Manual de Doutrinas Assim Cremos: 2024 Atualizado
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Manual de Doutrinas Assim Cremos - Comissão Ministerial
CRENÇA SAUDÁVEL PARA DIAS DIFÍCEIS
Desde o seu nascimento, a IMW entende que a vida cristã precisa ser levada a sério, e, para tanto, procura orientar os seus membros a buscarem na Palavra de Deus o aprimoramento de suas convicções de fé, pois, é por meio de uma crença saudável que estaremos em condições de vencer os obstáculos do caminho rumo à eternidade.
Segundo o apóstolo João, o mundo procura sempre nos arrastar para longe de Deus, e nessa guerra somente os fortes sairão vencedores. Mas, para tanto, faz-se necessário mantermos a nossa confiança em Deus, e assim a vitória nos estará assegurada. Eu vos escrevi, pais, porque já conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a Palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno
(1 Jo. 1.14).
O nosso Manual de Doutrinas fora escrito na primeira década de existência de nossa Igreja, quando alguns de nossos pastores receberam a incumbência de discorrer sobre as principais doutrinas que norteiam a vida da Igreja de Cristo e que são aceitas pelos principais ramos do Cristianismo, que prezam por uma ortodoxia pautada nos ensinamentos de Cristo e de seus apóstolos.
Na realidade, este tratado de Teologia trouxe uma grande contribuição para o povo de Deus, chegando até mesmo a servir como uma das ferramentas para enriquecer o conhecimento de seminaristas e daqueles que almejam se aprofundar nos ensinamentos bíblicos.
Com o passar do tempo, percebemos a necessidade de partirmos para uma revisão, e assim trazermos uma nova versão para este compêndio doutrinário. Por diversas vezes este assunto foi matéria de discussão entre os membros do Conselho Geral da IMW, chegando até ao ponto de formarmos comissões para levar a cabo este projeto. No entanto, por várias razões este desejo foi sendo adiado.
Finalmente, quando começamos a trabalhar com os preparativos para as comemorações do Jubileu de ouro do nascimento da Igreja, voltou-se a falar sobre a necessidade de partirmos para a realização deste sonho.
Diante disso, precisávamos encontrar as pessoas certas para desenvolver cada tema. Depois de um tempo a equipe estava formada, a partir daí os trabalhos começaram e, por fim, depois de muito labor e empenho de todos, chega às nossas mãos este tratado que ora acaba de ser disponibilizado à família Wesleyana, e, por que não dizer, à Igreja brasileira. Este tratado teológico que – embora de forma sucinta – vem atender as necessidades do povo de Deus, que precisa de uma orientação segura nestes dias marcados por muitos ventos de doutrinas, que tantos males têm causado àqueles que confessam a sua fé em Jesus, mas não receberam um bom embasamento com respeito às doutrinas do verdadeiro Cristianismo.
Em suma, podemos assegurar que a dedicação desta comissão está deixando um grande legado a esta geração e as que virão. Diante disso, venho, em nome do Colégio Episcopal, manifestar a nossa gratidão aos membros desta seleta comissão, assegurando que o Senhor da Igreja retribua a cada um consoante a sua dedicação no cumprimento de tão elevada tarefa.
A minha recomendação a todos que adquirirem este compêndio é que leiam e releiam estes preciosos ensinamentos, pois os mesmos foram fruto de muitas horas de pesquisas por parte de todos os que aceitaram a tarefa de discorrer sobre o tema que lhe fora sugerido. Sim, este deve se tornar um daqueles livros de cabeceira.
Com votos de crescimento na sua vida espiritual, desejo-lhe uma boa leitura.
BISPO ELISIÁRIO ALVES DOS SANTOS
Superintendente Geral entre 1997 e 2015
PREFÁCIO ASSIM CREMOS 3ª EDIÇÃO
Com muito orgulho apresentamos, a todo estudante de teologia, a terceira edição do nosso Manual de Doutrinas Assim Cremos. É um livro prático, que sumariza as noções básicas de nossa crença Metodista Wesleyana. Sabemos que nossas ações seguem nossas crenças, e em tempos de mares tumultuados de relativização da verdade, ter a confiança em crenças bem definidas, nos ajudará a navegar com segurança. Importante é aliar conhecimento e prática, profundidade de conhecimento com generosidade nos relacionamentos diários. A pós-modernidade com sua sociedade líquida
tem ojeriza por certezas absolutas. Daí a necessidade de estudarmos teologia, e o Assim Cremos vem ao encontro dessa necessidade. Cada página foi escrita, buscando equilíbrio teológico, e invocando a presença do Espírito, pois Dele vem toda inspiração e verdade.
Nós, escritores e redatores, temos a correta compreensão da importância sumária das balizas teológicas Armínio-Wesleyanas, que se fazem necessárias para termos uma fé equilibrada e bíblica. Trazemos postulados sobre o pecado, perdão, graça, bem como as doutrinas divinas que nos encaminham firmes para a salvação.
Essa Terceira Edição corrige alguns erros gramaticais, bem como aprimora os postulados, tudo isso, visando acrescentar segurança doutrinária e valor à doutrina para a vida de todo cristão comprometido com as Escrituras. Correções foram necessárias para aprimorar o rumo da pesquisa. Queremos firmar a baliza de que somos o que cremos, e não temos permissão para embelezar a mensagem ou moldá-la de acordo com nossos apetites intelectuais. Nosso compromisso é com a verdade.
A teologia contida no Assim Cremos, como em qualquer outro livro, jamais explicará a Deus e seus desígnios. Deus não pode ser explicado ou contido em nenhuma obra humana. Mas o esforço na busca por entendermos Sua auto revelação, e as experiências reais de pessoas reais com Ele, nos ajudam no caminho dificílimo do entendimento. Teologia e o humano estudando o Divino; o finito estudando o Infinito; o temporal estudando o atemporal; o efêmero estudando o Eterno. Daí que teologizar sempre será um trabalho árduo, que exigirá muita humildade por parte do estudante. O mistério do Verbo que se fez carne sempre nos desafiará. Esse "mysterium tremendum" do teólogo Rudolf Otto, está posto diante de nós.
Que as páginas e páginas de estudo e pesquisa de nosso Manual de Doutrinas Assim Cremos, nos faça conhecer, amar e obedecer mais ao nosso Deus e, consequentemente, nossas vidas mais consagradas, pois, com certeza, O amaremos mais ainda e O obedeceremos com mais inteireza.
Estamos felizes e orgulhosos!
Vila Velha/ES, Outono de 2023
Bispo Luis Fernando Hammes
Presidente da Comissão de Doutrinas Igreja Metodista Wesleyana
A IMPORTÂNCIA DO MANUAL DE DOUTRINAS DA IGREJA METODISTA WESLEYANA
O propósito da elaboração de um Manual de Doutrinas para a Igreja Metodista Wesleyana, passa necessariamente por um reforço de nossa identidade. Isso porque, a Igreja Metodista Wesleyana, como o próprio nome nos informa, é uma igreja oriunda da tradição teológica wesleyana. Isso significa dizer que o avivamento metodista do século XVIII, no qual temos em John Wesley seu principal representante, sustenta e informa tanto suas conclusões teológicas, como a forma de cumprir sua missão evangelizadora.
Essa compreensão pode ser verificada no desejo expresso pelos fundadores de nossa igreja que desejavam organizar uma Igreja Metodista nos moldes do Metodismo Primitivo.
No entanto, se por um lado temos nossas raízes fincadas no metodismo inglês do século XVIII, por outro, temos em nossas práticas e experiências particulares uma ênfase no mover do Espírito Santo com fortes influências do movimento pentecostal iniciado no século XIX.
Compreendemos o desafio de sintetizar essas duas tradições em uma obra, contudo, esse foi enfrentado com muita coragem e responsabilidade denominacional.
Esperamos, com a bênção de Deus, que o resultado de todo o labor teológico seja uma âncora, um amparo, uma proteção para lidarmos com dias tão desafiadores.
O legado doutrinário da Igreja Metodista Wesleyana, ao observar o passado contempla a epopeia de séculos, onde homens e mulheres dedicaram seus melhores pensamentos e reflexões a fim de construir um pensamento bíblico, doutrinário e teológico. E neste momento em que busca preservar a essência de uma doutrina bíblica, este manual visa comunicar para esta e as próximas gerações. Um melhor entendimento acerca das Escrituras, evitando as sedições e más influências deste mundo pós-moderno.
Segundo a tradição de Wesley buscamos construir uma exposição teológica que seja pautada pelo equilíbrio. Tendo como base o conhecido quadrilátero Wesleyano (Escritura, tradição, experiência e razão) partindo da bíblia dando o devido valor a cada um destes fatores na edificação de uma teologia equilibrada.
Cremos que este trabalho tem deixado transparecer a procura por esta teologia que tem como seu norte a busca do devido equilíbrio. Desta forma fazendo jus à tradição teológica wesleyana.
Reconhecemos que somos totalmente dependentes de Deus e temos consciência de que a jornada apenas começou. Ainda que nossos axiomas sejam sólidos, existem alguns aspectos da teologia e do pensamento que são dinâmicos dentro da revelação progressiva de Deus; ou seja, ainda que existam aspectos inegociáveis de nossa fé, podemos e devemos crescer em determinadas áreas de nosso entendimento. Sendo assim, estudar doutrinas e pensar acerca delas é uma jornada para toda nossa existência. Por isso, esse texto ainda não é um texto acabado, fechado, mas aberto e em crescimento.
Toda a equipe da Comissão do Manual de Doutrinas em todas as edições voluntariamente cede os direitos autorais de seus textos para a Igreja Metodista Wesleyana. Este Manual é de propriedade exclusiva da Igreja, que tem total liberdade para publicá-lo no todo ou em parte por quantas edições julgar necessárias, podendo ainda fazer as revisões, modificações ou aprimoramentos.
Xerém, RJ, 13 de Abril de 2023
Comissão de Doutrinas
A RELEVÂNCIA E A PERTINÊNCIA DA DOUTRINA, HOJE
O propósito do tema Relevância e pertinência da doutrina, hoje
realça as perguntas: O que significa doutrina? Qual a sua importância para a igreja neotestamentária e, especialmente, para a igreja hodierna?
. Estas são perguntas que, permanentemente, precisamos fazer e responder se, de fato, desejamos obedecer aos ensinamentos da santa Palavra do Senhor.
Como é de praxe, o assunto doutrina
é abordado, aqui, tendo-se em mente a sua etimologia. Assim, a palavra doutrina vem do grego "didaqué", a qual significa ensino ou instrução. Como, de um modo geral, as palavras são plurissignificativas, essa, por não ser diferente, também pode ter sentidos diversos, dependendo do contexto em que for aplicada.
Utilizada no contexto bíblico, a palavra doutrina pode ser entendida como o conjunto de verdades encontradas na Bíblia Sagrada. Essas verdades servem de âncora e firmamento para a Igreja cristã em todas as suas épocas, em todos os seus espaços e em todas as culturas, bem como em todas as etnias. Idealmente, a doutrina deve, necessariamente, refletir com fidelidade o ensino das Sagradas Escrituras.
Quando olhamos para o modus sciendi e para o modus operandi da Igreja, na sua primeira centúria, como um paradigma a ser lembrado e seguido, um dos traços principais é seu devotamento pela doutrina. Esta, conforme valorizada e ensinada pelos apóstolos, era um dos seus grandes sustentáculos. O evangelista Lucas deixou registrado: E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações
(At. 2.42). Fica claro que o quesito doutrinário era tão valorizado que era exercido, diariamente, como prática e estilo de vida.
Em sua primeira carta à Timóteo, o apóstolo Paulo escreveu: Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina...
(1 Tm. 4.16a). A admoestação dupla do apóstolo é para que o jovem pastor Timóteo dedicasse atenção especial à sua vida de santidade, bem como à sua integridade pessoal e também zelo pela doutrina. Esta exortação vem nos lembrar de que não podemos separar a ortopraxia da ortodoxia. Isto é, prática correta da doutrina correta. Não se trata de mero discurso teórico, mas de prática de vida respaldada pelos ensinamentos da Palavra divina. A pertinência desta instrução paulina não pode ser prescindida, nem minimizada, de forma alguma, sobretudo quando lembramos de que vivemos em uma época onde o discurso favorece o imediatismo: resultados impactantes rápidos; práticas desprovidas de quaisquer referenciais bíblicos; experiências emocionais e psicanalíticas de superfície são, muitas vezes, proferidas em detrimento da doutrina, como se esta estivesse obsoleta, fora da validade, em total desuso ou como se fosse antídoto ao crescimento explosivo.
Os princípios veterotestamentários, os ensinamentos de Jesus e dos seus apóstolos formam e dinamizam o repertório teórico-prático nosso de cada dia. Exatamente por isso, escreve o grande doutrinador apóstolo dos gentios: ... edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; no qual todo edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor...
(Ef. 2.20,21).
Uma leitura reflexiva das páginas do Novo Testamento percebe que o crescimento da Igreja foi acompanhado por um esforço demasiado dos apóstolos para que os cristãos permanecessem na doutrina recebida. Doutrina esta que não era meramente ensinada, mas aprendida, apreendida e praticada.
De todos os lados, a Igreja estava sendo ameaçada por falsos apóstolos, mestres inescrupulosos e ensinos deturpados que tentavam distorcer as verdades centrais da fé, solapar a vida cristã e avariar o edifício de Cristo. Com propriedade, Paulo escreveu: Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão
(Fp. 3.2).O mesmo Paulo trata dos falsos apóstolos
, dizendo que são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo
(2 Co. 11.13). E acrescenta: ...porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros de justiça...
(2 Co. 11.14,15). Ora, para que o povo de Deus pudesse e possa identificar os obreiros de Cristo e os lobos devoradores, era e é necessário deter o conhecimento da Palavra, o que, em última instância, é doutrina. Daí, o texto: Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para (...) redarguir...
(2 Tm. 3.16b).
É por isso que Judas conclama todos os crentes a se engajarem nessa batalha: Amados, quando empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos
(Jd. 1.3).
É importante observar o contexto em que Judas escreveu a palavra fé pela qual os crentes são chamados a batalhar. Fé, neste contexto específico e imediato, não significa a confiança subjetiva que temos em Deus, mas o conjunto de verdades reveladas na Palavra do Senhor. Essa fé é o próprio Evangelho proclamado pelos apóstolos, portanto, equivale à reiterada doutrina dos apóstolos. Esse chamado para batalhar pela fé em defesa da sã doutrina pode ser encontrado em outras partes das Escrituras, sobretudo nas chamadas Epístolas Pastorais, onde o apóstolo Paulo admoesta Timóteo a exortar certas pessoas que estavam ensinando doutrina estranha: Quando eu estava de viagem, rumo da Macedônia, te roguei permanecesses ainda em Éfeso para admoestardes a certas pessoas, a fim de que não ensinem outra doutrina
(1 Tm. 1.3). O esforço para impedir que doutrinas estranhas penetrassem no meio do povo de Deus deveria, também, ser empregado por Tito, que estava na Ilha de Creta: Porque existem muitos insubordinados, palradores frívolos e enganadores, especialmente os da circuncisão. É preciso fazê-los calar, porque andam pervertendo casas inteiras, ensinando o que não devem, por torpe ganância
(Tt. 1.10-11). À luz dos textos mencionados, podemos perceber que a ordem de Paulo para Timóteo cuidar da doutrina não significa apenas diligência em conhecer e expor a verdade bíblica, mas, também, esforço para refutar aqueles ensinos que contradizem a verdade bíblica.
Essas exortações bíblicas para perseverarmos na sã doutrina e rejeitarmos os falsos ensinos vêm nos mostrar o valor e a pertinência da doutrina bíblica para o cristão. Infelizmente vivemos em tempos nos quais o discurso do pragmatismo e utilitarismo penetrou de tal forma no meio do povo de Deus que se percebe uma verdadeira ojeriza às palavras doutrina e/ou teologia. Em muitas Igrejas, ditas evangélicas, a ignorância doutrinária é tamanha que até mesmo os fundamentos básicos da fé são ignorados. Não é incomum encontrar, no meio do povo de Deus, pessoas que confundem algumas crenças fundamentais do cristianismo ortodoxo com ensinamentos e práticas de grupos heterodoxos.
Nestes tempos em que a novidade é recebida com entusiasmo e exultação simplesmente por ser novidade, o ensino doutrinário é rechaçado como algo teórico e destituído de valor prático e de unção; a Igreja do Senhor precisa resgatar e permanecer firme na sã doutrina. Conscientes de que a Bíblia ressalta a importância e pertinência da doutrina para o reto viver, os cristãos bereanos
da pós-modernidade não se esquecem das palavras de Paulo: Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra
(2 Tm. 3.16,17).
Portanto, precisamos reconhecer o valor da doutrina bíblica para a vida da Igreja. Não podemos considerá-la como periférica ou área de labor exclusiva para teólogos profissionais, mas compreender que a doutrina, como expressão fiel do ensino da Palavra do Senhor, nos conduz ao conhecimento do único e verdadeiro Deus e de Jesus Cristo, o seu enviado. E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste
(Jo 17.3).
O mundo atual estimula a espiritualidade oriunda de todas as crenças, principalmente as que excluem YAHWEH; o discurso enfatiza a importância de navegar sem preocupação com o lugar de origem, muito menos com o porto de chegada. Mas o povo de Deus não se esquece de sua história, sabe em quem tem crido e sabe que vai morar na Nova Jerusalém.
Isso é doutrina...
Pastor Raimundo Lopes Matos
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS
APRESENTAÇÃO À TERCEIRA EDIÇÃO
CRENÇA SAUDÁVEL PARA DIAS DIFÍCEIS
PREFÁCIO ASSIM CREMOS 3ª EDIÇÃO
A IMPORTÂNCIA DO MANUAL DE DOUTRINAS DA IGREJA METODISTA WESLEYANA
A RELEVÂNCIA E A PERTINÊNCIA DA DOUTRINA, HOJE
Capítulo 1: DOUTRINA DA BÍBLIA
ORIGEM E FORMAÇÃO DA BÍBLIA
TRADIÇÃO ORAL
DOCUMENTOS ESCRITOS
COLEÇÃO E SELEÇÃO DE DOCUMENTOS
DIVISÃO DA BÍBLIA EM CAPÍTULOS E VERSÍCULOS
CAPÍTULOS
VERSÍCULOS
CÂNON SAGRADO
USO E ORIGEM DA PALAVRA CÂNON
USO DA PALAVRA CÂNON
EM DIVERSOS SEGMENTOS
USO DA PALAVRA CÂNON
PELOS PAIS DA IGREJA
CRITÉRIOS USADOS NO CÂNON SAGRADO
APOSTOLICIDADE
ACEITAÇÃO E UTILIZAÇÃO PELA IGREJA
INSPIRAÇÃO
REVELAÇÃO
O CONCEITO BÍBLICO DE REVELAÇÃO
CANAIS DA REVELAÇÃO
BÍBLIA COMO REVELAÇÃO
DEUS E A BÍBLIA
JESUS E A BÍBLIA
O ESPÍRITO SANTO E A BÍBLIA
AUTORIDADE
AUTORIDADE DA BÍBLIA DADA PELA PRÓPRIA BÍBLIA
AUTORIDADE COMPLETA
INSPIRAÇÃO
DESMITIFICANDO ERROS E ENSINAMENTOS SOBRE INSPIRAÇÃO
PARCIALIDADE
MODERNISMO
NEO-ORTODOXIA
A INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS
AFIRMAM OS AUTORES DA BÍBLIA SAGRADA POSSUIR INSPIRAÇÃO?
INERRÂNCIA E INFALIBILIDADE DA BÍBLIA
SIGNIFICADO DE INERRÂNCIA
INERRÂNCIA E INFALIBILIDADE
A BÍBLIA SAGRADA COMO INERRANTE PALAVRA DE DEUS
A DECLARAÇÃO DE CHICAGO SOBRE A INERRÂNCIA DA BÍBLIA
UMA BREVE DECLARAÇÃO
ARTIGOS DE AFIRMAÇÃO E NEGAÇÃO
A COSMOVISÃO BÍBLICA
QUADRILÁTERO WESLEYANO
A BÍBLIA SAGRADA COMO FONTE
NO QUADRILÁTERO WESLEYANO
Capítulo 2: DOUTRINA DE DEUS
DOUTRINA DE DEUS
A EXISTÊNCIA DE DEUS
1º) O testemunho das Escrituras
2º) O testemunho da natureza
3º) O testemunho do Filho
ARGUMENTOS LÓGICOS A FAVOR DA EXISTÊNCIA DE DEUS
1ª) A partir do movimento
2ª) Pela origem das causas
3ª) Pela contingência dos seres
4ª) A partir do grau de perfeição
5ª) Pelo fim das coisas
A NATUREZA DE DEUS
1°) Deus é Espírito
2º) Deus é um ser pessoal
A – Deus ama (João 3.16)
B – Deus possui consciência moral (Gênesis 3.5, 22)
C – Deus possui vontade (Romanos 12.2; 1 Tessalonicenses 4.3, 5.18)
D – Deus possui pensamento próprio (Isaías 55.8-9; Jeremias 29.11)
E – Deus possui consciência de Si próprio (Êxodo 3.6; Isaías 44.8, 45.22; Jeremias 32.27).
F – Deus interage com os seres humanos
1°) Deus fala (Êxodo 6.2; Números 7.89; Deuteronômio 4.12; Marcos 12.26)
2°) Deus ouve (Gênesis 21.17; Êxodo 2.24; 2 Reis 20.5; Atos 10.30-31)
3°) Deus revela (Daniel 2.28; 1 Coríntios 2.10)
4°) Deus visita (Gênesis 21.1; Êxodo 3.8; Lucas 7.16; Atos 15.14)
CONCEPÇÕES ACERCA DE DEUS
A – Concepções que negam Deus
1ª) Ateísmo
2ª) Agnosticismo
3ª) Materialismo
B – Concepções Gerais a respeito de Deus
1ª) Panteísmo
2ª) Politeísmo
3ª) Panenteísmo
4ª) Henoteísmo
C - Concepções monoteístas sobre Deus
1ª) Deísmo
2ª) Teísmo aberto
3ª) Teísmo clássico
OS ATRIBUTOS DE DEUS
A – Definição de atributo
B – Classificação dos atributos divinos
1ª) A Bíblia não apresenta qualquer tipo de classificação de atributos referentes a Deus. Todas as classificações existentes não passam de uma obra meramente humana.
2ª) Nenhuma classificação é perfeita.
3ª) Não existe nenhuma afirmação bíblica sobre qual seja o número de atributos divinos.
4ª) A descrição de cada um dos atributos divinos deve ser compreendida à luz de tudo o mais que as Escrituras nos dizem sobre Deus.
5ª) Empregam-se vários métodos diferentes de classificação dos atributos divinos.
C – Descrição dos atributos divinos
1°) Onipotência (Gênesis 17.1; Apocalipse 1.8, 15.3)
2º) Onipresença (Salmos 139.7-10; Provérbios 15.3; Jeremias 23.23- 24; Amós 9.2-4; Atos 17.27-28)
3º) Onisciência (Salmos 139.1-4)
4°) Santidade (Levítico 11.44-45, 20.26; Isaías 6.3, 43.15; Apocalipse 4.8)
5°) Sabedoria (Jó 12.13; Salmos 104.24; Provérbios 3.19; Romanos 11.33)
a: Na obra da criação – Salmos 104.24
b: No plano redentor – 1 Coríntios 1.21-30
c: Nos acontecimentos do dia a dia – Romanos 8.28
6°) Imutabilidade (Salmos 33.11; Malaquias 3.6; Tiago 1.17)
a: Não é imobilidade
b: Não é mesmice
c: Não é ausência de sentimentos e emoções
a: Em relação ao Ser divino
b: Em relação às perfeições divinas
c: Em relação aos propósitos divinos
d: Em relação às promessas divinas
a: Para melhor
b: Para pior
7°) Justiça (Deuteronômio 32.4; Salmos 97.2, 103.6; Jeremias 11.20; Daniel 9.14; Apocalipse 16.5)
a: Justiça reitoral
b: Justiça distributiva
A TRINDADE
CONSIDERAÇÕES GERAIS
UMA SÍNTESE DA REVELAÇÃO BÍBLICA
O TERMO TRINDADE
1ª) Deus é três pessoas
2ª) Cada pessoa é plenamente Deus
3ª) Há um só Deus
PRINCIPAIS ENSINOS HERÉTICOS
1°) SUBORDINACIONISMO
2°) MODALISMO
TRINDADE ECONÔMICA E TRINDADE IMANENTE
1°) Trindade Econômica
2°) Trindade Imanente
IGUALDADE ONTOLÓGICA E SUBORDINAÇÃO ECONÔMICA
1°) Igualdade ontológica
2°) Subordinação Econômica
A EXPRESSÃO CLÁSSICA DA TRINDADE
TRÊS PESSOAS, UMA SUBSTÂNCIA!
A TRINDADE NO ANTIGO TESTAMENTO
A TRINDADE NO NOVO TESTAMENTO
ANALOGIAS
Capítulo 3: DOUTRINA DE CRISTO
DOUTRINA DE CRISTO
METODOLOGIA FUNCIONAL VERSUS METODOLOGIA ONTOLÓGICA
METODOLOGIA FUNCIONAL
METODOLOGIA ONTOLÓGICA
CUIDADOS A SEREM TOMADOS COM AS METODOLOGIAS
DOUTRINAS DIFUNDIDAS NO CRISTIANISMO ANTIGO
SUA DUPLA NATUREZA
DIVINO
OS NOMES E TÍTULOS DE JESUS CRISTO
EMANUEL
JESUS
CRISTO
O MESSIAS NO JUDAÍSMO TRADICIONAL
O MESSIAS DA COMUNIDADE DE QUMRAM
FILHO DO HOMEM
FILHO DE DEUS
SENHOR (KYRIUS)
OS OFÍCIOS DE CRISTO
CRISTO, O PROFETA
CRISTO, O SACERDOTE
CRISTO, O REI
PRINCIPAIS DOUTRINAS NO ESTUDO DA CRISTOLOGIA
O NASCIMENTO VIRGINAL
DOUTRINA DA UNIÃO HIPOSTÁTICA
A ENCARNAÇÃO DE CRISTO
I – A ENCARNAÇÃO DE CRISTO PREVISTA (1Pe 1.20; Ap 13.8)
II – A ENCARNAÇÃO DE CRISTO PREDITA
1. SEMENTE DA MULHER (GN 3.15)
2. DESCENDENTE DE ABRAÃO (GN 12.3)
3. O FILHO DE DAVI (2SM 7.12-16; MT 15.22; 20.30-31; 21.9, 15)
4. O BELEMITA (MQ 5.2; MT 2.1-12)
5. O SERVO SOFREDOR (IS 52.13-53.12)
III – A ENCARNAÇÃO DE CRISTO AGUARDADA
1. AGUARDADA POR ABRAÃO (JO 8.56)
2. AGUARDADA POR ZACARIAS E ISABEL (LC 1.39-45, 67-80)
3. AGUARDADA POR JOSÉ E MARIA (MT 1.18-25; LC 1.26-38)
4. AGUARDADA POR JOÃO BATISTA E OS SEUS DISCÍPULOS (LC 7.19-23)
5. AGUARDADA POR SIMEÃO E ANA (LC 2.21-40)
6. AGUARDADA PELOS DISCÍPULOS DE JESUS (JO 1.41-45).
7. AGUARDADA POR JOSÉ DE ARIMATEIA (MC 15.43-47)
IV – A ENCARNAÇÃO DE CRISTO VIVENCIADA
1. CONCEPÇÃO (MT 1.18, 20; LC 1.31, 35)
2. NASCIMENTO (MT 1.25-2.12; LC 2.1-20)
3. INFÂNCIA (LC 2.21-24; MT 2.19-23)
4. PRÉ-ADOLESCÊNCIA (LC 2.41-52)
5) ADULTO (LC 3.23)
6) MORTE (RM 5.8)
V – A ENCARNAÇÃO DE CRISTO EXPLICADA
1. UM AUTO ESVAZIAMENTO (FP 2.5-11)
2. UMA OCORRÊNCIA HISTORICAMENTE PLANEJADA (GL 4.4-5)
3) A REVELAÇÃO DE UM MODELO DE SER HUMANO (MT 11.29; 1JO 2.6; 1 PE 2.21)
4) A MANIFESTAÇÃO DO ÚNICO MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS (1TM 2.5)
5) A POSSIBILIDADE DE UM SUMO-SACERDOTE COMPASSIVO (HB 2.18; 4.15-16)
6) A DERROCADA DEFINITIVA DE SATANÁS (JO 12.31-33; CL 1.13; HB 2.14,15; 1JO 3.8)
JESUS E SUA MORTE
I - A MORTE DE JESUS PROFETIZADA NO ANTIGO TESTAMENTO
II – A MORTE DE JESUS NO CONTEXTO DA HISTÓRIA
III – A MORTE DE JESUS CONFORME SUA PRÓPRIA PERCEPÇÃO
IV – A MORTE DE JESUS E AS IMPLICAÇÕES PRÁTICAS
A RESSURREIÇÃO DE JESUS
I – O QUE NÃO É A RESSURREIÇÃO DE CRISTO?
II – O QUE É A RESSURREIÇÃO DE CRISTO?
III - O QUE A RESSURREIÇÃO DE CRISTO REVELA?
IV – O QUE A RESSURREIÇÃO DE CRISTO PROMOVE?
JESUS CRISTO E SUA ASCENSÃO AOS CÉUS
I – A ASCENSÃO DE JESUS CRISTO NAS PROFECIAS
II - A ASCENSÃO DE JESUS CRISTO E SUA NATUREZA
III – A ASCENSÃO DE JESUS CRISTO E AS GRANDES DOUTRINAS
A VOLTA DE CRISTO
POSIÇÃO DE JESUS NA TRINDADE
Capítulo 4: DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO
DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO
A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO SOBRE O ESPÍRITO SANTO
DEFINIÇÕES INTRODUTÓRIAS
A PRINCIPAL E MAIS IMPORTANTE OBRA DO ESPÍRITO SANTO
O ESPÍRITO SANTO É UM SER PESSOAL
O ESPÍRITO SANTO POSSUI OS ATRIBUTOS DE PERSONALIDADE
INTELIGÊNCIA
EMOÇÃO (SENSIBILIDADE)
VONTADE PRÓPRIA E INTENÇÃO
O ESPÍRITO SANTO POSSUI ATITUDES CARACTERÍSTICAS QUE SOMENTE PODEM EXISTIR EM UMA PESSOA
O ESPÍRITO SANTO SE RELACIONA DE MODO PESSOAL
O USO DO PRONOME PESSOAL
O ESPÍRITO SANTO E O TRABALHO DA TRINDADE NA SALVAÇÃO DO HOMEM
O ESPÍRITO SANTO É DEUS
PROVAS DA DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO
O ESPÍRITO SANTO POSSUI CARACTERÍSTICAS E QUALIDADES QUE SOMENTE PODEM SER ATRIBUÍDAS A DEUS
OPERAÇÕES DIVINAS SÃO ATRIBUÍDAS AO ESPÍRITO SANTO
OS NOMES DO ESPÍRITO SANTO CONFIRMAM SUA DIVINDADE
O ESPÍRITO SANTO NO ANTIGO TESTAMENTO
COMO ESPÍRITO CRIADOR, O ESPÍRITO SANTO ESTEVE PRESENTE NA CRIAÇÃO DE TODAS AS COISAS
O ESPÍRITO SANTO EQUIPOU HOMENS PARA A OBRA DE DEUS NO ANTIGO TESTAMENTO
O ESPÍRITO SANTO AGIU DANDO FORÇA E ENTENDIMENTO
O ESPÍRITO SANTO DEU HABILIDADE E SABEDORIA PARA ARTISTAS
O ESPÍRITO SANTO NO ANTIGO TESTAMENTO INSPIROU OS PROFETAS
O TEMPO DA AÇÃO DE DEUS NO ANTIGO TESTAMENTO
O ESPÍRITO SANTO NO NOVO TESTAMENTO
O ESPÍRITO SANTO EM JOÃO BATISTA
O ESPÍRITO SANTO NA VIDA DE JESUS
NO SEU NASCIMENTO (LC. 1.26-45; LC. 2.1-20)
NO SEU BATISMO
NAS TENTAÇÕES
NO SEU MINISTÉRIO
NA SUA MORTE
NA SUA RESSURREIÇÃO
ASPECTOS DO MINISTÉRIO DO ESPÍRITO EM JESUS CRISTO
O ESPÍRITO SANTO NO CRENTE
A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NO CRISTÃO, SEGUNDO PAULO (ROMANOS 8)
O ESPÍRITO SANTO HABITA NO CRENTE
OS QUE SE INCLINAM PARA O ESPÍRITO ANELAM AS COISAS DO ESPÍRITO, NÃO MAIS AS COISAS CARNAIS
O ESPÍRITO DÁ VIDA E PAZ
O ESPÍRITO ASSISTE O CRENTE EM SUAS FRAQUEZAS
A VIDA DO CRISTÃO ESTÁ A CARGO DO ESPÍRITO SANTO
O ESPÍRITO SANTO TESTIFICA QUE SOMOS FILHOS DE DEUS
O ESPÍRITO SANTO INTERCEDE PELOS SANTOS
O ESPÍRITO SANTO E A INCREDULIDADE
A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NO CRISTÃO, SEGUNDO JOÃO 16
O Espírito Santo e o convencimento
a. O Espírito Santo convence do pecado:
b. O Espírito Santo convence da justiça
c. O Espírito Santo convence do juízo:
O ESPÍRITO SANTO E REGENERAÇÃO NO HOMEM (JOÃO 3.3-8)
O ESPÍRITO DE SANTIDADE: O ESPÍRITO SANTO E A SANTIFICAÇÃO NO HOMEM
O FRUTO DO ESPÍRITO
O AMOR (GR. AGAPE)
ALEGRIA (GR. CHARA)
PAZ (GR. EIRENE)
LONGANIMIDADE (GR. MACROTHUMIA) OU PACIÊNCIA, DE ACORDO COM A VERSÃO NTLH
BENIGNIDADE (GR. CHRESTOTES)
BONDADE (GR. AGATHOSYNE)
FIDELIDADE (GR. PISTIS)
MANSIDÃO (GR. PRAUTES)
DOMÍNIO PRÓPRIO (GR. EGKRATEIA)
O FRUTO E A SANTIFICAÇÃO
BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
Bispo Elisiário Alves dos Santos
Bispo Anderson Caleb Soares de Almeida
PRIMEIRA PARTE DO HISTÓRICO DA FUNDAÇÃO DA IGREJA METODISTA WESLEYANA
DEFINIÇÕES DE BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO
ESTATUTO E REGIMENTO INTERNO DA IGREJA METODISTA WESLEYANA
EDIÇÃO ANTERIOR DO MANUAL DE DOUTRINAS BÍBLICAS DA IMW
O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO É UMA EXPERIÊNCIA DE REVESTIMENTO DE PODER DO ESPÍRITO SANTO
a. Vemos a promessa de um derramamento do Espírito no Antigo Testamento
b. Vemos o cumprimento no Novo Testamento
O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO É DISTINTO, OU SEJA, À PARTE DA EXPERIÊNCIA DE SALVAÇÃO (REGENERAÇÃO) NO CRISTÃO. É A SEGUNDA BÊNÇÃO PARA O CRENTE
O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO TEM COMO UMA DAS EVIDÊNCIAS O DOM DE LÍNGUAS
A DIFERENÇA ENTRE LÍNGUAS COMO SINAL DO BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO E COMO DOM
O ESPÍRITO SANTO TEM UM PROPÓSITO
O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO TRAZ UMA NOVA DINÂMICA DE VIDA
O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO NÃO CESSA EM PENTECOSTE, MAS É UMA EXPERIÊNCIA TAMBÉM PARA NOSSOS DIAS
O AVIVAMENTO METODISTA WESLEYANO DE 1967
O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO NÃO É UM DESTINO, É UMA PORTA
O MODO DO RECEBIMENTO DO BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO
ALGUNS PRESSUPOSTOS NORMALMENTE OBSERVADOS NA VIDA DOS QUE RECEBEM O BATISMO COM ESPÍRITO SANTO
O CRISTÃO PODE E DEVE ORAR POR AVIVAMENTOS, BATISMO E VISITAÇÕES DO ESPÍRITO SANTO
OS DONS ESPIRITUAIS
DEFINIÇÃO DE DONS ESPIRITUAIS
PROPÓSITO DOS DONS ESPIRITUAIS
PRINCIPAIS TEXTOS BÍBLICOS SOBRE DONS ESPIRITUAIS
A PALAVRA DE DEUS É O PADRÃO PARA O USO DOS DONS
NÃO DEVEMOS CONFUNDIR DOM ESPIRITUAL COM DOM NATURAL
CLASSIFICAÇÃO DOS DONS ESPIRITUAIS
RECEBIMENTO DOS DONS
A OPERAÇÃO DOS DONS
Dons de Saber:
SABEDORIA – PALAVRA DE SABEDORIA
CIÊNCIA OU CONHECIMENTO PALAVRA DO CONHECIMENTO
DISCERNIMENTO
DONS DE PODER
FÉ
DONS DE CURAR
OPERAÇÃO DE MARAVILHAS (MILAGRES)
PROFECIA
VARIEDADE DE LÍNGUAS
INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS
A DIVISÃO DOS DONS
a. Dons recebidos por Deus
b. Dons concedidos pelo Espírito Santo
c. Dons dados por Jesus – Dons de liderança
Capítulo 5: DOUTRINA DO HOMEM
DOUTRINA DO HOMEM
A ORIGEM DO HOMEM
O RELATO BÍBLICO DA CRIAÇÃO DO HOMEM
O CONSELHO DIVINO: A TRINDADE NA FORMAÇÃO DO HOMEM
A CRIAÇÃO DO HOMEM: UM ATO DIRETO DE DEUS
A PESSOA DE ADÃO: UM SER HISTÓRICO
A CRIAÇÃO DA MULHER EM IGUALDADE COM O HOMEM
A CONSTITUIÇÃO DO HOMEM
AS DOUTRINAS TRICOTOMISTA E DICOTOMISTA
a. Doutrina tricotomista
b. Doutrina Dicotomista
CONSIDERAÇÕES À LUZ DA BÍBLIA
O HOMEM COMO UM TODO
A IMAGEM DE DEUS NO HOMEM
A DOUTRINA DA IMAGEM DE DEUS NA HISTÓRIA
ASPECTOS DA IMAGEM DE DEUS NO HOMEM
A IMAGEM NATURAL: OS CAPAZES DE DEUS, ENTENDIMENTO, VONTADE E LIBERDADE
A IMAGEM POLÍTICA: LIDERANÇA E ADMINISTRAÇÃO
IMAGEM MORAL: CRIADOS PARA JUSTIÇA, MISERICÓRDIA E VERDADE
Capítulo 6: DOUTRINA DO PECADO
DOUTRINA DO PECADO
DEFINIÇÕES DE PECADO
A ÊNFASE DO PENSAMENTO ARMÍNIO-WESLEYANO É A RESPONSABILIDADE HUMANA
ALGUNS TERMOS PARA PECADO USADOS NA BÍBLIA
PECADO: INIMIZADE CONTRA DEUS
QUAL A NECESSIDADE DE ENTENDERMOS O CONCEITO DE PECADO?
PRECISAMOS APRENDER SOBRE A DOUTRINA DO PECADO PARA ENTENDER SOBRE NOSSA PRÓPRIA VIDA
PRECISAMOS ENTENDER SOBRE A DOUTRINA DO PECADO PARA VALORIZARMOS OUTRAS DOUTRINAS
PRECISAMOS APRENDER QUE A DOUTRINA DO PECADO NÃO NOS LISONJEIA, MAS NOS CONFRONTA
A CONDIÇÃO DO HOMEM NO PECADO
O HOMEM É PECADOR DE DUAS MANEIRAS
O HOMEM É RESPONSÁVEL POR SEUS PECADOS
O HOMEM É EGOÍSTA E PROPENSO AO PECADO
DOIS ASPECTOS A RESPEITO DO PECADO
O PECADO QUE É A TRANSGRESSÃO ATIVA DA LEI
O PECADO QUE ACONTECE QUANDO DEIXAMOS DE PRATICAR O BEM
A REBELIÃO DOS ANJOS
A ORIGEM DO PECADO
DEUS NÃO É O AUTOR DO PECADO
DEUS PERMITIU A ENTRADA DO PECADO, MAS O PECADO ACONTECEU VOLUNTARIAMENTE POR PARTE DO HOMEM
O PECADO ORIGINAL
ADÃO, O PAI DA RAÇA HUMANA
a. A queda foi uma transgressão voluntária
b. Adão é o chefe representativo de todos os seus descendentes
A TENTAÇÃO DE ADÃO
a. Deus advertiu a Adão que a consequência de sua desobediência seria a morte
b. A tentação veio de Satanás (diabo, a antiga serpente)
INSTRUMENTOS DE SATANÁS NA QUEDA DO HOMEM
a. Dúvidas e ataques à Palavra de Deus
b. Descrença
c. Desejo pelo proibido
d. Orgulho
e. Rebelião
QUATRO PASSOS PARA A QUEDA
CONSEQUÊNCIAS DO PECADO DE ADÃO
A PERDA DA INOCÊNCIA E CONSCIÊNCIA DE SUA CULPA
MORTE: FÍSICA E ESPIRITUAL
O JUÍZO DE DEUS ENTRA EM AÇÃO
a. A terra se torna amaldiçoada (Gn. 3.17,18)
b. A Mulher experimentaria a dor no parto, e deveria seria governada pelo marido
c. O Homem, ao invés de cuidar de um jardim, teria que lavrar a terra, que se tornara maldita
d. O juízo de Deus veio também sobre Satanás e a serpente usada por ele
e. O homem é expulso do Jardim do Éden e da presença de Deus
f. A escravidão ao pecado e ao diabo
EFEITO DO PECADO NO SER HUMANO
O PECADO OBSCURECE O ENTENDIMENTO
O PECADO INFLUENCIA NEGATIVAMENTE O SER HUMANO
O PECADO AMORTECE A CONSCIÊNCIA
O PECADO TRAZ A CULPA
O PECADO APARTA DE DEUS
O ALCANCE DO PECADO
O PECADO É DE ÂMBITO UNIVERSAL
OS SERES HUMANOS SÃO PECADORES POR NATUREZA
A VOZ DISCORDANTE DE PELÁGIO
O PECADO IMPERDOÁVEL
DEFINIÇÕES DE BLASFÊMIA
A DISCÓRDIA DOS RELIGIOSOS EM RELAÇÃO À GENUÍNA OBRA DO ESPÍRITO SANTO EM JESUS
DEFINIÇÕES DE BLASFÊMIA CONTRA O ESPÍRITO SANTO
O PECADO NA HISTÓRIA HUMANA (RESUMO)
O HOMEM, NO INÍCIO DE TODAS AS COISAS, GOZAVA DO CHAMADO ESTADO DE INOCÊNCIA
Capítulo 7: DOUTRINA DA SALVAÇÃO
DOUTRINA DA SALVAÇÃO
DOIS SENTIDOS DO TERMO SALVAÇÃO
1°) Sentido limitado
2º) Sentido amplo
TRÊS ENTENDIMENTOS BÁSICOS QUANTO AO ALCANCE DA SALVAÇÃO
1°) Universalismo absoluto
2°) Particularismo
3°) Universalismo qualificado
EXPIAÇÃO
A NATUREZA DA EXPIAÇÃO
1°) O significado do termo hebraico utilizado
2°) O sistema sacrificial do Antigo Testamento
A NECESSIDADE DA EXPIAÇÃO
1ª) A santidade de Deus
2ª) A pecabilidade humana
TERMOS EMPREGADOS NO NOVO TESTAMENTO PARA EXPIAÇÃO
1°) Sacrifício
2°) Propiciação
3°) Reconciliação
4°) Redenção
TEORIAS REFERENTES À EXPIAÇÃO
1ª) Teoria do resgate
2ª) Teoria da satisfação
3ª) Teoria governamental
4ª) Teoria da influência moral
5ª) Teoria do exemplo
6ª) Teoria da substituição penal
EFEITOS DA EXPIAÇÃO
TRÊS ASPECTOS FUNDAMENTAIS DA SALVAÇÃO
REGENERAÇÃO
1°) A natureza da regeneração
2°) A necessidade da regeneração
3°) Os meios da regeneração
ARREPENDIMENTO (Atos 2.37-38; At 3.19)
FÉ (Romanos 10.9)
4°) Os efeitos da regeneração
JUSTIFICAÇÃO
1°) A natureza da justificação
2°) A necessidade da justificação
3º) A fonte da justificação
4°) O fundamento da justificação
5°) O meio da justificação
SANTIFICAÇÃO
1°) A natureza da santificação
2°) O tempo da santificação
3°) Os meios da santificação
A SEGURANÇA DA SALVAÇÃO
1ª) Perseverança dos santos, ou segurança eterna
2ª) Segurança em Cristo
A RESPONSABILIDADE HUMANA E A SALVAÇÃO
A PREDESTINAÇÃO E A SALVAÇÃO
1ª) Toda pregação é em vão:
2ª) A santidade tende a ser destruída:
3ª) Destrói o consolo proporcionado pela mensagem cristã:
4ª) Destrói o zelo pelas boas obras, e corrói o amor pela maior parte da humanidade:
5ª) Lança Escritura contra Escritura:
6ª) Apresenta a Jesus como hipócrita, um enganador de pessoas:
OS QUE NUNCA OUVIRAM O EVANGELHO E A SALVAÇÃO
O LIVRE-ARBÍTRIO E A SALVAÇÃO
1ª) Duas concepções básicas de livre-arbítrio:
2ª) A Bíblia ensina que o ser humano tem a possibilidade de fazer escolhas:
3ª) A Bíblia nos ensina que a condição humana é de total depravação:
4ª) Vemos, portanto, que o testemunho bíblico fica mais próximo do conceito de livre-arbítrio limitado:
Capítulo 8: DOUTRINA DA SANTIDADE
DOUTRINA DA SANTIDADE
DEFINIÇÃO
A PALAVRA SANTO
NO ANTIGO TESTAMENTO
A PALAVRA SANTO
NO NOVO TESTAMENTO
A PERSPECTIVA BÍBLICA PARA SANTO
CONCEITO
FUNDAMENTOS DA DOUTRINA DA SANTIDADE
A SANTIDADE DE DEUS
A SANTIDADE DO SER HUMANO
A GRAÇA DIVINA NA SANTIFICAÇÃO
DEUS, O AGENTE DA SANTIFICAÇÃO
CONVERSÃO, O ACESSO À SANTIFICAÇÃO
OS ELEMENTOS ESSENCIAIS DA SANTIFICAÇÃO
A AUTORIDADE DA BÍBLIA
A PERENE PRESENÇA DO ESPÍRITO SANTO
A RESPONSABILIDADE HUMANA NA SANTIFICAÇÃO
A RESPOSTA FIEL E OBEDIENTE
ACEITAÇÃO DA VONTADE DE DEUS
RENDIÇÃO TOTAL À GRAÇA DE DEUS
A DINÂMICA DA SANTIFICAÇÃO
A SANTIFICAÇÃO É RECEBIDA PELA FÉ
ARREPENDIMENTO DO PECADO, O MARCO INICIAL DA SANTIFICAÇÃO
CONFISSÃO DO PECADO, A SANTIFICAÇÃO NOS ESCLARECE
ABANDONO DO PECADO: A SANTIFICAÇÃO PRIORIZADA
SANTIDADE CULTA
CULTURA E ERUDIÇÃO
ESPIRITUALIDADE E EDUCAÇÃO
PIEDADE E CULTURA
SANTIDADE E ILUMINAÇÃO
A SANTIFICAÇÃO NO QUADRILÁTERO WESLEYANO
EXPERIÊNCIA E SANTIFICAÇÃO
RAZÃO E SANTIFICAÇÃO
TRADIÇÃO E SANTIFICAÇÃO
BÍBLIA E SANTIFICAÇÃO
CONCLUSÃO
Capítulo 9: DOUTRINA DA VIDA CRISTÃ
DOUTRINA DA VIDA CRISTÃ
AS DIMENSÕES BÁSICAS DA VIDA CRISTÃ
A VIDA CRISTÃ NA COMUNHÃO COM DEUS
A VIDA CRISTÃ NO EXERCÍCIO DA PIEDADE
PRÁTICAS PIEDOSAS DE LEITURA BÍBLICA
PRÁTICAS PIEDOSAS DE ORAÇÃO
PRÁTICAS PIEDOSAS DO JEJUM
PRÁTICAS PIEDOSAS NA OBSERVAÇÃO DA CEIA
A VIDA CRISTÃ NO EXERCíCIO DA MISERICÓRDIA
A VIDA CRISTÃ COM COMPROMETIMENTOS COMUNITÁRIOS
A VIDA CRISTÃ COM COMPROMETIMENTOS SOCIAIS
A VIDA CRISTÃ COM COMPROMETIMENTOS POLÍTICOS
CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DA VIDA CRISTÃ
UMA VIDA CRISTÃ DE COMUNHÃO
UMA VIDA CRISTÃ DE PRINCÍPIOS BÍBLICOS
UMA VIDA CRISTÃ COMUNITÁRIA ECLESIAL
UMA VIDA CRISTÃ CONFLITIVA
UMA VIDA CRISTÃ CONTEMPLATIVA
Capítulo 10: DOUTRINA DA IGREJA
UM PREÂMBULO DA HISTÓRIA DA IGREJA
DEFINIÇÃO
O QUE É A IGREJA?
A IGREJA E O ANTIGO TESTAMENTO
A expectativa messiânica
A IGREJA E O NOVO TESTAMENTO
As primeiras comunidades
Jerusalém
Antioquia
Damasco
A Igreja e seus símbolos
Noiva de Cristo
Povo de Deus
Corpo de Cristo
Coluna da Verdade
A IGREJA E O REINO DE DEUS
QUEM É A IGREJA?
Membros
Discípulos
Crentes
Cristãos
A Igreja Visível
A Igreja Invisível
A Igreja Local e Universal
GOVERNO DA IGREJA
Governo Eclesiástico
Disciplina na Igreja
MISSÃO DA IGREJA
A grande comissão
A Igreja e a sociedade
A QUESTÃO SACRAMENTAL
Batismo nas águas
Ceia do Senhor
EPÍLOGO - PARA ONDE VAI A IGREJA?
Capítulo 11: DOUTRINA DA CURA DIVINA E MILAGRES
DOUTRINA DA CURA DIVINA
DEFINIÇÃO DE CURA DIVINA E MILAGRES
ARGUMENTOS EM FAVOR DA CURA DIVINA
PROPÓSITOS DA CURA DIVINA E DOS MILAGRES
A PROVISÃO DE DEUS PARA A CURA: JESUS CRISTO
A CURA DIVINA E A EXPIAÇÃO
A IGREJA E A CURA DIVINA
A CURA DIVINA COMO RESULTADO DA FÉ
AS ENFERMIDADES E A POSSESSÃO DEMONÍACA
A CURA DIVINA E A MEDICINA NÃO SÃO ANTAGÔNICAS
A CURA DIVINA É PARA TODOS, MAS POR QUE NEM TODOS SÃO CURADOS?
SERÁ QUE AS CURAS DIVINAS E OS MILAGRES CESSARAM?
Capítulo 12: DOUTRINA DOS ANJOS
DOUTRINA DOS ANJOS
TERMOS PERTINENTES AO ESTUDO DA ANGELOLOGIA
Angelologia
Anjo
Mal’ãk
Angelos
Espíritos (Hb. 1.7, 14)
Filhos de Deus (Jó 1.6; 2.1)
Santos (Sl. 89.5, 7; Jó 5.1; 15.15; Zc. 14.5; Dn. 4.13; Lc. 9.26)
Seres Celestiais (Sl. 29.1)
Poderosos (Sl. 78.25)
Exércitos (1 Sm. 1.11)
Vigilante (Dn. 4.13, 17 e 23)
Anjo do Senhor (Gn. 16.7-14; 21.17-19; 31.11; Êx. 3.2)
A CRIAÇÃO DOS ANJOS
OS ANJOS POSSUEM UM CRIADOR (SL. 148.2,5)
OS ANJOS FORAM ESTABELECIDOS EM UM PRINCÍPIO
A criação angelical precedeu o universo físico (Jó 38.4,7)
A criação angelical se deu simultaneamente à criação do universo físico (Gn. 1.1; 2.1; 20.11; Ne. 9.6)
OS ANJOS SÃO CRIATURAS SUBORDINADAS E DEPENDENTES DE JESUS CRISTO (CL. 1.16,17)
OS ANJOS SÃO CRIATURAS ASSEXUADAS (GN. 6.1-7; MT. 22.29, 30)
OS ANJOS SÃO CRIATURAS PESSOAIS
Anjos: Criaturas Dotadas de Inteligência (1 Sm. 14.20)
Anjos: criaturas dotadas de emoção (Jó 38.7; Lc. 15.7,10; Tg. 2.19; Ap. 12.17; 19.6-7)
Anjos: criaturas dotadas de vontade (Mt. 18.10; Lc. 8.28-31; Jo. 8.44; At. 10.22; 1 Tm. 5.21; 2 Tm. 2.26; 2 Pe. 2.4; Ap. 14.10)
Anjos: criaturas dotadas de capacidade de relacionamento interpessoal (1 Co. 13.1)
OS ANJOS SÃO CRIATURAS INUMERÁVEIS (DN. 7.10; LC. 2.13; HB. 12.22; AP. 5.11)
OS ANJOS SÃO CRIATURAS GLORIOSAS (LC. 9.26)
OS ANJOS SÃO CRIATURAS IMORTAIS
A HIERARQUIA ANGÉLICA
A HIERARQUIA ANGÉLICA COMO REALIDADE INCONTESTÁVEL NA BÍBLIA
DISTINTAS CLASSES DE ANJOS NA BíBLIA
ARCANJO (1 TS. 4.16; JD. 9)
QUERUBINS (SL. 80.1; 99.1)
SERAFINS (IS. 6.1-13)
DISTINTAS CLASSES DE ANJOS NAS EPÍSTOLAS PAULINAS
Tronos (Cl. 1.16)
Domínios (Cl. 1.16; Ef. 1.21)
Principados (Rm. 8.38; Ef. 1.21; 3.10; 6.12; Cl. 1.16; 2.10)
Potestades (Ef. 1.21; 2.2; 3.10; 6.12; Cl. 1.16; 2.10, 15; 1 Pe. 3.22).
Poderes (Ef. 1.21; 1 Pe. 3.22; 2 Pe. 2.11)
O MINISTÉRIO DOS ANJOS
O MINISTÉRIO DOS SANTOS ANJOS DE DEUS NO ANTIGO TESTAMENTO
Os anjos bons e a promulgação da lei mosaica (At. 7.53; Gl. 3.19)
Os anjos bons e o anúncio de nascimentos (Gn. 18.1-33; 19.1; Jz. 13.1-24)
Os anjos bons e a proteção dos crentes (Gn. 24.7; 48.16; Êx. 23.2023; Dn. 6.23)
Os Anjos bons e a execução dos juízos divinos (Gn. 19.10-13; 2 Sm. 24.16s; 2 Rs. 19.35)
Os anjos bons e a celebração a Deus (Sl. 29.1,2; 103.20; 148.1-2)
Os anjos bons e a providência divina (Jó 38.6,7; Sl. 103.20; Dn. 10.13-21)
O MINISTÉRIO DOS SANTOS ANJOS DE DEUS NO NOVO TESTAMENTO
O ministério dos santos anjos em relação a Jesus Cristo
O ministério dos anjos em relação à Igreja
a. Se interessam pelo que se passa com os fiéis (1 Co. 4.9-10; Ef. 3.10; 1 Tm. 5.21)
b. Participam dos cultos cristãos (1 Co. 11.3, 10)
c. Colaboram na obra da evangelização (1 Pe. 1.10-12)
O ministério dos anjos em relação às últimas coisas
1. Conduzem os salvos ao destino eterno (Lc. 16.22)
2. Participam da segunda vinda de Cristo (Mt. 25.31; 2 Ts. 1.7)
A QUESTÃO DOS ANJOS DA GUARDA
SATANALOGIA
A ORIGEM E A QUEDA DE SATANÁS
O REINO DE SATANÁS
OS NOMES E TÍTULOS ATRIBUÍDOS A SATANÁS
SATANÁS (1 CR. 21.1; JÓ 1.6; 2.1-7; ZC. 3.1-2; 1 TS. 2.18)
DIABO (1 PE. 5.8)
BELZEBU (MT. 10.25; 12.24, 27; LC. 11.18-19)
TENTADOR (MT. 4.1-3; 1 TS. 3.5)
HOMICIDA (JO. 8.44; HB. 2.14)
PAI DA MENTIRA (JO. 8.44)
BELIAL (2 CO. 6.15)
SERPENTE (GN. 3.1SS; 2 CO. 11.3)
DRAGÃO (AP. 12.12)
DEUS DESTE MUNDO (2 CO. 4.4)
MALIGNO (1 JO. 5.19)
PRÍNCIPE (JO. 12.31; 14.30; 16.11; EF. 2.2)
APOLIOM (AP 9.1-11)
AS ESTRATÉGIAS DE SATANÁS
OBSERVAÇÃO (1 PE. 5.8)
OPOSIÇÃO (ZC. 3.1; DN. 10.13; 1 TS. 2.18)
SEDUÇÃO E ENGANO (MT. 16.22-23; 2 CO. 2.11; 2 TS. 2.7-12)
IMITAÇÃO (2 CO. 11.13-15)
OBSCURECIMENTO (2 CO. 4.4)
CONTROLE (EF. 2.2)
POSSESSÃO (LC. 22.3)
O DESTINO FINAL DE SATANÁS
A ATITUDE CRISTÃ DIANTE DA AÇÃO DE SATANÁS
SOBRIEDADE (1 PE. 5.8A)
VIGILÂNCIA (1 PE. 5.8B)
SUBMISSÃO A DEUS E OPOSIÇÃO A SATANÁS (TG. 4.7)
DEMONOLOGIA
DEFINIÇÃO DE DEMÔNIO
PERSONALIDADE DOS DEMÔNIOS
TRAÇOS (EF. 6.12)
INTERESSES (SL. 106.36-39)
IMPULSOS (LC. 8.27-30)
VALORES (EF. 6.12)
AUTOCONCEITO (LC. 8.28; TG. 2.19)
CAPACIDADES (AT. 16.16)
PADRÕES EMOCIONAIS (LC. 8.28; TG. 2.19)
ÁREAS EM QUE OS DEMÔNIOS ATUAM
NATUREZA (MT. 8.23-27)
ANIMAIS (GN. 3; MC. 5)
RELIGIÃO (1 CO. 10.19-21)
SER HUMANO
...na psique humana (Lc. 6.18)
...na moral (Lc. 4.33)
...no corpo humano (Mc. 1.34)
...nas relações humanas (Mc. 5.1-5; Tg. 3.13-18)
ATIVIDADES DEMONÍACAS
A TENTAÇÃO (MC. 1.12, 13)
OPRESSÃO (JÓ 1.13-19; 2.7; 2 CO. 12.7-10)
POSSESSÃO (MC. 1.21-28)
DEPENDÊNCIA DEMONÍACA (1 CO. 10.14-21)
VENCENDO OS DEMÔNIOS
APROPRIAÇÃO DA OBRA DE CRISTO (AP. 12.9-11)
ORAÇÃO (MT. 6.13)
FECHAR AS BRECHAS (EF. 4.27)
FIRME RESOLUÇÃO (DN. 1.8; TG. 4.7)
REVESTIR-SE DA ARMADURA ESPIRITUAL (EF. 6.10-18)
Capítulo 13: DOUTRINA BÍBLICA DA MISSÃO
DOUTRINA DA MISSÃO
Missão, Missões, Missional! A Missão de Deus é através da Igreja!
Igreja Missional
MISSÃO NO ANTIGO TESTAMENTO
A MISSÃO CRIADORA DE DEUS
A QUEDA E A MISSÃO
BABEL – PROJETO ANTI MISSIONÁRIO
ABRÃO: A ELEIÇÃO DE UM POVO
MOISÉS: MISSÃO ENTRE PRÍNCIPES E ESCRAVOS
A MISSIO DEI
OUTRAS CONSIDERAÇÕES
MISSÃO NO NOVO TESTAMENTO
O EVANGELHO FORA DE JERUSALÉM
A ENCARNAÇÃO DE JESUS – DEUS EM MISSÃO
JESUS – DEUS EM MISSÃO
A OBRA DE JESUS – MISTÉRIO DOS SÉCULOS
JESUS EVANGELIZOU A PAZ
A IGREJA - O POVO DE DEUS
A IGREJA – A MISSIONÁRIA
A IGREJA E A MISSÃO
O REVESTIMENTO PARA TESTEMUNHO
A GRANDE COMISSÃO
DE JERUSALÉM ATÉ OS CONFINS DA TERRA
O ENVIO
A TAREFA GRANDIOSA
DISCERNIMENTO
A SALVAÇÃO E A MISSÃO
CONCLUSÃO
Capítulo 14: DOUTRINA DAS ÚLTIMAS COISAS
DOUTRINA DAS ÚLTIMAS COISAS
INTRODUÇÃO
AGENDA ESCATOLÓGICA
SINAIS PRECURSORES DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO
O ARREBATAMENTO
TRIBUNAL DE CRISTO
AS BODAS DO CORDEIRO
A TRIBULAÇÃO
O ANTICRISTO
A SEGUNDA VINDA DE JESUS CRISTO
A BATALHA DO ARMAGEDOM
O JULGAMENTO DAS NAÇÕES
Importantes pontos que destacamos no julgamento das nações:
O MILÊNIO
ÚLTIMA REVOLTA DE SATANÁS (GOGUE E MAGOGUE)
JUÍZO FINAL
NOVOS CÉUS E NOVA TERRA (AP. 21.1)
ABORDAGENS PARA A INTERPRETAÇÃO PROFÉTICA
A ABORDAGEM PRETERISTA
O MÉTODO HISTORICISTA
O MODELO IDEALISTA
O FUTURISMO
CREMOS QUE JESUS VOLTARÁ PARA O CUMPRIMENTO DO RESTANTE DA PROFECIA MESSIÂNICA
O ARREBATAMENTO DA IGREJA (PARUSIA) (Mt. 24.32-51; 1 Co. 15.51-52; 1 Ts. 4.13-18; Ap. 3.10)
A TRANSFORMAÇÃO EM UM NOVO CORPO – (FP. 3.20-21)
TRIBUNAL DE CRISTO
O ENCONTRO COM O SENHOR NOS ARES – (1 TS. 4.17)
O RECEBIMENTO DOS GALARDÕES – (2 CO. 5.10; MT. 5.12)
A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
O EVENTO CENTRAL NA ESCATOLOGIA
A GRANDE TRIBULAÇÃO
A CHEGADA INESPERADA DO FIM – SEPTUAGÉSIMA SEMANA DE DANIEL
DEFININDO O QUE É TRIBULAÇÃO E GRANDE TRIBULAÇÃO
Há DOIS PERÍODOS DISTINTOS
O SERMÃO DO MONTE DAS OLIVEIRAS
A GRANDE TRIBULAÇÃO E AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL
O ANTICRISTO
O FALSO PROFETA – (AP. 13.11-15; 16.13; 19.20; 20.10)
A ABERTURA DOS SETE SELOS (AP. 6.1-17; 8.1-2)
AS SETE TROMBETAS – (AP. 8.7-13; 9.1-21; 11.15-19)
AS SETES TAÇAS OU FLAGELOS DA IRA DE DEUS – (AP. 16.1-21)
HAVERÁ SALVAÇÃO DURANTE O PERÍODO DA GRANDE TRIBULAÇÃO?
AS DUAS TESTEMUNHAS MÁRTIRES – (AP. 11.1-6 E ZC. 4.11-14)
A QUEDA DA BABILÔNIA – (AP. 18.1-24)
MORTE, ESTADO INTERMEDIÁRIO, RESSURREIÇÃO E JULGAMENTO FINAL
MORTE
A MORTE ETERNA – O LAGO DE FOGO E ENXOFRE – (AP. 20.7-15; AP. 21.8)
O MILÊNIO – (ISAÍAS 11.5-9; APOCALIPSE 20.6)
O FIM DESTE PERÍODO E O JUÍZO FINAL – (AP. 20.7-8)
SATANÁS É LIBERTO
O JUÍZO FINAL – (AP. 20.11; AP. 13.15)
UM NOVO CÉU E UMA NOVA TERRA
A NOVA JERUSALÉM
DESCRIÇÃO DA CIDADE
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Capítulo 15: DOUTRINA DO DINHEIRO
DOUTRINA DO DINHEIRO
A ORIGEM DO DÍZIMO E O SEU SIGNIFICADO
VEJAMOS A EXPERIÊNCIA DE ABRAÃO (GN 14.18-21)
VEJAMOS A EXPERIÊNCIA DE JACÓ (GN 28.20-22)
O DÍZIMO NO PERÍODO DA LEI
O DÍZIMO LEVÍTICO
O SEGUNDO DÍZIMO
RELAÇÃO DÍZIMO E ESPIRITUALIDADE
O DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO
O DÍZIMO NA ERA CRISTÃ
A EXPECTATIVA ESCATOLÓGICA DA IGREJA APOSTÓLICA
A PERSEGUIÇÃO CONTRA A IGREJA
A INEXISTÊNCIA DE UMA ESTRUTURA COM CUSTO DE MANUTENÇÃO URGENTE
AS OFERTAS
IGREJA METODISTA WESLEYANA, O DÍZIMO E AS OFERTAS - ASSIM CREMOS:
BIBLIOGRAFIA:
OUTRAS FONTES DE PESQUISA:
Apêndice A: WESLEYANA E O PENTECOSTALISMO
DONS DE CURA
EXPULSAR DEMÔNIOS
FALAR EM LÍNGUAS ESTRANHAS
CONCLUSÃO
Apêndice B: GOVERNO EPISCOPAL
GOVERNO DA IGREJA NO NOVO TESTAMENTO
CRISTO, O CABEÇA
O GOVERNO EPISCOPAL NAS ESCRITURAS
O QUE É UM BISPO?
ABRANGÊNCIA DO TERMO "EPISKOPÓS"
WESLEY E O EPISCOPADO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Apêndice C: A IGREJA METODISTA WESLEYANA NO BRASIL
Apêndice D: ASSIM NÃO CREMOS
Apêndice E: A ESCATOLOGIA DO SER
A MORTE DO ÍMPIO
A MORTE DO CRENTE
O CORPO GLORIFICADO DO CRENTE
Apêndice F: CREDO APOSTÓLICO
CAPÍTULO 1
DOUTRINA DA BÍBLIA
Escrever sobre a Bíblia não é uma tarefa fácil, mas sem dúvida nenhuma é uma tarefa honrosa. A Bíblia é o livro mais lido e vendido no mundo. A Bíblia é também o livro com o maior número de traduções: segundo o dado estatístico de 2009, são 2.508.
Se a Bíblia é o livro mais vendido do mundo, é o livro com o maior número de traduções, cabe então uma pergunta: Por que a Bíblia atrai tanto? A Bíblia atrai tanto porque é o livro de fé do cristianismo, livro de boa literatura, fonte de pesquisa histórica, registro de culturas, e aborda temas centrais da existência humana.
A Bíblia conta-nos a respeito de tudo o que precisamos saber sobre Deus, informa-nos tudo o que devemos saber com respeito ao homem e conta-nos o que precisamos saber sobre o encontro de Deus com o homem.
¹
Assim sendo, vamos então à pergunta: Como se formou a Bíblia Sagrada?
ORIGEM E FORMAÇÃO DA BÍBLIA
Não existe uma unanimidade com relação à data da formação da Bíblia. Encontramos escritores que datam de 1.445 a.C. a 100 d.C.
Tendemos a imaginar que os antepassados dos hebreus eram pessoas primitivas, isoladas de toda forma de cultura. Porém, os estudos arqueológicos nos delineiam um quadro muito diferente. Há inscrições que remontam a cerca de mil anos antes de Abraão e mil e quinhentos anos antes de Moisés, e que demonstram que a escrita já havia se desenvolvido na Mesopotâmia.
Além disso, outras descobertas apontam para a existência de culturas que remontam ao sétimo milênio antes de Cristo, e ainda mais além. Ou seja, quando os hebreus entraram no palco da história, algumas culturas já haviam alcançado sua forma clássica e vinham se desenvolvendo há milhares de anos. Conforme destaca John Bright, entre o início da civilização no Oriente Próximo e a época de Abraão, há mais tempo do que entre esta última e a nossa.²
Nós sabemos que acontecem fases para a concretização de um projeto, e não foi diferente para a formação da Bíblia. Não declaro que as fases citadas aqui foram as únicas, mas já são suficientes para que conheçamos sobre a formação da Bíblia.
TRADIÇÃO ORAL
Muito se tem falado nos seminários sobre a tradição oral. Sabemos que os judeus sempre se preocuparam em transmitir fielmente o que tinham aprendido de seus antepassados.
Podemos ver que o povo de Deus, na antiguidade, recebia de forma oral a revelação de Deus. É comum, ao lermos a Bíblia, vermos expressões que demonstram estas revelações de Deus transmitidas de forma oral, quando o profeta escreve as seguintes expressões: Assim diz o Senhor
, E veio a mim a Palavra do Senhor
.
Não usamos um texto específico porque vemos estas expressões permeando o Antigo Testamento quase num todo.
DOCUMENTOS ESCRITOS
Percebemos, ao ler o livro de Josué 1.7-8 que Deus está orientando Josué a fazer conforme a lei que o servo dEle, Moisés, ordenou. É interessante que neste versículo 7 poderíamos argumentar que a Lei que Deus está falando com Josué poderia ser a Lei transmitida oralmente, todavia, quando olhamos o versículo 8, o Senhor fala que Josué não poderia deixar de falar deste Livro e meditar nele.
Isto nos faz pensar que, em determinadas ocasiões, foram anotadas as palavras Divinas pela comunidade hebraica que tanto ouvia o Senhor. Temos então os manuscritos que foram os primeiros registros escritos. Como registro bíblico, temos pergaminhos e papiros.
Há algum tempo, fomos agraciados por aquilo que conhecemos como a maior descoberta dos últimos tempos em relação à Bíblia: os manuscritos (papiros) encontrados por um pastor beduíno chamado Muhammad em uma caverna na margem do Mar Morto entre os anos 1935 e 1956.
Nesta primeira caverna temos o seguinte relato: Dentro dos vasos estavam cerca de 19 rolos dos livros do Velho Testamento, incluindo uma cópia do profeta Isaías, idêntica a que temos hoje
.³ Esta descoberta despertou interesse, e muitos outros manuscritos foram achados em mais de onze cavernas pela região.
Mas, se esta é uma descoberta relativamente nova, pode surgir a seguinte pergunta: O que se tinha antes desta descoberta? Antes dessa descoberta, os manuscritos mais antigos das Escrituras Hebraicas datavam do século IX d.C. ao século XI d.C. Tais manuscritos constituem aquele que é chamado de Texto Massorético, termo este originado da palavra hebraica masorah, que significa tradição
.
Os denominados massoretas eram escribas judeus de Tiberíades que procuraram meticulosamente padronizar o texto hebraico e sua pronúncia; a obra que realizaram ainda é considerada uma referência confiável nos dias de hoje. Os manuscritos de Qumran são, no mínimo, mil anos mais antigos que o texto massorético. Na realidade, esses manuscritos são até mesmo mais antigos que a Septuaginta, uma tradução grega do Antigo Testamento elaborada no Egito durante o período de 300 a 200 a.C.
Com esta afirmação poderão surgir outras perguntas, tais como: Em qual destes manuscritos podemos então confiar? Existe grande diferença entre eles?
Estudiosos do assunto têm feito comparações minuciosas entre os Textos Massoréticos, a parte bíblica da literatura descoberta em Qumran, e os manuscritos do Mar Morto. Foram encontradas diferenças insignificantes de ortografia e gramática. Os críticos e céticos em relação à Bíblia ficaram surpresos quanto à maneira pela qual o texto daqueles manuscritos se assemelha ao texto atual.
⁴
COLEÇÃO E SELEÇÃO DE DOCUMENTOS
O povo de Deus entesourava a Palavra de Deus. Os escritos de Moisés eram preservados na arca (Dt 31.26). As palavras de Samuel foram colocadas
num livro, e o pôs perante o Senhor (1Sm 10.25). A lei de Moisés foi preservada no templo nos dias de Josias (2Rs 23.24). Daniel tinha uma coleção dos
livros nos quais se encontravam
a lei de Moisés e
os profetas (Dn 9.2,6,13). Esdras possuía cópias da lei de Moisés e dos profetas (Ne 9,14,26-30). Os crentes do Novo Testamento possuíam todas as
Escrituras do Antigo Testamento (2Tm 3.16), tanto a lei como os profetas (Mt 5.17).
⁵
DIVISÃO DA BÍBLIA EM CAPÍTULOS E VERSÍCULOS
CAPÍTULOS
A Bíblia foi dividida em capítulos em 1.250 A.D. pelo cardeal Hugo de Saint Cher, abade dominicano e estudioso das Escrituras, para melhor localização, tendo um total de 1.189 capítulos, sendo 929 no Antigo Testamento e 260 no Novo Testamento.
VERSÍCULOS
Foi subdividida em versículos em duas partes:
O Antigo Testamento em 1445 A.D., pelo rabi Nathan;
O Novo Testamento em 1551 A.D., por Robert Stenvers, um impressor de Paris.
Temos um total de 31.173 versículos, sendo 23.214 no Antigo Testamento e 7.959 no Novo Testamento.
CÂNON SAGRADO
O cânon sagrado é aceito por nós, cristãos, sem nenhuma dúvida. Sabemos da existência de livros apócrifos que são usados pela Bíblia católica. Porém, alguns testes foram feitos e entraram neste cânon sagrado os 66 livros que temos hoje em nossa Bíblia, sendo 39 livros no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento.
Talvez você pergunte por que foi necessário o teste para ver a canonicidade dos livros. Respondemos dizendo que alguns livros traziam dúvidas quanto a sua autenticidade. A questão sobre quais livros pertencem à Bíblia é chamada de questão canônica, e refere-se à coleção de livros que passaram pelo teste de autenticidade e autoridade; significa ainda que esses livros são nossa regra de vida.
USO E ORIGEM DA PALAVRA CÂNON
Talvez você já tenha conhecimento da origem da palavra cânon
, porém, seria muito importante relembrar a origem dela. Vejamos o que diz Neuenzeit:
A palavra cânon
é derivada de uma raiz semítica [assírio: Qanû; ugarítico: Qn; hebraico: Qâneh]. "Qâneh ocorre 61 vezes no Antigo Testamento e é sempre empregada no sentido literal (vejam-se: 1 Rs. 14.15; Jó 40.21; Is. 36.6; 42.3; Ez. 40.3, 5-7), significando
cana (planta que era usada para medir e pautar),
balança (Is. 46.6) e, também,
a cana para trançar os cestos, ou o bastão reto".⁶
Muitas vezes perguntamos se este modo de avaliação a qual chamamos de cânon
é usada somente para a Bíblia, uma vez que muitos de nós só ouvimos falar de cânon
quando começamos a estudar a Bíblia.
USO DA PALAVRA CÂNON
EM DIVERSOS SEGMENTOS
Pesquisando sobre isto, descobrimos que a palavra cânon
é usada desde o século IX a.C. Estudos mais aprofundados sobre o cânon
na Literatura Secular dizem que este método de avaliação/medição vem desde Homero.
Como o Novo Testamento foi escrito em grego, temos uma grande influência desta língua, e aprendemos que no grego clássico a palavra
cânon" desenvolveu o sentido de medição (a partir do século V a.C.).⁷
A palavra cânon
aplica-se a várias matérias, como gramática, matemática, história, astronomia, arte, arquitetura e literatura. Temos homens influentes, tais como Aristóteles (384-322 a.C.), Demóstenes (384-322 a.C.), Epicuro (341-270 a.C.), Cícero (106-43 a.C.), Kant (1724-1804) e até o nosso escritor Rui Barbosa (1849-1923) a emprega com o sentido de regra gramatical
.⁸
USO DA PALAVRA CÂNON
PELOS PAIS DA IGREJA
Não há nenhuma dúvida para nós, que temos compromisso com Cristo e com a Igreja que Ele formou, que devemos muito aos pais da Igreja que muito fizeram para que hoje pudéssemos desfrutar de tudo que temos. Eles nos ensinaram através de testemunhos de vida, escritos, posições, atitudes, etc.
Temos documentados alguns dos testemunhos que são considerados valiosos destes pais da Igreja, fazendo uso