Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Do Dente Ao Verso
Do Dente Ao Verso
Do Dente Ao Verso
E-book102 páginas32 minutos

Do Dente Ao Verso

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Uma viagem poética onde o autor se inspira no dia a dia da convivência com os amigos, na profissão, na experiência de vida, no abstrato e no concreto do que lhe ocorre, buscando nas metáforas, os cochichos dos anjos aos seus ouvidos.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento13 de set. de 2023
Do Dente Ao Verso

Relacionado a Do Dente Ao Verso

Ebooks relacionados

Artes Visuais para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Do Dente Ao Verso

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Do Dente Ao Verso - Ronaldo Nogueira Góes

    FLORES

    (poetamineiro)

    E se não houvesse a primavera?

    O que Deus teria para o lugar dela!

    Sem ela não haveria os poetas.

    As vidas, do amor, não tão repletas.

    Flores, versos, vivas e vivas as flores!

    Deus sempre faz as coisas certas.

    Criou da poesia os outros valores!

    Claves, vozes, traços, danças e atores, que à nossa vida conferem sentido e graça.

    Mas ai de tudo, sem pelo menos flores...

    O Mestre disse:

    Pois que sem flores que nada se faça!

    1

    POETAR

    (poetamineiro)

    A poesia é a delicadeza, de perceber o cochicho dos anjos, à magnitude dos verbos!

    É a esperança em lampejos de que do vinho das verdades, superado as vaidades, reste ao santo graal!

    Poesia é o sagrado e o profano, das convicções de um insano, em seu discurso crucial!

    Ou são pulsos das nossas crenças, ao se sobrepujar as desavenças, entre o bem e o mal!

    A poesia fundamenta a tudo que se dá na veia!

    A poesia sempre pelo poeta anseia.

    Pelo lírico, pelo belo, o obscuro e o evidente!

    Ela nunca se aquieta!

    É luz atrevida pela fresta...

    O verso é sempre inconsequente.

    E ao poeta escraviza o intelecto.

    Poeta vê em tudo um motivo, para alimentar o seu arquivo, do que do verso é concernente.

    Ser poeta é ser profeta...

    A sua voz não se aquieta, ao propor edificações, ao se passar por tijolos e pás ao concreto!

    Quando a poesia o invade da retórica, liga uma pulsação eufórica, que aflui da inquietude do 2

    seu peito, aos vicinais corações.

    E cada um do seu jeito...

    Faz as suas próprias construções.

    3

    ANJOS

    (poetamineiro)

    Hoje eu não quero sexo...

    Vamos conferir o nosso nexo, nosso beijo de encaixe perfeito, ao deleite aconchegante em nosso leito.

    Quero lhe dizer poemas ao ouvido, trocando o gozo pelo prazer do instante.

    Seremos anjos, ou um do outro o cupido, que traz primeiro o amor, depois o amante!

    Anjos não têm sexo, eles têm essência, mas é boa, vez por outra essa inocência, para se equilibrar a pretendida relação, onde ser anjos seja a postura do coração.

    4

    SOFISMA

    (Poetamineiro)

    Não pude deixar de desdenhar dos seus sofismas.

    As verdades camufladas em suas cismas, chegam antes de me negar o seu amor.

    Tolero seus brinquedos de criança, brincando de ator.

    Paciente deduzo seus trejeitos e lhe toco a fronte.

    Minha boca tem destino certo, minhas mãos, errante.

    Sinto as artérias latejando, ao seu olhar furtivo.

    Beijo suas sardas fartas,

    você me nega o motivo,

    dos arrepios intensos,

    que eriçam os seus pelos.

    Lhe dou insinuantes carinhos, gozo do seu prazer de tê-los.

    Você foge dos meus olhos,

    como dos seus flagrantes.

    Diz-me

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1