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Espelho Do Livro - Versão Susy
Espelho Do Livro - Versão Susy
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E-book245 páginas3 horas

Espelho Do Livro - Versão Susy

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Sobre este e-book

Susy é uma escritora que gastou todas suas economias para publicar um livro. Infelizmente fracassou, e ela ficou desiludida e saiu do emprego. Depois de anos, reencontra seu lindão quando este compra seu livro, só que ele despreza seu trabalho. Mas o destino a faz retornar para a empresa onde trabalhava seu antigo amor. E graça um impulso por parte dele os dois se encontrarem e ter um caso na vida real.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento18 de ago. de 2019
Espelho Do Livro - Versão Susy

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    Espelho Do Livro - Versão Susy - Rose Freire

    ROSE FREIRE

    O ESPELHO DO LIVRO

    volume 1-versão SUSY-

    FORTALEZA

    2016

    Rose Freire

    O Espelho do Livro: Vol. 1 - Susy

    Copyright © 2016 by Roselizangela da Cunha Freire

    Rosefreire77@gmail.com

    Rcfreire.blogspot.com.br

    Twitter.com/rosefreire77

    Facebook.com/VidrosEscurosdeRoseFreire Instagram: Rosey_Freire

    Capa e Diagramação

    Rose Freire

    F935e

    Freire, Rose

    Espelho do livro: volume 1-versão Susy – [1ª

    Ed.] – Fortaleza: Roselizangela da Cunha Freire, 2016

    ISBN 9788592106409

    1.Romance brasileiro.I. Título.

    CDD:869.93

    CDU: 821.134.3(81)-3

    Todos os direitos reservados . Proibida a reprodução total ou parcial sem autorização do autor.

    2

    Rose Freire

    O Espelho do Livro: Vol. 1 - Susy

    "Esta é uma obra de ficção,

    qualquer semelhança com

    nomes, pessoas, fatos ou

    situações da vida real é

    mera coincidência"

    Agradeço a Deus por me dar

    Inspiração! Aleluia!

    3

    Rose Freire

    O Espelho do Livro: Vol. 1 - Susy

    1 - RECORDAÇÃO

    Eu tenho saudade, não sei porque, daquela época em que eu não tinha juízo e escrevia tudo o que emanava da minha mente, em especial, das minhas paixonites agudas, meus amores platônicos, e por isso tive a ideia de escrever meus sonhos que resultou em um livro gigante! Nele pus todas as minhas preocupações e os meus desejos mais secretos e sombrios, os quais acabaram me trazendo grandes complicações posteriormente.

    Tudo o que eu queria era ser reconhecida e amada, no entanto, não foi bem um "happyend que eu tanto queria, como ficar com o Lindão" dos meus sonhos, ter uma vida de princesa, ser amada e vender um milhão de livro. Não foi bem assim o que ocorreu na minha dura realidade.

    Já se passaram alguns anos após o lançamento do livro

    Vidros Escuros. Lembro-me muito daqueles dias em que eu vivia chateada, sozinha, tentando ter inspiração, sem ninguém para amar e compartilhar minha vida. Eu queria muito que surgisse um homem grandioso que me ajudasse a superar meu vazio, minha tristeza infinita. Todavia, agora parecem ser monótonos esses novos dias, mesmo tendo alguém na minha cama de vez em quando. Parece ser tudo igual!

    Engraçado comparar o hoje com antigamente, pois é diferente, visto que antes eu tinha uma ânsia todo dia para me achar, ou talvez, ser descoberta pelo meu príncipe encantado. E

    agora que conheci homem, ainda me sinto sozinha. É estranho!

    Ainda sinto que falta algo na minha vida. Eu era muito infantil, pois entendia que o meu vazio se preenchia com a presença de um homem.

    Depois de cair na real, quase sempre sentia vontade de sumir, uma dor no peito que parecia me ferir, uma sede por sofrimento, uma montanha de pensamentos sem fim de agonia, 4

    Rose Freire

    O Espelho do Livro: Vol. 1 - Susy

    era muito chato, ainda bem que passou essa fase horrorosa de depressão.

    Será que sou feliz agora? Acho que não! Será que a felicidade existe? Seria uma lenda? Talvez! Pelo menos não me deprimia mais. Estava conformada com o meu destino de solteirona. Fiquei com medo de nunca achar a bendita felicidade por simplesmente estar em uma zona de conforto aparente. Eu agora tenho o que queria, um apartamento somente meu. Um gatinho bonitinho às vezes!... É o marido? Não! Filho? Também não! Pois é, não tive, houve complicações. Já estou perto dos quarenta e nada. Acho que talvez não possa ter. É vida agitada?

    Não. É o medo de me envolver e não ter ninguém para compartilhar a benção.

    Por ironia do destino, sempre tive medo de ter filhos, e agora com os meus 38 anos, desejo ter pelo menos um para deixar uma semente, mas tudo indica que sou estéril. Todavia, pelo visto, serei apenas eu, e talvez meu namorado virtual, o meu gatinho, que de vez em quando vem aqui dar um miau. Pois é, fiquei moderna. Para que casar? Tenho um namorado que é quase um marido, mas não está todo o tempo comigo, pois ele mora em outra cidade. Vem sempre no final do mês. Espero que ele seja solteiro de verdade. Às vezes, penso que ele tem outra, quero dizer, acho que sou a outra, porque ele fica apenas um pouquinho comigo, e logo vai embora. Mas esqueça, não vamos

    criar chifre em cabeça de cavalo, beleza? No caso, seria a minha. É de lascar! Demoro tanto para arrumar um namorado, e fico a pensar: será logo um deste tipo cafajeste que só quer enrolar?

    Mas voltando à minha tão sonhada vida dedicada às letras, pois é, eu escrevi um livro que se chama Vidros Escuros. Nele, contei minha vida tosca e chata, também expus um sonho impossível e incluí muita imaginação fantasiosa com poderes ao estilo X-men e era esse ponto que entendia ser o mais dinâmico do livro, mas com certeza, o ponto mais 5

    Rose Freire

    O Espelho do Livro: Vol. 1 - Susy

    interessante era meu interesse amoroso em Marlon Brandão Paiva que no livro chamei de Muriel Brasil Pedra, o meu sonho impossível.

    Pois é, eu sou uma escritora totalmente desconhecida que exclusivamente vendeu 20 livros para familiares, vizinhos e colegas de trabalho. Eu queria muito ser famosa e escrever muitos outros livros, pois achei muito divertido escrever. Adorei a sensação de expor meus pensamentos com sentimentos sem culpa, sem medo e sem frescura moral. Aproveitei e tive coragem em declarar meu amor por uma pessoa que nunca me olhou nem por um segundo. E o melhor, sem medo de ser rejeitada, pois ele ia ter que me amar. Não eu, exatamente, a minha personagem, Liene. Assim, liberei meus desejos mais loucos. Ui! E delirei a vontade de soltar a franga.

    Vendo assim parece um livro bacana, não é? Pelo menos, é considerado audacioso e os que leram gostaram muito, tirando os erros de português. O interessante é que foi vendido mais no escritório da empresa onde eu trabalhava.

    Meus colegas me confessaram que acharam atraente, bom de ler e até polêmico por ter algumas cenas de sexo, pois é, fui sensacional, melhor do que aquele livro dos Tons...

    Um dos meus colegas escreveu no meu Facebook:

    Caraca! Este livro é um escândalo, será tudo verdade?.

    Infelizmente, não! Era tudo o que eu queria fazer, extravasar, mas era tudo fantasia. Entenda, não vivi o que escrevi. Na verdade, eu estava fazendo um exorcismo dos desejos mais obscuros, e pensei por que não? Quem sabe ganhar dinheiro com minha loucura? Mas não serviu para este fim, todavia, serviu para viajar, experimentar um dia de gente importante na bienal, conhecer São Paulo. Isso foi muito legal!

    A parte ruim foi que por eu descrever os cenários de onde trabalhava, acabei usando os nomes dos meus colegas, e alguns não gostaram, achando que eu os idealizava como idiotas, 6

    Rose Freire

    O Espelho do Livro: Vol. 1 - Susy

    chatos, metidos e até violentos. Tudo o que algumas pessoas da empresa queriam dizer e não tinham coragem de se expressar, enquanto eu acabei liberando os meus pensamentos mais sujos e deprimentes. Está certo, ficou um pouco triste no começo, mas depois encontrei um tom hilário e excitante, passando a ficar interessante. E sei que quem leu gostou da imitação sem verdade. Pois nada daquilo era real. Se conhecesse o nosso dia a dia e lesse o livro mesmo saberia que era ficção total.

    Assim, criei personagens próximos ao meu cotidiano. E

    claro, ficaram evidentes as minhas críticas a alguns colegas de trabalho. Fui ruim nesse ponto. Não expliquei, e vieram se queixar, como as loiras poderosas que na verdade eram ruivas, sendo seus cabelos pintados de vermelho, mas cada uma com tom diferente uma da outra. Elas eram conhecidas como as Folgadas Fogoió vermelhas onde até o nome delas combinavam; formando o trio pela Estela, Ester e Estefani que nunca tivemos um contato amigável direto nem dentro nem fora da empresa.

    A verdade é que elas não eram más comigo, eu sabia das fofocas maldosas das vermelhas, do desleixo no trabalho, das artimanhas contra alguns colegas; mas eu não era afetada por elas, porque simplesmente eu não existia para elas, não fazia parte do mundinho das poderosas folgadas. Elas eram bonitas e influentes. Por isso, todos queriam ser como elas. O que elas vestiam ou faziam virava moda na empresa, de um certo modo, acho que eu também tinha inveja do poder delas, queria fazer parte do trio, queria ter o cabelo delas, liso e vermelho, queria ser o centro das atenções, queria me vestir bem, queria ser poderosa. Ser uma Fogoió vermelha devia ser legal!

    Eu fiz das loiras quero dizer, das ruivas, as vilãs, para ter um enredo legal, mas eu era tão apagada que nem sequer tinha inimigos, que eu saiba. Talvez algum oculto, mas eu não sei dizer. Eu era muito tranquila e fechada. E, para ser sincera, 7

    Rose Freire

    O Espelho do Livro: Vol. 1 - Susy

    nunca as senti como minhas opositoras, nada de "bullying", ou melhor dizendo, perseguição para cima de mim.

    Tentando buscar na memória, acho que talvez a Kátia fosse minha única amiga, pois seu jeito era parecido com o meu e mantínhamos um pouco de contato por e-mail. Pelo menos mandava uma mensagem no aniversário. Ah, também tem a simpática, a Jésia e a bonequeira da Samy, que eu achava divertida, porém nenhuma delas eram amigas próximas.

    Nenhuma ligou para mim depois que saí da empresa, nem foram ao meu apê mesmo eu tendo as convidado. Não éramos de sair juntas. É, acho que posso dizer com certeza que eu não tinha ninguém especial, eram apenas colegas de trabalho.

    Tanto na vida real como no livro, eu me sentia apagada, mas queria ser uma mulher dinâmica, uma estrela mega brilhante, da qual todos queriam ser amigos, ser popular, por isso na minha obra fictícia eu seria diferente. A personagem principal Liene Félix, o centro das atenções, cuja existência todas as pessoas iriam descobrir, seria sobrenatural!

    Eu me chamo, na verdade, Susyrolyane Cabral Rodrigues. Tenho até vergonha desse nome horroroso, por isso meu apelido é apenas Susy, a assistente administrativa, financeira ou contábil, ou seja, a vaga que tiver disponível, eu aceito, pois eu quero é trabalhar. Entretanto, na capa do livro usei outro pseudônimo sem nenhuma relação com meu nome de batismo, ele era bonito e simples de pronunciar.

    O livro se chama Vidros Escuros. Nele, fiz um mix das loucuras que vinha na mente, pois eram tantas ideias, tantos desejos e tantos medos que demorei muito tempo para fazer um enredo que prestasse e com lógica decente. E ainda acho que errei muito. Mas continuo tentando escrever algo que preste.

    Em alguns momentos, as pessoas conhecidas acharam que era tudo real. Ah, como eu queria que fosse! Sabe por quê?

    A personagem Liene se parecia comigo, pois incluí meu jeitinho calado de ser, de agir, e ainda tentei captar, sem muito sucesso, 8

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    O Espelho do Livro: Vol. 1 - Susy

    o olhar dos outros sobre mim no meio profissional. E por isso me deu um trabalho enorme para explicar a alguns indivíduos que apenas me inspirei neles porque faziam parte do meu universo e repassei minha influência para o livro, mas não era a história pessoal de nenhum deles. Fiz uma associação sutil no começo, nada mais, até que esquentei o texto e o deixei mais erótico.

    Eu trabalhava em qualquer área do escritório, mesmo não sendo da minha área de formação e, mesmo assim, estava desempregada há algum tempo. As orações, simpatias e promessas não davam resultado. Eu já começava a me sentir perdida e sozinha de novo.

    No momento, estava tentando sobreviver, quero dizer, tentando pagar as minhas contas em dia, é claro. Ainda queria realizar um sonho delirante de ser uma grande escritora. Não sei mais o que vem no futuro, talvez passar em um concurso ou abrir uma empresa. Infelizmente está tudo turvo, nada acontece, nenhuma chance aparece. Cadê as entrevistas, meu Deus? Até meu namorado da Internet me deu um gelo. Não ligou mais, sumiu. O que está havendo com a minha vida? Está piorando cada vez mais! Estou caindo mais e mais.

    Acho melhor baixar minha bola, ou seja, a minha pretensão salarial para me empregar. Estou ficando sem dinheiro, cortando despesas, sorteando a quem irei pagar. Estou até pensando em vender meu livro em uma feira livre do bairro, começando pertinho de casa. O pior é que as pessoas não gostam de ler. Ironicamente, o único produto que tenho é o mais complicado de vender, é mais fácil ganhar na loteria que vender livro de um autor desconhecido e brasileiro.

    Já sabia que seria um fracasso vender livro ao ar livre, por isso desisti logo da ideia, não será assim que ficarei famosa no meu bairro, mas ainda eu o ofereço na Internet. Pode rir, sou teimosa, não faço parte de rede social, não tenho amigos, mas quero vender meu livro para uma multidão. Oh, mulher 9

    Rose Freire

    O Espelho do Livro: Vol. 1 - Susy

    sonhadora! Entretanto, tenho fé, uma certeza. Sei que de repente meu destino pode mudar, sei disso, em um segundo surge a oportunidade. Estou no aguardo. Oh, meu Deus, lembre-se de mim, preciso de Ti hoje, amanhã e sempre.

    Então, fiquei me imaginando em uma dessas feiras da Bienal, sendo procurada por muitos leitores para comprar meu livro e eles pedindo autógrafos e "selfies. Era tão legal me imaginar famosa que eu passava alguns minutos rindo sozinha, parecia uma abestada", pois conseguia sentir aquele momento mágico de felicidade. Ao mesmo tempo, parecia uma tola já caindo na loucura por pensar em algo tão improvável.

    Entretanto, eu acreditava piamente que esse dia chegaria a mim.

    E essa era a minha única alegria, projetar-me para outro rumo daquele aparente presente cheio de problemas.

    A felicidade era para ser nesse instante. Agora. Pois se ficasse enchendo minha cabeça de pensamentos ruins apenas ia despencar no desespero de novo como na época que escrevi a minha obra, e seria bem pior.

    Não queria mais depressão, ficar triste sem motivo, sentir-me como uma perdedora. Ao contrário, deveria perceber, ficar atenta ao sentimento triste que pudesse causar o choro, evitando com todas as forças esse mal estar. Mas como? Dando um belo sorriso vindo do mais precioso sentimento de gratidão à vida. Eu deveria irradiar alegria, pensar positivo com todo o ânimo. Pensar em algo bom, respirar bem devagar, pensar de novo em algo bom que eu queira muito, e acreditando que já o tenho.

    Mesmo sem vontade, na pior, o jeito era levantar a cabeça, sorrir à força, agradecer logo a Deus por ser o que eu queria ser, ou melhor, já acreditava ser: Uma grande escritora de sucesso nacional muito lucrativa.

    Eu olhava no espelho, pegava meu livro Vidros Escuros, pensava e repetia várias vezes: 10

    Rose Freire

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    —"Agora eu sou uma escritora. Eu estou em processo de ter um grande sucesso. Eu sou feliz. Eu sou amada. Eu sou sábia.

    Eu sou próspera. Eu tenho sorte. Eu tenho saúde. Eu tenho tudo o que eu quero. Obrigada meu Deus! Obrigada".

    11

    Rose Freire

    O Espelho do Livro: Vol. 1 - Susy

    2 - VALOR

    Meu dia-a-dia se resumia a enviar meu currículo em busca de emprego. Estou transformando a minha vida em um diário de novo, mas dessa vez não vai ter embromação ou romance surreal, não vai ter cena mágica. Será apenas realidade.

    Vão ter cenas preto no branco. Não terão delírios fantasiosos, como poderes sobrenaturais como no livro Vidros Escuros. Vou ter bom senso, apenas escrever o importante, melhor ainda, apenas o resumo do meu dia. O livro será tão fino, tão fino que vai ter 10 páginas. Melhor? Não sei. Será que estou sem inspiração, sem amores, sem dor de cotovelo, sem emprego, sem esperança? NÃO, com fé e esperança. Apenas preciso de poupas palavras. Talvez consiga escrever uma frase ou duas. Oh, tédio! Cadê a criação? Não vem as palavras. Como serei uma

    "big" escritora? Serei sim, tenho de acreditar!

    Eu começarei com pouco, será assim: Dia 31/07/2015: Xiiii... Não vem nada na minha cabeça!

    Dia 01/08/2015: Não vou estudar, vou apenas dormir.

    Dia 02/08/2015: Vixe! Mais um dia sem nada para fazer, apenas estudos.

    Dia 03/08/2015: Oba! Hoje fui para uma entrevista de emprego.

    Dia 04/08/2015: Estudei muito para o concurso que será na cidade do meu "boyfriend virtual".

    Dia 05/08/2015: Hoje estou com preguiça! Não consigo ler nada.

    Dia 06/08/2015: Fui ao médico, mas não consegui ser atendida, devido à empresa que trabalhava não ter pago o boleto do plano. O ruim é que foi descontado da minha rescisão.

    Dia 07/08/2015: Puxa, vida! Nada de novo! Vou estudar.

    12

    Rose Freire

    O Espelho do Livro: Vol. 1 - Susy

    Dia 08/08/2015: Alguém acessou meu anúncio. Oba!

    Parece que alguém quer comprar meu livro. Até agora vendi apenas um pela Internet.

    Dia 09/08/2015: Mais um chat furado, perguntando sobre o livro, mas não compra, apenas deixa crítica ofensivamente.

    Dia 10/08/2015: Ops! Uma conta nova chegou, olha o

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