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Amor e Dinheiro, Qual a sua Prioridade?: Para onde vai o amor que não damos e o dinheiro como recebemos?
Amor e Dinheiro, Qual a sua Prioridade?: Para onde vai o amor que não damos e o dinheiro como recebemos?
Amor e Dinheiro, Qual a sua Prioridade?: Para onde vai o amor que não damos e o dinheiro como recebemos?
E-book205 páginas2 horas

Amor e Dinheiro, Qual a sua Prioridade?: Para onde vai o amor que não damos e o dinheiro como recebemos?

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Sobre este e-book

Nesta intrigante história, dois personagens têm vivido em constante discórdia desde tempos remotos. Um entra quando o outro geralmente sai, e apesar de perceberem sua dependência mútua, não conseguem encontrar harmonia, resultando em sofrimento contínuo. Eles chegam ao ponto de se desprezar nos momentos em que sua presença conjunta é mais necessária. Cada um busca individualmente a felicidade, tentando esquecer a existência do outro, mas essa fuga é efêmera.
À medida que o tempo passa, esse conflito persistente não consegue alcançar uma resolução satisfatória. Especialistas em todo o mundo têm oferecido orientações a esses personagens, em todas as línguas, com doutorados e pós-doutorados nas mais prestigiadas universidades. Esses dois personagens são universais, afetando todos os seres vivos do planeta.
A crescente discórdia entre eles às vezes os leva a se afastarem um do outro, causando uma dor imensa. Mesmo tentando trocar de papel para entender o ponto de vista do outro, não conseguem. Cada um tem seu papel definido e precisa desempenhá-lo integralmente. Qualquer tentativa de troca resulta em dor, sofrimento e doença.
A solução para essa situação é a integração, em que esses dois personagens devem unir suas forças. Essa integração depende de cada um de nós reconhecer o quanto precisamos de ambos. A jornada para alcançar essa integração é o cerne desta história, e, juntos, vamos descobrir como ela se desenrola.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento16 de fev. de 2024
ISBN9786525467177
Amor e Dinheiro, Qual a sua Prioridade?: Para onde vai o amor que não damos e o dinheiro como recebemos?

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    Pré-visualização do livro

    Amor e Dinheiro, Qual a sua Prioridade? - Graça Vilas Boas

    A máxima da vaidade com o corpo

    Quando se estica demais a corda da viola, ela arrebenta.

    Quando se afrouxa muito, ela fica sem o som.

    Existe a afinação.

    Encontre o seu tom.

    E terá seu equilíbrio.

    (Inspirado nos ensinamentos de Sidarta G. Buda)

    O nosso corpo físico é o mensageiro que conduz nossos sentimentos, e o amor é o canal e o invólucro de sustentação. Quando menciono Amor, refiro-me à forma de sentimento e comportamento. Esse mensageiro atuará com mais eficiência quando os seus canais estiverem desobstruídos para a condução daquilo que sentimos. Quero mostrar essa palavra amor na sua verdadeira dimensão, buscando dentro da nossa essência humana a capacidade que temos para usufruir esse dom maior para o nosso benefício.

    A forma de sentir vai levar para a forma de fazer e consequentemente o ter. E, é neste cenário, que o ser humano encontra dificuldades para expressar os seus sentimentos, os seus pensamentos, gestos ou palavras em ação, em fatos e atos. Essa dificuldade usualmente acontece nos momentos de crise existencial, sejam essas emoções ativadas por questões financeiras, relacionamentos, trabalho ou saúde. Tomamos atitudes erroneamente pelo medo de sermos insuficiente com o lado social da vida, como, por exemplo, em uma situação de relacionamento afetivo entre um casal, quando há uma cobrança desenfreada de uma das partes com outro sobre a estética do corpo. O sentimento maior fica revestido pela superficialidade daquilo que parece ter a maior importância, no caso, a aparência física. Acontece, então, uma fragmentação que deixa uma grande margem para seu interlocutor deduzir coisas que, na realidade, sequer foram ditas na forma que se pretendia colocar para o outro.

    Podemos ter o sentimento de amor sem o comportamento com amor ou vice-versa. Quando se tem apenas o sentimento, e não o comportamento, é quando dizemos a alguém que o amamos, e em nome desse amor, temos um comportamento terrível. Como chantagens, ter ciúmes exagerados e cobrar atitudes de um reconhecimento que o outro está impossibilitado de doar. Agindo assim, ficamos sem compartilhar com o outro o sentir, estamos querendo ter a posse dele e nos esquecemos que esse objeto de nosso amor, essa pessoa, é um ser único e dono de si mesmo. Podemos prender um corpo, não o seu sentimento. Isso é impossível e também se aplica na cobrança de um corpo perfeito. Quando fazemos essa solicitação ao outro, que pode sim ser feita, devemos sentir esta ressonância solicitada primeiro em nós. Depois de sentir esse movimento e for agradável a nós, com certeza também poderá ser ao outro. Aquela máxima: fazer ao semelhante aquilo que quer para si mesmo.

    O comportamento de Amor é a manifestação da compreensão através de atos em relação ao outro, nas suas diferenças. É a capacidade de ouvir primeiro para depois colocar sua opinião. É permitir a quem está falando completar seu pensamento. Antes de colocar uma cobrança, experimente perguntar primeiro à pessoa como ela se sente naquele contexto que nos incomoda. Podemos ter grandes surpresas, e, muitas vezes, boas. Assim, o diálogo torna-se mais rico e interessante, e ainda estamos estimulando nosso sentido coronal, ou seja, o ouvido. Deixar as disputas de lado e trabalhar com a capacidade sempre, sem competitividade. Integrar o essencial e o funcional que cada ser possui. Essas atitudes darão cada vez mais veracidade aos sentimentos. Com certeza a confiança mútua encontra mais espaço para atuar, dando condições para que os conflitos tenham soluções inteligentes, beneficiando assim ambas as partes.

    Cada um de nós sabe o que é essencial, mas o medo de ser ridículo abafa essa manifestação. O que é essencial — o essencial é tudo aquilo que queremos sem o excesso. É o estar bem consigo mesmo. O excesso, como a própria palavra diz, exagera, passa da nossa necessidade e tudo que passa daquilo que precisamos fará diferença para nossa felicidade. Ao dizer ao outro afetivamente o que está sentindo, existirá mais chances de ouvir o que se espera. Quando não gosto da roupa ou do corte de cabelo, enfim alguma coisa na pessoa estiver em conflito com o seu gosto, fale com afeto, pense, respire e, nesse momento, o coração precisa se harmonizar com razão. Sabemos hoje que o coração trabalha com milhões de neurônios, assim como o cérebro. Porém estes precisam estar em equilíbrio, quer dizer nem tanto cérebro nem tanto coração.

    Aqui posso sugerir uma pequena pausa para conectar a mente e o coração nessa posição consciente. Por dois minutos apenas, coloque a língua no palato mole, um pouco atrás dos dentes incisivos (dentes da frente da parte superior da boca). Relaxe o maxilar e respire calmamente, a língua é a parte do corpo físico que faz essa conexão entre mente e coração. Depois desses dois minutos, sua fala será mais consciente.

    O invólucro do medo: o dever de ser igual ao outro

    Por que será que muitas vezes nós temos tanto medo e desdém de dizer o que estamos sentindo? Especialmente se for para falar do sentimento de uma relação, seja de trabalho ou afetiva, de falar do amor? Geralmente, para lidarmos com sentimentos como a raiva, o ódio ou a mágoa, achamos um caminho, não sei se mais fácil, mas que sai sem se dar conta. Isso porque ele sai por si só, descontrolado. O que fez com que ficássemos assim? Nosso Ego extrapola por meio de nossas atitudes e parece que agir assim é mais comum. Vivemos a escamotear nossas atitudes. Disfarçamos nossos gestos e palavras, que dizem o contrário daquilo que realmente queremos externar ao outro. Todavia vestir disfarce já é uma coisa comum. O que há de recente é a naturalidade e a frequência com que se veste essa capa, que na verdade são várias.

    A preocupação com a autoimagem está levando uma fatia muito vigorosa da nossa vida e, por trás dela, a vontade imperativa de ser aceito no meio social impulsiona cada vez mais a compulsão da busca da perfeição no corpo. O tempo para organizar e integrar nosso físico com nossa emoção, mente e coração — o tempo para receber as mensagens da nossa alma — está sendo usado para a imagem do corpo e das coisas. Marcas e grifes tomam posição de destaque. A vaidade física toma espaço, torna-se uma ilusão que quer nos assegurar de uma vã fatuidade ilusória na busca de atrair admiração. Entretanto esse comportamento é tão comum que faz parte do nosso modo diário de vida, tornando um fim último, deixando de ser acessório para ser protagonista. É nesse momento que ele começa a prejudicar nosso equilíbrio mental e, consequentemente, físico.

    Em desequilíbrio, a vaidade promove ansiedade, medo, estresse e raiva. Todos os sentimentos negativos vão ganhando proporções cada vez maiores devido às atitudes carentes de bom senso, agindo à margem do que seria saudável num contexto social. Ficamos envolvidos pelo invólucro do medo, com a preocupação da opinião que o outro terá da imagem que passamos. O excesso gera estresse e pode se transformar em fobia, desenvolvendo um transtorno compulsivo pela ânsia de conseguir mais e mais a forma ideal do ser humano. A preocupação de que o outro só possa ver com os olhos físicos começa a substituir a forma de ser pelo parecer ser. Representar algo que agrade ao outro, mesmo que essa atitude nos agrida, gera uma necessidade de parecer igual ao outro, padronizado e massificado pelo silicone, pelo colágeno ou botox, ou a definição muscular.

    É aqui que devemos ter uma acuidade para que a mídia seja sobre nós apenas um meio de informação, e não de imposição. Que as novidades técnicas do momento em relação ao rejuvenescimento sejam usadas com parcimônia. Sem dúvida, todos nós queremos ter a aparência fresca da juventude para sempre. Evidentemente, isso é impossível, mas podemos ter, sim, uma expressão jovial independentemente da idade que se tenha. E isso vem da qualidade da nossa energia interior, que na realidade é o que move as expressões do nosso rosto. Quantas vezes encontramos pessoas idosas que transmitem uma alegria jovial? Ou jovens com um peso de muitos anos expresso na face? De onde vem isso? Vem da qualidade da sua energia interna. Muitas vezes, essas pessoas mais idosas com essa alegria nem têm ajuda técnica de rejuvenescimento.

    Os preenchimentos dos sulcos da face da testa estão na moda. Quando isso ocorrer em um momento de insatisfação emocional, com vazio interno, ele será falsamente preenchido por uma intervenção estética. Por um instante, se terá a ilusão de que preencheu o vazio, contudo isso logo passará e terá início uma nova busca. Se for fazer essas intervenções cirúrgica, busque decidir antes de um relaxamento, de uma meditação, para que os façam em um momento de tranquilidade, e não de ansiedade.

    Esse dever de ser magro, de ser malhado, se coloca a todos nós, independente de gênero, cor, tamanho e idade. Uma imposição exterior passa a atuar em nosso íntimo. A preocupação de uma aceitação social se torna um pânico. É uma busca incessante de receitas milagrosas para dietas. Exaustão muscular na academia, dores de lipoaspiração, queimação de peeling, obtendo resultados insatisfatórios e, muitas vezes, com lesões irreversíveis, quando não, a morte, como já se viu em noticiários. Fica o conselho: quando fizer alguma interferência cirúrgica, faça com a calma dos monges e a crença de São Tomé.

    Padrão social: um valor maior que o emocional

    Ir para a academia é ótimo! Saudável! Necessário, mesmo porque o corpo foi desenhado para o movimento, e, na forma em que vivemos atualmente, usamos pouco dos movimentos que a estrutura física nos oferece. Os movimentos mecânicos estão sendo substituídos pela acomodação do mundo digital. E isso é real e parece que vai ser cada vez mais. Se adequar com equilíbrio faz parte dos ajustes, da vida atual.

    O impulso físico, natural das articulações, vem sendo solicitado cada vez menos. Podemos confirmar isso nos adolescentes e pré-adolescentes com essas dificuldades quando solicitados um pouco mais de extensão muscular na parte posterior do corpo ou pela condição física afetada devido ao excesso de peso. Sentimos a falta de exercitar naturalmente como, por exemplo, caminhar, levantar algum objeto, agachar para pegar algo, mover os braços para brincar com amigos, correr pelo pátio da casa, da escola. Esses movimentos estão sendo menos solicitados, porque estamos na era digital. Menos exercícios e mais comidas é o que temos. Conclusão: mais peso corporal e uma saúde frágil para esta geração que está vindo por aí.

    Então, precisamos pagar para que as articulações articulem, como frequentar academias, e que bom que elas existem. Ao que parece, quando isso ocorre, a integração entre o movimento físico e emoção ficam prejudicados, pois os movimentos estão literalmente mecanizados. Precisamos trabalhar o físico em conexão com a mente para que possamos obter um resultado mais proveitoso. Em geral, nos exercitamos vendo TV, ouvindo música, sem a devida atenção à respiração.

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    Respiração na ação

    Principalmente em se tratando da expiração, é neste movimento que eliminamos as toxinas do corpo e estimulamos os músculos abdominais e o diafragmático. Muitas vezes, nos esforçamos mais na inspiração, desconsiderando a devida importância para a expiração. O tempo da expiração deve ser um pouco mais que o da inspiração, justamente para que não fiquem resíduos tóxicos no corpo. Com esse procedimento, estamos harmonizando o nosso sistema nervoso e diminuindo o batimento cardíaco e a pressão sanguínea. Também alivia os sintomas desagradáveis do corpo e da mente. A função fisiológica da respiração é a única que se pode fazer completamente consciente ou inconsciente. Para que a forma da respiração seja prazerosa e sem ansiedade, sugiro usar o bom senso, buscar o caminho do meio para obter melhores resultados, sempre dando o tempo necessário para o corpo e mente absorver os novos aprendizados e a sua nova maneira de se posicionar para o mundo, fazendo essa mudança da respiração aos poucos.

    Comece a sentir o corpo em seus movimentos naturais como, andar, por exemplo. Um caminhar natural percebe-se pelo balanço dos braços, sendo a articulação do ombro mais atuante que a do cotovelo. Os joelhos devem ligeiramente relaxados. O encaixe da coluna, o olhar para os objetos à sua volta, o cheiro no ar, deixar a percepção sensorial atuar. Isto é, usar outros sentidos como, por exemplo, a imaginação. Também é um sentido.

    Fique em silêncio com você mesmo deixando os pensamentos de rotina passar, e se você se imaginar caminhado na areia com pés descalços, terá a percepção do frio e da umidade da areia na sua pele. Quando usamos nossos sentidos de uma forma benéfica, podemos perceber também quando

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