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Formação específica de professores: Análise e proposições sobre a atuação docente nos estabelecimentos prisionais do estado do Tocantins
Formação específica de professores: Análise e proposições sobre a atuação docente nos estabelecimentos prisionais do estado do Tocantins
Formação específica de professores: Análise e proposições sobre a atuação docente nos estabelecimentos prisionais do estado do Tocantins
E-book191 páginas4 horas

Formação específica de professores: Análise e proposições sobre a atuação docente nos estabelecimentos prisionais do estado do Tocantins

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Sobre este e-book

Esta obra é fruto de uma detida pesquisa realizada no âmbito do mestrado profissional e interdisciplinar em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos da Universidade Federal do Tocantins, em parceria com a Escola Superior da Magistratura Tocantinense, no ano de 2019. A obra consiste em uma análise acadêmica sobre formação de professores que atuam em escolas em prisões no estado do Tocantins. A formação específica desses docentes faz-se necessária em decorrência das diferenças observadas entre o ensino da escola do sistema regular e o ensino da escola no sistema prisional, resultando em uma proposta de formação para esses profissionais.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento3 de ago. de 2023
ISBN9786558400318
Formação específica de professores: Análise e proposições sobre a atuação docente nos estabelecimentos prisionais do estado do Tocantins

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    Formação específica de professores - Maria Leda Melo Lustosa Pereira

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    Copyright © 2020 by Paco Editorial

    Direitos desta edição reservados à Paco Editorial. Nenhuma parte desta obra pode ser apropriada e estocada em sistema de banco de dados ou processo similar, em qualquer forma ou meio, seja eletrônico, de fotocópia, gravação, etc., sem a permissão da editora e/ou autor.

    Revisão: Renata Moreno

    Capa: Matheus de Alexandro

    Diagramação: Larissa Codogno

    Edição em Versão Impressa: 2020

    Edição em Versão Digital: 2020

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

    Camila Donis Hartmann - Bibliotecária - CRB-7/6472

    Conselho Editorial

    Profa. Dra. Andrea Domingues (UNIVAS/MG) (Lattes)

    Prof. Dr. Antonio Cesar Galhardi (FATEC-SP) (Lattes)

    Profa. Dra. Benedita Cássia Sant’anna (UNESP/ASSIS/SP) (Lattes)

    Prof. Dr. Carlos Bauer (UNINOVE/SP) (Lattes)

    Profa. Dra. Cristianne Famer Rocha (UFRGS/RS) (Lattes)

    Prof. Dr. José Ricardo Caetano Costa (FURG/RS) (Lattes)

    Prof. Dr. Luiz Fernando Gomes (UNISO/SP) (Lattes)

    Profa. Dra. Milena Fernandes Oliveira (UNICAMP/SP) (Lattes)

    Prof. Dr. Ricardo André Ferreira Martins (UNICENTRO-PR) (Lattes)

    Prof. Dr. Romualdo Dias (UNESP/RIO CLARO/SP) (Lattes)

    Profa. Dra. Thelma Lessa (UFSCAR/SP) (Lattes)

    Prof. Dr. Victor Hugo Veppo Burgardt (UNIPAMPA/RS) (Lattes)

    Prof. Dr. Eraldo Leme Batista (UNIOESTE-PR) (Lattes)

    Prof. Dr. Antonio Carlos Giuliani (UNIMEP-Piracicaba-SP) (Lattes)

    Paco Editorial

    Av. Carlos Salles Bloch, 658

    Ed. Altos do Anhangabaú, 2º Andar, Salas 11, 12 e 21

    Anhangabaú - Jundiaí-SP - 13208-100

    Telefones: 55 11 4521.6315

    atendimento@editorialpaco.com.br

    www.pacoeditorial.com.br

    Este livro é resultado da dissertação de mestrado profissional e interdisciplinar apresentada ao programa de pós-graduação em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos da Universidade Federal do Tocantins (UFT) em parceria com a Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat) em 2019. A pesquisa foi orientada pelo professor doutor José Wilson Rodrigues de Melo (UFT) e pela professora doutora Patrícia Medina (UFT). A banca examinadora foi composta pelos professores orientadores e pelos professores doutores Paulo Sérgio Gomes Soares (UFT) e Francisco Gilson Rebouças Porto Júnior (UFT). A aluna foi APROVADA com nota 10, conceito A e menção honrosa.

    Ao meu esposo Marcos Roberto, as minhas filhas Ana Letícia e Maria Paula, pelo apoio incansável nesta caminhada.

    Aos meus orientadores, professor dr. José Wilson Rodrigues de Melo e professora dra. Patrícia Medina, por acreditar em minhas potencialidades acadêmicas.

    Aos professores das escolas em prisões (TO) que confiaram a mim suas expectativas em relação a sua formação docente.

    "Com armas, você mata terroristas.

    Com educação você mata o terrorismo." (Malala Yousafzai)

    Sumário

    Folha de rosto

    Dedicatória

    Epígrafe

    Apresentação

    Prefácio

    Introdução

    Capítulo 1

    Abordagem Teórica: formação específica de professores atuantes nas escolas em prisões

    Prisões: a escola no cárcere

    EJA: modalidade de ensino para alunos privados de liberdade

    Capítulo 2

    Estado da Arte: caracterização da população prisional no Brasil

    Sistema prisional brasileiro (Junho, 2017)

    O estado do Tocantins

    Bases legais que asseguram a Educação de Jovens e Adultos para os privados de liberdade no Brasil

    Capítulo 3

    Os Caminhos Metodológicos: resultados e análise

    Procedimentos metodológicos

    Amostra proposta no projeto de pesquisa (inicial)

    Amostra aplicada e analisada

    Caracterização: perfil dos professores pesquisados

    Desenvolvimento profissional nos últimos 2 anos (2017-2018)

    Práticas de ensino, tempo pedagógico e atitudes

    Aspectos positivos e negativos da atuação docente em uma escola em prisões na concepção dos professores

    Capítulo 4

    Proposta de formação específica nas prisões, para professores das escolas localizadas no sistema prisional do estado do Tocantins

    Justificação

    Considerações finais

    Contribuições da pesquisa

    Pesquisa futura

    Referências

    Página final

    Apresentação

    Escrever a apresentação desta obra me causa grande alegria, que registrei desde logo à Maria Leda. Se fosse outra obra, seria por conhecer a versão primeira, antes de todos os outros. Não é o caso, pois tive o privilégio de vê-la se conformar durante estes últimos dois anos. Avalio que o ato de escrever um livro mostra-se sempre corajoso, porque expõe o que e como o autor pensa, as limitações e as potencialidades sobre um determinado assunto. Deixa marcas indeléveis; constitui, talvez, a mais contundente forma de revelar-se ao mundo. Neste caso, estamos diante da socialização de um conjunto de experiências e vivências que mobilizaram mais que as ideias, especialmente as ações: reuniões, discussões, trocas de correspondências, estudos....

    Recebi o convite de Maria Leda para fazer a apresentação do seu livro sobre a formação específica dos professores de escolas em prisões e, de pronto, conformaram-se em minha mente as figuras das professoras com quem tive contato pessoalmente durante o processo da pesquisa da autora. Todas as vezes que li, revisei as respostas ou que ouvi as professoras que participaram de atividades de extensão promovidas durante a coleta de dados, eu as percebi como protagonistas de um trabalho muito complexo: a docência.

    A docência tem diversas dimensões. O ato educativo é uma delas. É um ato de comunicação que requer múltiplas habilidades visando concretizar sua finalidade: a aprendizagem. Todas as variáveis: sujeitos, currículo, infraestrutura, metodologia, entre outras, são as mesmas independentemente do local onde se materialize a interação professor-aluno. E serão demandadas de competências técnicas advindas da formação inicial nas licenciaturas. Entretanto, cada cenário tem suas especificidades. Atuar na educação infantil é muito distinto de ensinar adultos, ainda mais quando estes estão encarcerados. Os conhecimentos e competências instaurados nas licenciaturas não são suficientes para ensinar bem e gerar os resultados desejados, que extrapolam os conteúdos escolares. Há um outro conjunto de competências humanas de resiliência, determinação, crença no futuro que se aliam àquelas técnicas. É sobre esta realidade que este livro se ocupa.

    A construção resulta do respeito as percepções sobre as condições de ensinar e às necessidades de uma formação específica para este trabalho, que foram externalizadas pelos professores de 67% das escolas em prisões em funcionamento no estado do Tocantins nos anos de 2018-2019.

    Ocupar-se com esta temática a partir da perspectiva dos próprios sujeitos permitiu revelar as condições em que se encontra a formação para o exercício profissional dos professores que atuam na educação prisional no nosso estado constituindo assim um diagnóstico. Em igual tempo, avaliou a relevância do processo de formação específica dos professores que atuam nas escolas em prisões a partir de indicadores objetivos e subjetivos. Além disso, possibilitou apanhar o sentido dado à relação da formação específica e o processo de aprendizagem dos presos.

    Igualmente, a leitura que farão daqui em diante, revelará uma condição peculiar muito positiva, qual seja, o sentimento de engajamento e pertencimento dos professores com o trabalho. O senso de pertencimento normalmente é o resultado do enaltecimento, reconhecimento que a organização dá ao colaborador; condição de nem de longe é a que vivem os professores das escolas em prisões do Tocantins, pois, há muito não participam de programações e atividades orientadas à valorização da sua atuação e capacitação e, a qual fazem jus por força legal e moral considerando a relevância do trabalho que fazem. Entretanto, à despeito de uma realidade de baixa valorização, insegurança, falta de infraestrutura, os professores mantêm o engajamento e a motivação para atuar e se sentem parte basilar do desenvolvimento dos apenados.

    Este aspecto é, sem sombra de dúvida, o achado mais relevante desta pesquisa, pois, demonstra estar diante do melhor cenário para implantar as estratégias de aperfeiçoamento pessoal-profissional e implementar o direito legalmente instituído de os professores receberem formação específica e assim, participarem da concretização do direito que os presos têm de receberem assistência educacional, dentre outros, o investimento do Estado no processo de integração social dos presos que, como todas as demais pessoas, têm o direito fundamental a uma educação de qualidade esteja a pessoa livre ou temporariamente privada de liberdade.

    Eu aconselho a todos que façam a leitura desta obra, que nutram esperanças como os professores e mais que tudo, encontrem nestes dados, neste diagnóstico, elementos para assumirem a sua medida de responsabilidade, seja participando da formação dos professores de escolas em prisões do Tocantins, seja identificando oportunidade para continuidades de estudos e produção de conhecimento.

    Reafirmo que estou muito feliz por fazer esta apresentação; feliz por ter partilhado um tempo de minha vida com Maria Leda; feliz por ser ela a pessoa determinada, responsável e generosa que é por nos presentear com a oportunidade de conhecermos e, quiçá, nos engajarmos na construção de soluções à problemática que nos apresenta.

    Patrícia Medina¹


    Nota

    1. Doutora em Educação: Cultura e Processos Educacionais. Professora ajunta na Universidade Federal do Tocantins nos cursos de Pedagogia e Mestrado Profissional Interdisciplinar Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos em convênio com Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat).

    Prefácio

    Tecer considerações sobre a pessoa e a obra de alguém pode se constituir um truísmo. Maria Leda, desde os primórdios da graduação em pedagogia, depois em direito, e mestrado, demonstrou essa presença entre o viver e o fazer acadêmicos.

    Uma das características da autora sempre foi a pontualidade e a assiduidade, ademais da autonomia nas produções. Ela é proativa. Essa altivez humilde e comprometida tem sido uma marca no crescimento pessoal e profissional. Certamente seguirá trilhando espaços mais avançados nesse andar do desenvolvimento humano.

    Provavelmente a autora realize uma práxis pautada por elementos de meritocracia. Contudo, ela busca conquistar oportunidades. A luta por igualdade de oportunidades parece ser o desafio político da sociedade brasileira. É nesse cenário onde estão estabelecidos os pilares da democracia. Porque este tempo-espaço entrelaça a dignidade

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