Autofagia
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Autofagia - Carlos Araujo
Carlos Araujo
AUTOFAGIA
Realização Pessoal
2018/2023
C257c Araujo, Carlos
AUTOFAGIA – Realização Pessoal/ Carlos Araujo — 2023.
109f.
1. Biografia. 2. Pará. 3. Castanhal. 4. Cultura. 5. Política 6. Jornais. I. Título.
ISBN 978-985-11-2124-9 CDU 34
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mediante dados fornecidos pelo autor.
RESUMO
Introdução
O Cabalista
Capítulo 1
O Manuscrito
Capítulo 2
Escala de Valores
Capítulo 3
Crime e Criminalidade
SEGUNDA PARTE
Capítulo 4
Pretensão de Escrever Um Livro
Capítulo 5
Como Nascem os Ideais
Capítulo 6
Conspiração – A Cidade Contra o Homem
Capítulo 7
Tempo – O Senhor da História
Introdução
O Cabalista
Para a Biologia, o fenômeno da Autofagia é o sustento do organismo por meio de sua própria substância. O ato de jejuar, por exemplo, faz com que as células se entredevorem, que é um mecanismo restaurador do organismo. Tanto assim que, quem faz jejum vive por mais tempo.
À propósito deste livro, metaforicamente falando, autofagia é o ato de autoconsumir-se psicologicamente, de devorar-se emocionalmente.
A restrição ou supressão dos sentidos estressa o ser, por inteiro. Essa mortificação sensorial contribui para a ativação do processo de autofagia mental. A expurgação da mente aumenta a produção do pensamento e estimula a Sabedoria. Conhecer é uma satisfação pessoal, de auto-realização – um poder para agir e vencer, segundo o filósofo!
Para consumir-se, bastam segundos, somente. Foi o tempo que Romano calculou para a queda da bagana de cigarro, até o chão, desde o sétimo andar. E se fosse um corpo? O corpo dele?
Atraído por esse pensamento, atirou-se no vazio!
Em vida Romano foi cabalista, desses que convertem palavras em números. Relacionava tudo às Escrituras Sagradas, prática anacrônica na época, mas era o que dava, para ele, uma mística interpretação da Vida.
Os cabalistas, ao longo da História, se empenham em estudar a combinação das letras da Torá, porque querem reconstruir a linguagem primordial embaralhada pelo pecado de Adão. Essa transgressão culminou nas desgraças, os pecados, a morte, que antes não existiam no Paraíso.
Não conheci alguém que fez o esforço glorioso de pensar na Vida, como Alexandre Romano da Paixão. Ele era feliz, dessas pessoas que se alegram por cada um ser humano que encontra em seu caminho. E agora, ele está morto.
No entanto, era um asceta. Sua existência foi um campo minado, impregnada da ideologia explosiva, das revoluções interiores, das guerrilhas marginais de subversão dos valores e também do forte aparato de guerra que a estratégia de dominância do espírito o fez instalar.
Fui o editor principal de seus livros polêmicos. Leitor fiel, portanto, do que escrevia. Dizia ele que eu não dormitava junto com a massa
porque conseguia, durante sua autoimolação literária, olhar em um espelho temporal bem amplo que em seus escritos ele fez instalar.
Durante sua vida terrena não foi o tipo de idealista fanático, anarquista, embora se confessasse romântico e ingênuo – imaginem que, até a idade que atingiu, os 65 anos, ainda acreditava na bondade das pessoas... Via-se como intelectual que buscava obter as próprias convicções, valores espirituais, que entesourava em seu coração onde a ferrugem e a traça não consomem
, como afirmava nas palavras do Rabi Galileu.
Muitas vezes, em conversas de fim de tarde, na sua fazenda onde não criava nem plantava nada (tinha apenas um pomar), eu o provocava, para que falasse de sua realização pessoal, de seu contentamento, uma vez que nunca o vi triste, mas permanentemente feliz e radiante, até.
Disse-me, certa vez, que