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A criação: Liderança, politica, religião e amor
A criação: Liderança, politica, religião e amor
A criação: Liderança, politica, religião e amor
E-book119 páginas1 hora

A criação: Liderança, politica, religião e amor

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Sobre este e-book

O que fica depois de uma guerra? Destruição, dor, perdas, caos e desânimo. É mergulhada nessas consequências que o médico David encontra a pequena cidade de Kirck, quando lá chega, em 1946. Cheio de amor no coração e com muita vontade de ajudar as pessoas, conhece a dona de uma floricultura e divide com ela o aluguel do espaço, que também é dividido para que ele possa atender aqueles que procuram por cura não só física, mas também emocional e espiritual.

A luz de David brilha e reflete até nos mais desacreditados. Um deficiente físico, uma prostituta, um traficante de drogas, entre outras pessoas, terão suas vidas transformadas e ficarão ao lado de David, que irá liderar a cidade no caminho para longe das trevas. Unida e abençoada, a comunidade terá ainda que lidar com a intervenção governamental, e David será envolto em uma trama política.

Enquanto isso, a relação de amizade e companheirismo entre o médico e Isabelle, a dona da floricultura, alcançará um novo status, despertando o amor entre eles.

Tudo recheado de mensagens positivas e inspiradoras, para despertar nos corações desamparados a vontade de amar, ajudar ao próximo e ter uma atitude proativa perante a vida.
IdiomaPortuguês
EditoraEditora Wi
Data de lançamento19 de out. de 2018
ISBN9788593931499
A criação: Liderança, politica, religião e amor

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    Pré-visualização do livro

    A criação - Wilson Portela

    2158-0120

    Introdução

    Uma vida vivida cheia de charme, dinheiro, drogas e sangue! Você encontra isto em Timisoara , uma cidade pequena, no leste da Europa, a qual possuía inúmeras boates, bares, casas noturnas diversas etnias e grupos pós-guerra. Nesta cidade o importante era o quanto de sangue você era capaz de doar, para sucumbir ao charme e ao poder, era a esperança para os fortes e a decadência para os fracos. A luz ou a escuridão, o amor ou o dinheiro, a coragem ou a covardia. Escolha de uma população sem escolha.

    Capítulo I

    A criação

    O sangue escorria depois da Segunda Guerra Mundial, o ano era por volta de 1946, o mundo fedia a sangue, as pessoas não comiam, o continente europeu estava completamente destruído, o povo sem saber se aquilo que via era realidade, ou apenas um fake de sua visão. O Japão gerava zumbi, não em quadrinhos, mas pela realidade que ocorreu com a explosão das duas bombas atômicas, em Hiroshima e Nagasaki. O império americano procurava erguer sua autoestima, através de um bombardeio covarde, efetuado no Japão, depois do festejo de Pearl Harbor. A verdade era que a maldade prevalecia, o sangue: para o poder, dinheiro, fama, charme e promiscuidade. Chegava a mais pura esfera da potência, estes requisitos, naqueles anos.

    A terra estava sombria, o sol não parecia brilhar, as nuvens tomaram conta do planeta e dele os seres da noite começavam a aparecer durante o dia, o mundo girava ao contrário, tudo era motivo de escuridão, medo, falta de fé e vida. Um jovem polonês, loiro, olhos azuis, 1,90m, fugiu para uma cidade pequena, Timisoara, na Romênia. Lá ele resolveu recomeçar a sua vida e ajudar o próximo, diante dos mistérios que envolvia o acontecido e a ausência de bondade mediante tanta tragédia. Ele alugou um quarto do primeiro andar de um host velho, a porta simples de madeira, a fechadura sem segurança e o espaço de aproximadamente 40 m2. Ele fez sua mudança, coisa pouca. Uma bolsa de couro e sua maleta de médico; havia se formado antes da Segunda Guerra. Os 40 m2 eram um quarto com cama de casal velha e um colchão mofado; a sala tinha duas cadeiras de madeira envelhecida e uma mesa; uma cozinha pequena com fogão de duas bocas, pia e uma pequena geladeira. A sua primeira experiência marcante foi quando ele abriu a janela do quarto e logo as folhas caíram na calçada. A madeira estava podre e cheia de cupim. Ele correu desesperadamente, desceu a escada estreita e viu se havia atingido alguém. Felizmente nada aconteceu, porém ele teria de fechar a janela com alguma coisa, mas não sabia o quê. Ao subir, tomou um banho, no banheiro cheio de verme e baratas pelas paredes, apenas pintadas. Ele se lembrou da estante da sala e trouxe-a para o quarto, usando-a para fechar o buraco da janela. A Cidade era isto, barata, poeira, acidente, escuridão, verme; não se via uma lagarta virar borboleta. Seu objetivo ao ir morar nesta cidade era apenas um: ser mais um a encontrar e dar o amor que faltou ao mundo naqueles anos.

    O primeiro objetivo dele era permanecer vivo e limpar o lugar onde dormiria. Pegou um pedaço de pano na recepção e esfregou um pequeno espaço do quarto com sabão e ácido, até deixá-lo de uma maneira acessível para dormir. Forrou com um lençol e usou sua mochila como travesseiro. Eram quase 21h; comeu um pão dormido, e dormiu sem pensar muito, apenas apagou.

    Pela manhã, procurou tomar café da manhã e conseguiu um pequeno café e pão com margarina em um boteco pequeno, sujo, na esquina do host. Após o dejejum resolveu dar sua primeira caminhada. Estava procurando um local para abrir seu consultório, quando viu uma discussão no meio da rua entre uma senhorita e um rapaz grande, gordo e de uma expressão de ignorância imensa. Parecia, a princípio, que ele queria o cachorro dela; o pobre cão tinha apenas três pernas. Ao aproximar-se para ajudar a senhorita de nome Isabelle, apresentou-se como primo e perguntou ao homem o que havia ocorrido. Ele retruca:

    — Você vai pagar. Ela está me devendo já faz tempo. Estou querendo o cão dela como forma de pagamento. Levo para o matadouro e consigo vender a carne para uma vila que costuma comer carne de cão, gato, rato.

    Ele engulhou na hora e disse:

    — Como é o nome do senhor?

    — Farias.— Senhor, dê mais um mês para a senhorita. Se ela não pagar, eu me comprometo em pagá-lo em dinheiro. Deixe o cão.

    Ele perguntou qual era o seu nome e em resposta rápida falou: David.

    — Combinado, então. — disse Farias — De hoje a trinta dias estarei aqui. Bom dia. — e foi embora.

    Depois disso, David, Polonês, filho de pai judeu e mãe Polonesa. Ainda trêmulo se apresentou a Isabelle. Ela sorriu e agradeceu.

    Depois do susto, ela, com toda gentileza e um brilho no olhar, chamou David para almoçar, ele aceitou e subiu na sua residência, que ficava em cima da sua suposta loja de flores. Ao entrar na casa de Isa, não viu muita diferença de tamanho e estrutura; apenas era bastante limpa, pintada de cores de luz e arrumada. Eles começaram a conversar e nessa conversa ela revela a David que o sonho dela era ter uma loja de flores, porém com a guerra e a falta de água, as plantas que vendia não geravam flores, eram plantas secas do deserto que apenas sobreviviam a pouca água e calor. E ela lembrou a David, que ele deve guardar água para os dias em que não há fornecimento, pois na cidade havia abastecimento apenas dia de segunda e sexta. Ele agradeceu e os dois comeram uma macarronada bem quentinha, feita por ela, e um copo de suco de uva verde da região. Ela perguntou a ele o

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