Contos De Ficção
De J.p.f
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Contos De Ficção - J.p.f
A selva de concreto tem seus defensores, heróis imbatíveis e corajosos feitos quase que de aço, contudo as florestas também possuem seus protetores, entre indígenas a espíritos existe um que se destaca dos demais por sua coragem e bravura perante o perigo, esse é Shoyukayer.
AS ALMAS DO FAROL
Certa noite não muito longe da cidade da Bahia, um grupo de jovens revoltados com as injustiças que haviam sofrido de seus pais, resolveram fugir de casa e começar uma vida juntos, eram os três amigos Sérgio, Jaime e Luiz, os três possuíam apenas 14 anos, mas já estavam mais do que decididos a mudar de vida.
-Sei que fica por aqui – Disse Jaime indo na frente abrindo caminho com um facão.
-Luiz eles não estão vindo estão? – Perguntou Sérgio.
-Não, acho que nem se deram conta de que fugimos – Respondeu Luiz aliviado.
-Chegamos – Disse Jaime contente.
A frente deles estava um velho farol abandonado pouco chamativo.
-Nuca vão nos encontrar aqui – Afirmou Jaime abrindo a porta do farol que fez um auto rangido.
-É bem espaçoso – Disse Luiz.
-Eu gostei – Afirmou Sérgio.
-Aqui ninguém vai nos encontrar – Disse Jaime fechando a porta e apertando o interruptor, mas luz não acendeu.
-É bem escuro – Afirmou Luiz.
-Não me diga que tem medo de escuro – Disse Sérgio.
-Não tenho é só que Opa!!
-Luiz?
-Luiz?
Luiz tropeçou em uma caixa e acabou caindo em um buraco no chão, algo que seus amigos só perceberam quando abriram a porta e deixaram a luz da lua entrar.
-Socorro!! – gritou Luiz lá de baixo.
-Aguenta nós já estamos indo – Disseram Sérgio e Jaime contornando o buraco e chegando até a porta que dava em uma escada que descia.
Ambos desceram o mais rápido que podiam iluminando o caminho com as lanternas que usaram para chegarem até o farol, foram cinco lances de escada até que chegassem no fundo do farol onde deram de cara com uma parede toda feita de chumbo reforçado.
-Socorro!! Socorro!! – Gritava Luiz mais desesperado.
-Aguenta- Berrou Sérgio.
-Sérgio onde a gente abre isso? – Perguntou Jaime também desesperado.
-Eu...não sei – Respondeu Sérgio.
-Como não sabe? Esse farol não é da sua família?
-Sim mas, eu nunca desci aqui, nem sabia que havia algo aqui, nunca me deixaram descer- Respondeu Sérgio.
-SOCORRO!! SOCORRO!! SOCORRO!!!! SOCOROOOOO – Gritava Luiz quase sem folego do outro lado.
-Luiz se acalma a gente já está aqui – Berrou Jaime.
-Porta, tem que haver uma porta – Disse Sérgio procurando desesperadamente por alguma porta – Jaime me ajuda.
Ambos esfregaram suas mãos por toda a parede mas não acharam nada que se parecesse com uma maçaneta ou porta, até que.
-Sérgio, achei um buraco – Disse Jaime com esperança - Eu vou na frente, traz as lanternas.
-Ta bom.
Ambos se abaixaram e engatinharam por um pequeno túnel até que pudessem sair do outro lado e chamar pelo amigo.
-Luiz
-Luiz
-Aqui- Respondeu o mesmo
-Sérgio ali – Disse Jaime usando a lanterna para iluminar o local de onde a voz veio, lá estava Luiz sentado no chão usando a mão para se proteger da luz.
-Luiz – Disse Sérgio correndo para ver como o amigo estava – Você está bem?
-Estou, eu acho – Respondeu Luiz enxugando seu suor e lagrimas e se levantando logo em seguida, infelizmente minha lanterna se quebrou quando eu cai – Disse o mesmo.
-Não importa o que importa é que você esteja bem – Afirmou Sérgio aliviado abraçando a amigo.
Enquanto isso Jaime iluminava o redor com a lanterna e percebeu que todo aquele espaço era coberto por chumbo e que pegava toda a área do farol.
-Eu estou bem, obrigado por perguntar –