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Um fio de Seda no Abismo - Dan Rebouças
DAN REBOUÇAS
UM FIO DE
SEDA NO
ABISMO
Prefácio by Danka Maia
Poesias by Julian
Um Fio de Seda No Abismo.
Rebouças, Dan.
1ª Edição - 2016
Salvador - Bahia
preparo de originais: Daniel Rebouças
revisão, diagramação e capa: Asè Editorial
imagens: CanstockPhoto Inc. e Pixabay
imagem da capa: © Stefano Cavoretto
impressão e acabamento: Gráfica Garcia
ISBN: 978-85-68841-59-4
Copyright 2016 © por Dan Rebouças
Todos os direitos são reservados de acordo com as Normas de Leis e das Convenções Internacionais. Nenhuma parte deste livro pode ser utilizada ou reproduzida sob quaisquer meios existentes sem autorização por escrito do autor.
WWW.DANREBOUCAS.COM
Printed in Brazil
Agradeço a Deus.
Aos primeiros leitores.
A todas as pessoas que de alguma maneira colaboraram para que eu conseguisse alçar este livro e, que, de alguma forma, estão nas entrelinhas.
Eu segui sem mim, não me cabia mais.
Não me cabia entre palavras levadas como folhas, não me cabia entre a peça nunca usada e o guarda roupa.
Não me cabia nos atos que contradiziam palavras.
Eu até gosto dessa humanidade inventada.
Dessa emoção que se prende entre dedos de mãos fechadas.
As coisas se ajeitam como se cansassem de ficar na desordem da alienação de solidão.
Solidão é autonomia de presença, viver é risco, e esse, eu corro em segurança.
— Julian — SEM MIM — 2014
— Julian é um poeta noturno. Amante de poemas, futuro psicólogo, atualmente escreve seu livro Mágoas de Uma Outra Dor
.
PREFÁCIO
São poucas as palavras que quero deixar aqui. Não por que o belíssimo trabalho do meu amigo Dan Rebouças me impeça, na verdade, deixa-me sem elas. Digo isto porque todas as vezes que nos pegamos nas questões da vida, do destino ou das indagações emocionais que todo ser humano enfrenta, nos deparamos em busca de nós mesmos. O maior desafio do ser humano é se compreender e encontrar o seu lugar neste — também chamado abismo —Universo.
Um Fio de Seda no Abismo não é um livro para amantes ou amores.
Não é um livro sobre drama ou dramáticos.
Não é um livro para juízes ou julgamentos.
Um Fio de Seda no Abismo é uma obra para aqueles que, com a mente e coração abertos, estejam em busca de si. Que estejam prontos para se deleitar numa escrita leve e envolvente, numa trama intensa e delicada. Para aqueles que prefiram ver-se em linhas, do que em frente a um mero espelho.
Permita-se seguir adiante e não esqueça: você é mais que um ser, mais que energia. Você é, sobretudo, sentimento. E não há quem viva sem ele.
— DANKA MAIA
— Danka Maia é professora e escritora. Tem treze livros publicados.
PRÓLOGO
"Eu não queria me apaixonar. Ter alguém na mente e no coração era sinônimo de tempo perdido, vida desperdiçada, despedaçada.
Mas estava acontecendo.
O pouco controle que eu tinha todas as vezes que pensava nele, era somente por tudo que aprendi com os que vieram antes dele.
O passado me ajudou, ainda que foi uma tempestade de areia, quando passou, se transformou em algo sólido, como o chão que eu pisava.
Lanno não sabia exatamente o que estava acontecendo, mas percebia que eu o olhava diferente.
Às vezes agradeço por ele não me corresponder e eu ficar sonhando como seria nossa vida juntos. Outras vezes, sofro. Por não tê-lo, por estar ligado a uma nova paixão e ainda preso aos fantasmas do passado.
Talvez eu goste dessa tortura. Mas sei que em algum momento ela irá acabar.
E isso é ainda pior."
PROMETO ERRAR
Então é isso, somos como estrelas de vidro, às vezes invisíveis, outras vezes, brilhantes. No momento, me sinto invisível, como se não fizesse parte deste mundo. As minhas estrelas, aquelas que são de vidro, foram feitas para quebrar, um dia elas caem do céu e permanecem no chão, em cacos, ferindo aqueles que – talvez sem querer – pisam na sua dor, mas não sabem que aqueles estilhaços são a consequência de uma queda, do fim, do término.
Quem se fere, apenas odeia o vidro cortante, mas não pergunta como ele foi parar ali, no seu caminho.
– Arco, vamos descer, estou pronta! – Mel me surpreende na porta do meu antigo quarto, estava tão concentrado nos meus pensamentos que não percebi quando ela se aproximou.
– Poderíamos pular essa parte, concorda!?
– Sim, verdade. Era melhor ir até o aeroporto com você.
– Não mesmo! Sabe que detesto despedidas!
– E eu não suporto esses jantares em família quando não está tudo bem! – Arfou.
– Como assim, maninha?
– Sentirei saudades!
– Eu também! – Levei o olhar para a janela, tentando fugir de suas palavras.
Levantei da cama em que dormi inúmeras noites até meus vinte e um anos. O quarto permanecia igual, decorado em tons azuis, minha mãe fazia questão de relembrar minha a infância e a minha adolescência com um quadro de fotos perto da minha escrivaninha ao lado de um pequeno guarda roupa branco. A janela ficava ao lado da estante de livros e almofadas. Havia também um tapete que era o meu lugar favorito, adorava deitar ali e ficar olhando para o céu através dos vidros da janela.
– Toda vez que venho aqui, lembro de alguém que não conheço mais. – Desabafei cabisbaixo.
– Não, meu irmão. Ele que tenta fazer você se lembrar de quem realmente é! Vamos descer, não quero ter que repetir isso.
Mel demostrava maturidade para sua pouca idade, quando falava algo sobre mim, acertava em cheio, era como se conseguisse ler os meus olhos. Todos sabiam que eu não era mais o mesmo, mas era pior para eles, pois não sabiam o motivo.
Saímos do quarto, fechei a porta como quem se despede da vida e não volta mais. Naquele momento, pensei que tudo ficaria ali, lembranças boas que me confortavam, me faziam sentir em casa. E também aquelas recordações tenebrosas de um passado jogado ao abismo.
O corredor era curto, logo chegamos aos degraus e alcançamos a sala onde a minha família esperava, havia apenas o silêncio. Para meus pais, era como se fosse o último dia em que se reuniam com a minha presença.
Minha mãe se chama Laura. Naquele ano, ela completava sessenta e cinco anos, era firme como uma rocha. Estava bem vestida e preparada para o que vinha pela frente, sabia que aquela noite reservava outra surpresa, além da minha viagem. Sua intuição feminina e a experiência denotada em seus ondulados grisalhos, faziam com que aqueles olhos verde esmeralda não parassem de me olhar, tentando desvendar os meus mistérios.
Eu, seu filho, herdeiro de sua intuição pesada, não conseguia disfarçar a sensação de que havia algo errado naquela noite, isso atraia ainda mais a sua percepção. O meu desconforto era visível aos seus olhos.
Toca a companhia.
Levantei e fui em direção à porta, esperávamos um convidado, o Jeff, meu amigo e chefe. Ele é o responsável pela mudança que estava prestes a acontecer na minha vida.
Ele não sabia, mas entrara no cenário onde presenciaria algo inesperado pela minha família, era mais que importante participar daquele momento.
Ele é esguio, branco, estava bem vestido, tinha os seus cabelos negros penteados para o lado, ainda molhados, o perfume logo inundou a sala, parecia ter se preparado para uma cerimônia matrimonial.
Mas era apenas um jantar de despedida com certo ar de funeral.
Enquanto ele era observado por todos que estavam à mesa, timidamente fingia que não tinha ninguém ali, assim, se sentia confortável, enfrentaria minha família quando de fato estivesse acomodado. Ele me seguia até seu lugar reservado propositalmente ao meu lado.
Magno, meu pai, sabia que aquela seria a sua última oportunidade de desvendar os segredos que eu escondia, além disso, seria também a resposta para a minha mudança de comportamento
que, segundo ele, começou quando resolvi sair de casa.
Ele estava com o cenho ainda mais tenebroso, não porque eu iria ficar longe da família, mas pelo mesmo motivo que minha mãe.
Eles tinham impressões não confirmadas. Ambos sabiam que Jeff era meu melhor amigo e tinham suas dúvidas quanto a uma possível relação com ele. Mas agora, se preocupavam ainda mais, pois as coisas estavam mudando depois da atitude de Jeff.
Jan, meu irmão, observava o arsenal, conhecia bem nossos pais, tinha suas convicções sobre mim, mas não as expressava, respeitava o modo de cada um naquela família. Ele morava no centro de São Paulo, foi o primeiro a sair na nossa casa em Vila Mariana quando terminou a faculdade, onde conheceu Lucia, sua esposa e mãe do meu sobrinho Lucas, de doze anos. Visitava nossos pais todos os fins de semana, era britânico nesse sentido, se não fosse até eles, os levava para passeios e programas para a família.
Sua vida era perfeita dessa forma. Com trinta e seis anos, já tinha uma empresa de contabilidade e os negócios andavam muito bem, fazendo com que conseguisse as tão almejadas posses sonhadas na faculdade ao lado da mulher que amava desde então.
Diferente de mim, que formei em Design, sempre gostei de desenhos e artes em geral. Isso me influenciou a escolher o curso. Eu trabalhava na empresa de Jeff, projetando elementos para interiores residenciais e
