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Escapando do Inferno
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E-book197 páginas2 horas

Escapando do Inferno

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Sobre este e-book

Escapando do Inferno é a magnífica nova novela de Francisco Angulo, um autor que já conta com vários sucessos de vendas e uma legião de fiéis seguidores em Portugal e na América Latina.

Com um estilo narrativo envolvente e cativante, Angulo nos mergulha de cheio nesta apaixonante história repleta de intriga, mistério e romanticismo, ambientada na convulsa Espanha de 1936 durante os inícios da Guerra Civil.

O enredo gira em torno de Andrea, uma jovem arquivista na Biblioteca Nacional que se verá envolvida na busca de um antigo grimório de magia negra muito cobiçado por diversas facções em conflito. Nesta aventura, ela será acompanhada pelo enigmático Edwards, um aristocrata inglês com um passado sombrio que a ajudará a escapar das garras de perigosos espiões nazistas e outros sinistros personagens.

Juntos, eles deverão descobrir o paradeiro deste poderoso livro antes que seus inimigos, em uma luta contra o tempo repleta de reviravoltas inesperadas, cenas de ação alucinante e momentos de grande tensão que manterão o leitor colado às páginas.

Mas Escapando do Inferno vai muito além do mero thriller histórico. É também uma comovente história de amor entre duas pessoas muito diferentes que se verão unidas pelo destino e por seu comum anseio de liberdade. Um romance que nos lembra da capacidade do ser humano de superar o mal através do amor e da esperança, mesmo nos momentos mais sombrios.

Com sua prosa evocadora e um retrato minucioso da Espanha dos anos 1930, Francisco Angulo volta a nos demonstrar que é um dos grandes narradores espanhóis atuais. Escapando do Inferno é, sem dúvida, um romance magistral que os amantes do gênero não deveriam deixar passar.

Introdução

O novo romance de Francisco Angulo, Escapando do Inferno, está destinado a se tornar outro grande sucesso de vendas do aclamado autor espanhol. Trata-se de um emocionante thriller histórico ambientado na Espanha de 1936, que combina mistério, intriga, ação alucinante e uma comovente história de amor que transpõe fronteiras.

Com sua prodigiosa capacidade de recriar ambientes e nos transportar para outras épocas, Angulo nos mergulha de cabeça na convulsa Espanha do início da Guerra Civil, em um enredo repleto de espionagem, conspirações e segredos ocultos.

O romance gira em torno da busca por um antigo livro de magia negra, um grimório do antigo Egito que é cobiçado por diversas facções em conflito, desde os nazistas alemães a espiões comunistas e anarquistas espanhóis.

Andrea, uma bela e decidida arquivista da Biblioteca Nacional, se verá envolvida nesta perigosa busca quando diversos personagens sinistros tentarem tomar posse do livro. Felizmente, ela contará com a ajuda de Edwards, um enigmático aristocrata inglês que a protegerá dos malfeitores e a acompanhará em uma alucinante fuga para encontrar o grimório antes que seus inimigos.

Ao longo da obra, assistiremos a cenas de grande tensão, perseguições frenéticas e combates corpo a corpo que manterão o leitor colado às páginas. Mas o romance vai além do mero thriller de ação, mostrando-nos também o lado mais humano e emotivo de seus personagens principais.

 

 

IdiomaPortuguês
Data de lançamento18 de out. de 2023
ISBN9798223139034
Escapando do Inferno
Autor

Francisco Angulo de Lafuente

Francisco Angulo Madrid, 1976 Enthusiast of fantasy cinema and literature and a lifelong fan of Isaac Asimov and Stephen King, Angulo starts his literary career by submitting short stories to different contests. At 17 he finishes his first book - a collection of poems – and tries to publish it. Far from feeling intimidated by the discouraging responses from publishers, he decides to push ahead and tries even harder. In 2006 he published his first novel "The Relic", a science fiction tale that was received with very positive reviews. In 2008 he presented "Ecofa" an essay on biofuels, whereAngulorecounts his experiences in the research project he works on. In 2009 he published "Kira and the Ice Storm".A difficultbut very productive year, in2010 he completed "Eco-fuel-FA",a science book in English. He also worked on several literary projects: "The Best of 2009-2010", "The Legend of Tarazashi 2009-2010", "The Sniffer 2010", "Destination Havana 2010-2011" and "Company No.12". He currently works as director of research at the Ecofa project. Angulo is the developer of the first 2nd generation biofuel obtained from organic waste fed bacteria. He specialises in environmental issues and science-fiction novels. His expertise in the scientific field is reflected in the innovations and technological advances he talks about in his books, almost prophesying what lies ahead, as Jules Verne didin his time. Francisco Angulo Madrid-1976 Gran aficionado al cine y a la literatura fantástica, seguidor de Asimov y de Stephen King, Comienza su andadura literaria presentando relatos cortos a diferentes certámenes. A los 17 años termina su primer libro, un poemario que intenta publicar sin éxito. Lejos de amedrentarse ante las respuestas desalentadoras de las editoriales, decide seguir adelante, trabajando con más ahínco.

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    Escapando do Inferno - Francisco Angulo de Lafuente

    Prólogo

    Escapando do Inferno é a magnífica nova novela de Francisco Angulo, um autor que já conta com vários sucessos de vendas e uma legião de fiéis seguidores em Portugal e na América Latina.

    Com um estilo narrativo envolvente e cativante, Angulo nos mergulha de cheio nesta apaixonante história repleta de intriga, mistério e romanticismo, ambientada na convulsa Espanha de 1936 durante os inícios da Guerra Civil.

    O enredo gira em torno de Andrea, uma jovem arquivista na Biblioteca Nacional que se verá envolvida na busca de um antigo grimório de magia negra muito cobiçado por diversas facções em conflito. Nesta aventura, ela será acompanhada pelo enigmático Edwards, um aristocrata inglês com um passado sombrio que a ajudará a escapar das garras de perigosos espiões nazistas e outros sinistros personagens.

    Juntos, eles deverão descobrir o paradeiro deste poderoso livro antes que seus inimigos, em uma luta contra o tempo repleta de reviravoltas inesperadas, cenas de ação alucinante e momentos de grande tensão que manterão o leitor colado às páginas.

    Mas Escapando do Inferno vai muito além do mero thriller histórico. É também uma comovente história de amor entre duas pessoas muito diferentes que se verão unidas pelo destino e por seu comum anseio de liberdade. Um romance que nos lembra da capacidade do ser humano de superar o mal através do amor e da esperança, mesmo nos momentos mais sombrios.

    Com sua prosa evocadora e um retrato minucioso da Espanha dos anos 1930, Francisco Angulo volta a nos demonstrar que é um dos grandes narradores espanhóis atuais. Escapando do Inferno é, sem dúvida, um romance magistral que os amantes do gênero não deveriam deixar passar.

    Introdução

    Onovo romance de Francisco Angulo, Escapando do Inferno, está destinado a se tornar outro grande sucesso de vendas do aclamado autor espanhol. Trata-se de um emocionante thriller histórico ambientado na Espanha de 1936, que combina mistério, intriga, ação alucinante e uma comovente história de amor que transpõe fronteiras.

    Com sua prodigiosa capacidade de recriar ambientes e nos transportar para outras épocas, Angulo nos mergulha de cabeça na convulsa Espanha do início da Guerra Civil, em um enredo repleto de espionagem, conspirações e segredos ocultos.

    O romance gira em torno da busca por um antigo livro de magia negra, um grimório do antigo Egito que é cobiçado por diversas facções em conflito, desde os nazistas alemães a espiões comunistas e anarquistas espanhóis.

    Andrea, uma bela e decidida arquivista da Biblioteca Nacional, se verá envolvida nesta perigosa busca quando diversos personagens sinistros tentarem tomar posse do livro. Felizmente, ela contará com a ajuda de Edwards, um enigmático aristocrata inglês que a protegerá dos malfeitores e a acompanhará em uma alucinante fuga para encontrar o grimório antes que seus inimigos.

    Ao longo da obra, assistiremos a cenas de grande tensão, perseguições frenéticas e combates corpo a corpo que manterão o leitor colado às páginas. Mas o romance vai além do mero thriller de ação, mostrando-nos também o lado mais humano e emotivo de seus personagens principais.

    Entre Andrea e Edwards surgirá uma profunda e inesperada história de amor, que nos mostra a capacidade do ser humano de superar as adversidades e manter viva a chama da esperança mesmo nos momentos mais sombrios. Suas personalidades opostas se complementarão perfeitamente, dando lugar a diálogos e situações memoráveis.

    A prosa evocadora e vívida de Angulo nos transporta perfeitamente para a Espanha da época, refletindo as convulsas mudanças sociais e políticas que estavam se gestando antes do estouro da Guerra Civil. Suas descrições detalhadas nos permitem reviver a Madri dos anos 1930, desde seus elegantes cafés a seus sórdidos barracos.

    As personagens estão magistralmente delineadas, desde o querido casal protagonista até os sinistros vilões e pitorescos personagens secundários que povoam o romance. Todos eles ganham vida graças ao talento de Angulo em dotá-los de humanidade, nuances e uma psicologia profunda.

    Em suma, Escapando do Inferno possui todos os ingredientes para seguir os passos de sucesso de romances anteriores do autor: um enredo eletrizante repleto de mistério e intrigas, cenários históricos cativantes, personagens inesquecíveis e, acima de tudo, uma narrativa transbordando emoção, romanticismo e esperança que nos lembra o melhor da alma humana. Um romance destinado a perdurar no tempo e que satisfará tanto os seguidores de Angulo quanto os amantes do gênero de suspense histórico.

    PEIXES EM UM AQUÁRIO, formigas em um formigueiro ou ratos de laboratório percorrendo um labirinto. Pode ser que nossas vidas não sejam nada além disso, um teste para ver se encontramos o queijo.

    Não fazer nada, a solução mais simples, mas no final o tempo nos empurra a realizar atos injustificáveis. O egoísmo, o medo, a falta de empatia e o peso da passagem dos anos. Terminar desejando a mulher jovem do vizinho, roubar a herança dos irmãos, cair no vício de qualquer droga que nos nuble o juízo.

    Justificar o injustificável e seguir em frente de joelhos, engatinhando ou se arrastando como vermes. Não se pode preparar a corrida, dosar as forças, quando se desconhece a distância; quando não se sabe onde está a meta.

    Capítulo 1

    Et incarnatus est de universo: tirra, aqua, vento et igni. Invoco deos inferos. Angeli de caelo et inferno. Vocem meam audi me et instruam te. Angeli atris profundis inferni. Eamque ponam custodes lucis. Sidera, terras et maria. Quod lux eorum qui onera portabant, et ignis flammae illuminare me.

    Os dois jovens pronunciaram com voz trêmula o conjuro ao mesmo tempo. Seguravam entre as mãos um velho livro encadernado em couro marrom escuro, com as capas desgastadas pelo tempo. A parte inferior tinha uma faixa preta, carbonizada pelo fogo, que em algumas páginas havia alcançado as margens do texto. Com certeza, em algum momento do passado, haviam tentado destruí-lo, mas por infortúnio ou sorte algo ou alguém o salvou das chamas.

    Os dois rapazes se encontravam no centro de um círculo, ao qual se uniam nas extremidades outros menores, cada um deles com diferentes símbolos em seu interior. Eles os haviam feito seguindo as instruções do livro: marcando primeiro o sulco com um galho de nogueira que cortaram ao amanhecer, exatamente quando os primeiros raios de sol tocavam a árvore. Depois, sobre os traços, despejaram uma mistura de sal e carvão vegetal. O pentagrama com seus círculos de sal e cinzas, segundo dizia o texto, protegia os invocadores dos demônios. Antes de ler o livro, nem imaginavam que houvesse uma lista tão grande de anjos caídos. Tiveram que selecionar o nome do demônio a ser invocado, pois com cada um deles se podia fazer diferentes acordos ou pactos.

    A luz do crepúsculo de um céu com cores avermelhadas e alaranjadas banhava as antigas lápides de mármore cinza do velho cemitério. Enquanto repetiam uma e outra vez as palavras escritas, o vento cessou repentinamente, fez-se um silêncio absoluto e souberam que estavam sendo observados, a sensação desconcertante, a silhueta antropomórfica que viam de relance andando entre os túmulos enquanto recitavam a invocação escrita no livro.

    Uma anômala corrente de ar sacudiu violentamente um dos ciprestes que se encontravam à direita, sem que nada mais se movesse, nem uma folha do chão se levantou e o restante das árvores continuou imóvel. O cemitério todo iluminado pelos últimos raios de sol parecia uma tela imóvel sobre o tecido, velada unicamente pelos estertores do cipreste.

    O medo inexplicável, o terror paralisou repentinamente os dois jovens, que deixaram de pronunciar as confusas palavras. Levavam muito tempo preparando aquilo e pensavam que estavam totalmente seguros do que faziam, mas agora, como se acordassem subitamente, davam-se conta de que não se tratava de nenhum jogo.

    - Você viu? – Quase um sussurro no ouvido do outro.

    - Sim, havia algo ali, a sombra recortada com forma de figura humana, que andava entre os túmulos. – Empurrava seu ombro contra o do outro, morto de medo.

    - Pega o galho e chame-o pelo nome...

    Dentre as centenas de demônios, ao que parecia com diferentes poderes e patentes, em uma estrita hierarquia militar, selecionaram um de menor categoria para realizar o pacto. Na realidade, os dois eram ateus e não acreditavam nessas coisas, então a razão principal era se provar que tudo aquilo não passava de histórias da carochinha. Chegados a este hipotético momento, já não havia volta. A única maneira de poder sair do pentagrama com segurança era selando antes o pacto com o demônio. O íncubo que haviam invocado era uma espécie de tesoureiro, guardião das riquezas do submundo. Uma vez diante deles, deveriam negociar o preço de suas almas e depois um deles, com o galho purificado de nogueira, sair do pentagrama, atravessar as portas do inferno e tocar com a ponta do galho nos tesouros antes de pegá-los com as mãos e voltar com eles. 

    Novamente um silêncio total, tão intenso como se o próprio tempo tivesse parado. Agora a luz era tão tênue que só podiam ver alguns metros de distância ao redor. O tenso silêncio foi quebrado pelo estalar de um galho, ouviram-se passos, primeiro cautelosos, lentos e inseguros, como se alguém andasse sorrateiramente pelo cemitério, depois se ouviu correr se aproximando. Fecharam os olhos pelo medo, se aquele ser diabólico se apresentasse cara a cara, a escassos dois metros de distância do perímetro circular marcado na terra, morreriam de um enfarte. O coração batia descontrolado e nenhum era capaz de abrir os olhos. Sentiam a presença a poucos metros, a ouviam andar em torno do círculo, como se o examinasse em busca de uma fraqueza, de uma fenda pela qual pudesse atravessá-lo. Podiam ouvir sua respiração ofegante e chegou-lhes um cheiro de carne em decomposição, similar ao que se recordavam da vez em que encontraram na valeta um cachorro morto, que a princípio parecia se mover e quando o cutucaram com um graveto seu peito se abriu deixando à mostra milhares de vermes que devoravam suas entranhas.

    O rapaz que tinha o galho de nogueira na mão, segundo o combinado, era o encarregado de dizer as últimas palavras e de negociar com o ente diabólico. Mas estava aterrorizado, o coração batia como se fosse explodir dentro do peito e respirava com dificuldade, nenhum se atrevia a abrir os olhos.

    - Vamos, anda! – Disse-lhe o outro cutucando-o com o cotovelo.

    As palavras foram ouvidas várias vezes repetidas por aquele ser que os observava muito perto. O rapaz lembrou-se de um aviso que aparecia no livro: não se podia enganar os demônios, eles são extremamente inteligentes e sempre tentarão fazer trapaças antes de pactuar. Tentariam atravessar o círculo para atacar os invocadores ou simplesmente esperariam que eles saíssem do pentagrama sem levar o galho ou selar o pacto. Também se alertava para não ler o conjuro até estar protegido dentro do círculo, nem mesmo ler em voz baixa, pois uma vez que as palavras fossem memorizadas, os demônios tentariam fazê-lo pronunciá-las. Com truques e enganações, quando você está dormindo, eles falarão ao seu ouvido e farão você acreditar que está dentro do círculo, para que entre sonhos enuncie as palavras que abrem as portas do inferno.

    Capítulo 2

    No verão de 1990, os dois ociosos jovens costumavam se encontrar na praça da igreja velha. Era um dos melhores lugares para se refugiar do sol abrasador e das altas temperaturas. Havia bancos colados às paredes de pedra que formavam as paredes. Na área norte, a sombra cobria quase o dia todo. A praça foi, até relativamente pouco tempo, um jardim, agora no lugar da grama havia ladrilhos de um tom branco acinzentado, com faixas carmesim que os cruzavam formando figuras geométricas maiores. Para a sorte dos que procuravam sombra nos dias mais quentes de agosto, os velhos Salix Babylonica, salgueiros chorões, permaneciam no lugar, embora não estivessem agrupados ou alinhados, mas sim colocados de forma despreocupada, quebrando a geometria uma e outra vez do novo pavimento. Tocava Thunderstruck do AC/DC no rádio cassete de dupla platina, enquanto um dos jovens com uma mão no alto e uma fita cassete enrolada em uma caneta BIC a fazia girar em círculos rebobinando. O que segurava o rádio cassete era um pouco mais baixo, com cabelos pretos e cacheados cortados bem curtos, quase raspado à máquina, olhos castanhos e pele morena. O outro tinha cabelos longos até os ombros, de cor castanho clara, olhos verdes e tez surpreendentemente branca para a época do ano.

    Eles seguiam o ritmo da música com ligeiros movimentos de cabeça, quando se ouviu a tranca da porta da igreja, alguém a abria por dentro. Logo depois saiu o padre, Dom Ladislau, um homem grande, alto e grosso, que se aproximou deles. Com a camisa branca desabotoada pela metade, deixando à mostra sua camiseta de alças por baixo, úmida na região do peito devido ao suor.

    - Gosto como esse cara toca guitarra, embora Paco de Lucía seja muito melhor. – Tirou um lenço amarrotado do bolso da calça e enxugou o suor da testa. – Vocês têm que abaixar um pouco o volume da música, pois me acordaram da soneca.

    O jovem que tinha o aparelho de som no colo, baixou o volume imediatamente.

    - Como vejo que vocês não têm muito o que fazer, eu proponho um acordo... - Colocou a mão de forma amigável e sorrindo no ombro do que ainda rebobinava a fita.

    Os dois jovens se entreolharam, buscando algum gesto de aprovação um do outro, sabiam que as propostas de Dom Ladislau geralmente não eram nada divertidas.

    - Se me ajudarem a limpar a praça, eu convido vocês para uma Coca-Cola.

    - Melhor umas cervejas. – Apelou avidamente sem parar de girar a fita cassete.

    Os três puseram mãos à obra, os dois jovens com vassoura e pá varriam a praça, enquanto Dom Ladislau dava instruções dirigindo a operação. Em pouco menos de uma

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