A Figueira E O Caminho

De Leandro De Melo Pereira

Quem de nós em algum momento de nossas vidas não ouvimos falar, pensamos ou visualizamos a frase: - “... viemos sozinhos a este mundo e retornaremos sozinhos. A obra nos leva à percepção que há uma presença, algo ou alguém que nos amou primeiro, pensou em nós e nos projetou de alguma forma. De uma maneira leve e despretensiosa o texto nos apresenta dois personagens iniciais que se encontram casualmente em um lugar inusitado. Podemos nos identificar com um dos personagens ou com todos! O drama vivido por eles, a busca por se libertar dos problemas e a experiência do encontro consigo mesmo e com algo maior é o que vai marcar a vida dessas três pessoas. É por este caminho que o autor Leandro de Melo Pereira pretende levar o leitor a refletir sobre sua própria realidade. Trecho do prefácio Adriana Deves é Assistente Social e Missionária Católica.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 19 de jul. de 2022

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A FIGUEIRA E O CAMINHO.

DIÁLOGOS E EXPERIÊNCIAS COM O CRIADOR

Leandro de Melo Pereira

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- Dedico esse livro a meu Pai, Sr. Francisco Dias de Melo.

( In memoriam).

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SUMÁRIO

PREFÁCIO................................................................04

PROLÓGO - A ÁRVORE VIDA.............................06

CAPÍTULO 1° - A CORAJOSA.................................12

CAPÍTULO 2° - O CONFIANTE................................47

CAPÍTULO 3° - O ORGULHOSO..............................84

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PREFÁCIO

Quem de nós em algum momento de nossas vidas não ouvimos falar, pensamos ou visualizamos a frase: - "...

viemos sozinhos a este mundo e retornaremos sozinhos."

A obra nos leva à percepção que há uma presença, algo ou alguém que nos amou primeiro, pensou em nós e nos projetou de alguma forma. De uma maneira leve e despretensiosa o texto nos apresenta dois personagens iniciais que se encontram casualmente em um lugar inusitado; compartilham da estória de três outros personagens centrais: Ana, Gabriel e Júlio.

Podemos nos identificar com um dos personagens ou com todos! O drama vivido por eles, a busca por se libertar dos problemas e a experiência do encontro consigo mesmo e com algo maior é o que vai marcar a vida dessas três pessoas. É por este caminho que o autor Leandro de Melo Pereira pretende levar o leitor a refletir sobre sua própria realidade.

Sem receitas prontas ou mágicas, mas com a simplicidade de quem já experimentou da experiência dos personagens. A aceitação do Eu verdadeiro, sem 4

comodismo , mas com luta diária apontam para o caminho a ser seguido. Esta obra fez com que eu pudesse praticar o Efatá (abra-te) é isto que desejo a todos os leitores dessa obra, que encontrem o seu caminho pessoal com o Criador.

Ótima leitura e novas experiências!

Adriana Deves é Assistente Social e Missionária Católica.

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- PROLÓGO - A ÁRVORE DA VIDA

Essa é uma história entre muitas que escutei durante a minha vida, histórias são como todos sabemos verídicas e inverídicas, fatos e relatos que em algum momento podem nos trazer experiências, essa, no entanto não posso atestar como sendo real ,verdadeira, o que posso afirmar porém, que em certo momento de minha vida eu tive a oportunidade de ouvi-la , era um tempo de forte turbulência e de incertezas eu era um jovem orgulhoso e egocêntrico, buscava naquela época meu espaço de alto afirmação no mundo como todos os jovens sempre fazem. Tinha minhas próprias convicções e não era dado a ouvir conselhos, era um jovem rebelde, sem nenhuma causa .

O local onde ela foi contada foi casual , em um dia de semana , com um sol escaldante , eu estava cansado de andar ,estava à procura de trabalho, tinha andado por horas interruptas , batendo de porta em porta , pois precisava trabalhar e me sustentar , o sol quente e seco , o calor intenso tinham machucado meus pés, eles ardiam e precisava de um refresco, de longe avistei um bar de beira de estrada , destes que encontramos pelo caminho, 6

pedi um refrigerante e sentei -me em uma das mesas na varanda do bar. Quando bebi meu primeiro gole do refresco fui abordado por um velho senhor que na outra mesa bebia um suco, ele olhou para mim e disse:

— Meu filho você deseja ouvir uma bela história?

Ainda constrangido pela pergunta e ainda cansado do imenso calor que sentia respondi meio sem graça:

— Sim!

Prontamente passou para minha mesa e me olhou fixamente dizendo:

— Você anda meio cansado e irritado?

— Com esse calor quem não ficaria? Disse com cara de poucos amigos.

Ele era magro e pequeno tinha uma cabeleira longa, mas muito dispersa como se nuca tivesse penteado. Seu cabelo era branco com poucas mechas de preto tinha olhos longos e uma barba bem branca, nariz pequeno e pele bem bronzeada.

— Fique tranquilo meu filho, essa história que vou lhe contar é muito interessante! Disse o velho homem com tom amistoso.

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— Como disse antes essa história chegou até a mim num local pouco provável, mas foi capaz de impactar minha vida para sempre. O velho homem continuou a falar:

— Existia em uma grande cidade num bairro bem centralizado um local que ainda lembrava um pouco do interior, naquele lugar existia uma velha figueira solitária que ficava em um grande terreno onde ainda sobrevivia um espaço de plantações agrícolas. Cercado pelo progresso aquele lugar foi cerceando por uma cidade que prosperava, moderna e explosiva ela devorava tudo ao seu redor e aos poucos a selva de pedra tomava conta da paisagem, por isso aquele local tornou-se como uma ilha em meio ao concreto latente e sobreviveu por longos anos nas mãos de seu antigo proprietário que conseguiu manter sua fazenda e plantação em meio ao caos daquela grande cidade, era um homem rico, porém sua riqueza não era problema pois era amável e generoso, bom amigo e dócil

,ajudava seus vizinhos e tinha diversos trabalhos de filantropia onde investia recursos com muita alegria, sempre disposto a ajudar era um bom homem .

Certo dia por consequências da idade e da vida, aquele bom homem veio a faltar ,vindo falecer ,assim sua fazenda 8

, suas plantações, ficaram à mercê de seus herdeiros que não gozavam da mesma simplicidade e bondade daquele homem. Após sua morte a fazenda foi abandonada e as colheitas aos poucos foram deixadas de lado, aquelas terras tornaram-se desertas, os herdeiros brigavam pela herança e a vaidade deles impedia que fosse dado aquele lugar o respeito que sempre merecera.

Enquanto esteve vivo seu antigo proprietário permitia que as pessoas cortassem caminho de um lado para o outro e assim pudessem encurtar suas distâncias, entre a grande cidade, por isso o lugar era conhecido pelo nome de paraíso, o bom homem abria e cuidava das ruas que permitiam o trânsito de pessoas por sua propriedade , plantava árvores frutíferas pelo caminho para que quem passasse por ali : criança ,jovens , idosos