Ovnis na Bíblia

De Ken Goudsward

Verdades antigas escondidas à vista de todos por milhares de anos.

Em 1968, Erich Von Daniken abriu uma porta que milhões de curiosos espreitaram com admiração e possivelmente com alguma perplexidade. Agora, de pé sobre os ombros daquele gigante, a porta é escancarada por Ken Goudsward neste novo e surpreendente exame das escrituras, utilizando uma exegese hebraica sem precedentes para revelar nada menos que 30 encontros extraterrestres nas páginas do livro mais vendido. de todos os tempos.

Em um momento de encruzilhada entre divulgação e conspiração, a Bíblia nunca foi tão relevante.

• Idioma: Português
• Editora: Dimensionfold Publishing
• Data de lançamento: 15 de set. de 2023
• ISBN: 9781667463261

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Índice

Índice

Introdução 1

O 1º Tipo: Visitações.

Os três homens sábios

Quarenta Anos No Deserto

O 2º Tipo: Evidência Física

Terra arrasada

Dois acampamentos

O 3º Tipo: Seres e Comunicações

Escada de jacó

Rodas dentro de rodas

Melhores traduções

Um Vento Poderoso

Um Pergaminho Voador

Uma montaria flamejante

Uma Sarça Ardente

Um Navio Desaparecido

O homem esmeralda

O Estimado

Os Vigilantes

As Caminhadas do Sinai

Os setenta e cinco

O bardo

Arquitetura e Artefatos

O Tabernáculo

O bordado

A imagem esculpida

O especialista

Os querubins

Seis Asas 90

A Merkabah2

A Arca da Aliança5

Um Artefato Perigoso

Uma arma8

A vespa

O assassino lento1

Blindagem e Aterramento

O bezerro de ouro

Outra Tecnologia

As tábuas de pedra

Projeção Holográfica

A pedra gravadora de Josué

Comunicações

O Urim e Tumim

A mensagem

O 4º Tipo: Abduções

Levando cativos

João

Enoque

Elias

Ezequiel

Felipe

Paulo

DNA alienígena7

Nephilim

Noé

A Virgem Maria5

Cuidado com mulheres estéreis tendo bebês8

Jesus1

O 5º Tipo - Contato Convidativo4

Guerra de invocação7

Convocando a paz8

Conclusão0

Apêndices1

Apêndice A: Uma Cronologia dos Encontros Bíblicos de OVNIs1

Apêndice B: Índice de Personagens da Bíblia3

Apêndice C: Índice de Palavras Hebraicas5

Apêndice D: Hebraico Antigo, Línguas Mortas e Hapax Legomena8

Sobre o autor1

Recursos adicionais1

Introdução

Em seu livro inovador "Eram os Deuses Astronautas?", publicado em 1968, Erich Von Daniken discute uma série de contos bíblicos familiares de uma perspectiva bem pouco convencional documentado como fenômeno OVNI. Especificamente mencionados são os contos de Sodoma e Gomorra, as visões de Ezequiel e o projeto da Arca da Aliança.

O objetivo deste livro é investigar o assunto mais profundamente e revelar não apenas alguns, mas literalmente dezenas de exemplos bíblicos de encontros com Ovnis. Tópicos como gigantes, teorias da conspiração, pirâmides, sociedades secretas e antigas origens alienígenas, embora fascinantes e possivelmente relevantes, estão além do escopo deste livro. Este livro procura responder a uma pergunta – o que a Bíblia tem a dizer sobre encontros com Ovnis.

O livro é organizado de forma a corresponder geralmente com a escala Hynek, o padrão de fato para a classificação de vários tipos de encontros com Ovnis. A escala foi desenvolvida para o programa militar dos EUA Projeto Livro Azul por um físico chamado Dr. J. Allen Hynek, que mais tarde se tornou muito conhecido como um dos principais ufólogos do mundo.

Em geral, os encontros examinados serão limitados aos vários tipos de encontros imediatos. Hynek argumentou que, para atender a um mínimo de rigor científico, apenas os encontros ocorridos a cerca de 150 metros do observador poderiam ser confiáveis. Este critério reduz muito a possibilidade de identificação incorreta de aeronaves convencionais ou outros fenômenos conhecidos. Com uma notável exceção, todos os encontros discutidos neste livro são encontros imediatos. Eles são evidentes e presentes para o observador. São fenômenos físicos, conforme indicado por evidência física, descrição física ou algum outro efeito físico. Assim, eles estão sujeitos a estudo científico, embora em muitos casos, o depoimento da testemunha possa deixar de fora muitos detalhes pertinentes.

Vários desses casos foram muitas vezes deturpados como experiências puramente psicológicas ou espirituais. Certamente, a Bíblia contém muitos episódios de visões, sonhos ou outros estados alterados de consciência. Estes podem ou não ter qualquer relevância para entidades extradimensionais ou seres extraterrestres, no entanto, na ausência de qualquer indicação textual de fenômeno físico, eles foram excluídos desta investigação.

-  Contatos Imediatos de Primeiro Grau são principalmente avistamentos visuais de um objeto voador não identificado, aparentemente a menos de 150 metros de distância, que mostram detalhes consideráveis, em vez de simplesmente uma luz no céu.

-  Contatos Imediatos de Segundo Grau são eventos Ovnis nos quais um efeito físico ou fisiológico, como paralisia ou calor e desconforto, é alegado pela testemunha, ou onde algum traço físico é produzido, como impressões no solo, vegetação queimada etc.

-  Contatos Imediatos de Terceiro Grau envolvem uma entidade animada, seja humanoide ou não, particularmente qualquer um que pareça estar associado a um Ovni. Encontros de terceiro grau geralmente consistem em uma entidade observada dentro ou perto de um Ovni, muitas vezes saindo ou entrando no veículo. Em alguns casos, uma entidade é observada, mas nenhum Ovni é visto pelo observador. Talvez a atividade de Ovnis tenha sido relatada na área por outras testemunhas mais ou menos na mesma época.

-  Um Encontro Imediato de Quarto Grau é um evento Ovni no qual um ser humano é abduzido por um Ovni ou seus ocupantes. As testemunhas podem experimentar uma transformação de seu senso de realidade.

-  Existe uma abordagem adicional, mais moderna, que foi rotulada como o quinto tipo. O fator de diferenciação aqui é quem inicia o encontro, e não quais tipos de fenômenos estão envolvidos. Por esta razão, é opinião deste pesquisador que, embora seja uma categorização útil, não é realmente uma extensão da escala existente, mas sim um tipo de categorização totalmente diferente e que não se encaixa muito bem na estrutura do Escala Hynek. No entanto, ele será incluído no escopo deste livro.

As análises científicas de Hynek pareceram um bom ponto de partida para esta investigação e, francamente, permitem que o livro prossiga de uma posição relativamente benigna, apenas adicionando gradualmente observações mais radicais.

Também deve ser notado que este não é o primeiro livro destinado a explorar este assunto fascinante. Conheço vários trabalhos publicados anteriormente, incluindo:

-  Jessup, Morris K.; OVNI e a Bíblia, 1956

-  Paul Misraki; Discos Voadores Através dos Tempos, 1965

-  Erich Von Daniken; Eram os Deuses astronautas? 1968

-  Barry Downing;  A Bíblia e os discos voadores, 1968

-  Robert Dione; Deus dirige um disco voador, 1969

-  Josef F. Blumrich; As naves espaciais de Ezequiel, 1974

-  Rev. Michael J.S. Carter; Escrituras Alienígenas: Extraterrestres na Bíblia Sagrada, 2013

-  Xaviant Haze; Alienígenas Antigos na Bíblia, 2017

Durante a pesquisa preliminar para este livro, tomei conhecimento desses volumes existentes, mas planejei evita-los enquanto escrevia este livro para resguardar de qualquer possível contaminação cruzada. Meu objetivo era preparar este livro com base apenas em minha própria leitura das escrituras, sem qualquer influência indevida de perspectivas externas, por mais relevantes ou intrigantes que possam ser. Estou ansioso para ler esses outros bons livros após a publicação deste volume e gostaria de encorajá-lo a fazer o mesmo. É sempre útil estar aberto a outras perspectivas.

O 1º Tipo: Visitações.

Contatos Imediatos de Primeiro Grau são definidos como avistamentos visuais de um objeto voador não identificado, a uma distância relativamente próxima, em vez de simplesmente uma luz distante no céu. Dito isto, de longe a maior porcentagem de avistamentos de Ovnis nos tempos modernos tende a ser do tipo não tão próximo. Aeronaves, satélites e até cometas são regularmente identificados erroneamente e relatados como Ovnis. Esses encontros distantes são notoriamente e perniciosamente difíceis de justificar, particularmente nos supostos encontros de Ovnis modernos, devido ao fato de que muitos objetos comuns podem ser facilmente confundidos com os chamados Ovnis. Nos tempos bíblicos, no entanto, é claro que não havia aviões, satélites, balões meteorológicos e similares, embora certamente houvesse cometas e meteoros que às vezes se apresentavam como luzes no céu, bem como objetos ainda mais distantes no espaço, como planetas ou eventos celestes, como supernovas. Um caso notável será examinado logo de cara, a fim de tirá-lo do caminho. Depois disso, todos os casos restantes se enquadrarão na categoria de encontros imediatos, próximos e pessoais, e com um alto grau de confiabilidade das testemunhas escrutáveis.

Os três homens sábios

No evangelho de Mateus lemos sobre os três reis magos: ...na época do rei Herodes, magos do oriente vieram a Jerusalém e perguntaram: Onde está aquele que nasceu rei dos judeus? Vimos sua estrela quando ela nasceu e viemos adorá-lo.[1]

Esses homens percorreram uma grande distância, seguindo uma estrela, como é tradicionalmente resumido. Isso é muito debatido entre os estudiosos. Esses homens, que também eram estudiosos antigos, simplesmente viram um presságio no céu que os sinalizou? Ou era algo mais do que isso? Eles estavam literalmente seguindo um objeto em movimento por uma grande distância por um longo período de tempo? O versículo 9 responde à nossa pergunta.

...eles seguiram seu caminho, e a estrela que tinham visto ao nascer ia adiante deles até parar sobre o lugar onde estava o menino.[2]

A passagem afirma claramente que o objeto ainda os guiava e que eles conseguiram segui-lo a pé (ou talvez de camelo e burro), mesmo depois de uma longa jornada. Na verdade, a Bíblia diz que esse objeto parou em um local exato, de modo que os sábios conseguiram localizar a casa exata que ele lhes indicava.

Chegando à casa, viram o menino com Maria, sua mãe, prostraram-se e o adoraram.[3]

Uma estrela no céu não pode ser atribuída a uma casa específica. Um cometa não para em sua jornada aérea. Uma supernova não se move no céu. Trata-se de um objeto brilhante ou um clarão, semelhante a uma estrela na aparência, que tem a capacidade de parar e acenar, parecendo estar ciente da presença de seus seguidores, de modo que permite que eles parem para falar com o rei, e presumivelmente para dormir todas as noites em sua jornada, e então é capaz de localizar uma casa exata entre muitas na aldeia. O objeto pairou baixo sobre a casa? O objeto enviou um feixe de luz para iluminar a casa correta? A passagem não diz, mas claramente havia algum método de indicação que não poderia ser realizado por uma estrela distante.

O depoimento da testemunha está registrado no livro de Mateus como um depoimento de especialista. O autor é explícito ao descrever as testemunhas como sábios estudiosos e experientes viajantes de longe. Estes não eram pastores, embora sua história tenha sido corroborada por um grupo de pastores próximos que também testemunharam as luzes voadoras. Esses eram os J. Allen Hynek de sua época, os cientistas de classe mundial. Embora este objeto possa muito bem estar além do limite usual de 150 metros, a escala de tempo estendida permitida para observação e a experiência técnica desses peritos tornam este um caso forte.

Quarenta Anos No Deserto

A estrela dos sábios não é a única instância de um objeto brilhante no céu guiando as pessoas. Grande parte do Antigo Testamento ocorre durante as andanças do povo hebreu e de seu líder Moisés, que foram conduzidos por quarenta anos exatamente por tal objeto.

De dia o Senhor ia à frente deles numa coluna de nuvem para os guiar pelo caminho e de noite numa coluna de fogo para os iluminar, para que pudessem caminhar de dia ou de noite. Nem a coluna de nuvem de dia nem a coluna de fogo de noite deixaram seu lugar diante do povo.[4]

Esse fenômeno é descrito inúmeras vezes no livro de Êxodo e mencionado nos livros de Levítico e Números. O pilar permanece à vista de toda a nação por quarenta anos, até que finalmente cheguem ao seu destino; a terra prometida de Canaã. A nuvem vem para cá; a multidão segue. A coluna se move por aqui; a nação segue logo trás. Esta pode ser a única maneira de compreender por que um grande grupo de pessoas continuaria vagando de um lado para o outro por quarenta anos, em vez de simplesmente cruzar o deserto em uma linha relativamente reta e continuar sua jornada.

Embora Êxodo nos dê uma descrição mais detalhada do que Mateus, o comportamento geral do objeto é assustadoramente semelhante. As pessoas são capazes de seguir o objeto por grandes distâncias ao longo de um período de tempo prolongado.

Em ambos os casos, o objeto para em um destino específico e, a partir daí, desaparece da narrativa. De repente, quando os israelitas chegam ao seu destino e os quarenta anos se completam, o objeto parece desaparecer. Não ouvimos falar dele novamente, pelo menos não com a mesma descrição. Não ouvimos mais falar de uma coluna de fogo ou de uma coluna de nuvem. É o fim da história? Talvez não.

O 2º Tipo: Evidência Física

Contatos Imediatos de Segundo Grau são eventos Ovnis nos quais um efeito físico ou fisiológico, como paralisia ou calor e desconforto, é alegado pela testemunha, ou onde algum traço físico é produzido, como impressões no solo, vegetação queimada etc.

Terra arrasada

A Bíblia contém mais do que algumas histórias de Deus ferindo várias pessoas de maneiras às vezes muito imaginativas. Você poderia dizer que Javé tem uma certa reputação devido a isso. Em muitos desses casos, os textos estão um tanto abertos à interpretação como possíveis avistamentos de Ovnis. Um desses exemplos é encontrado no décimo primeiro capítulo do livro de Números.

Agora, o povo reclamou de suas dificuldades aos ouvidos do Senhor, e quando ele os ouviu, sua ira foi despertada. Então o fogo do Senhor queimou entre eles e consumiu alguns dos arredores do acampamento. Quando o povo clamou a Moisés, ele orou ao Senhor e o fogo se apagou. Então aquele lugar foi chamado Taberá, porque o fogo do Senhor ardeu entre eles.[5]

Concedido, não há menção direta de um OVNI nesta passagem. Ou existe? Na verdade, isso faz parte da mesma história da coluna de fogo e da coluna de nuvem. Um fato que muitas vezes é esquecido pelos leitores da Bíblia é que as quebras de capítulo não fazem parte do texto original. O capítulo 11 do livro de Números é simplesmente uma continuação do texto do capítulo 10. Na realidade, o incêndio do acampamento ocorreu imediatamente após outra menção à coluna de fogo e nuvem.

A nuvem do Senhor estava sobre eles durante o dia quando saíam do acampamento.[6]

Parece que o fogo foi causado por um contato próximo com a coluna de fogo. O interessante aqui é que apenas os arredores do acampamento foram atingidos pelo fogo. Esta talvez não tenha sido uma punição proposital de um ser divino todo poderoso. Foi mais como um golpe de raspão, uma reação não planejada, quase uma resposta irreverente. Se Deus estava tentando ferir o povo, ele fez um péssimo trabalho. Isso foi mais como uma tática de susto que chegou um pouco perto demais e acidentalmente causou algumas chamuscadas. Este enorme objeto flamejante desceu do céu, chegando um pouco perto demais. Havia uma boa razão para que as pessoas geralmente ficassem longe da coluna de fogo.

Dois acampamentos

No capítulo trinta e dois de Gênesis, lemos sobre dois encontros separados vividos por Jacó, filho de Isaque e neto de Abraão. O capítulo começa:

Jacó também seguiu seu caminho, e os anjos de Deus o encontraram. Quando Jacó os viu, disse: Este é o exército de Deus! Por isso chamou aquele lugar de Maanaim.[7]

Aqui está o primeiro encontro de Jacó. Bem poucos detalhes são dados, mas Jacó testemunhou algo que o levou a nomear o lugar de 'Dois Acampamentos’.

Quem exatamente ele conheceu? As palavras hebraicas usadas aqui são מַלְאֲכֵ֥י אֱלֹהִֽים׃ (pronunciado 'malake elohim') que é traduzido como 'anjos de Deus', e מַחֲנֵ֥ה אֱלֹהִֽים׃ (pronunciado 'mahaneh elohim', normalmente traduzido como 'campo de Deus').

A palavra ‘malakeh’ significa ‘mensageiros’. O uso da palavra inglesa ‘anjos’ é bastante enganoso neste contexto. Esta palavra ‘malakeh’ é usada muitas vezes ao longo da Bíblia para indicar mensageiros, independentemente de suas características físicas ou de sua origem. Mensageiros são frequentemente despachados com cartas ou presentes de alguém, assim como os mensageiros são empregados ainda ​​hoje. Não há nada na palavra 'malakeh' que indique um anjo ou qualquer outro tipo de ser sobrenatural.

A palavra ‘mananeh’ também é usada muitas vezes no Antigo Testamento e geralmente significa acampamento. Curiosamente, porém, também pode ser usado com o significado de 'exército'. Isso não é surpreendente, já que um exército geralmente usa um acampamento para suas paradas de descanso. No entanto, quando combinado com o fato de que ‘elohim’ é um substantivo plural, ao invés de um nome próprio, o significado começa a mudar um pouco. ‘Os acampamentos dos elohim’, ou ‘os exércitos dos elohim’ transmitem claramente a ideia de uma multidão de indivíduos vivos que se instalaram em algum lugar para passar a noite. Embora Jacó não registre nenhuma descrição detalhada de como eram esses seres, o evento o impressionou, e ele fez questão de batizar o local com o nome desses visitantes incomuns. Infelizmente, esta breve menção não dá nenhuma indicação de quem exatamente estava acampado aqui. Sabemos apenas que