Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Manual de Doutrinas Assim Cremos: 2024 Atualizado
Manual de Doutrinas Assim Cremos: 2024 Atualizado
Manual de Doutrinas Assim Cremos: 2024 Atualizado
E-book1.270 páginas10 horas

Manual de Doutrinas Assim Cremos: 2024 Atualizado

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

As doutrinas professadas pela Igreja Metodista Wesleyana, como princípios de fé, têm como fundamento as Sagradas Escrituras do Antigo e do Novo Testamento, que são sua regra de fé e prática. Somos um povo de crenças e certezas definidas. Sim, é preciso ter certezas pra navegar nesse mar de incertezas. A tentativa desse manual não é apenas fazer a manutenção de nossas convicções, mas principalmente fazer o resgate dessas certezas.
IdiomaPortuguês
EditoraCPIMW
Data de lançamento23 de fev. de 2024
ISBN9788566443462
Manual de Doutrinas Assim Cremos: 2024 Atualizado

Relacionado a Manual de Doutrinas Assim Cremos

Ebooks relacionados

Antiguidades e Colecionáveis para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Manual de Doutrinas Assim Cremos

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Manual de Doutrinas Assim Cremos - Comissão Ministerial

    CRENÇA SAUDÁVEL PARA DIAS DIFÍCEIS

    Desde o seu nascimento, a IMW entende que a vida cristã precisa ser levada a sério, e, para tanto, procura orientar os seus membros a buscarem na Palavra de Deus o aprimoramento de suas convicções de fé, pois, é por meio de uma crença saudável que estaremos em condições de vencer os obstáculos do caminho rumo à eternidade.

    Segundo o apóstolo João, o mundo procura sempre nos arrastar para longe de Deus, e nessa guerra somente os fortes sairão vencedores. Mas, para tanto, faz-se necessário mantermos a nossa confiança em Deus, e assim a vitória nos estará assegurada. Eu vos escrevi, pais, porque já conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a Palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno (1 Jo. 1.14).

    O nosso Manual de Doutrinas fora escrito na primeira década de existência de nossa Igreja, quando alguns de nossos pastores receberam a incumbência de discorrer sobre as principais doutrinas que norteiam a vida da Igreja de Cristo e que são aceitas pelos principais ramos do Cristianismo, que prezam por uma ortodoxia pautada nos ensinamentos de Cristo e de seus apóstolos.

    Na realidade, este tratado de Teologia trouxe uma grande contribuição para o povo de Deus, chegando até mesmo a servir como uma das ferramentas para enriquecer o conhecimento de seminaristas e daqueles que almejam se aprofundar nos ensinamentos bíblicos.

    Com o passar do tempo, percebemos a necessidade de partirmos para uma revisão, e assim trazermos uma nova versão para este compêndio doutrinário. Por diversas vezes este assunto foi matéria de discussão entre os membros do Conselho Geral da IMW, chegando até ao ponto de formarmos comissões para levar a cabo este projeto. No entanto, por várias razões este desejo foi sendo adiado.

    Finalmente, quando começamos a trabalhar com os preparativos para as comemorações do Jubileu de ouro do nascimento da Igreja, voltou-se a falar sobre a necessidade de partirmos para a realização deste sonho.

    Diante disso, precisávamos encontrar as pessoas certas para desenvolver cada tema. Depois de um tempo a equipe estava formada, a partir daí os trabalhos começaram e, por fim, depois de muito labor e empenho de todos, chega às nossas mãos este tratado que ora acaba de ser disponibilizado à família Wesleyana, e, por que não dizer, à Igreja brasileira. Este tratado teológico que – embora de forma sucinta – vem atender as necessidades do povo de Deus, que precisa de uma orientação segura nestes dias marcados por muitos ventos de doutrinas, que tantos males têm causado àqueles que confessam a sua fé em Jesus, mas não receberam um bom embasamento com respeito às doutrinas do verdadeiro Cristianismo.

    Em suma, podemos assegurar que a dedicação desta comissão está deixando um grande legado a esta geração e as que virão. Diante disso, venho, em nome do Colégio Episcopal, manifestar a nossa gratidão aos membros desta seleta comissão, assegurando que o Senhor da Igreja retribua a cada um consoante a sua dedicação no cumprimento de tão elevada tarefa.

    A minha recomendação a todos que adquirirem este compêndio é que leiam e releiam estes preciosos ensinamentos, pois os mesmos foram fruto de muitas horas de pesquisas por parte de todos os que aceitaram a tarefa de discorrer sobre o tema que lhe fora sugerido. Sim, este deve se tornar um daqueles livros de cabeceira.

    Com votos de crescimento na sua vida espiritual, desejo-lhe uma boa leitura.

    BISPO ELISIÁRIO ALVES DOS SANTOS

    Superintendente Geral entre 1997 e 2015

    PREFÁCIO ASSIM CREMOS 3ª EDIÇÃO

    Com muito orgulho apresentamos, a todo estudante de teologia, a terceira edição do nosso Manual de Doutrinas Assim Cremos. É um livro prático, que sumariza as noções básicas de nossa crença Metodista Wesleyana. Sabemos que nossas ações seguem nossas crenças, e em tempos de mares tumultuados de relativização da verdade, ter a confiança em crenças bem definidas, nos ajudará a navegar com segurança. Importante é aliar conhecimento e prática, profundidade de conhecimento com generosidade nos relacionamentos diários. A pós-modernidade com sua sociedade líquida tem ojeriza por certezas absolutas. Daí a necessidade de estudarmos teologia, e o Assim Cremos vem ao encontro dessa necessidade. Cada página foi escrita, buscando equilíbrio teológico, e invocando a presença do Espírito, pois Dele vem toda inspiração e verdade.

    Nós, escritores e redatores, temos a correta compreensão da importância sumária das balizas teológicas Armínio-Wesleyanas, que se fazem necessárias para termos uma fé equilibrada e bíblica. Trazemos postulados sobre o pecado, perdão, graça, bem como as doutrinas divinas que nos encaminham firmes para a salvação.

    Essa Terceira Edição corrige alguns erros gramaticais, bem como aprimora os postulados, tudo isso, visando acrescentar segurança doutrinária e valor à doutrina para a vida de todo cristão comprometido com as Escrituras. Correções foram necessárias para aprimorar o rumo da pesquisa. Queremos firmar a baliza de que somos o que cremos, e não temos permissão para embelezar a mensagem ou moldá-la de acordo com nossos apetites intelectuais. Nosso compromisso é com a verdade.

    A teologia contida no Assim Cremos, como em qualquer outro livro, jamais explicará a Deus e seus desígnios. Deus não pode ser explicado ou contido em nenhuma obra humana. Mas o esforço na busca por entendermos Sua auto revelação, e as experiências reais de pessoas reais com Ele, nos ajudam no caminho dificílimo do entendimento. Teologia e o humano estudando o Divino; o finito estudando o Infinito; o temporal estudando o atemporal; o efêmero estudando o Eterno. Daí que teologizar sempre será um trabalho árduo, que exigirá muita humildade por parte do estudante. O mistério do Verbo que se fez carne sempre nos desafiará. Esse "mysterium tremendum" do teólogo Rudolf Otto, está posto diante de nós.

    Que as páginas e páginas de estudo e pesquisa de nosso Manual de Doutrinas Assim Cremos, nos faça conhecer, amar e obedecer mais ao nosso Deus e, consequentemente, nossas vidas mais consagradas, pois, com certeza, O amaremos mais ainda e O obedeceremos com mais inteireza.

    Estamos felizes e orgulhosos!

    Vila Velha/ES, Outono de 2023

    Bispo Luis Fernando Hammes

    Presidente da Comissão de Doutrinas Igreja Metodista Wesleyana

    A IMPORTÂNCIA DO MANUAL DE DOUTRINAS DA IGREJA METODISTA WESLEYANA

    O propósito da elaboração de um Manual de Doutrinas para a Igreja Metodista Wesleyana, passa necessariamente por um reforço de nossa identidade. Isso porque, a Igreja Metodista Wesleyana, como o próprio nome nos informa, é uma igreja oriunda da tradição teológica wesleyana. Isso significa dizer que o avivamento metodista do século XVIII, no qual temos em John Wesley seu principal representante, sustenta e informa tanto suas conclusões teológicas, como a forma de cumprir sua missão evangelizadora.

    Essa compreensão pode ser verificada no desejo expresso pelos fundadores de nossa igreja que desejavam organizar uma Igreja Metodista nos moldes do Metodismo Primitivo.

    No entanto, se por um lado temos nossas raízes fincadas no metodismo inglês do século XVIII, por outro, temos em nossas práticas e experiências particulares uma ênfase no mover do Espírito Santo com fortes influências do movimento pentecostal iniciado no século XIX.

    Compreendemos o desafio de sintetizar essas duas tradições em uma obra, contudo, esse foi enfrentado com muita coragem e responsabilidade denominacional.

    Esperamos, com a bênção de Deus, que o resultado de todo o labor teológico seja uma âncora, um amparo, uma proteção para lidarmos com dias tão desafiadores.

    O legado doutrinário da Igreja Metodista Wesleyana, ao observar o passado contempla a epopeia de séculos, onde homens e mulheres dedicaram seus melhores pensamentos e reflexões a fim de construir um pensamento bíblico, doutrinário e teológico. E neste momento em que busca preservar a essência de uma doutrina bíblica, este manual visa comunicar para esta e as próximas gerações. Um melhor entendimento acerca das Escrituras, evitando as sedições e más influências deste mundo pós-moderno.

    Segundo a tradição de Wesley buscamos construir uma exposição teológica que seja pautada pelo equilíbrio. Tendo como base o conhecido quadrilátero Wesleyano (Escritura, tradição, experiência e razão) partindo da bíblia dando o devido valor a cada um destes fatores na edificação de uma teologia equilibrada.

    Cremos que este trabalho tem deixado transparecer a procura por esta teologia que tem como seu norte a busca do devido equilíbrio. Desta forma fazendo jus à tradição teológica wesleyana.

    Reconhecemos que somos totalmente dependentes de Deus e temos consciência de que a jornada apenas começou. Ainda que nossos axiomas sejam sólidos, existem alguns aspectos da teologia e do pensamento que são dinâmicos dentro da revelação progressiva de Deus; ou seja, ainda que existam aspectos inegociáveis de nossa fé, podemos e devemos crescer em determinadas áreas de nosso entendimento. Sendo assim, estudar doutrinas e pensar acerca delas é uma jornada para toda nossa existência. Por isso, esse texto ainda não é um texto acabado, fechado, mas aberto e em crescimento.

    Toda a equipe da Comissão do Manual de Doutrinas em todas as edições voluntariamente cede os direitos autorais de seus textos para a Igreja Metodista Wesleyana. Este Manual é de propriedade exclusiva da Igreja, que tem total liberdade para publicá-lo no todo ou em parte por quantas edições julgar necessárias, podendo ainda fazer as revisões, modificações ou aprimoramentos.

    Xerém, RJ, 13 de Abril de 2023

    Comissão de Doutrinas

    A RELEVÂNCIA E A PERTINÊNCIA DA DOUTRINA, HOJE

    O propósito do tema Relevância e pertinência da doutrina, hoje realça as perguntas: O que significa doutrina? Qual a sua importância para a igreja neotestamentária e, especialmente, para a igreja hodierna?. Estas são perguntas que, permanentemente, precisamos fazer e responder se, de fato, desejamos obedecer aos ensinamentos da santa Palavra do Senhor.

    Como é de praxe, o assunto doutrina é abordado, aqui, tendo-se em mente a sua etimologia. Assim, a palavra doutrina vem do grego "didaqué", a qual significa ensino ou instrução. Como, de um modo geral, as palavras são plurissignificativas, essa, por não ser diferente, também pode ter sentidos diversos, dependendo do contexto em que for aplicada.

    Utilizada no contexto bíblico, a palavra doutrina pode ser entendida como o conjunto de verdades encontradas na Bíblia Sagrada. Essas verdades servem de âncora e firmamento para a Igreja cristã em todas as suas épocas, em todos os seus espaços e em todas as culturas, bem como em todas as etnias. Idealmente, a doutrina deve, necessariamente, refletir com fidelidade o ensino das Sagradas Escrituras.

    Quando olhamos para o modus sciendi e para o modus operandi da Igreja, na sua primeira centúria, como um paradigma a ser lembrado e seguido, um dos traços principais é seu devotamento pela doutrina. Esta, conforme valorizada e ensinada pelos apóstolos, era um dos seus grandes sustentáculos. O evangelista Lucas deixou registrado: E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações (At. 2.42). Fica claro que o quesito doutrinário era tão valorizado que era exercido, diariamente, como prática e estilo de vida.

    Em sua primeira carta à Timóteo, o apóstolo Paulo escreveu: Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina... (1 Tm. 4.16a). A admoestação dupla do apóstolo é para que o jovem pastor Timóteo dedicasse atenção especial à sua vida de santidade, bem como à sua integridade pessoal e também zelo pela doutrina. Esta exortação vem nos lembrar de que não podemos separar a ortopraxia da ortodoxia. Isto é, prática correta da doutrina correta. Não se trata de mero discurso teórico, mas de prática de vida respaldada pelos ensinamentos da Palavra divina. A pertinência desta instrução paulina não pode ser prescindida, nem minimizada, de forma alguma, sobretudo quando lembramos de que vivemos em uma época onde o discurso favorece o imediatismo: resultados impactantes rápidos; práticas desprovidas de quaisquer referenciais bíblicos; experiências emocionais e psicanalíticas de superfície são, muitas vezes, proferidas em detrimento da doutrina, como se esta estivesse obsoleta, fora da validade, em total desuso ou como se fosse antídoto ao crescimento explosivo.

    Os princípios veterotestamentários, os ensinamentos de Jesus e dos seus apóstolos formam e dinamizam o repertório teórico-prático nosso de cada dia. Exatamente por isso, escreve o grande doutrinador apóstolo dos gentios: ... edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; no qual todo edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor... (Ef. 2.20,21).

    Uma leitura reflexiva das páginas do Novo Testamento percebe que o crescimento da Igreja foi acompanhado por um esforço demasiado dos apóstolos para que os cristãos permanecessem na doutrina recebida. Doutrina esta que não era meramente ensinada, mas aprendida, apreendida e praticada.

    De todos os lados, a Igreja estava sendo ameaçada por falsos apóstolos, mestres inescrupulosos e ensinos deturpados que tentavam distorcer as verdades centrais da fé, solapar a vida cristã e avariar o edifício de Cristo. Com propriedade, Paulo escreveu: Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão (Fp. 3.2).O mesmo Paulo trata dos falsos apóstolos, dizendo que são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo (2 Co. 11.13). E acrescenta: ...porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros de justiça... (2 Co. 11.14,15). Ora, para que o povo de Deus pudesse e possa identificar os obreiros de Cristo e os lobos devoradores, era e é necessário deter o conhecimento da Palavra, o que, em última instância, é doutrina. Daí, o texto: Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para (...) redarguir... (2 Tm. 3.16b).

    É por isso que Judas conclama todos os crentes a se engajarem nessa batalha: Amados, quando empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos (Jd. 1.3).

    É importante observar o contexto em que Judas escreveu a palavra fé pela qual os crentes são chamados a batalhar. Fé, neste contexto específico e imediato, não significa a confiança subjetiva que temos em Deus, mas o conjunto de verdades reveladas na Palavra do Senhor. Essa fé é o próprio Evangelho proclamado pelos apóstolos, portanto, equivale à reiterada doutrina dos apóstolos. Esse chamado para batalhar pela fé em defesa da sã doutrina pode ser encontrado em outras partes das Escrituras, sobretudo nas chamadas Epístolas Pastorais, onde o apóstolo Paulo admoesta Timóteo a exortar certas pessoas que estavam ensinando doutrina estranha: Quando eu estava de viagem, rumo da Macedônia, te roguei permanecesses ainda em Éfeso para admoestardes a certas pessoas, a fim de que não ensinem outra doutrina (1 Tm. 1.3). O esforço para impedir que doutrinas estranhas penetrassem no meio do povo de Deus deveria, também, ser empregado por Tito, que estava na Ilha de Creta: Porque existem muitos insubordinados, palradores frívolos e enganadores, especialmente os da circuncisão. É preciso fazê-los calar, porque andam pervertendo casas inteiras, ensinando o que não devem, por torpe ganância (Tt. 1.10-11). À luz dos textos mencionados, podemos perceber que a ordem de Paulo para Timóteo cuidar da doutrina não significa apenas diligência em conhecer e expor a verdade bíblica, mas, também, esforço para refutar aqueles ensinos que contradizem a verdade bíblica.

    Essas exortações bíblicas para perseverarmos na sã doutrina e rejeitarmos os falsos ensinos vêm nos mostrar o valor e a pertinência da doutrina bíblica para o cristão. Infelizmente vivemos em tempos nos quais o discurso do pragmatismo e utilitarismo penetrou de tal forma no meio do povo de Deus que se percebe uma verdadeira ojeriza às palavras doutrina e/ou teologia. Em muitas Igrejas, ditas evangélicas, a ignorância doutrinária é tamanha que até mesmo os fundamentos básicos da fé são ignorados. Não é incomum encontrar, no meio do povo de Deus, pessoas que confundem algumas crenças fundamentais do cristianismo ortodoxo com ensinamentos e práticas de grupos heterodoxos.

    Nestes tempos em que a novidade é recebida com entusiasmo e exultação simplesmente por ser novidade, o ensino doutrinário é rechaçado como algo teórico e destituído de valor prático e de unção; a Igreja do Senhor precisa resgatar e permanecer firme na sã doutrina. Conscientes de que a Bíblia ressalta a importância e pertinência da doutrina para o reto viver, os cristãos bereanos da pós-modernidade não se esquecem das palavras de Paulo: Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra (2 Tm. 3.16,17).

    Portanto, precisamos reconhecer o valor da doutrina bíblica para a vida da Igreja. Não podemos considerá-la como periférica ou área de labor exclusiva para teólogos profissionais, mas compreender que a doutrina, como expressão fiel do ensino da Palavra do Senhor, nos conduz ao conhecimento do único e verdadeiro Deus e de Jesus Cristo, o seu enviado. E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste (Jo 17.3).

    O mundo atual estimula a espiritualidade oriunda de todas as crenças, principalmente as que excluem YAHWEH; o discurso enfatiza a importância de navegar sem preocupação com o lugar de origem, muito menos com o porto de chegada. Mas o povo de Deus não se esquece de sua história, sabe em quem tem crido e sabe que vai morar na Nova Jerusalém.

    Isso é doutrina...

    Pastor Raimundo Lopes Matos

    SUMÁRIO

    AGRADECIMENTOS

    APRESENTAÇÃO À TERCEIRA EDIÇÃO

    CRENÇA SAUDÁVEL PARA DIAS DIFÍCEIS

    PREFÁCIO ASSIM CREMOS 3ª EDIÇÃO

    A IMPORTÂNCIA DO MANUAL DE DOUTRINAS DA IGREJA METODISTA WESLEYANA

    A RELEVÂNCIA E A PERTINÊNCIA DA DOUTRINA, HOJE

    Capítulo 1: DOUTRINA DA BÍBLIA

    ORIGEM E FORMAÇÃO DA BÍBLIA

    TRADIÇÃO ORAL

    DOCUMENTOS ESCRITOS

    COLEÇÃO E SELEÇÃO DE DOCUMENTOS

    DIVISÃO DA BÍBLIA EM CAPÍTULOS E VERSÍCULOS

    CAPÍTULOS

    VERSÍCULOS

    CÂNON SAGRADO

    USO E ORIGEM DA PALAVRA CÂNON

    USO DA PALAVRA CÂNON EM DIVERSOS SEGMENTOS

    USO DA PALAVRA CÂNON PELOS PAIS DA IGREJA

    CRITÉRIOS USADOS NO CÂNON SAGRADO

    APOSTOLICIDADE

    ACEITAÇÃO E UTILIZAÇÃO PELA IGREJA

    INSPIRAÇÃO

    REVELAÇÃO

    O CONCEITO BÍBLICO DE REVELAÇÃO

    CANAIS DA REVELAÇÃO

    BÍBLIA COMO REVELAÇÃO

    DEUS E A BÍBLIA

    JESUS E A BÍBLIA

    O ESPÍRITO SANTO E A BÍBLIA

    AUTORIDADE

    AUTORIDADE DA BÍBLIA DADA PELA PRÓPRIA BÍBLIA

    AUTORIDADE COMPLETA

    INSPIRAÇÃO

    DESMITIFICANDO ERROS E ENSINAMENTOS SOBRE INSPIRAÇÃO

    PARCIALIDADE

    MODERNISMO

    NEO-ORTODOXIA

    A INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS

    AFIRMAM OS AUTORES DA BÍBLIA SAGRADA POSSUIR INSPIRAÇÃO?

    INERRÂNCIA E INFALIBILIDADE DA BÍBLIA

    SIGNIFICADO DE INERRÂNCIA

    INERRÂNCIA E INFALIBILIDADE

    A BÍBLIA SAGRADA COMO INERRANTE PALAVRA DE DEUS

    A DECLARAÇÃO DE CHICAGO SOBRE A INERRÂNCIA DA BÍBLIA

    UMA BREVE DECLARAÇÃO

    ARTIGOS DE AFIRMAÇÃO E NEGAÇÃO

    A COSMOVISÃO BÍBLICA

    QUADRILÁTERO WESLEYANO

    A BÍBLIA SAGRADA COMO FONTE NO QUADRILÁTERO WESLEYANO

    Capítulo 2: DOUTRINA DE DEUS

    DOUTRINA DE DEUS

    A EXISTÊNCIA DE DEUS

    1º) O testemunho das Escrituras

    2º) O testemunho da natureza

    3º) O testemunho do Filho

    ARGUMENTOS LÓGICOS A FAVOR DA EXISTÊNCIA DE DEUS

    1ª) A partir do movimento

    2ª) Pela origem das causas

    3ª) Pela contingência dos seres

    4ª) A partir do grau de perfeição

    5ª) Pelo fim das coisas

    A NATUREZA DE DEUS

    1°) Deus é Espírito

    2º) Deus é um ser pessoal

    A – Deus ama (João 3.16)

    B – Deus possui consciência moral (Gênesis 3.5, 22)

    C – Deus possui vontade (Romanos 12.2; 1 Tessalonicenses 4.3, 5.18)

    D – Deus possui pensamento próprio (Isaías 55.8-9; Jeremias 29.11)

    E – Deus possui consciência de Si próprio (Êxodo 3.6; Isaías 44.8, 45.22; Jeremias 32.27).

    F – Deus interage com os seres humanos

    1°) Deus fala (Êxodo 6.2; Números 7.89; Deuteronômio 4.12; Marcos 12.26)

    2°) Deus ouve (Gênesis 21.17; Êxodo 2.24; 2 Reis 20.5; Atos 10.30-31)

    3°) Deus revela (Daniel 2.28; 1 Coríntios 2.10)

    4°) Deus visita (Gênesis 21.1; Êxodo 3.8; Lucas 7.16; Atos 15.14)

    CONCEPÇÕES ACERCA DE DEUS

    A – Concepções que negam Deus

    1ª) Ateísmo

    2ª) Agnosticismo

    3ª) Materialismo

    B – Concepções Gerais a respeito de Deus

    1ª) Panteísmo

    2ª) Politeísmo

    3ª) Panenteísmo

    4ª) Henoteísmo

    C - Concepções monoteístas sobre Deus

    1ª) Deísmo

    2ª) Teísmo aberto

    3ª) Teísmo clássico

    OS ATRIBUTOS DE DEUS

    A – Definição de atributo

    B – Classificação dos atributos divinos

    1ª) A Bíblia não apresenta qualquer tipo de classificação de atributos referentes a Deus. Todas as classificações existentes não passam de uma obra meramente humana.

    2ª) Nenhuma classificação é perfeita.

    3ª) Não existe nenhuma afirmação bíblica sobre qual seja o número de atributos divinos.

    4ª) A descrição de cada um dos atributos divinos deve ser compreendida à luz de tudo o mais que as Escrituras nos dizem sobre Deus.

    5ª) Empregam-se vários métodos diferentes de classificação dos atributos divinos.

    C – Descrição dos atributos divinos

    1°) Onipotência (Gênesis 17.1; Apocalipse 1.8, 15.3)

    2º) Onipresença (Salmos 139.7-10; Provérbios 15.3; Jeremias 23.23- 24; Amós 9.2-4; Atos 17.27-28)

    3º) Onisciência (Salmos 139.1-4)

    4°) Santidade (Levítico 11.44-45, 20.26; Isaías 6.3, 43.15; Apocalipse 4.8)

    5°) Sabedoria (Jó 12.13; Salmos 104.24; Provérbios 3.19; Romanos 11.33)

    a: Na obra da criação – Salmos 104.24

    b: No plano redentor – 1 Coríntios 1.21-30

    c: Nos acontecimentos do dia a dia – Romanos 8.28

    6°) Imutabilidade (Salmos 33.11; Malaquias 3.6; Tiago 1.17)

    a: Não é imobilidade

    b: Não é mesmice

    c: Não é ausência de sentimentos e emoções

    a: Em relação ao Ser divino

    b: Em relação às perfeições divinas

    c: Em relação aos propósitos divinos

    d: Em relação às promessas divinas

    a: Para melhor

    b: Para pior

    7°) Justiça (Deuteronômio 32.4; Salmos 97.2, 103.6; Jeremias 11.20; Daniel 9.14; Apocalipse 16.5)

    a: Justiça reitoral

    b: Justiça distributiva

    A TRINDADE

    CONSIDERAÇÕES GERAIS

    UMA SÍNTESE DA REVELAÇÃO BÍBLICA

    O TERMO TRINDADE

    1ª) Deus é três pessoas

    2ª) Cada pessoa é plenamente Deus

    3ª) Há um só Deus

    PRINCIPAIS ENSINOS HERÉTICOS

    1°) SUBORDINACIONISMO

    2°) MODALISMO

    TRINDADE ECONÔMICA E TRINDADE IMANENTE

    1°) Trindade Econômica

    2°) Trindade Imanente

    IGUALDADE ONTOLÓGICA E SUBORDINAÇÃO ECONÔMICA

    1°) Igualdade ontológica

    2°) Subordinação Econômica

    A EXPRESSÃO CLÁSSICA DA TRINDADE

    TRÊS PESSOAS, UMA SUBSTÂNCIA!

    A TRINDADE NO ANTIGO TESTAMENTO

    A TRINDADE NO NOVO TESTAMENTO

    ANALOGIAS

    Capítulo 3: DOUTRINA DE CRISTO

    DOUTRINA DE CRISTO

    METODOLOGIA FUNCIONAL VERSUS METODOLOGIA ONTOLÓGICA

    METODOLOGIA FUNCIONAL

    METODOLOGIA ONTOLÓGICA

    CUIDADOS A SEREM TOMADOS COM AS METODOLOGIAS

    DOUTRINAS DIFUNDIDAS NO CRISTIANISMO ANTIGO

    SUA DUPLA NATUREZA

    DIVINO

    OS NOMES E TÍTULOS DE JESUS CRISTO

    EMANUEL

    JESUS

    CRISTO

    O MESSIAS NO JUDAÍSMO TRADICIONAL

    O MESSIAS DA COMUNIDADE DE QUMRAM

    FILHO DO HOMEM

    FILHO DE DEUS

    SENHOR (KYRIUS)

    OS OFÍCIOS DE CRISTO

    CRISTO, O PROFETA

    CRISTO, O SACERDOTE

    CRISTO, O REI

    PRINCIPAIS DOUTRINAS NO ESTUDO DA CRISTOLOGIA

    O NASCIMENTO VIRGINAL

    DOUTRINA DA UNIÃO HIPOSTÁTICA

    A ENCARNAÇÃO DE CRISTO

    I – A ENCARNAÇÃO DE CRISTO PREVISTA (1Pe 1.20; Ap 13.8)

    II – A ENCARNAÇÃO DE CRISTO PREDITA

    1. SEMENTE DA MULHER (GN 3.15)

    2. DESCENDENTE DE ABRAÃO (GN 12.3)

    3. O FILHO DE DAVI (2SM 7.12-16; MT 15.22; 20.30-31; 21.9, 15)

    4. O BELEMITA (MQ 5.2; MT 2.1-12)

    5. O SERVO SOFREDOR (IS 52.13-53.12)

    III – A ENCARNAÇÃO DE CRISTO AGUARDADA

    1. AGUARDADA POR ABRAÃO (JO 8.56)

    2. AGUARDADA POR ZACARIAS E ISABEL (LC 1.39-45, 67-80)

    3. AGUARDADA POR JOSÉ E MARIA (MT 1.18-25; LC 1.26-38)

    4. AGUARDADA POR JOÃO BATISTA E OS SEUS DISCÍPULOS (LC 7.19-23)

    5. AGUARDADA POR SIMEÃO E ANA (LC 2.21-40)

    6. AGUARDADA PELOS DISCÍPULOS DE JESUS (JO 1.41-45).

    7. AGUARDADA POR JOSÉ DE ARIMATEIA (MC 15.43-47)

    IV – A ENCARNAÇÃO DE CRISTO VIVENCIADA

    1. CONCEPÇÃO (MT 1.18, 20; LC 1.31, 35)

    2. NASCIMENTO (MT 1.25-2.12; LC 2.1-20)

    3. INFÂNCIA (LC 2.21-24; MT 2.19-23)

    4. PRÉ-ADOLESCÊNCIA (LC 2.41-52)

    5) ADULTO (LC 3.23)

    6) MORTE (RM 5.8)

    V – A ENCARNAÇÃO DE CRISTO EXPLICADA

    1. UM AUTO ESVAZIAMENTO (FP 2.5-11)

    2. UMA OCORRÊNCIA HISTORICAMENTE PLANEJADA (GL 4.4-5)

    3) A REVELAÇÃO DE UM MODELO DE SER HUMANO (MT 11.29; 1JO 2.6; 1 PE 2.21)

    4) A MANIFESTAÇÃO DO ÚNICO MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS (1TM 2.5)

    5) A POSSIBILIDADE DE UM SUMO-SACERDOTE COMPASSIVO (HB 2.18; 4.15-16)

    6) A DERROCADA DEFINITIVA DE SATANÁS (JO 12.31-33; CL 1.13; HB 2.14,15; 1JO 3.8)

    JESUS E SUA MORTE

    I - A MORTE DE JESUS PROFETIZADA NO ANTIGO TESTAMENTO

    II – A MORTE DE JESUS NO CONTEXTO DA HISTÓRIA

    III – A MORTE DE JESUS CONFORME SUA PRÓPRIA PERCEPÇÃO

    IV – A MORTE DE JESUS E AS IMPLICAÇÕES PRÁTICAS

    A RESSURREIÇÃO DE JESUS

    I – O QUE NÃO É A RESSURREIÇÃO DE CRISTO?

    II – O QUE É A RESSURREIÇÃO DE CRISTO?

    III - O QUE A RESSURREIÇÃO DE CRISTO REVELA?

    IV – O QUE A RESSURREIÇÃO DE CRISTO PROMOVE?

    JESUS CRISTO E SUA ASCENSÃO AOS CÉUS

    I – A ASCENSÃO DE JESUS CRISTO NAS PROFECIAS

    II - A ASCENSÃO DE JESUS CRISTO E SUA NATUREZA

    III – A ASCENSÃO DE JESUS CRISTO E AS GRANDES DOUTRINAS

    A VOLTA DE CRISTO

    POSIÇÃO DE JESUS NA TRINDADE

    Capítulo 4: DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO

    DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO

    A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO SOBRE O ESPÍRITO SANTO

    DEFINIÇÕES INTRODUTÓRIAS

    A PRINCIPAL E MAIS IMPORTANTE OBRA DO ESPÍRITO SANTO

    O ESPÍRITO SANTO É UM SER PESSOAL

    O ESPÍRITO SANTO POSSUI OS ATRIBUTOS DE PERSONALIDADE

    INTELIGÊNCIA

    EMOÇÃO (SENSIBILIDADE)

    VONTADE PRÓPRIA E INTENÇÃO

    O ESPÍRITO SANTO POSSUI ATITUDES CARACTERÍSTICAS QUE SOMENTE PODEM EXISTIR EM UMA PESSOA

    O ESPÍRITO SANTO SE RELACIONA DE MODO PESSOAL

    O USO DO PRONOME PESSOAL

    O ESPÍRITO SANTO E O TRABALHO DA TRINDADE NA SALVAÇÃO DO HOMEM

    O ESPÍRITO SANTO É DEUS

    PROVAS DA DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO

    O ESPÍRITO SANTO POSSUI CARACTERÍSTICAS E QUALIDADES QUE SOMENTE PODEM SER ATRIBUÍDAS A DEUS

    OPERAÇÕES DIVINAS SÃO ATRIBUÍDAS AO ESPÍRITO SANTO

    OS NOMES DO ESPÍRITO SANTO CONFIRMAM SUA DIVINDADE

    O ESPÍRITO SANTO NO ANTIGO TESTAMENTO

    COMO ESPÍRITO CRIADOR, O ESPÍRITO SANTO ESTEVE PRESENTE NA CRIAÇÃO DE TODAS AS COISAS

    O ESPÍRITO SANTO EQUIPOU HOMENS PARA A OBRA DE DEUS NO ANTIGO TESTAMENTO

    O ESPÍRITO SANTO AGIU DANDO FORÇA E ENTENDIMENTO

    O ESPÍRITO SANTO DEU HABILIDADE E SABEDORIA PARA ARTISTAS

    O ESPÍRITO SANTO NO ANTIGO TESTAMENTO INSPIROU OS PROFETAS

    O TEMPO DA AÇÃO DE DEUS NO ANTIGO TESTAMENTO

    O ESPÍRITO SANTO NO NOVO TESTAMENTO

    O ESPÍRITO SANTO EM JOÃO BATISTA

    O ESPÍRITO SANTO NA VIDA DE JESUS

    NO SEU NASCIMENTO (LC. 1.26-45; LC. 2.1-20)

    NO SEU BATISMO

    NAS TENTAÇÕES

    NO SEU MINISTÉRIO

    NA SUA MORTE

    NA SUA RESSURREIÇÃO

    ASPECTOS DO MINISTÉRIO DO ESPÍRITO EM JESUS CRISTO

    O ESPÍRITO SANTO NO CRENTE

    A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NO CRISTÃO, SEGUNDO PAULO (ROMANOS 8)

    O ESPÍRITO SANTO HABITA NO CRENTE

    OS QUE SE INCLINAM PARA O ESPÍRITO ANELAM AS COISAS DO ESPÍRITO, NÃO MAIS AS COISAS CARNAIS

    O ESPÍRITO DÁ VIDA E PAZ

    O ESPÍRITO ASSISTE O CRENTE EM SUAS FRAQUEZAS

    A VIDA DO CRISTÃO ESTÁ A CARGO DO ESPÍRITO SANTO

    O ESPÍRITO SANTO TESTIFICA QUE SOMOS FILHOS DE DEUS

    O ESPÍRITO SANTO INTERCEDE PELOS SANTOS

    O ESPÍRITO SANTO E A INCREDULIDADE

    A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NO CRISTÃO, SEGUNDO JOÃO 16

    O Espírito Santo e o convencimento

    a. O Espírito Santo convence do pecado:

    b. O Espírito Santo convence da justiça

    c. O Espírito Santo convence do juízo:

    O ESPÍRITO SANTO E REGENERAÇÃO NO HOMEM (JOÃO 3.3-8)

    O ESPÍRITO DE SANTIDADE: O ESPÍRITO SANTO E A SANTIFICAÇÃO NO HOMEM

    O FRUTO DO ESPÍRITO

    O AMOR (GR. AGAPE)

    ALEGRIA (GR. CHARA)

    PAZ (GR. EIRENE)

    LONGANIMIDADE (GR. MACROTHUMIA) OU PACIÊNCIA, DE ACORDO COM A VERSÃO NTLH

    BENIGNIDADE (GR. CHRESTOTES)

    BONDADE (GR. AGATHOSYNE)

    FIDELIDADE (GR. PISTIS)

    MANSIDÃO (GR. PRAUTES)

    DOMÍNIO PRÓPRIO (GR. EGKRATEIA)

    O FRUTO E A SANTIFICAÇÃO

    BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO

    CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

    Bispo Elisiário Alves dos Santos

    Bispo Anderson Caleb Soares de Almeida

    PRIMEIRA PARTE DO HISTÓRICO DA FUNDAÇÃO DA IGREJA METODISTA WESLEYANA

    DEFINIÇÕES DE BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO

    ESTATUTO E REGIMENTO INTERNO DA IGREJA METODISTA WESLEYANA

    EDIÇÃO ANTERIOR DO MANUAL DE DOUTRINAS BÍBLICAS DA IMW

    O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO É UMA EXPERIÊNCIA DE REVESTIMENTO DE PODER DO ESPÍRITO SANTO

    a. Vemos a promessa de um derramamento do Espírito no Antigo Testamento

    b. Vemos o cumprimento no Novo Testamento

    O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO É DISTINTO, OU SEJA, À PARTE DA EXPERIÊNCIA DE SALVAÇÃO (REGENERAÇÃO) NO CRISTÃO. É A SEGUNDA BÊNÇÃO PARA O CRENTE

    O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO TEM COMO UMA DAS EVIDÊNCIAS O DOM DE LÍNGUAS

    A DIFERENÇA ENTRE LÍNGUAS COMO SINAL DO BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO E COMO DOM

    O ESPÍRITO SANTO TEM UM PROPÓSITO

    O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO TRAZ UMA NOVA DINÂMICA DE VIDA

    O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO NÃO CESSA EM PENTECOSTE, MAS É UMA EXPERIÊNCIA TAMBÉM PARA NOSSOS DIAS

    O AVIVAMENTO METODISTA WESLEYANO DE 1967

    O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO NÃO É UM DESTINO, É UMA PORTA

    O MODO DO RECEBIMENTO DO BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO

    ALGUNS PRESSUPOSTOS NORMALMENTE OBSERVADOS NA VIDA DOS QUE RECEBEM O BATISMO COM ESPÍRITO SANTO

    O CRISTÃO PODE E DEVE ORAR POR AVIVAMENTOS, BATISMO E VISITAÇÕES DO ESPÍRITO SANTO

    OS DONS ESPIRITUAIS

    DEFINIÇÃO DE DONS ESPIRITUAIS

    PROPÓSITO DOS DONS ESPIRITUAIS

    PRINCIPAIS TEXTOS BÍBLICOS SOBRE DONS ESPIRITUAIS

    A PALAVRA DE DEUS É O PADRÃO PARA O USO DOS DONS

    NÃO DEVEMOS CONFUNDIR DOM ESPIRITUAL COM DOM NATURAL

    CLASSIFICAÇÃO DOS DONS ESPIRITUAIS

    RECEBIMENTO DOS DONS

    A OPERAÇÃO DOS DONS

    Dons de Saber:

    SABEDORIA – PALAVRA DE SABEDORIA

    CIÊNCIA OU CONHECIMENTO PALAVRA DO CONHECIMENTO

    DISCERNIMENTO

    DONS DE PODER

    DONS DE CURAR

    OPERAÇÃO DE MARAVILHAS (MILAGRES)

    PROFECIA

    VARIEDADE DE LÍNGUAS

    INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS

    A DIVISÃO DOS DONS

    a. Dons recebidos por Deus

    b. Dons concedidos pelo Espírito Santo

    c. Dons dados por Jesus – Dons de liderança

    Capítulo 5: DOUTRINA DO HOMEM

    DOUTRINA DO HOMEM

    A ORIGEM DO HOMEM

    O RELATO BÍBLICO DA CRIAÇÃO DO HOMEM

    O CONSELHO DIVINO: A TRINDADE NA FORMAÇÃO DO HOMEM

    A CRIAÇÃO DO HOMEM: UM ATO DIRETO DE DEUS

    A PESSOA DE ADÃO: UM SER HISTÓRICO

    A CRIAÇÃO DA MULHER EM IGUALDADE COM O HOMEM

    A CONSTITUIÇÃO DO HOMEM

    AS DOUTRINAS TRICOTOMISTA E DICOTOMISTA

    a. Doutrina tricotomista

    b. Doutrina Dicotomista

    CONSIDERAÇÕES À LUZ DA BÍBLIA

    O HOMEM COMO UM TODO

    A IMAGEM DE DEUS NO HOMEM

    A DOUTRINA DA IMAGEM DE DEUS NA HISTÓRIA

    ASPECTOS DA IMAGEM DE DEUS NO HOMEM

    A IMAGEM NATURAL: OS CAPAZES DE DEUS, ENTENDIMENTO, VONTADE E LIBERDADE

    A IMAGEM POLÍTICA: LIDERANÇA E ADMINISTRAÇÃO

    IMAGEM MORAL: CRIADOS PARA JUSTIÇA, MISERICÓRDIA E VERDADE

    Capítulo 6: DOUTRINA DO PECADO

    DOUTRINA DO PECADO

    DEFINIÇÕES DE PECADO

    A ÊNFASE DO PENSAMENTO ARMÍNIO-WESLEYANO É A RESPONSABILIDADE HUMANA

    ALGUNS TERMOS PARA PECADO USADOS NA BÍBLIA

    PECADO: INIMIZADE CONTRA DEUS

    QUAL A NECESSIDADE DE ENTENDERMOS O CONCEITO DE PECADO?

    PRECISAMOS APRENDER SOBRE A DOUTRINA DO PECADO PARA ENTENDER SOBRE NOSSA PRÓPRIA VIDA

    PRECISAMOS ENTENDER SOBRE A DOUTRINA DO PECADO PARA VALORIZARMOS OUTRAS DOUTRINAS

    PRECISAMOS APRENDER QUE A DOUTRINA DO PECADO NÃO NOS LISONJEIA, MAS NOS CONFRONTA

    A CONDIÇÃO DO HOMEM NO PECADO

    O HOMEM É PECADOR DE DUAS MANEIRAS

    O HOMEM É RESPONSÁVEL POR SEUS PECADOS

    O HOMEM É EGOÍSTA E PROPENSO AO PECADO

    DOIS ASPECTOS A RESPEITO DO PECADO

    O PECADO QUE É A TRANSGRESSÃO ATIVA DA LEI

    O PECADO QUE ACONTECE QUANDO DEIXAMOS DE PRATICAR O BEM

    A REBELIÃO DOS ANJOS

    A ORIGEM DO PECADO

    DEUS NÃO É O AUTOR DO PECADO

    DEUS PERMITIU A ENTRADA DO PECADO, MAS O PECADO ACONTECEU VOLUNTARIAMENTE POR PARTE DO HOMEM

    O PECADO ORIGINAL

    ADÃO, O PAI DA RAÇA HUMANA

    a. A queda foi uma transgressão voluntária

    b. Adão é o chefe representativo de todos os seus descendentes

    A TENTAÇÃO DE ADÃO

    a. Deus advertiu a Adão que a consequência de sua desobediência seria a morte

    b. A tentação veio de Satanás (diabo, a antiga serpente)

    INSTRUMENTOS DE SATANÁS NA QUEDA DO HOMEM

    a. Dúvidas e ataques à Palavra de Deus

    b. Descrença

    c. Desejo pelo proibido

    d. Orgulho

    e. Rebelião

    QUATRO PASSOS PARA A QUEDA

    CONSEQUÊNCIAS DO PECADO DE ADÃO

    A PERDA DA INOCÊNCIA E CONSCIÊNCIA DE SUA CULPA

    MORTE: FÍSICA E ESPIRITUAL

    O JUÍZO DE DEUS ENTRA EM AÇÃO

    a. A terra se torna amaldiçoada (Gn. 3.17,18)

    b. A Mulher experimentaria a dor no parto, e deveria seria governada pelo marido

    c. O Homem, ao invés de cuidar de um jardim, teria que lavrar a terra, que se tornara maldita

    d. O juízo de Deus veio também sobre Satanás e a serpente usada por ele

    e. O homem é expulso do Jardim do Éden e da presença de Deus

    f. A escravidão ao pecado e ao diabo

    EFEITO DO PECADO NO SER HUMANO

    O PECADO OBSCURECE O ENTENDIMENTO

    O PECADO INFLUENCIA NEGATIVAMENTE O SER HUMANO

    O PECADO AMORTECE A CONSCIÊNCIA

    O PECADO TRAZ A CULPA

    O PECADO APARTA DE DEUS

    O ALCANCE DO PECADO

    O PECADO É DE ÂMBITO UNIVERSAL

    OS SERES HUMANOS SÃO PECADORES POR NATUREZA

    A VOZ DISCORDANTE DE PELÁGIO

    O PECADO IMPERDOÁVEL

    DEFINIÇÕES DE BLASFÊMIA

    A DISCÓRDIA DOS RELIGIOSOS EM RELAÇÃO À GENUÍNA OBRA DO ESPÍRITO SANTO EM JESUS

    DEFINIÇÕES DE BLASFÊMIA CONTRA O ESPÍRITO SANTO

    O PECADO NA HISTÓRIA HUMANA (RESUMO)

    O HOMEM, NO INÍCIO DE TODAS AS COISAS, GOZAVA DO CHAMADO ESTADO DE INOCÊNCIA

    Capítulo 7: DOUTRINA DA SALVAÇÃO

    DOUTRINA DA SALVAÇÃO

    DOIS SENTIDOS DO TERMO SALVAÇÃO

    1°) Sentido limitado

    2º) Sentido amplo

    TRÊS ENTENDIMENTOS BÁSICOS QUANTO AO ALCANCE DA SALVAÇÃO

    1°) Universalismo absoluto

    2°) Particularismo

    3°) Universalismo qualificado

    EXPIAÇÃO

    A NATUREZA DA EXPIAÇÃO

    1°) O significado do termo hebraico utilizado

    2°) O sistema sacrificial do Antigo Testamento

    A NECESSIDADE DA EXPIAÇÃO

    1ª) A santidade de Deus

    2ª) A pecabilidade humana

    TERMOS EMPREGADOS NO NOVO TESTAMENTO PARA EXPIAÇÃO

    1°) Sacrifício

    2°) Propiciação

    3°) Reconciliação

    4°) Redenção

    TEORIAS REFERENTES À EXPIAÇÃO

    1ª) Teoria do resgate

    2ª) Teoria da satisfação

    3ª) Teoria governamental

    4ª) Teoria da influência moral

    5ª) Teoria do exemplo

    6ª) Teoria da substituição penal

    EFEITOS DA EXPIAÇÃO

    TRÊS ASPECTOS FUNDAMENTAIS DA SALVAÇÃO

    REGENERAÇÃO

    1°) A natureza da regeneração

    2°) A necessidade da regeneração

    3°) Os meios da regeneração

    ARREPENDIMENTO (Atos 2.37-38; At 3.19)

    FÉ (Romanos 10.9)

    4°) Os efeitos da regeneração

    JUSTIFICAÇÃO

    1°) A natureza da justificação

    2°) A necessidade da justificação

    3º) A fonte da justificação

    4°) O fundamento da justificação

    5°) O meio da justificação

    SANTIFICAÇÃO

    1°) A natureza da santificação

    2°) O tempo da santificação

    3°) Os meios da santificação

    A SEGURANÇA DA SALVAÇÃO

    1ª) Perseverança dos santos, ou segurança eterna

    2ª) Segurança em Cristo

    A RESPONSABILIDADE HUMANA E A SALVAÇÃO

    A PREDESTINAÇÃO E A SALVAÇÃO

    1ª) Toda pregação é em vão:

    2ª) A santidade tende a ser destruída:

    3ª) Destrói o consolo proporcionado pela mensagem cristã:

    4ª) Destrói o zelo pelas boas obras, e corrói o amor pela maior parte da humanidade:

    5ª) Lança Escritura contra Escritura:

    6ª) Apresenta a Jesus como hipócrita, um enganador de pessoas:

    OS QUE NUNCA OUVIRAM O EVANGELHO E A SALVAÇÃO

    O LIVRE-ARBÍTRIO E A SALVAÇÃO

    1ª) Duas concepções básicas de livre-arbítrio:

    2ª) A Bíblia ensina que o ser humano tem a possibilidade de fazer escolhas:

    3ª) A Bíblia nos ensina que a condição humana é de total depravação:

    4ª) Vemos, portanto, que o testemunho bíblico fica mais próximo do conceito de livre-arbítrio limitado:

    Capítulo 8: DOUTRINA DA SANTIDADE

    DOUTRINA DA SANTIDADE

    DEFINIÇÃO

    A PALAVRA SANTO NO ANTIGO TESTAMENTO

    A PALAVRA SANTO NO NOVO TESTAMENTO

    A PERSPECTIVA BÍBLICA PARA SANTO

    CONCEITO

    FUNDAMENTOS DA DOUTRINA DA SANTIDADE

    A SANTIDADE DE DEUS

    A SANTIDADE DO SER HUMANO

    A GRAÇA DIVINA NA SANTIFICAÇÃO

    DEUS, O AGENTE DA SANTIFICAÇÃO

    CONVERSÃO, O ACESSO À SANTIFICAÇÃO

    OS ELEMENTOS ESSENCIAIS DA SANTIFICAÇÃO

    A AUTORIDADE DA BÍBLIA

    A PERENE PRESENÇA DO ESPÍRITO SANTO

    A RESPONSABILIDADE HUMANA NA SANTIFICAÇÃO

    A RESPOSTA FIEL E OBEDIENTE

    ACEITAÇÃO DA VONTADE DE DEUS

    RENDIÇÃO TOTAL À GRAÇA DE DEUS

    A DINÂMICA DA SANTIFICAÇÃO

    A SANTIFICAÇÃO É RECEBIDA PELA FÉ

    ARREPENDIMENTO DO PECADO, O MARCO INICIAL DA SANTIFICAÇÃO

    CONFISSÃO DO PECADO, A SANTIFICAÇÃO NOS ESCLARECE

    ABANDONO DO PECADO: A SANTIFICAÇÃO PRIORIZADA

    SANTIDADE CULTA

    CULTURA E ERUDIÇÃO

    ESPIRITUALIDADE E EDUCAÇÃO

    PIEDADE E CULTURA

    SANTIDADE E ILUMINAÇÃO

    A SANTIFICAÇÃO NO QUADRILÁTERO WESLEYANO

    EXPERIÊNCIA E SANTIFICAÇÃO

    RAZÃO E SANTIFICAÇÃO

    TRADIÇÃO E SANTIFICAÇÃO

    BÍBLIA E SANTIFICAÇÃO

    CONCLUSÃO

    Capítulo 9: DOUTRINA DA VIDA CRISTÃ

    DOUTRINA DA VIDA CRISTÃ

    AS DIMENSÕES BÁSICAS DA VIDA CRISTÃ

    A VIDA CRISTÃ NA COMUNHÃO COM DEUS

    A VIDA CRISTÃ NO EXERCÍCIO DA PIEDADE

    PRÁTICAS PIEDOSAS DE LEITURA BÍBLICA

    PRÁTICAS PIEDOSAS DE ORAÇÃO

    PRÁTICAS PIEDOSAS DO JEJUM

    PRÁTICAS PIEDOSAS NA OBSERVAÇÃO DA CEIA

    A VIDA CRISTÃ NO EXERCíCIO DA MISERICÓRDIA

    A VIDA CRISTÃ COM COMPROMETIMENTOS COMUNITÁRIOS

    A VIDA CRISTÃ COM COMPROMETIMENTOS SOCIAIS

    A VIDA CRISTÃ COM COMPROMETIMENTOS POLÍTICOS

    CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DA VIDA CRISTÃ

    UMA VIDA CRISTÃ DE COMUNHÃO

    UMA VIDA CRISTÃ DE PRINCÍPIOS BÍBLICOS

    UMA VIDA CRISTÃ COMUNITÁRIA ECLESIAL

    UMA VIDA CRISTÃ CONFLITIVA

    UMA VIDA CRISTÃ CONTEMPLATIVA

    Capítulo 10: DOUTRINA DA IGREJA

    UM PREÂMBULO DA HISTÓRIA DA IGREJA

    DEFINIÇÃO

    O QUE É A IGREJA?

    A IGREJA E O ANTIGO TESTAMENTO

    A expectativa messiânica

    A IGREJA E O NOVO TESTAMENTO

    As primeiras comunidades

    Jerusalém

    Antioquia

    Damasco

    A Igreja e seus símbolos

    Noiva de Cristo

    Povo de Deus

    Corpo de Cristo

    Coluna da Verdade

    A IGREJA E O REINO DE DEUS

    QUEM É A IGREJA?

    Membros

    Discípulos

    Crentes

    Cristãos

    A Igreja Visível

    A Igreja Invisível

    A Igreja Local e Universal

    GOVERNO DA IGREJA

    Governo Eclesiástico

    Disciplina na Igreja

    MISSÃO DA IGREJA

    A grande comissão

    A Igreja e a sociedade

    A QUESTÃO SACRAMENTAL

    Batismo nas águas

    Ceia do Senhor

    EPÍLOGO - PARA ONDE VAI A IGREJA?

    Capítulo 11: DOUTRINA DA CURA DIVINA E MILAGRES

    DOUTRINA DA CURA DIVINA

    DEFINIÇÃO DE CURA DIVINA E MILAGRES

    ARGUMENTOS EM FAVOR DA CURA DIVINA

    PROPÓSITOS DA CURA DIVINA E DOS MILAGRES

    A PROVISÃO DE DEUS PARA A CURA: JESUS CRISTO

    A CURA DIVINA E A EXPIAÇÃO

    A IGREJA E A CURA DIVINA

    A CURA DIVINA COMO RESULTADO DA FÉ

    AS ENFERMIDADES E A POSSESSÃO DEMONÍACA

    A CURA DIVINA E A MEDICINA NÃO SÃO ANTAGÔNICAS

    A CURA DIVINA É PARA TODOS, MAS POR QUE NEM TODOS SÃO CURADOS?

    SERÁ QUE AS CURAS DIVINAS E OS MILAGRES CESSARAM?

    Capítulo 12: DOUTRINA DOS ANJOS

    DOUTRINA DOS ANJOS

    TERMOS PERTINENTES AO ESTUDO DA ANGELOLOGIA

    Angelologia

    Anjo

    Mal’ãk

    Angelos

    Espíritos (Hb. 1.7, 14)

    Filhos de Deus (Jó 1.6; 2.1)

    Santos (Sl. 89.5, 7; Jó 5.1; 15.15; Zc. 14.5; Dn. 4.13; Lc. 9.26)

    Seres Celestiais (Sl. 29.1)

    Poderosos (Sl. 78.25)

    Exércitos (1 Sm. 1.11)

    Vigilante (Dn. 4.13, 17 e 23)

    Anjo do Senhor (Gn. 16.7-14; 21.17-19; 31.11; Êx. 3.2)

    A CRIAÇÃO DOS ANJOS

    OS ANJOS POSSUEM UM CRIADOR (SL. 148.2,5)

    OS ANJOS FORAM ESTABELECIDOS EM UM PRINCÍPIO

    A criação angelical precedeu o universo físico (Jó 38.4,7)

    A criação angelical se deu simultaneamente à criação do universo físico (Gn. 1.1; 2.1; 20.11; Ne. 9.6)

    OS ANJOS SÃO CRIATURAS SUBORDINADAS E DEPENDENTES DE JESUS CRISTO (CL. 1.16,17)

    OS ANJOS SÃO CRIATURAS ASSEXUADAS (GN. 6.1-7; MT. 22.29, 30)

    OS ANJOS SÃO CRIATURAS PESSOAIS

    Anjos: Criaturas Dotadas de Inteligência (1 Sm. 14.20)

    Anjos: criaturas dotadas de emoção (Jó 38.7; Lc. 15.7,10; Tg. 2.19; Ap. 12.17; 19.6-7)

    Anjos: criaturas dotadas de vontade (Mt. 18.10; Lc. 8.28-31; Jo. 8.44; At. 10.22; 1 Tm. 5.21; 2 Tm. 2.26; 2 Pe. 2.4; Ap. 14.10)

    Anjos: criaturas dotadas de capacidade de relacionamento interpessoal (1 Co. 13.1)

    OS ANJOS SÃO CRIATURAS INUMERÁVEIS (DN. 7.10; LC. 2.13; HB. 12.22; AP. 5.11)

    OS ANJOS SÃO CRIATURAS GLORIOSAS (LC. 9.26)

    OS ANJOS SÃO CRIATURAS IMORTAIS

    A HIERARQUIA ANGÉLICA

    A HIERARQUIA ANGÉLICA COMO REALIDADE INCONTESTÁVEL NA BÍBLIA

    DISTINTAS CLASSES DE ANJOS NA BíBLIA

    ARCANJO (1 TS. 4.16; JD. 9)

    QUERUBINS (SL. 80.1; 99.1)

    SERAFINS (IS. 6.1-13)

    DISTINTAS CLASSES DE ANJOS NAS EPÍSTOLAS PAULINAS

    Tronos (Cl. 1.16)

    Domínios (Cl. 1.16; Ef. 1.21)

    Principados (Rm. 8.38; Ef. 1.21; 3.10; 6.12; Cl. 1.16; 2.10)

    Potestades (Ef. 1.21; 2.2; 3.10; 6.12; Cl. 1.16; 2.10, 15; 1 Pe. 3.22).

    Poderes (Ef. 1.21; 1 Pe. 3.22; 2 Pe. 2.11)

    O MINISTÉRIO DOS ANJOS

    O MINISTÉRIO DOS SANTOS ANJOS DE DEUS NO ANTIGO TESTAMENTO

    Os anjos bons e a promulgação da lei mosaica (At. 7.53; Gl. 3.19)

    Os anjos bons e o anúncio de nascimentos (Gn. 18.1-33; 19.1; Jz. 13.1-24)

    Os anjos bons e a proteção dos crentes (Gn. 24.7; 48.16; Êx. 23.2023; Dn. 6.23)

    Os Anjos bons e a execução dos juízos divinos (Gn. 19.10-13; 2 Sm. 24.16s; 2 Rs. 19.35)

    Os anjos bons e a celebração a Deus (Sl. 29.1,2; 103.20; 148.1-2)

    Os anjos bons e a providência divina (Jó 38.6,7; Sl. 103.20; Dn. 10.13-21)

    O MINISTÉRIO DOS SANTOS ANJOS DE DEUS NO NOVO TESTAMENTO

    O ministério dos santos anjos em relação a Jesus Cristo

    O ministério dos anjos em relação à Igreja

    a. Se interessam pelo que se passa com os fiéis (1 Co. 4.9-10; Ef. 3.10; 1 Tm. 5.21)

    b. Participam dos cultos cristãos (1 Co. 11.3, 10)

    c. Colaboram na obra da evangelização (1 Pe. 1.10-12)

    O ministério dos anjos em relação às últimas coisas

    1. Conduzem os salvos ao destino eterno (Lc. 16.22)

    2. Participam da segunda vinda de Cristo (Mt. 25.31; 2 Ts. 1.7)

    A QUESTÃO DOS ANJOS DA GUARDA

    SATANALOGIA

    A ORIGEM E A QUEDA DE SATANÁS

    O REINO DE SATANÁS

    OS NOMES E TÍTULOS ATRIBUÍDOS A SATANÁS

    SATANÁS (1 CR. 21.1; JÓ 1.6; 2.1-7; ZC. 3.1-2; 1 TS. 2.18)

    DIABO (1 PE. 5.8)

    BELZEBU (MT. 10.25; 12.24, 27; LC. 11.18-19)

    TENTADOR (MT. 4.1-3; 1 TS. 3.5)

    HOMICIDA (JO. 8.44; HB. 2.14)

    PAI DA MENTIRA (JO. 8.44)

    BELIAL (2 CO. 6.15)

    SERPENTE (GN. 3.1SS; 2 CO. 11.3)

    DRAGÃO (AP. 12.12)

    DEUS DESTE MUNDO (2 CO. 4.4)

    MALIGNO (1 JO. 5.19)

    PRÍNCIPE (JO. 12.31; 14.30; 16.11; EF. 2.2)

    APOLIOM (AP 9.1-11)

    AS ESTRATÉGIAS DE SATANÁS

    OBSERVAÇÃO (1 PE. 5.8)

    OPOSIÇÃO (ZC. 3.1; DN. 10.13; 1 TS. 2.18)

    SEDUÇÃO E ENGANO (MT. 16.22-23; 2 CO. 2.11; 2 TS. 2.7-12)

    IMITAÇÃO (2 CO. 11.13-15)

    OBSCURECIMENTO (2 CO. 4.4)

    CONTROLE (EF. 2.2)

    POSSESSÃO (LC. 22.3)

    O DESTINO FINAL DE SATANÁS

    A ATITUDE CRISTÃ DIANTE DA AÇÃO DE SATANÁS

    SOBRIEDADE (1 PE. 5.8A)

    VIGILÂNCIA (1 PE. 5.8B)

    SUBMISSÃO A DEUS E OPOSIÇÃO A SATANÁS (TG. 4.7)

    DEMONOLOGIA

    DEFINIÇÃO DE DEMÔNIO

    PERSONALIDADE DOS DEMÔNIOS

    TRAÇOS (EF. 6.12)

    INTERESSES (SL. 106.36-39)

    IMPULSOS (LC. 8.27-30)

    VALORES (EF. 6.12)

    AUTOCONCEITO (LC. 8.28; TG. 2.19)

    CAPACIDADES (AT. 16.16)

    PADRÕES EMOCIONAIS (LC. 8.28; TG. 2.19)

    ÁREAS EM QUE OS DEMÔNIOS ATUAM

    NATUREZA (MT. 8.23-27)

    ANIMAIS (GN. 3; MC. 5)

    RELIGIÃO (1 CO. 10.19-21)

    SER HUMANO

    ...na psique humana (Lc. 6.18)

    ...na moral (Lc. 4.33)

    ...no corpo humano (Mc. 1.34)

    ...nas relações humanas (Mc. 5.1-5; Tg. 3.13-18)

    ATIVIDADES DEMONÍACAS

    A TENTAÇÃO (MC. 1.12, 13)

    OPRESSÃO (JÓ 1.13-19; 2.7; 2 CO. 12.7-10)

    POSSESSÃO (MC. 1.21-28)

    DEPENDÊNCIA DEMONÍACA (1 CO. 10.14-21)

    VENCENDO OS DEMÔNIOS

    APROPRIAÇÃO DA OBRA DE CRISTO (AP. 12.9-11)

    ORAÇÃO (MT. 6.13)

    FECHAR AS BRECHAS (EF. 4.27)

    FIRME RESOLUÇÃO (DN. 1.8; TG. 4.7)

    REVESTIR-SE DA ARMADURA ESPIRITUAL (EF. 6.10-18)

    Capítulo 13: DOUTRINA BÍBLICA DA MISSÃO

    DOUTRINA DA MISSÃO

    Missão, Missões, Missional! A Missão de Deus é através da Igreja!

    Igreja Missional

    MISSÃO NO ANTIGO TESTAMENTO

    A MISSÃO CRIADORA DE DEUS

    A QUEDA E A MISSÃO

    BABEL – PROJETO ANTI MISSIONÁRIO

    ABRÃO: A ELEIÇÃO DE UM POVO

    MOISÉS: MISSÃO ENTRE PRÍNCIPES E ESCRAVOS

    A MISSIO DEI

    OUTRAS CONSIDERAÇÕES

    MISSÃO NO NOVO TESTAMENTO

    O EVANGELHO FORA DE JERUSALÉM

    A ENCARNAÇÃO DE JESUS – DEUS EM MISSÃO

    JESUS – DEUS EM MISSÃO

    A OBRA DE JESUS – MISTÉRIO DOS SÉCULOS

    JESUS EVANGELIZOU A PAZ

    A IGREJA - O POVO DE DEUS

    A IGREJA – A MISSIONÁRIA

    A IGREJA E A MISSÃO

    O REVESTIMENTO PARA TESTEMUNHO

    A GRANDE COMISSÃO

    DE JERUSALÉM ATÉ OS CONFINS DA TERRA

    O ENVIO

    A TAREFA GRANDIOSA

    DISCERNIMENTO

    A SALVAÇÃO E A MISSÃO

    CONCLUSÃO

    Capítulo 14: DOUTRINA DAS ÚLTIMAS COISAS

    DOUTRINA DAS ÚLTIMAS COISAS

    INTRODUÇÃO

    AGENDA ESCATOLÓGICA

    SINAIS PRECURSORES DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO

    O ARREBATAMENTO

    TRIBUNAL DE CRISTO

    AS BODAS DO CORDEIRO

    A TRIBULAÇÃO

    O ANTICRISTO

    A SEGUNDA VINDA DE JESUS CRISTO

    A BATALHA DO ARMAGEDOM

    O JULGAMENTO DAS NAÇÕES

    Importantes pontos que destacamos no julgamento das nações:

    O MILÊNIO

    ÚLTIMA REVOLTA DE SATANÁS (GOGUE E MAGOGUE)

    JUÍZO FINAL

    NOVOS CÉUS E NOVA TERRA (AP. 21.1)

    ABORDAGENS PARA A INTERPRETAÇÃO PROFÉTICA

    A ABORDAGEM PRETERISTA

    O MÉTODO HISTORICISTA

    O MODELO IDEALISTA

    O FUTURISMO

    CREMOS QUE JESUS VOLTARÁ PARA O CUMPRIMENTO DO RESTANTE DA PROFECIA MESSIÂNICA

    O ARREBATAMENTO DA IGREJA (PARUSIA) (Mt. 24.32-51; 1 Co. 15.51-52; 1 Ts. 4.13-18; Ap. 3.10)

    A TRANSFORMAÇÃO EM UM NOVO CORPO – (FP. 3.20-21)

    TRIBUNAL DE CRISTO

    O ENCONTRO COM O SENHOR NOS ARES – (1 TS. 4.17)

    O RECEBIMENTO DOS GALARDÕES – (2 CO. 5.10; MT. 5.12)

    A SEGUNDA VINDA DE CRISTO

    O EVENTO CENTRAL NA ESCATOLOGIA

    A GRANDE TRIBULAÇÃO

    A CHEGADA INESPERADA DO FIM – SEPTUAGÉSIMA SEMANA DE DANIEL

    DEFININDO O QUE É TRIBULAÇÃO E GRANDE TRIBULAÇÃO

    Há DOIS PERÍODOS DISTINTOS

    O SERMÃO DO MONTE DAS OLIVEIRAS

    A GRANDE TRIBULAÇÃO E AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL

    O ANTICRISTO

    O FALSO PROFETA – (AP. 13.11-15; 16.13; 19.20; 20.10)

    A ABERTURA DOS SETE SELOS (AP. 6.1-17; 8.1-2)

    AS SETE TROMBETAS – (AP. 8.7-13; 9.1-21; 11.15-19)

    AS SETES TAÇAS OU FLAGELOS DA IRA DE DEUS – (AP. 16.1-21)

    HAVERÁ SALVAÇÃO DURANTE O PERÍODO DA GRANDE TRIBULAÇÃO?

    AS DUAS TESTEMUNHAS MÁRTIRES – (AP. 11.1-6 E ZC. 4.11-14)

    A QUEDA DA BABILÔNIA – (AP. 18.1-24)

    MORTE, ESTADO INTERMEDIÁRIO, RESSURREIÇÃO E JULGAMENTO FINAL

    MORTE

    A MORTE ETERNA – O LAGO DE FOGO E ENXOFRE – (AP. 20.7-15; AP. 21.8)

    O MILÊNIO – (ISAÍAS 11.5-9; APOCALIPSE 20.6)

    O FIM DESTE PERÍODO E O JUÍZO FINAL – (AP. 20.7-8)

    SATANÁS É LIBERTO

    O JUÍZO FINAL – (AP. 20.11; AP. 13.15)

    UM NOVO CÉU E UMA NOVA TERRA

    A NOVA JERUSALÉM

    DESCRIÇÃO DA CIDADE

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    Capítulo 15: DOUTRINA DO DINHEIRO

    DOUTRINA DO DINHEIRO

    A ORIGEM DO DÍZIMO E O SEU SIGNIFICADO

    VEJAMOS A EXPERIÊNCIA DE ABRAÃO (GN 14.18-21)

    VEJAMOS A EXPERIÊNCIA DE JACÓ (GN 28.20-22)

    O DÍZIMO NO PERÍODO DA LEI

    O DÍZIMO LEVÍTICO

    O SEGUNDO DÍZIMO

    RELAÇÃO DÍZIMO E ESPIRITUALIDADE

    O DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO

    O DÍZIMO NA ERA CRISTÃ

    A EXPECTATIVA ESCATOLÓGICA DA IGREJA APOSTÓLICA

    A PERSEGUIÇÃO CONTRA A IGREJA

    A INEXISTÊNCIA DE UMA ESTRUTURA COM CUSTO DE MANUTENÇÃO URGENTE

    AS OFERTAS

    IGREJA METODISTA WESLEYANA, O DÍZIMO E AS OFERTAS - ASSIM CREMOS:

    BIBLIOGRAFIA:

    OUTRAS FONTES DE PESQUISA:

    Apêndice A: WESLEYANA E O PENTECOSTALISMO

    DONS DE CURA

    EXPULSAR DEMÔNIOS

    FALAR EM LÍNGUAS ESTRANHAS

    CONCLUSÃO

    Apêndice B: GOVERNO EPISCOPAL

    GOVERNO DA IGREJA NO NOVO TESTAMENTO

    CRISTO, O CABEÇA

    O GOVERNO EPISCOPAL NAS ESCRITURAS

    O QUE É UM BISPO?

    ABRANGÊNCIA DO TERMO "EPISKOPÓS"

    WESLEY E O EPISCOPADO

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    Apêndice C: A IGREJA METODISTA WESLEYANA NO BRASIL

    Apêndice D: ASSIM NÃO CREMOS

    Apêndice E: A ESCATOLOGIA DO SER

    A MORTE DO ÍMPIO

    A MORTE DO CRENTE

    O CORPO GLORIFICADO DO CRENTE

    Apêndice F: CREDO APOSTÓLICO

    CAPÍTULO 1

    DOUTRINA DA BÍBLIA

    Escrever sobre a Bíblia não é uma tarefa fácil, mas sem dúvida nenhuma é uma tarefa honrosa. A Bíblia é o livro mais lido e vendido no mundo. A Bíblia é também o livro com o maior número de traduções: segundo o dado estatístico de 2009, são 2.508.

    Se a Bíblia é o livro mais vendido do mundo, é o livro com o maior número de traduções, cabe então uma pergunta: Por que a Bíblia atrai tanto? A Bíblia atrai tanto porque é o livro de fé do cristianismo, livro de boa literatura, fonte de pesquisa histórica, registro de culturas, e aborda temas centrais da existência humana.

    A Bíblia conta-nos a respeito de tudo o que precisamos saber sobre Deus, informa-nos tudo o que devemos saber com respeito ao homem e conta-nos o que precisamos saber sobre o encontro de Deus com o homem.¹

    Assim sendo, vamos então à pergunta: Como se formou a Bíblia Sagrada?

    ORIGEM E FORMAÇÃO DA BÍBLIA

    Não existe uma unanimidade com relação à data da formação da Bíblia. Encontramos escritores que datam de 1.445 a.C. a 100 d.C.

    Tendemos a imaginar que os antepassados dos hebreus eram pessoas primitivas, isoladas de toda forma de cultura. Porém, os estudos arqueológicos nos delineiam um quadro muito diferente. Há inscrições que remontam a cerca de mil anos antes de Abraão e mil e quinhentos anos antes de Moisés, e que demonstram que a escrita já havia se desenvolvido na Mesopotâmia.

    Além disso, outras descobertas apontam para a existência de culturas que remontam ao sétimo milênio antes de Cristo, e ainda mais além. Ou seja, quando os hebreus entraram no palco da história, algumas culturas já haviam alcançado sua forma clássica e vinham se desenvolvendo há milhares de anos. Conforme destaca John Bright, entre o início da civilização no Oriente Próximo e a época de Abraão, há mais tempo do que entre esta última e a nossa.²

    Nós sabemos que acontecem fases para a concretização de um projeto, e não foi diferente para a formação da Bíblia. Não declaro que as fases citadas aqui foram as únicas, mas já são suficientes para que conheçamos sobre a formação da Bíblia.

    TRADIÇÃO ORAL

    Muito se tem falado nos seminários sobre a tradição oral. Sabemos que os judeus sempre se preocuparam em transmitir fielmente o que tinham aprendido de seus antepassados.

    Podemos ver que o povo de Deus, na antiguidade, recebia de forma oral a revelação de Deus. É comum, ao lermos a Bíblia, vermos expressões que demonstram estas revelações de Deus transmitidas de forma oral, quando o profeta escreve as seguintes expressões: Assim diz o Senhor, E veio a mim a Palavra do Senhor.

    Não usamos um texto específico porque vemos estas expressões permeando o Antigo Testamento quase num todo.

    DOCUMENTOS ESCRITOS

    Percebemos, ao ler o livro de Josué 1.7-8 que Deus está orientando Josué a fazer conforme a lei que o servo dEle, Moisés, ordenou. É interessante que neste versículo 7 poderíamos argumentar que a Lei que Deus está falando com Josué poderia ser a Lei transmitida oralmente, todavia, quando olhamos o versículo 8, o Senhor fala que Josué não poderia deixar de falar deste Livro e meditar nele.

    Isto nos faz pensar que, em determinadas ocasiões, foram anotadas as palavras Divinas pela comunidade hebraica que tanto ouvia o Senhor. Temos então os manuscritos que foram os primeiros registros escritos. Como registro bíblico, temos pergaminhos e papiros.

    Há algum tempo, fomos agraciados por aquilo que conhecemos como a maior descoberta dos últimos tempos em relação à Bíblia: os manuscritos (papiros) encontrados por um pastor beduíno chamado Muhammad em uma caverna na margem do Mar Morto entre os anos 1935 e 1956.

    Nesta primeira caverna temos o seguinte relato: Dentro dos vasos estavam cerca de 19 rolos dos livros do Velho Testamento, incluindo uma cópia do profeta Isaías, idêntica a que temos hoje.³ Esta descoberta despertou interesse, e muitos outros manuscritos foram achados em mais de onze cavernas pela região.

    Mas, se esta é uma descoberta relativamente nova, pode surgir a seguinte pergunta: O que se tinha antes desta descoberta? Antes dessa descoberta, os manuscritos mais antigos das Escrituras Hebraicas datavam do século IX d.C. ao século XI d.C. Tais manuscritos constituem aquele que é chamado de Texto Massorético, termo este originado da palavra hebraica masorah, que significa tradição.

    Os denominados massoretas eram escribas judeus de Tiberíades que procuraram meticulosamente padronizar o texto hebraico e sua pronúncia; a obra que realizaram ainda é considerada uma referência confiável nos dias de hoje. Os manuscritos de Qumran são, no mínimo, mil anos mais antigos que o texto massorético. Na realidade, esses manuscritos são até mesmo mais antigos que a Septuaginta, uma tradução grega do Antigo Testamento elaborada no Egito durante o período de 300 a 200 a.C.

    Com esta afirmação poderão surgir outras perguntas, tais como: Em qual destes manuscritos podemos então confiar? Existe grande diferença entre eles?

    Estudiosos do assunto têm feito comparações minuciosas entre os Textos Massoréticos, a parte bíblica da literatura descoberta em Qumran, e os manuscritos do Mar Morto. Foram encontradas diferenças insignificantes de ortografia e gramática. Os críticos e céticos em relação à Bíblia ficaram surpresos quanto à maneira pela qual o texto daqueles manuscritos se assemelha ao texto atual.

    COLEÇÃO E SELEÇÃO DE DOCUMENTOS

    O povo de Deus entesourava a Palavra de Deus. Os escritos de Moisés eram preservados na arca (Dt 31.26). As palavras de Samuel foram colocadas num livro, e o pôs perante o Senhor (1Sm 10.25). A lei de Moisés foi preservada no templo nos dias de Josias (2Rs 23.24). Daniel tinha uma coleção dos livros nos quais se encontravam a lei de Moisés e os profetas (Dn 9.2,6,13). Esdras possuía cópias da lei de Moisés e dos profetas (Ne 9,14,26-30). Os crentes do Novo Testamento possuíam todas as Escrituras do Antigo Testamento (2Tm 3.16), tanto a lei como os profetas (Mt 5.17).

    DIVISÃO DA BÍBLIA EM CAPÍTULOS E VERSÍCULOS

    CAPÍTULOS

    A Bíblia foi dividida em capítulos em 1.250 A.D. pelo cardeal Hugo de Saint Cher, abade dominicano e estudioso das Escrituras, para melhor localização, tendo um total de 1.189 capítulos, sendo 929 no Antigo Testamento e 260 no Novo Testamento.

    VERSÍCULOS

    Foi subdividida em versículos em duas partes:

    O Antigo Testamento em 1445 A.D., pelo rabi Nathan;

    O Novo Testamento em 1551 A.D., por Robert Stenvers, um impressor de Paris.

    Temos um total de 31.173 versículos, sendo 23.214 no Antigo Testamento e 7.959 no Novo Testamento.

    CÂNON SAGRADO

    O cânon sagrado é aceito por nós, cristãos, sem nenhuma dúvida. Sabemos da existência de livros apócrifos que são usados pela Bíblia católica. Porém, alguns testes foram feitos e entraram neste cânon sagrado os 66 livros que temos hoje em nossa Bíblia, sendo 39 livros no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento.

    Talvez você pergunte por que foi necessário o teste para ver a canonicidade dos livros. Respondemos dizendo que alguns livros traziam dúvidas quanto a sua autenticidade. A questão sobre quais livros pertencem à Bíblia é chamada de questão canônica, e refere-se à coleção de livros que passaram pelo teste de autenticidade e autoridade; significa ainda que esses livros são nossa regra de vida.

    USO E ORIGEM DA PALAVRA CÂNON

    Talvez você já tenha conhecimento da origem da palavra cânon, porém, seria muito importante relembrar a origem dela. Vejamos o que diz Neuenzeit:

    A palavra cânon é derivada de uma raiz semítica [assírio: Qanû; ugarítico: Qn; hebraico: Qâneh]. "Qâneh ocorre 61 vezes no Antigo Testamento e é sempre empregada no sentido literal (vejam-se: 1 Rs. 14.15; Jó 40.21; Is. 36.6; 42.3; Ez. 40.3, 5-7), significando cana (planta que era usada para medir e pautar), balança (Is. 46.6) e, também, a cana para trançar os cestos, ou o bastão reto".

    Muitas vezes perguntamos se este modo de avaliação a qual chamamos de cânon é usada somente para a Bíblia, uma vez que muitos de nós só ouvimos falar de cânon quando começamos a estudar a Bíblia.

    USO DA PALAVRA CÂNON EM DIVERSOS SEGMENTOS

    Pesquisando sobre isto, descobrimos que a palavra cânon é usada desde o século IX a.C. Estudos mais aprofundados sobre o cânon na Literatura Secular dizem que este método de avaliação/medição vem desde Homero.

    Como o Novo Testamento foi escrito em grego, temos uma grande influência desta língua, e aprendemos que no grego clássico a palavra cânon" desenvolveu o sentido de medição (a partir do século V a.C.).

    A palavra cânon aplica-se a várias matérias, como gramática, matemática, história, astronomia, arte, arquitetura e literatura. Temos homens influentes, tais como Aristóteles (384-322 a.C.), Demóstenes (384-322 a.C.), Epicuro (341-270 a.C.), Cícero (106-43 a.C.), Kant (1724-1804) e até o nosso escritor Rui Barbosa (1849-1923) a emprega com o sentido de regra gramatical.

    USO DA PALAVRA CÂNON PELOS PAIS DA IGREJA

    Não há nenhuma dúvida para nós, que temos compromisso com Cristo e com a Igreja que Ele formou, que devemos muito aos pais da Igreja que muito fizeram para que hoje pudéssemos desfrutar de tudo que temos. Eles nos ensinaram através de testemunhos de vida, escritos, posições, atitudes, etc.

    Temos documentados alguns dos testemunhos que são considerados valiosos destes pais da Igreja, fazendo uso

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1