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Autofagia
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E-book53 páginas43 minutos

Autofagia

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Sobre este e-book

Conhecer é uma satisfação pessoal, de auto-realização – um poder para agir e vencer, segundo o filósofo! À propósito deste livro, metaforicamente falando, autofagia é o ato de autoconsumir-se psicologicamente, de devorar-se emocionalmente. A restrição ou supressão dos sentidos estressa o ser, por inteiro. Essa mortificação sensorial contribui para a ativação do processo de autofagia mental. A expurgação da mente aumenta a produção do pensamento e estimula a Sabedoria.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento8 de jul. de 2023
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    Autofagia - Carlos Araujo

    Carlos Araujo

    AUTOFAGIA

    Realização Pessoal

    2018/2023

    C257c   Araujo, Carlos

    AUTOFAGIA – Realização Pessoal/ Carlos Araujo  —  2023.

    109f.

    1. Biografia. 2. Pará. 3. Castanhal. 4. Cultura. 5. Política 6. Jornais. I. Título.

    ISBN 978-985-11-2124-9 CDU 34

    Gerada automaticamente pelo módulo ficha.net

    mediante dados fornecidos pelo autor.

    RESUMO

    Introdução

    O Cabalista

    Capítulo 1

    O Manuscrito

    Capítulo 2

    Escala de Valores

    Capítulo 3

    Crime e Criminalidade

    SEGUNDA PARTE

    Capítulo 4

    Pretensão de Escrever Um Livro

    Capítulo 5

    Como Nascem os Ideais

    Capítulo 6

    Conspiração – A Cidade Contra o Homem

    Capítulo 7

    Tempo – O Senhor da História

    Introdução

    O Cabalista

    Para a Biologia, o fenômeno da Autofagia é o sustento do organismo por meio de sua própria substância. O ato de jejuar, por exemplo, faz com que as células se entredevorem, que é um mecanismo restaurador do organismo. Tanto assim que, quem faz jejum vive por mais tempo.

    À propósito deste livro, metaforicamente falando, autofagia é o ato de autoconsumir-se psicologicamente, de devorar-se emocionalmente.

    A restrição ou supressão dos sentidos estressa o ser, por inteiro. Essa mortificação sensorial contribui para a ativação do processo de autofagia mental. A expurgação da mente aumenta a produção do pensamento e estimula a Sabedoria. Conhecer é uma satisfação pessoal, de auto-realização – um poder para agir e vencer, segundo o filósofo!

    Para consumir-se, bastam segundos, somente. Foi o tempo que Romano calculou para a queda da bagana de cigarro, até o chão, desde o sétimo andar. E se fosse um corpo? O corpo dele?

    Atraído por esse pensamento, atirou-se no vazio!

    Em vida Romano foi cabalista, desses que convertem palavras em números. Relacionava tudo às Escrituras Sagradas, prática anacrônica na época, mas era o que dava, para ele, uma mística interpretação da Vida.

    Os cabalistas, ao longo da História, se empenham em estudar a combinação das letras da Torá, porque querem reconstruir a linguagem primordial embaralhada pelo pecado de Adão. Essa transgressão culminou nas desgraças, os pecados, a morte, que antes não existiam no Paraíso.

    Não conheci alguém que fez o esforço glorioso de pensar na Vida, como Alexandre Romano da Paixão. Ele era feliz, dessas pessoas que se alegram por cada um ser humano que encontra em seu caminho. E agora, ele está morto.

    No entanto, era um asceta. Sua existência foi um campo minado, impregnada da ideologia explosiva, das revoluções interiores, das guerrilhas marginais de subversão dos valores e também do forte aparato de guerra que a estratégia de dominância do espírito o fez instalar.

    Fui o editor principal de seus livros polêmicos. Leitor fiel, portanto, do que escrevia. Dizia ele que eu não dormitava junto com a massa porque conseguia, durante sua autoimolação literária, olhar em um espelho temporal bem amplo que em seus escritos ele fez instalar.

    Durante sua vida terrena não foi o tipo de idealista fanático, anarquista, embora se confessasse romântico e ingênuo – imaginem que, até a idade que atingiu, os 65 anos, ainda acreditava na bondade das pessoas... Via-se como intelectual que buscava obter as próprias convicções, valores espirituais, que entesourava em seu coração onde a ferrugem e a traça não consomem, como afirmava nas palavras do Rabi Galileu.

    Muitas vezes, em conversas de fim de tarde, na sua fazenda onde não criava nem plantava nada (tinha apenas um pomar), eu o provocava, para que falasse de sua realização pessoal, de seu contentamento, uma vez que nunca o vi triste, mas permanentemente feliz e radiante, até.

    Disse-me, certa vez, que

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