Controle de dores agudas, crônicas e recorrentes com óleo de CBD

De Kurt McDermott

VOCÊ SOFRE DE DORES AGUDAS OU CRÔNICAS? VOCÊ ESTÁ CANSADO DESSAS DORES RECORRENTES? ENTÃO VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHO. LEIA ESTE LIVRO E APRENDA TUDO O QUE VOCÊ PODE FAZER COM O ÓLEO DE CBD PARA ACABAR COM ESSA DOR HOJE MESMO.

Em sua Clínica de Maconha Medicinal, Kurt McDermott ensina a pessoas de todas as idades e estilos de vida como extrair e usar com segurança o óleo de CBD para tratar dores agudas, crônicas e recorrentes sem o uso de analgésicos prescritos (medicamentos à base de opioides), fisioterapia ou cirurgia invasiva. Os analgésicos tradicionais, como a hidrocodona e a oxicodona, têm causado cada vez mais dependência, tornando-os inseguros para o tratamento de dores crônicas. De acordo com o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças nos EUA), cerca de 90 americanos morrem de overdose de opioides todos os dias, o que é superior ao número de pessoas que morrem diariamente em acidentes de carro. É por isso que mais pessoas estão adotando o óleo de CBD como uma alternativa mais segura para controlar as dores. O livro foi escrito em uma linguagem simples, sem jargões médicos, para que leitores de diferentes origens possam acompanhá-lo.

Se você sofre de dor emocional, dor sensorial, dor visceral, dor neuropática, dor oncológica, endometriose (cólica menstrual), dor resultante de artrite, doença inflamatória intestinal, doença de Graves, esclerose múltipla, lúpus, síndrome do túnel do carpo, tireoidite de Hashimoto, artrite reumatoide, doença celíaca, fibromialgia, dor nas costas causada por degeneração dos discos intervertebrais, enxaqueca etc., o óleo de CBD é uma abordagem revolucionária e comprovada para o autocuidado que promete uma ótima saúde sem efeitos adversos.

• Idioma: Português
• Editora: BadPress
• Data de lançamento: 7 de fev. de 2024
• ISBN: 9781667469478

Pré-visualização do livro

Capítulo Um

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Introdução

A cannabis tem sido usada há milhares de anos em diferentes culturas para diferentes distúrbios – ansiedade, insônia, convulsões e assim por diante. A produção de têxteis, cordas e vestuário a partir da planta do cânhamo começou em 8000 a.C. Em 2700 a.C., Shen Known, considerado o pai da medicina tradicional chinesa, por curiosidade, recolheu 365 plantas diferentes para verificar seus efeitos medicinais. Ele mastigou cada uma delas e fez anotações sobre seus efeitos. O experimento durou mais de 365 dias, com alguns dias de intervalo para recuperação dos efeitos adversos associados a algumas das plantas que ele tomou aleatoriamente. É interessante notar que, depois de usar a planta de cannabis, ele percebeu que a dor intensa associada à gota de que sofria diminuiu.

Os primeiros indícios da chegada da cannabis à América do Norte remontam a 1611 com os primeiros colonizadores e, em 1800, houve uma explosão nas pesquisas sobre a cannabis, principalmente na Europa. Naquela época, os químicos na Europa tiveram seus dias de glória. Eles trabalhavam no crescente setor têxtil, usando várias plantas e extraindo quimicamente diferentes compostos destas para tingir roupas. Alguns dos profissionais da área de saúde acharam que era uma boa ideia participar da onda de extração e usar alguns dos compostos extraídos para ver se eles tinham algum valor terapêutico para várias doenças. Em 1850, a cannabis fazia parte da farmacopeia dos Estados Unidos e era prescrita para problemas de saúde. Em 1935, havia cerca de 28 medicamentos terapêuticos à base de cannabis disponíveis para os médicos prescreverem aos seus pacientes. Isso levou a alguns programas de pesquisa e desenvolvimento, até que tudo deu errado em meados da década de 1970, devido à única campanha negativa de um homem chamado Harry J. Anslinger. Ele demonizou a cannabis usando diferentes editoras e revistas para escrever artigos desagradáveis sobre ela, alegando que eram os chineses e os mexicanos que traziam drogas pela fronteira para destruir as estruturas da sociedade americana. Nesse período, houve uma redução significativa na educação e na pesquisa sobre a cannabis porque o governo dos Estados Unidos introduziu a lei tributária sobre a maconha como resultado das campanhas de Harry e categorizou a cannabis como uma droga de Classe 1. Ao classificar a cannabis como droga de Classe 1, o governo invariavelmente a associou a narcóticos como heroína, cocaína, LSD e outras drogas pesadas, e o financiamento para pesquisas sobre ela foi interrompido. Foi somente no final da década de 1960 e início da década de 1970 que um químico israelense chamado Raphael Mechoulam identificou o Δ9-tetrahidrocanabinol (delta-9-THC) como o componente psicoativo da cannabis, bem como o canabidiol (CBD), como um componente medicinal não psicoativo da cannabis.

Até a produção deste livro, a cannabis continua sendo uma droga de Classe 1, o que tem tido um impacto negativo na possibilidade de realizar pesquisas ou testes clínicos em seres humanos. Além disso, como resultado dessa classificação da cannabis, há uma grave falta de financiamento para pesquisas sobre todos os benefícios médicos da cannabis, apesar de seus resultados promissores para o tratamento de câncer, ansiedade, depressão, dores e uma série de outras condições médicas.

O que é a Cannabis?

A cannabis é uma planta com flores composta principalmente por três espécies maiores: Sativa, Indica e Ruderalis. A modificação genética e a combinação destas três espécies principais produzem mais de 500 cepas diferentes da planta de cannabis.

Folha de Cannabis Sativa

Folha de Cannabis Indica

Folha de Cannabis Ruderalis

A planta Cannabis possui mais de 480 componentes químicos que podem ser divididos em três classes principais:

Canabinoides

Terpenoides e

Flavonoides

São os terpenoides e os flavonoides que dão à cannabis seu cheiro e sabor característicos. Eles também têm valor terapêutico. Atualmente, existem 112 canabinoides conhecidos, sendo os mais famosos o tetrahidrocanabinol, o canabidiol e o canabigerol. Esses canabinoides são encontrados no óleo secretado pelos tricomas – pequenas glândulas na base da flor da planta fêmea de cannabis.

A cannabis possui diversas substâncias ativas conhecidas como canabinoides. Os canabinoides são de dois tipos distintos: aqueles com efeito psicoativo em seres humanos (que deixam chapado), pelos quais o Tetrahidrocanabinol (THC) é conhecido, e os canabinoides medicinais, dos quais o Canabidiol (CDB) se destaca.

Diferenças entre CBD e THC

O que são canabinoides?

Lista de canabinoides ativos na planta de cannabis

CBD

Antibacteriano

Inibe o crescimento de células cancerosas

Neuroprotetor

Promove o crescimento dos ossos

Reduz ataques e convulsões

Reduz os níveis de açúcar no sangue

Reduz a função do sistema