Educando Com Amor
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Educando Com Amor - Caroline Nascimento Cardoso
Melhorando sua comunicação
CAPÍTULO 1
A comunicação não violenta (CNV)
O que você acredita vir a ser comunicação não violenta? Já ouviu falar do termo? Você já reparou que existem pessoas que mantêm sua compaixão para com os demais mesmo durante situações difíceis e outras que alteram totalmente seu estado mental, sobrecarregando relacionamentos?
A CNV não é um mecanismo novo, muito pelo contrário. Ela resgata o que já sabemos há muito tempo e parece esquecido. Trata-se de relembrar uma maneira humana de tratamento com os outros, garantindo relacionamentos mais saudáveis. A comunicação não violenta nos auxilia a ressignificar o que sentimos e ouvimos, deixando de ter atitudes automáticas e impensadas, passando para um estágio de consciência do que sentimos, precisamos e queremos. Ela nos ensina a observar mais atentamente os comportamentos que estão nos afetando.
Será que nossos relacionamentos com nossos filhos mudariam drasticamente se não utilizássemos técnicas como o recuo, a defesa e a resistência? Com toda certeza, sim!
A comunicação não violenta nos auxilia a ter um olhar mais empático, analisando as necessidades das crianças sob lentes mais humanas e imparciais e isso está diretamente ligado ao amor incondicional. Amar incondicionalmente significa amar sem medidas, sem esperar nada em troca, dispondo-se de coração e entregando-se a esse relacionamento.
"Nunca me sinto mais presenteada
Do que quando você recebe algo de mim
Quando você compreende a alegria que sinto ao lhe dar algo.
E você sabe que estou dando aquilo não para fazer você ficar me devendo,
Mas porque quero viver o amor que sinto por você.
Receber algo com boa vontade pode ser a maior entrega.
Eu nunca conseguiria separar as duas coisas.
Quando você me dá algo, eu lhe dou meu receber.
Quando você recebe algo de mim, eu me sinto tão presenteada".
O cerne da CNV é doar-se para o bem-estar de alguém e com isso toda essa energia iluminada espalha-se para quem o fez. Para que isso ocorra, precisamos entender os 4 elementos da CNV:
Observação
Sentimento
Necessidade
Pedido
1.Observação
A observação é extremamente importante para que uma boa comunicação ocorra, mas para isso é preciso estar presente. Só estando no momento atual é que você consegue observar atentamente todas as circunstâncias do fato. Enxergar o que o outro está fazendo ou dizendo e se isso é ou não enriquecedor para sua vida.
2.Sentimento
Você precisa entender como se sente com relação ao que o outro disse/fez. Quais emoções surgem a partir daquela situação? Você sente raiva, tristeza, mágoa, vergonha? Onde você sente isso no seu corpo?
3.Necessidade
Perceba qual necessidade aquela situação desperta em você.
4.Pedido
O quarto elemento é um pedido específico diante daquela situação. Por exemplo:
Situação=seu filho arremessou a comida no chão
Observação=você viu isso acontecer
Sentimentos=sentiu raiva
Necessidade=que a casa esteja limpa
Pedido=que ele limpe
Assim, você poderia abordá-lo da seguinte forma: filho, eu vi que você jogou toda sua comida no chão e isso me deixou muito irritada porque eu preciso que a casa esteja organizada, então por favor, você poderia limpar?!
.Para que exista uma comunicação não violenta, é necessário que a expressão desses 4 elementos dê-se de forma muito clara e objetiva, de fácil entendimento para a criança. Muitas vezes evitamos expor nossos sentimentos por acreditar que a criança não consegue lidar com essa expressão, mas na verdade quanto mais mostramos que é natural ter todas as emoções, mais a criança entende que pode lidar com isso de uma maneira saudável e feliz.
O cérebro da criança expande-se ao espelho do cérebro dos pais, então pais que estão em desenvolvimento garantem que seus filhos também estejam. Para que a conexão ocorra em uma via de mão dupla, é preciso que você também observe qual o sentimento, a necessidade e o pedido do outro em relação a uma situação com você mesmo.
A CNV resgata nosso estado compassivo natural e auxilia na profundidade do relacionamento, seja conosco ou com os outros, permitindo que todos floresçam. Como consequência, seu filho vai sentir-se cada vez mais acolhido e apropriado de si mesmo nesse processo.
Mas e aí? Todo esse processo parece muito simples, não é? Então por que será que não conseguimos praticar essa forma de comunicação no nosso dia a dia com tanta facilidade? Chegou a hora de falarmos sobre as formas de comunicação alienantes da vida.
JULGAMENTOS MORALIZADORES
Um dos principais bloqueios para uma comunicação mais afetiva é o julgamento de que tudo aquilo que é contrário aos nossos valores e crenças é ruim ou errado. Ao lançarmos esse olhar automático ao discurso do outro, o rotulamos como preguiçoso
, egoísta
, mau caráter
etc. A depreciação, a rotulação, a crítica e o insulto são formas de julgamento. Aqui a palavra-chave é quem é o que
.
Quando enxergamos o mundo de maneira dicotômica, dividido entre bom e mau ou certo e errado, elevamos nossos valores à posição de intocáveis e assim dificultamos uma comunicação compassiva e estimulamos a violência.
COMPARAÇÃO
A comparação é outra forma de julgamento e um dos grandes males do século. Comparar-se com o outro é a porta de entrada para infelicidade. Buscamos incansavelmente atingir padrões que são inatingíveis porque sequer existem, afinal quem os ditou não acreditou estar seguindo o padrão também? Maluco, né? Mas já parou para pensar nessa bola de neve?
Outra forma de comunicação alienante é a negação de responsabilidade. Quando negamos a responsabilidade sobre nossos pensamentos, sentimentos e comportamentos nos alienamos de nossa própria vida, apagamos da zona da consciência de que somos donos de nós mesmos e que absolutamente tudo que fazemos é uma escolha, muito embora nem sempre isso esteja claro.
A exigência também é uma comunicação que bloqueia a compaixão, porque cria naquele que não cumpre o que lhe é esperado um sentimento de culpa ou medo de punição. Quando nos encontramos em determinadas posições