Senhoras da Justiça
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Senhoras da Justiça - Graça Figueiredo
Sumário
CAPA
FOLHA DE ROSTO
APRESENTAÇÃO
Mulheres pioneiras da justiça brasileira
Mulheres pioneiras do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas
Atualização e apresentação da 2ª edição
Justiça em estado de graça
Com licença, as mulheres vão à luta!
PREÂMBULO
Uma história de sangue, suor e determinação
A história da diarista que virou desembargadora
A presença da mulher no núcleo de trabalho do Poder Judiciário
JUÍZA DOS EVANGELHOS: DÉBORA
Débora – juíza e profetisa de Israel
OS SÍMBOLOS FEMININOS DA JUSTIÇA
Deusa Minerva/Têmis
TRIBUNAIS SUPERIORES BRASILEIROS
Supremo Tribunal Federal – STF
Superior Tribunal de Justiça – STJ
Superior Tribunal Militar – STM
Tribunal Superior Eleitoral – TSE
Tribunal Superior do Trabalho – TST
Tribunal Regional Federal – TRF
Tribunal Internacional de Justiça
Tribunal Penal Internacional – TPI
MULHERES PIONEIRAS DA JUSTIÇA BRASILEIRA
Primeira Juíza do Brasil
Primeira mulher a ingressar na desembargatoria brasileira
Primeira mulher no Supremo Tribunal Federal
Primeira mulher na Corregedoria Geral do Tribunal Superior Eleitoral
Primeira mulher no Superior Tribunal de Justiça e Conselho Nacional de Justiça
Primeira mulher na presidência do Tribunal Superior Eleitoral
Primeira mulher na presidência do Superior Tribunal de Justiça
Primeira Juíza negra do Brasil
Primeira Juíza Federal do Brasil
Primeira mulher no Superior Tribunal Militar
Primeira brasileira na Corte Penal Internacional
Primeira mulher presidente na Corte Internacional de Justiça
PRimeira mulher na presidência do Tribunal Superior do Trabalho
Primeira mulher na presidência da Associação dos Magistrados Brasileiros
Primeira juíza do país a sentenciar sobre racismo
Primeira mulher na Procuradoria-Geral da República
Primeira mulher na presidência do Tribunal de Contas Da União
Primeira mulher na Advocacia Geral da União
Primeira mulher a compor a Corte Eleitoral do Amazonas pela classe dos advogados
Primeira presidente da Associação Brasileira de Mulheres De Carreira Jurídica
Primeira mulher delegada-geral da polícia civil do Estado do Amazonas
Primeira mulher procuradora-geral do Ministério Público de Contas
UMA BREVE HISTÓRIA DAS DESEMBARGADORAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS
Nayde Vasconcellos
Marinildes Costeira de Mendonça Lima
Liana Belém Pereira Mendonça de Souza
Maria das Graças Pessôa Figueiredo
Maria do Perpétuo Socorro Guedes Moura
Euza Maria Naice de Vasconcellos
Encarnação das Graças Sampaio Salgado
Carla Maria Santos dos Reis
Nélia Caminha Jorge
Joana dos Santos Meirelles
Vânia Maria do Perpétuo Socorro Marques Marinho
Onilza Abreu Gerth
Mirza Telma de Oliveira Cunha
HISTÓRIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS
O Superior Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas
O Tribunal: sua denominação e número de seus membros no período de 1891 a 1983
Composição do Superior Tribunal de Justiça Do Amazonas, ao ser instalado em 4/7/1891, e do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, até os dias atuais
Justiça amazonense
Magistradas mulheres nomeadas no Tribunal de Justiça do Amazonas
COMPOSIÇÃO DOS TRIBUNAIS DE JUSTIÇA DO BRASIL
Participação feminina na composição dos Tribunais de Justiça do Brasil
PRIMEIRAS MULHERES PRESIDENTES DOS TRIBUNAIS DE JUSTIÇA ESTADUAIS DO BRASIL
Tribunal de Justiça do Acre
Tribunal de Justiça de Alagoas
Tribunal de Justiça do Amapá
Tribunal de Justiça do Amazonas
Tribunal de Justiça da Bahia
Tribunal de Justiça do Ceará
Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos territórios
Tribunal de Justiça do Maranhão
Tribunal de Justiça do Mato Grosso
Tribunal de Justiça do Pará
Tribunal de Justiça da Paraíba
Tribunal de Justiça do Paraná
Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte
Tribunal de Justiça de Roraima
Anexos
Lei do feminicídio
Lei Maria da Penha
Prece de um juiz
Considerações Finais
Epílogo
Referências
NOTAS
CRÉDITOS
APRESENTAÇÃO
Em 24/8/2021.
Apresente obra, Senhoras da justiça, de autoria da desembargadora Graça Figueiredo, constitui um verdadeiro contributo dedicado à história da mulher na carreira da magistratura brasileira.
A autora, como uma bordadeira de crivos, revela, cuidadosamente, os fios do registro da íngreme caminhada da mulher para abrir as primeiras portas de acesso ao Poder Judiciário brasileiro, outrora guardado exclusivamente à participação masculina.
Em passos elegantes, a obra caminha pela Bíblia, mostrando a trajetória das mulheres na história da humanidade, dando ênfase a Débora, juíza e profetisa de Israel. Na mesma toada, realiza um relato minucioso sobre a deusa Minerva (Themis) e suas memoráveis Panateneias, que encantavam os egípcios.
O livro, permeado de qualidades miríficas, desvela imponente brado, lançado já em passadas centúrias, em prol do reconhecimento do papel da mulher em todas as esferas sociais.
Com efeito, introduz a jornada memorável da luta feminina desde 1788, ao pinçar, no dizer da própria autora, uma história de sangue, suor e determinação
, florescida nas fábricas, até o ano de 1939, quando, então, a primeira mulher eleva-se à magistratura no Brasil.
A obra é, em síntese, uma amorosa homenagem ao valor daquelas que abriram os primeiros espaços, até então inacessíveis, no âmbito da magistratura.
O leitor encontrará, também, pesquisa circunstanciada, com dados e gráficos, sobre a participação da mulher nos seguintes tribunais pátrios: Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, Superior Tribunal Militar, Tribunal Superior Eleitoral, Tribunal Superior do Trabalho, Tribunais Regionais Federais, Tribunal Internacional de Justiça e Tribunal Penal Internacional.
O trabalho é enriquecido com tabelas, contendo a participação feminina na composição de todos os Tribunais de Justiça do Brasil. Há, ainda, um espaço significativo dedicado às primeiras presidentes dos Tribunais de Justiça Estaduais.
De forma percuciente, a autora dedica terno olhar à fundação da Corte a que pertence, Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, em 4 de julho de 1891, grifando o paulatino ingresso das mulheres, cujo início ocorreu em 1954, a história das desembargadoras e de todas as juízas de Direito.
Indubitavelmente, o coração da obra, pois, está na pesquisa acurada e minuciosa sobre a participação de cada uma e de todas as mulheres pioneiras da justiça brasileira, com a respectiva indicação de dados da vida profissional.
Nesta segunda edição, o consulente encontrará ricos comentários acerca da Lei do Feminicídio, da Lei Maria da Penha e, ainda, uma perspicaz análise da feminização no Judiciário, bem como da luta das mulheres em busca de igualdade, inclusive salarial, no cerne do contexto democrático.
Em suma, os interesses sociais hodiernos clamam por uma abordagem efetiva da participação da mulher em todos os quadrantes gregários, superando o pretérito, essencial para o trilho do momento atual, mas que não deve obscurecer o raciocínio e coagular a sombra ao redor de nós mesmos.
O passado de exclusão não deve servir para enlear novos caminhos, mas, sim, para ultrapassar a mera exornação altiloquente e cristalizar o efetivo avanço das conquistas femininas. Como já dizia a escritora norte-americana Clarissa Pinkola Estés, na célebre obra Mulheres que correm com os lobos, sermos nós mesmos faz com que acabemos excluídos pelos outros; no entanto, fazer o que os outros querem nos exila de nós mesmos
.
Isso porque as relações humanas não devem flertar apenas com o passado retórico consagrado à presença feminil, mas, sim, sem refertar o pretérito, aperfeiçoar-lhe o conceito, de forma a atingir o necessário escopo inerente à sociedade pós-moderna.
Nesse contexto, a autora, dotada de uma mente inquieta e arguta, além docomprometimento com o ato de julgar, procura dividir conosco suas reflexões sobre a luta das mulheres, com enfoque na magistratura.
A caminhada transformadora, realizada pelas mulheres citadas na obra, certamente fomentará o incentivo a outras tantas, que poderão se interessar por abraçar a árdua e maravilhosa missão de julgar.
Esta valorosa obra preenche, induvidosamente, uma lacuna que existia na literatura acerca da história da mulher na magistratura brasileira, que, graças à dedicação e ao préstito encetados pela desembargadora Graça, conduz a ditosa homenagem à perseverança e ao sucesso das primeiras juízas no Brasil.
Feliz leitura!
Nancy Andrighi
Inverno\Pandemia 2021
MULHERES PIONEIRAS
DA JUSTIÇA BRASILEIRA
DRA. AURI MOURA COSTADRA. AURI MOURA COSTA
MINISTRA ELLEN GRACIEDESA. THEREZA TANG
DESA. THEREZA TANGMINISTRA ELLEN GRACIE
MINISTRA NANCY ANDRIGHIMINISTRA NANCY ANDRIGHI
MINISTRA ELIANA CALMON MINISTRA CÁRMEN LÚCIAMINISTRA ELIANA CALMON
MINISTRA LAURITA VAZ DRA. MARY DE AGUIARMINISTRA CÁRMEN LÚCIA
DRA. RITA SOARES MINISTRA ELIZABETH ROCHAMINISTRA LAURITA VAZ
DRA. SYLVIA STEINER DRA. JOAN DONOGHUEDRA. MARY DE AGUIAR
MINISTRA MARIA PEDUZZI DRA. RENATA ALCÂNTARADRA. RITA SOARES
DRA. LUISLINDA VALOIS DRA. RAQUEL DODGEMINISTRA ELIZABETH ROCHA
MINISTRA ÉLVIA LORDELLO DRA. GRACE MENDONÇADRA. SYLVIA STEINER
DRA. GISELLE FALCONE DRA. MYRIAM SALLESDRA. JOAN DONOGHUE
DRA. EMÍLIA FERRAZ DRA. FERNANDA CATANHEDEMINISTRA MARIA PEDUZZI
DESA. NAYDE VASCONCELLOSDRA. RENATA ALCÂNTARA
DESA. LIANA BELÉMDRA. LUISLINDA VALOIS
DESA. MARINILDES MENDONÇADRA. RAQUEL DODGE
DESA. GRAÇA FIGUEIREDOMINISTRA ÉLVIA LORDELLO
DESA. SOCORRO GUEDES DESA. EUZA MARIA VASCONCELLOSDRA. GRACE MENDONÇA
DESA. ENCARNAÇÃO SALGADODRA. GISELLE FALCONE
DESA. CARLA REIS DESA. NÉLIA CAMINHADRA. MYRIAM SALLES
DESA. JOANA MEIRELLESDRA. EMÍLIA FERRAZ
DESA. VÂNIA MARINHO DESA. ONILZA GERTHDRA. FERNANDA CATANHEDE
MULHERES PIONEIRAS
DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO AMAZONAS
DESA. NAYDE VASCONCELLOS
DESA. MARINILDES MENDONÇA
DESA. LIANA BELÉM
DESA. GRAÇA FIGUEIREDO
DESA. SOCORRO GUEDES
DESA. EUZA MARIA VASCONCELLOS
DESA. ENCARNAÇÃO SALGADO
DESA. CARLA REIS
DESA. NÉLIA CAMINHA
DESA. JOANA MEIRELLES