nasci na cidade de Cuiabá, no estado do Mato Grosso (alguns anos antes do desmembramento da porção sul que originou o atual Mato Grosso do Sul, com capital em Campo Grande), região pantaneira e compreendida pela Amazônia Legal, contendo variações e elevada temperatura climática.

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