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Até Te Encontrar de Verdade
Até Te Encontrar de Verdade
Até Te Encontrar de Verdade
E-book210 páginas2 horas

Até Te Encontrar de Verdade

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Sobre este e-book

Sinopse: Até Te Encontrar de Verdade narra a perspectiva de vários personagens que rodam a vida de Jonas. Ele é um garoto que passou por uma grande transformação no passado, mas ele começa a perder a direção de sua vida, o que faz com que acabe não achando propósito em sua vida. Ele passará por um jornada de autoconhecimento, e influenciará as pessoas à sua volta. 

IdiomaPortuguês
Data de lançamento5 de mar. de 2024
ISBN9798224744909
Até Te Encontrar de Verdade

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    Pré-visualização do livro

    Até Te Encontrar de Verdade - Moisés Ribeiro

    SUMÁRIO

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Capítulo 11

    Capítulo 12

    Capítulo 13

    Capítulo 14

    Capítulo 15

    Capítulo 16

    Capítulo 17

    Capítulo 18

    Capítulo 19

    Capítulo 20

    Capítulo 21

    Capítulo 22

    Capítulo 23

    Capítulo 24

    Capítulo 25

    Capítulo 26

    Capítulo 27

    Capítulo 28

    Capítulo 29

    Capítulo 30

    Capítulo 31

    Capítulo 32

    Capítulo 33

    Capítulo 34

    Capítulo 35

    Capítulo 36

    Capítulo 37

    Capítulo 38

    Capítulo 39

    Capítulo 40

    A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas só pode ser vivida olhando-se para a frente.

    -Sören Kierkegaard

    Capítulo 1 Jonas

    Será que nossa caminhada sobre a terra será sempre feliz e próspera? Qual é nosso propósito? Talvez você já tenha se perguntado isso. Ou talvez ela ainda esteja na sua cabeça.

    Essas perguntas também viam sobre a mente de Jonas. Ele é um garoto de 17 anos, com síndrome do aspecto Autista.

    Ou seja, ele era uma pessoa que tinha problemas com interação social. Não. Isso acabou não sendo mais um problema para a vida de Jonas. Na verdade, existia um outro grande inimigo, ele mesmo.

    Sua mente todos os dias pensava sobre si. Sobre: qual é

    seu propósito? Pelo o que foi chamado? Ele se debatida com isso todos os dias, mas nem sempre foi assim.

    Quando tinha 13 anos de idade, Jonas, tinha uma vida diferente. Ele era criança baixa em estatura (mais baixo para alguém da sua idade). Sofreu preconceito pelo seu modo de ser. Porque, para os companheiros de sala de sua idade, era horrível ser aquela pessoa. Não tinha ninguém para receber seu choro ou suas lamentações. Os olhares sobre ele eram como se fosse outro ser, que não pertencia a sua raça.

    Abandonou os estudos por conta de tudo o que o mundo fez para ele. Quis se isolar de tudo o que poderia trazer pessoas aos seu lado.

    Trouxe para sua vida tudo o que o tirasse daquela realidade. A realidade onde ele não era como as pessoas que tinham amigos e família que o apoiassem. Olhava para as

    festas e baladas, e questionava como elas eram felizes e como ele não era. Por mais que enxergasse isso nele, as coisas que gostava tiravam essa atenção dele.

    Ele queria esconder dos outros essa tristeza em seu coração, pois sentia que ninguém o pudesse consolá-lo. Pensava que sua vida seria assim para sempre, ou se a morte pudesse de uma certa forma acabar com seus problemas.

    Mas esse pensamento mudaria em sua mente.

    Jonas agora tinha 15 anos. Ele resolver ir em culto de uma igreja, pois tinha algo que o chamava lá dentro. Queria preencher um vazio que existia dentro dele. Naquela noite, ele ouviu um sermão, onde falava sobre o pecado do homem e como a humanidade buscou as coisas que não faziam feliz de verdade. As palavras daquele sermão faziam seu coração bater mais forte. Um sentimento de culpa, mesmo que não tenha feito nada. Naquele momento ele entendeu que, Jesus era alguem que veio para salvar a alma dos pecadores, a trazer eles ao arrependimento. Ele já sabia a história, mas algo em seu coração fazia com que ele entendesse de forma mais clara, sobre Jesus. Pois ele estava vivendo isso, e

    enxergou que só Jesus podia livrar sua alma do tormento. Ele tinha que se arrepender, e seguir uma nova vida.

    Seu coração está convencido naquele momento de que Jesus era o Salvador da humanidade. Ele queria confessar

    isso com suas próprias palavras, pois fazendo isso, ele seria um cristão. Dito e feito. Naquela noite isso aconteceu.

    Depois de confessar isso, sua vida mudou completamente. Não era mais a pessoa que queria se esconder do mundo, ou queria que a morte batesse a sua porta, mas agora ele tinha confiança em seguir sua vida. As pessoas e até sua família,

    olhavam admirado como ele mudou a forma de falar, de agir. Sentia se alegre, como nunca antes. Começou a fazer amizades, pois as pessoas não se afastavam mais dele agora. Seu maior hobby era jogar Minecraft e agora ele não precisava jogar sozinho, pois tinha um amigo para ficar com ele.

    Falava em público com um grande entusiasmo, sem vergonha, coisa que antes o fazia se esconder como um avestruz enfiando a cabeça num buraco.

    Estava agora disposto a voltar aos estudos, fazendo um curso de supletivo. E conseguiu completa lo com sucesso.

    A vida de Jonas agora era algo que não tinha experimentado antes, sua vida tinha encontrado a felicidade que ele não tinha. Mas será que isso seria para sempre?

    Era fevereiro, mês do aniversário de Jonas. Ele estava completando 17 anos. Para alguns, aniversário era pior data que existe. Pois, nesse dia, você começa a perceber que está envelhecendo. Quando você é criança essa data é muito especial. Mas a medita que vai crescendo essa data começa entristecer o coração. Você sente que a vida está sendo sugada, como areia em um funil. Para Jonas esse era o sentimento, de ver sua vida passando mais rápido.

    Como ele percebeu que era aquele dia, nem tentou se animar. Levantou da cama, totalmente sem emoção. Tomou

    o café da manhã na sua xícara de tubarão.

    Desde o ano passado, Jonas agora ia ao psicólogo, por conta de acontecimentos que estavam rolando em sua vida.

    Queria respostas das suas perguntas. Algo que ninguém, e nem Jonas tinha respostas.

    Aquela manhã estava calma e tranquila. Os pássaros

    cantavam lá fora. O vento batia sobre seu rosto. Jonas acostumava sair para varanda de casa e tomar seu café em sua xícara de tubarão. Ele observou seus pais saindo para o trabalho, eles nem se lembraram que dia era aquele, nem o desejaram um feliz aniversário. Aquilo para ele tinha virado um costume. Não ter a atenção desejada, nem por alguém de sua família.

    As horas tinha se passado, já era hora de sair. Jonas pegou seu casaco. Vestiu seu tênis preto. Ele pensava em sua

    cabeça qual a desculpa que falaria ao psicólogo, sobre estar com aquela expressão em seu rosto. Ele saiu pelo portão de sua casa. Como sempre, alguns vizinhos estavam na janela de suas casas observando as pessoas que passavam pela rua. Hoje até que estava movimentada. Alguns indo ao trabalho, outras levando seus filhos a creche.

    Jonas observava a felicidade no rosto de algumas crianças sobre estudar em escola. Mas elas mal sabiam o que era de verdade estar um colégio. Jonas lembrava de alguns momentos, onde ir ao colégio era a pior sensação do mundo. Aquelas lembranças novamente passaram pela mente de Jonas. Passado de que certa forma ele tinha esquecido, mas que agora queria fazer morada novamente nele.

    Para chegar a até o posto de saúde, era preciso passar por

    uma rua que subia. A sensação que passava e que ele estava chegando em um templo chines, com aquela escada que parecia infinita. Ele já estava na metade da rua e se sentiu ofegante. Escorreu um pouco de suor em sua testa.

    Passou pela casa de Cláudio Jesus. Seu vizinho que tinha comprado aquela região para construir sua moradia. Ele só tinha construído o esqueleto da casa, e só parecia as figas de madeira.

    -  Bom dia, seu Claudio - cumprimentou Jonas a ele.

    -  Como vai, Jonas?

    -  Como é que está ficando a casa?

    -  Ela só está no começo - Claudio olhou para a casa e depois voltou o olhar para Jonas - Ela vai ser da maneira que eu sonhei, e onde eu quero morar.

    -  Boa sorte fazendo ela.

    Jonas abriu um sorriso leve. Ele continou subindo, até que chegou na porta do posto. Ele estava da mesma maneira como todos os dias. Tinha poucos atendentes nas mesas com computadores. Alguns pacientes reclamavam da demora.

    Jonas tinha que passar por um corretor, para outro cômodo do posto, onde ficava as salas de terapia.

    Ele ficou esperando ser chamado, coisa que Jonas detestava, não queria que seu nome fosse chamado. Já que ele não queria que alguém o reconhecesse. Como as pessoas do seu passado. De certa forma, ele teria que ser livrar disso em sua mente. Já que seria uma grande paranóia dele, que provavelmente ninguém lembraria de seu rosto, mesmo

    depois de alguns anos terem se passado.

    Passaram alguns minutos, até que ouviu chamaram seu

    nome. Era seu psicologo na porta, querendo que ele entrasse.

    Se levantou e entrou na sala.

    A sala era pequena, só tinha uma janela, a mesa do psicólogo era branca, nela tinha um porte para canetas, óculos dele que sempre ficava ali. Perto da porta - e encostada na parede - havia um armário, onde era colocados papéis que Jonas não sabia o que era. E no outra lado da parede havia um relógio digital. Jonas consultava com o psicólogo chamado Guilherme. Ele tinha barba e cabelo preto e um rosto magro.

    Seu rosto lembrava o ator Keanu Reeves. Ele usava sempre

    seu jaleco branco e uma camisa preta e calça jeans. Ele tinha uma aliança de casamento.

    -  Jonas como você se sente essa manhã? - perguntou ele.

    -  A mesma coisa - respondeu Jonas.

    -  E de que forma seria essa mesma coisa?

    -  Um sentimento de tristeza - disse Jonas - Como se a felicidade fosse embora de mim.

    -  Você já conseguiu identificar como surgiu esse sentimento em você?

    -  São muitas coisas - Jonas pigarreou - Provavelmente é minha rotina, minhas amizades, meu trabalho. As coisas pra mim antes tinham mais prazer, mas o pior que está acontecendo agora, e de que... Como se a minha vida não fosse a mesma. As coisas que antes trabalhavam, hoje parece que nada faz sentido.

    -  Jonas... - O doutor Guilherme deu uma pausa - Você provavelmente tem deixando alguns problemas, tomar completamente suas emoções. Não tem conseguido lidar com

    nenhum deles. Dias passados você também comentou que deve problemas com sua família.

    Jonas fechou o punho.

    -  Qual é o comportamento deles com você desde aquele dia?

    -  A mesma coisa - Jonas olhou para Guilherme - Eles nem ligam pra mim, eles me criticam. Como se minha crenças fizessem de mim uma pessoa horrível. Eles transformam o ambiente de casa, um lugar totalmente ruim, e horrível de se viver.

    -  Você não teve levar a sério seus comentários - Guilherme

    fechou as mãos - Seja positivo, mas não espere mudanças tão cedo. É também é impossível raciocinar com uma pessoa tóxica. Eles são incapazes de reconhecer as suas falhas, nunca mudará os seus hábitos. A boa notícia é que ao mudar o teu comportamento toda a dinâmica da relação será diferente.

    Jonas tinha seus pensamentos distorcidos ali. Não queria prestar tanta atenção em seu psicologo. Achava que

    sempre receberia os mesmos conselhos. Jonas desejava um milagre acontecesse em seus problemas, coisa que realmente não aconteceria tão cedo.

    -  Mas será que isso vai continuar por muito tempo? - Jonas disse totalmente apreensivo.

    -  Só o tempo dirá. Mas sua fé de que as coisas melhores aconteceram, você não pode perder.

    O único pensamento que não deveria vir sobre a mente

    de Jonas. Pois como um cristão poderia querer o mal da própria família? As coisas para ele não se resolveriam na vingança. E nem no pensamento negativo.

    A consulta já tinha acabado. Jonas agora teria que ir ao trabalho. Ele se despediu do doutor Guilherme e ficou com aquelas palavras na mente, mas sem saber como usa las. Ele caminhou até a porta, saiu e fechou a porta.

    Capítulo 2 Jonas

    Por fora do posto de saúde, Jonas estava totalmente desanimado. Isso inclusive estava causando problemas no seu trabalho. Principalmente também por seus ataques de estresse. Provavelmente seu chefe já estaria na porta para lê dar um sermão.

    Ele sempre foi um chefe simpático. E ele tinha respeito por ele. Sabia que ele tinha acabar com aquele problema, mas como você faz a tristeza sumir de você? Ele tinha que estar preparado pro trabalho que viria a seguir.

    Jonas trabalhava como auxiliar de escritório. Conseguiu seu trabalho, quando essa vaga de emprego surgiu em seu email. Algo que realmente apareceu pra ele como se tivesse caído do céu.

    A rua onde trabalhava ficava perto de um restaurante chinês. Ele costumava comer lá na hora do almoço.

    Jonas tinha que pegar o ônibus para chegar até o trabalho. O trânsito muita das vezes ficava parado,

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