O dia em que eu entrei sem querer no Céu

De Keila Gisela Lisboa

Não se enganem, até mesmo uma vida estável financeiramente, sem mudanças, pode ser igualmente sofrida, pois não há nada pior do que deixar a vida passar sem saber quem és e o teu propósito aqui na Terra. 
A Carla era uma mulher que tinha uma vida consideravelmente estável e segura, mas não tinha o mais importante, a si mesma. Até que um dia, Carla entra, sem querer, no Céu. E, nesse dia, teve tempo de fazer uma pausa da vida que levava e começou a questionar-se sobre o que verdadeiramente importava. 
A vontade de renascer e de saber os porquês da vida a fizeram encontrar a verdade. 
Na procura da beleza e da grandeza de Deus e do mundo, viu-se como parte dela, pois tentando descobrir o caminho, percebeu que era ela o caminho. 
Independentemente de como estiver a tua vida agora, podes sempre mudá-la porque a decisão é tua, sempre será tua. 

Keila Gisela Ramos Lisboa Delgado nasceu na ilha de São Vicente em Cabo Verde em 1995 e, desde criança, sentiu-se imersa na beleza natural, na afabilidade das relações familiares, na força inspiradora da música, da dança e da cultura de Cabo Verde.
Tem o 12º ano e acredita que a arte vive dentro de nós, ou melhor, que somos arte criada por Deus, todos com algo de bom para tocar o coração dos outros.
Mãe de um lindo menino de 6 anos, que lhe ensinou muito o que é o amor incondicional, vive em Portugal desde 2014.
 

• Idioma: Português
• Editora: Europa Edizioni
• Data de lançamento: 28 de ago. de 2023
• ISBN: 9791220145497

Pré-visualização do livro

KEILA GISELA LISBOA

O DIA EM QUE EU ENTREI SEM QUERER NO CÉU

© 2023 Europa Editora | Lisboa

www.editoraeuropa.com

ISBN 9791220139182

Primeira edição: agosto de 2023.

Distribuído em Portugal por: Servensino Lda.

Impresso na Itália por Rotomail Italia S.p.A. - Vignate (MI).

O DIA EM QUE EU ENTREI SEM QUERER NO CÉU

O alarme toca e Carla levanta-se para mais um dia de trabalho. 

Carla era uma mulher, na casa dos 30, que vivia sozinha em Lisboa, filha única, ainda solteira, gostava de programas caseiros, melhor dizendo, detestava socializar, desde criança era muito introvertida, bastante impaciente e reclamona, tinha poucos amigos e a vida dela resumiase a trabalhar de segunda à sexta e ver as suas séries na Netflix. 

Ela não tinha grandes ambições ou sonhos grandiosos, levava uma vida simples, porém, estável.

A vida dela limitava-se muito em torno da sua segurança, um dos motivos que a levou a passar dez anos num trabalho que ela não gostava e que não lhe inspirava e nem lhe tocava a alma.

Ela não arriscava, não experimentava coisas novas, não apreciava uma boa caminhada, um bom jantar com amigos, uma conversa profunda, tinha dificuldade em