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Pensamentos abertos
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E-book108 páginas1 hora

Pensamentos abertos

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Sobre este e-book

A leitura destes textos são como uma olhada em torno de aspectos sociais e o objetivo é fazer com que o leitor faça o papel do narrador na opinião consciente do contexto, assim creio, o leitor poderá se inspirar a produzir seus próprios textos, pois creio que cada pessoa é como um livro que vai se preenchendo ao longo de sua vida, com ilustrações e muitas sensações legais. Os textos são experiências vividas, pensadas ou imaginadas, que formam a mentalidade, que de certa forma é literária. Cada ser humano escreve histórias de si mesmo e creio, que deve haver arquivos de todas estas histórias guardados em algum lugar da existência humana. Pois que deixamos nossas pegadas pelos caminhos que passamos, por mais suaves que tenham sido nossos passos.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento4 de ago. de 2023
ISBN9786558401087
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    Pensamentos abertos - Evandro Da Silva Costa

    Renovando na vida

    Existem coisas que justificam a profunda compreensão da existência, estas coisas são mestras e trazem ensinamentos preciosos, devemos por isso aproveitar para nos fortalecer no entendimento simples da vida.

    Ocorreu certa vez, que alguém precisando de chá de cidreira, se alvoroçou em direção ao arbusto e tirou um galho descomunal, tão grande que após o uso seria jogado fora, pois o excedente de nada valia, assim aconteceu, um galho enorme com muitas folhas seria jogado fora, porém intervi na tentativa de reparar a falta e peguei o galho e o espetei no chão, próximo ao arbusto, porém acreditei que não valeria a pena, pois à medida que os dias passavam as folhas iam secando e caindo, quando eu olhava o galho, tinha vontade de arrancá-lo e jogar no lixo, aceitar o fim de tão formoso galho, mas não o fiz, talvez por esquecimento ou por desmotivação.

    Porém, dias depois, ao passar pelo canteiro, percebi que o galho renovava-se que as folhas secas deram lugar a folhas novas e o galho havia sido recuperado, estava verde e rígido, grande foi minha alegria, ao perceber o fato, simples, mas grandioso.

    Assim ocorre com muitas coisas na vida, as pessoas desistem de outras e aceitam que não podem fazer mais nada, sem ao menos tentar o melhor para dar chance à renovação, para o verdor dos galhos, para as folhas renascerem e a vida receber a chance de renovar e existir, com dignidade e confiança.

    De tantas e tantas coisas desistimos por falta de fé, de continuação, de desempenho mesmo, diante de obstáculos, porém os erros são mestres que nos ensinam de forma muda e completa, a fim de que possamos ver e rever, para então, assim aprender. O galho da planta que foi espetado no chão teve dificuldade, suas folhas secaram, ele ficou flácido, porém o sêmen da vida o fez retornar e, ele foi grande de novo.

    Devemos aproveitar este sêmen da vida que existe em nós e em nosso ambiente para nos restabelecer e prosseguir nossa jornada, enquanto nos for permitido. A vida é ampla, repleta de altos e baixos e não devemos nos entregar sem lutar, sem querer estar vivo.

    Somos como galhos de plantas, muitas pessoas precisam de nós, se tentarem nos arrancar de nós mesmos, devemos pensar no quão somos preciosos e úteis àqueles que estão a nossa espera, simplesmente para a gente lhes oferecer um simples e importante chá, pois poderá ser o chá de sua salvação.

    Este galho que se renovou para a vida, graças a fé que alguém teve em atender as suas dificuldades, é um símbolo de dignidade e luta pela vida, dedico este texto às pessoas que passam por dificuldades e que podem vencer sim, e em especial uma pessoa que luta com nobreza e coragem, pois é vencedora e passará por estas dificuldades. Assim, a vida continua e cabe-nos agradecer ao nosso criador pela grandeza de sua obra em cada um de nós.

    Réveillon da salvação

    Todo ano Enrique prometia a si mesmo que seria uma pessoa melhor na vida, fazia lista de erros em seus comportamentos para não cometê-los de novo. Ele comprava uma camisa branca e ficava esperando pelo último segundo do ano, chorava e agradecia a Deus pela vida.

    O ano chegava, Enrique bebia muito e sumia na hora dos fogos, andava como um louco pelas ruas, perdia mesmo a razão, quando aparecia nem se lembrava do mesmo homem promissor, pois já estava repetindo todos os erros do passado recente e isso se repetiu muitas vezes, por vários anos.

    Enrique não era do mal, seus erros eram banais, roubava, usava drogas, espancava pessoas fracas e, seguia a vida. Certo dia foi procurado por uma criança que disse gostar dele e que iria tentar melhorá-lo. Enrique achou curioso o fato. Embora ainda fosse agosto, a criança marcou com ele no meio do mar, próximo às Ilhas Cagarras diante da praia de Copacabana. Enrique riu e aceitou, achou que se tratasse de uma brincadeira de algum conhecido.

    Os meses voaram no tempo e mais uma vez o ano chegava ao final, de novo Enrique lia a enorme lista de erros cometidos e prometia a si mesmo pela bilionésima vez que iria melhorar. Quando, finalmente chegou à noite de 31 de dezembro, Enrique havia conseguido arrumar dez mil reais de forma duvidosa e foi convidado a participar de uma festa de réveillon em Copacabana, onde teria muitas bebidas, drogas, mulheres, etc., sem falar da grande queima de fogos na praia.

    Às nove horas da noite Enrique chegou ao prédio onde haveria a festa, ele sentiu alguém lhe falar no pensamento para desistir, mas era tarde, ele já estava bêbado e dentro do elevador, subindo para o 16º andar, onde as pessoas já estavam conversando animadamente, Enrique mal entrou no enorme salão de vista panorâmica, quando vários homens entraram armados pesadamente e mataram logo duas pessoas, ameaçaram matar todos, Enrique levou uma pancada e desmaiou. Os homens mataram e saquearam todos e enrolaram em grandes panos e desceram pelo elevador de serviço. Atravessaram a rua levando os corpos e os colocaram em uma lancha para jogar em alto mar. Enrique desmaiado, o consideram morto, junto aos corpos. Quando Enrique abriu os olhos pôde ainda ver o espetáculo de fogos na praia e no meio do mar, entre corpos boiando, viu a mesma criança sorrindo para ele e dizendo: "você veio, vamos, vou tentar te

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