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A Princesa E A Guaridiã
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A Princesa E A Guaridiã
E-book201 páginas3 horas

A Princesa E A Guaridiã

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Sobre este e-book

Em um planeta paralelo a Terra, Terraria é uma terra que se assemelha ao período medieval na Terra, o Criador de Terraria Etherianoz, decidiu conceber dádivas mágicas a tais pessoas escolhidos a dedo, poderes fantásticos e magicamente divinos, mas dentre três reinos que estão em uma guerra fria, uma única pessoa de alto cargo entre as sociedades de Terraria, a Princesa do Reino de Sinamara recebeu uma dádiva do Criador, e ela matou uma pessoa da plebe sem querer, e é acusada de bruxa, e ela vai começar sua jornada para conquistar o amor do rei (seu pai) de volta.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento29 de out. de 2023
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    A Princesa E A Guaridiã - Ramon Dilan Rodrigues Ferreira

    A Princesa e a Guardiã Ramon Dilan Rodrigues Ferreira

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    A Princesa e a Guardiã Ramon Dilan Rodrigues Ferreira

    A Princesa e a Guardiã Ramon Dilan Rodrigues Ferreira

    A Princesa e a Guardiã Ramon Dilan Rodrigues Ferreira

    A Princesa e a Guardiã

    Ramon Dilan Rodrigues Ferreira

    PRÓLOGO

    Os grandes artistas costumam chamar as pessoas poderosas de: Eherianoz, o povo que recebeu a dádiva de Éther .

    Elas estão espalhadas por toda parte. O criador deste mundo na verdade não se chama Deus, ele responde por outro nome: Éther. Dizem que Os Etherianoz, nos dias antigos, desafiaram O Criador e imploraram para que fosse tirada as suas respectivas dádivas, mas o mesmo não o tirou. E agora, um destino incerto espera por eles.

    Nós não conseguimos entender o porquê de Éther oferecer uma dádiva para alguém que não pediu, e que muito menos é merecedora. O porquê do Criador deste mundo está além da compreensão humana.

    A dádiva, apesar de ainda estar sendo pesquisada de forma constante, acredita-se que Os Etherianoz tem sua alma de Éter, pois há algumas pouquíssimas evidências com todos os nossos estudos, que O Éter, pode conter alguma espécie de ligação com A Vida, e que há uma interação maior ainda com suas respectivas dádivas. Eu, Endeneiar Junior, líder da divisão C dos Errantes, o povo que decidiu estudar Terraria, temos integrantes de toda

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    A Princesa e a Guardiã

    Ramon Dilan Rodrigues Ferreira

    Terraria, mesmo com tudo isso, eu não consigo entender o objetivo de vagar eternamente por Terraria.

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    7A Princesa e a Guardiã

    Ramon Dilan Rodrigues Ferreira

    Eu e meu povo, Os Errantes, percebemos o desejo dos Etherianoz em remover a dádiva recebida e notamos que muitos deles, não são capazes de controlá-la e nem conviver com ela. Percebemos que eles tem esperança e apostam tudo para remover a dádiva. Afinal, há relatos que, os Etherianoz, possuem dificuldades em controlar a dádiva ao longo da sua vida.

    Quando o mundo era jovem, o criador concebeu à dádiva duas pessoas a dádiva dos mesmos poderes que os dele. Dois irmãos que respondem por Zan e Zin. Por longos milênios tudo que veio a ser criado depois das criações de Deus, foi por estes dois irmãos. As Montanhas do Norte, a Floresta da Morte, os Campos do Sul, tudo isso foi obra deles. Algumas variações desse conto foram passadas oralmente entre as gerações, costuma-se dizer que a Floresta da Morte foi criada pela batalha fatal entre os irmãos, mas ninguém pôde confirmar a origem da floresta, porque misteriosamente desapareceram. A Floresta da Morte não se chama assim por acaso, todos que passam por lá morrem misteriosamente. Nós estamos falando de antecipadamente antes de outros lugares de Terraria, porque esta mesma pessoa de dádiva curiosa como contada antes, está entre um dos que fazem parte de um grupo de nômades que se auto intitulam Os Errantes ‒ que, por sinal, são os sobreviventes da Floresta da Morte.

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    8A Princesa e a Guardiã

    Ramon Dilan Rodrigues Ferreira

    Os Errantes foi uma das primeiras civilizações a surgir desde o período que Zan e Zin surgiram, mas todos esses três povos eram estudiosos do planeta Terraria. Existiam basicamente três povos dentre os Errantes: O povo de Rhaegar, o povo da Floresta Verdejante, e o povo da Sina. O povo de Rhaegar era muito habilidoso na arte de criar artefatos de caça, e isso contribuiu muito para o descobrimento dos tipos de espíritos do mundo. Já o povo da Floresta Verdejante era o povo que mais estudou sobre a natureza, eles criaram as Monolitis, que foi uma invenção deles que contribuiu muito para o relacionamento com os anjos de Deus em seus cultos. Já o povo da Sina era o povo que mais desenvolveu as grandes construções do mundo, tais como casas muito mais desenvolvidas estruturalmente, as grandes Torres, e a grande cidade de Sinamara. O tempo passou, a amizade entre os líderes desses três povos foi aumentando, até que aconteceu algo… o surgimento dos Presenteados por Deus, e isso causou muitos transtornos entre os povos. O conto dos irmãos Zan e Zin, os Errantes, os Presenteados por Deus e muitos outros contos – que nem a ciência consegue explicar e muito menos o alto clero – tudo isso acontece paralela e constantemente no mundo de Terraria.

    Não sabemos se foi realmente o criador ou se foi tudo obra de um dos Presenteados por ele, o mundo precisa de alguém que descubra o motivo de tudo isso por nós, mas o mundo está doido, e não temos força o suficiente para movê-lo sequer uma trisca, quem somos nós? Nós somos os Presenteados por Deus.

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    CAPÍTULO 1: A PRINCESA

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    Ramon Dilan Rodrigues Ferreira

    Eu era uma princesa normal, eu acho. Vivia sempre com uma rotina. Antes eu observava o que meu pai fazia e minha mãe também, mas agora eu estudo, e agora nesse exato momento, eu percebo coisas diferentes: estou me sentindo estranha. Eu passo perto das pessoas e sempre sinto algo diferente, como se fosse raiva, ódio, inveja, cobiça, estresse, excitação, e muitos outros sentimentos. Fui dar uma volta no castelo, eu nem sequer cheguei na sala de jantar e já senti que meu coração estava prestes a explodir, não aguentei, desmaiei, e nunca pensei que sonharia com algo tão perturbador...

    Eu vi o mundo como se eu estivesse onde as estrelas dormem, e me senti com tamanha honra e beleza como se fosse a lua, tinha luzes de todas as cores, fui me aproximando dessas luzes e senti-me estranha da mesma forma, e me senti estranha de tal forma que senti que logo lembrei do meu desmaio. E cada vez que me aproximava, sentia-me mais imersa nisso tudo, até que vi uma aura, especialmente diferente de todas as outras auras que estava vendo, eu sentia que esta aura tão pura estava olhando para mim e me libertou de toda a dor. Pude sentir que ela estava tentando me dizer alguma coisa, não entendi muito bem, mas me senti mais tranquila e ela desapareceu me deixando a olhar as outras auras de cores distintas, apesar de ainda sentir toda aquela dor, senti que encontrei a paz. E então acordei desse sonho.

    Nunca tinha amanhecido o dia com um alívio tão grande, então resolvi tomar um banho, depois me encontrei com meu pai na mesa onde lanchávamos todas as manhãs, porém mais uma vez vi-o falando com a

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    11A Princesa e a Guardiã

    Ramon Dilan Rodrigues Ferreira

    conselheira sobre impostos e contratos. Com pouco tempo, ele saiu sem concluir sua refeição da manhã, pois precisava sair para resolver, de novo, mais uma pendência. Contudo, eu creio que algum dia ele completará a sua refeição comigo.

    Depois de concluída a refeição, o meu professor chegou e tive de ir estudar, a aula de hoje é sobre história. Ah! o quão importante e linda é a história dos homens... Durante três longos anos estudando, nunca me veio à cabeça a seguinte pergunta: Por que um rei precisa ir à guerra?. Fiquei pensativa, não vi motivo para um rei ir à uma guerra, neste pouco instante que me pus a pensar sobre isso, me pareceu que o tempo parou durante esse instante, um bater de um sino tocou na minha cabeça e congelei no tempo, e quando retomei o raciocínio para o exercício posto para mim, quase obtive a certeza de que algo místico havia congelado o tempo naquele instante, até olhei para os lados e ao meu redor, ouvindo e ignorando meu professor falar, para ver se havia algo de estranho ou horrendo, mas não ia me esquecer de perguntar isso para o meu professor no dia seguinte.

    Acordei com vontade de ir na biblioteca, mas antes fui tomar café por causa dos bons modos que toda princesa deve ter, e lá estava meu pai, e com o pouco tempo que ainda tinha antes de terminar de comer, aproveitei o raríssimo momento que meu pai estava disponível no café da manhã e perguntei:

    – Pai, por que tu precisas ir à guerra?

    Ele parecia amargurado com a minha pergunta, mas respondeu:

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    12A Princesa e a Guardiã

    Ramon Dilan Rodrigues Ferreira

    —Venha comigo para a biblioteca, preciso lhe contar uma história, essa história vai lhe mostrar.

    Na biblioteca, meu pai pegou um livro de capa e acabamento rústico, e abriu e começou a me contar:

    Antes havia uma aliança entre os três reinos, cada um ajudava no desenvolvimento de várias coisas juntos, as Monolitis, as Balistas de Fogo, as Grandes Torres, inclusive antes da segregação dos três reinos, quem construiu A Grande Muralha foi o povo de Sinamara. Mas depois que um pequeno grupo que roubava informações secretas do mais alto sigilo de cada reino foi pego no reino de Rhaegar, isso mudou a forma de enxergar o mundo na visão de Reinigmaru II, ele agora quer tudo destruído, tudo!, os céus, as montanhas, queimar as florestas, quer destruir tudo, tudo para ele é profano. As lendas dizem que Reinigmaru II teve um sonho em que ele desafiava Deus, e morria, virando pó, Deus pegou esse pó dele e levou para além das estrelas, e ninguém soube o que foi que Deus fez com o pó de Reinigmaru. Esse sonho deu até ideia para escrever um livro entre os Errantes. Depois que Reinigmaru teve esse sonho, sua fúria só fez aumentar, ele levantou um exército de mais de cem mil homens contra Carvalia e Sinamara, todos com espadas brilhantes e grandes, depois de quase derrotar Sinamara e tomar tudo ao que meu avô tem direito, os magos de Carvalia atacaram com as Monolitis, houve uma cessão, e desde então houve poucas ondas de ataque vindo de Rhaegar, e muito menos de Carvalia, os poucos que

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    13A Princesa e a Guardiã

    Ramon Dilan Rodrigues Ferreira

    ainda se arriscam a atacar são pequenos grupos do extremo movimento de Rhymegar dos Errantes, que se aliou a Reinigmaru II.

    Meu pai depois que terminou de ler o livro, ele perguntou:

    —Agora você entende o porquê de um rei precisar ir à guerra?

    Eu balancei a cabeça afirmativamente. E voltei para o meu quarto a esperar Valaquente chegar, meu professor.

    Terminada a sessão de estudos diários, fui tomar outro banho e voltei-me a pensar sobre aquele sonho. O que significa aquele sonho? De quem é aquela aura pura e branca? Eu pude sentir que cada aura parecia ser uma pessoa diferente. A onda energética e os pulsos magnéticos de alguma outra aura que pressenti estarem perto pareciam ser os mesmos de antes, e essas energias - a da aura e dos pulsos magnéticos - podiam sentir minha presença de alguma forma. Resolvi não esconder mais esse fato como se fosse um segredo bobo e então fui contar tudo que sentia a minha mãe. Perguntei para as escravas onde minha mãe estava e elas disseram, só que a energia das palavras daquelas escravas parecia ser mais profunda. Estranho isso. Fui no quarto dos meus pais, era lá onde estava a mãe. Pedi humildemente às escravas que saíssem do quarto, e então objetivamente falei:

    —Eu descobri o motivo do meu desmaio hoje mais cedo.

    —E qual seria esse motivo? perguntou a rainha.

    —Senti tudo o que as pessoas sentem ao passar perto, e sinto com mais profundidade ainda quando olho nos olhos das pessoas.

    —Minha filha.... Algo lhe conturba e você não sabe.

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    Se algo me conturba eu tenho a certeza de que está fora de

    mim.

    E desde quando uma pessoa ao chegar perto de outra sente o que a outra pessoa está sentindo?

    — Mãe, com tanta coisa estranha e sem explicação acontecendo com o mundo, a senhora acha que eu sei?

    —Bem, tenho que admitir que isso é verdade. Com isso teremos de ir à igreja, saber o que está acontecendo com sua alma, minha filha.

    Até o dia de irmos à igreja, os dias pareciam passar mais lentamente, às vezes fiquei sob fortes circunstâncias quando precisei olhar nos olhos de algumas pessoas, mas ainda bem que a dor passou logo.

    O dia de ir à igreja chegou. A população ficou assistindo a nossa saída do castelo até a nossa ida à igreja. Os olhos das pessoas pareciam carregar uma certa energia negra, não com intensidade, mas com energia suave e leve. Quando chegamos à igreja, nosso lugar lá na frente foi reservado. O sermão do padre se tratava de algo que já sabia, mas é de algo que já o vira várias vezes falar: sobre a vinda dos Presenteados por Deus. Senti que meu pai e minha mãe conseguiram colocar para fora toda a energia negra espiritual residindo neles e as palavras da minha oração foram aumentando gradativa e inconscientemente, então fechei meus olhos e pude sentir que aquela aura branca e pura estava lá olhando para mim querendo dizer algo. Senti um pulso magnético tocar minha alma. E, ao mesmo tempo, depositou-se em mim um tipo de

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    15A Princesa e a Guardiã

    Ramon Dilan Rodrigues Ferreira

    energia pura que desconheço. É até difícil de descrever, mas me senti em paz. Saímos da igreja, eu via tudo! O vazio tomou de volta conta no coração do meu pai, a preocupação da minha mãe só fez aumentar, o sermão do padre foi o mesmo dos últimos dias, só mudaram as palavras, e as outras pessoas sentindo e alimentando as trevas no coração de cada um. Tudo isso me faz pensar que essa dádiva que recebi não foi por acaso ou sem causa aparente.

    Ao chegar no castelo, fui ler um pouco e solenemente caí no sono outra vez. No sonho parecia que já havia amanhecido e parecia ser tão real, que quase deu a entender que não sonhei. Os olhos das outras pessoas tinham cores, e cores distintas, e assim fui observando as pessoas, então acordei. No outro dia acordei com uma coceira pequena nos olhos. Quando fui lanchar a refeição da manhã, a mãe começou a ficar preocupada e mandou chamar um curandeiro.

    A coceira foi só piorando, até chegar ao ponto de doer. O curandeiro chegou, ele tentou um método, mas só fez agravar o sintoma. Ele tentou outro método e a dor persistiu. Quando ele ia tentar o terceiro método, ele disse:

    Ela não está doente, muito pelo contrário, ela está recebendo um presente de Deus!

    A dor está ficando cada vez mais forte, comecei a sentir dor de cabeça também, eu não aguentei, levantei minha cabeça e só vi um clarão laranja, e o curandeiro pegou na minha cabeça com as duas mãos e passou toda a dor. A mãe disse:

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    —Minha filha, você está tão linda com esses olhos púrpura.

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    Ramon Dilan Rodrigues Ferreira

    Mandei trazer um espelho, meus olhos estão mesmo cor de púrpura, mais precisamente as íris dos meus olhos. Meu cabelo é de ouro, e estou mais robusta de corpo. Comecei a ver o mundo com mais brilho também. Tudo parecia emitir um certo brilho, acho que é devido à mudança dos meus olhos.

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    18A Princesa e a Guardiã

    Ramon Dilan Rodrigues Ferreira

    No outro dia acordei melhor. Fui tomar banho, até cantarolei,

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    tem esperança e apostam tuo para remover a iva. Aina, reatos

    que, os Etherianoz, possuem dificuldades em controlar a dádiva ao longo da sua vida.

    Quando o mundo era jovem, o criador concebeu

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