Devaneios II
De João Eduardo
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Devaneios II - João Eduardo
AKAI-ITO
Eu, mero leitor que sou, me pego por vezes encarando lendas antigas do Mundo do Sol Nascente e brincando com destinos,
Akai-ito, o fio vermelho do destino, o fio que amarra-me, e amarro ao travesseiro, todas as noites,
Parvana, Traça noturna, como quando ela me acordou naquela madrugada, éramos nós dois, presos à cama
Nomes, palavras, significados exuberantes
Todos me soam como baboseiras do destino,
Eu, como mero poeta que sou, não posso negar-me o luxo de escrever baboseiras
Sobre o que vem,
Sobre os sonhos,
As paixões,
As noites,
E quando fecho meus olhos, grudado no colchão tão espaçoso, que guarda ainda um espaço para ela,
Consigo ver uma linha vermelha tênue, a puxo... e consigo sentir seus pelos esfregando nos meus dedos como da última vez que a segurei em meus braços... minhas mãos regozijam com o sonho,
Mas as noites são de rapidez inescrupulosas,
Acordo e de olhos abertos não vejo fios vermelhos ou sua penugem em mosaicos no travesseiro ao lado,
Apenas vejo um leito grande demais,
Ao menos grande demais para poetas melancólicos de saudade de um cheiro de bicho molhado,
Ou de algum lugar de São Luís,
Ou... dos fios vermelhos, dessas baboseiras sobre destino.
O QUERER AQUILO QUE QUEBRA
Eu não sei se sou capaz de sentir pouco,
Não me jogar de olhos fechados no precipício
Quando sua voz, ou perfume,
Carregados pelo vento da praia perto do meu apartamento,
Soar, soprar,
No meu rosto.
Eu não posso ser futuro, uma vez tão efêmero,
Eu sou a mudança, o tempo que desconheço
E tanto me amedronta, instiga uma reação
Eu sou passagem,
Você é lar,
Eu sou deslocação, momento
Você constante, futuro
A futura astronauta que analisa o Cosmos,
As estrelas, as galáxias de cada indivíduo,
Eu sou um poeta tão rápido,
De apaixonar,
De largar,
Talvez poemas, poetas, poesias
Não tenham sido feitos parar durar,
Pois nossa sina é recitar o amor,
O fascínio daquilo que jamais