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Contos De Ficção
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E-book51 páginas44 minutos

Contos De Ficção

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Sobre este e-book

Marcos um jovem descendente de uma tribo indígena vive como um ser dentro dele, este ser é conhecido como Shoyukayer que vive para manter o equilíbrio do mundo carnal com o espiritual, ao acompanhar o amigo youtuber em uma gravação de um antigo farol abandonado, um mal é despertado e ameaça tanto ele quanto seu amigo, agora cabe a Shoyukayer lutar para vencer o mal e devolver a vida paz aos jovens.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento17 de out. de 2023
Contos De Ficção

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    Contos De Ficção - J.p.f

    A selva de concreto tem seus defensores, heróis imbatíveis e corajosos feitos quase que de  aço, contudo as florestas também possuem seus protetores, entre indígenas a espíritos existe um que se destaca dos demais por sua coragem e bravura perante o perigo, esse é Shoyukayer.

    AS ALMAS DO FAROL

    Certa noite não muito longe da cidade da Bahia, um grupo de jovens revoltados com as injustiças que haviam sofrido de seus pais, resolveram fugir de casa e começar uma vida juntos, eram os três amigos Sérgio, Jaime e Luiz, os três possuíam apenas 14 anos, mas já estavam mais do que decididos a mudar de vida.

    -Sei que fica por aqui – Disse Jaime indo na frente abrindo caminho com um facão.

    -Luiz eles não estão vindo estão? – Perguntou Sérgio.

    -Não, acho que nem se deram conta de que fugimos – Respondeu Luiz aliviado.

    -Chegamos – Disse Jaime contente.

    A frente deles estava um velho farol abandonado pouco chamativo.

    -Nuca vão nos encontrar aqui – Afirmou Jaime abrindo a porta do farol que fez um auto rangido.

    -É bem espaçoso – Disse Luiz.

    -Eu gostei – Afirmou Sérgio.

    -Aqui ninguém vai nos encontrar – Disse Jaime fechando a porta e apertando o interruptor, mas luz  não acendeu.

    -É bem escuro – Afirmou Luiz.

    -Não me diga que tem medo de escuro – Disse Sérgio.

    -Não tenho é só que Opa!!

    -Luiz?

    -Luiz?

    Luiz tropeçou em uma caixa e acabou caindo em um buraco no chão, algo que seus amigos só perceberam quando abriram a porta  e deixaram a luz da lua entrar.

    -Socorro!! – gritou Luiz  lá de baixo.

    -Aguenta nós já estamos indo – Disseram Sérgio e Jaime contornando o buraco e  chegando até a porta que dava em uma escada que descia.

    Ambos desceram o mais rápido que podiam iluminando o caminho com as lanternas que usaram para chegarem até o farol, foram  cinco lances de escada até que chegassem no fundo do farol onde deram de cara com uma parede toda feita de chumbo reforçado.

    -Socorro!! Socorro!! – Gritava Luiz mais desesperado.

    -Aguenta- Berrou Sérgio.

    -Sérgio onde a gente abre isso? – Perguntou Jaime também desesperado.

    -Eu...não sei – Respondeu Sérgio.

    -Como não sabe? Esse farol não é da sua família?

    -Sim mas, eu nunca desci aqui, nem sabia que havia algo aqui, nunca me deixaram descer- Respondeu Sérgio.

    -SOCORRO!! SOCORRO!! SOCORRO!!!! SOCOROOOOO – Gritava Luiz quase sem folego do outro lado.

    -Luiz se acalma a gente já está aqui – Berrou Jaime.

    -Porta, tem que haver uma porta – Disse Sérgio procurando desesperadamente por alguma porta – Jaime me ajuda.

    Ambos esfregaram suas mãos por toda a parede mas não acharam nada que se parecesse com uma maçaneta ou porta, até que.

    -Sérgio, achei um buraco – Disse Jaime com esperança - Eu vou na frente, traz as lanternas.

    -Ta bom.

    Ambos se abaixaram e engatinharam por um pequeno túnel até que pudessem sair do outro lado e chamar pelo amigo.

    -Luiz

    -Luiz

    -Aqui- Respondeu o mesmo

    -Sérgio ali – Disse Jaime usando a lanterna para iluminar o local de onde a voz veio, lá estava Luiz sentado no chão usando a mão para se proteger da luz.

    -Luiz – Disse Sérgio correndo para ver como o amigo estava – Você está bem?

    -Estou, eu acho – Respondeu Luiz enxugando seu suor e lagrimas e se levantando logo em seguida, infelizmente minha lanterna se quebrou quando eu cai – Disse o mesmo.

    -Não importa o que importa é que você esteja bem – Afirmou Sérgio aliviado abraçando a amigo.

    Enquanto isso Jaime iluminava o redor com a lanterna e percebeu  que todo aquele espaço era coberto por chumbo e que pegava toda a área do farol.

    -Eu estou bem, obrigado por perguntar –

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