O Dia a Dia da Independência
()
Sobre este e-book
Relacionado a O Dia a Dia da Independência
Ebooks relacionados
O jornal Versus: metamorfose política de um periódico alternativo (1975 – 1979) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasHistórias no Singular: Textos, Práticas & Sujeitos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Padre, O Filósofo E O Profeta Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA missão na literatura: A redução jesuítica em A fonte de O tempo e o vento Nota: 5 de 5 estrelas5/5Quem Não é Visto Não é Lembrado: Biografia, Retrato, Prestígio e Poder no Brasil do Século XIX (1800-1860) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasHistórias Em Quadrinhos E Arqueologia Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Revista do Brasil: Um diagnóstico para a (N)ação Nota: 2 de 5 estrelas2/5História e Literatura: Conexões, abordagens e perspectivas Nota: 0 de 5 estrelas0 notas1822: Dimensões Nota: 0 de 5 estrelas0 notas60 + 4. Outros anos da mesma crise: Histórias, imagens e outros diálogos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTeoria da História e História da Historiografia Brasileira dos séculos XIX e XX: Ensaios Nota: 0 de 5 estrelas0 notasXIX: Uma História, Uma Cidade e os Primórdios da Matemática Escolar Nota: 5 de 5 estrelas5/5Educação, Utopia & Ditadura Militar: Um Professor Comunista no Interior do Brasil (1964-1985) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasReflexões sobre o Saber Histórico: Entrevistas com Pierre Villar, Michel Vovelle, Madeleine Rebérioux Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSer historiador no século XIX: O caso Varnhagen Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTempo e memória: interfaces entre os campos da comunicação e da história Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDispositivo Nacional: Biopolítica e (anti) modernidade nos discursos fundacionais da Argentina Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCidade Alta: História, memória e estigma de favela num conjunto habitacional do Rio de Janeiro Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMídias e História: Metodologias & Relatos de pesquisa Nota: 0 de 5 estrelas0 notasItinerários investigativos: Histórias das ideias linguísticas: apropriação e representação Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEtnocomunicação Indígena como Prática de Liberdade Decolonialista e Ancestral Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Livro do Tempo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasImagens Veladas: Relações de Gênero, Imprensa e Visualidade no Rio de Janeiro dos Anos 1950 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Idade Média Na Obra De J. R. R. Tolkien Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Instituto Nacional de Ciência Política (INCP): uma "Escola de Patriotismo" no Estado Novo (1940-1945) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA crônica no século XIX: Historiografia, apagamento, facetas e traços discursivos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasInstituições escolares no Brasil: conceito e reconstrução histórica Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUm Mar de Escolas: Mergulhos na História da Educação (1850-1980) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPassado em Caleidoscópio: Versões Quadrinizadas da Independência do Brasil no Sesquicentenário e Bicentenário Nota: 0 de 5 estrelas0 notasReunindo cordéis, colecionando memórias: Juazeiro do Norte narrada pela Coleção Centenário (2011) Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Métodos e Materiais de Ensino para você
Massagem Erótica Nota: 4 de 5 estrelas4/5Aprender Inglês - Textos Paralelos - Histórias Simples (Inglês - Português) Blíngüe Nota: 4 de 5 estrelas4/5Ensine a criança a pensar: e pratique ações positivas com ela! Nota: 5 de 5 estrelas5/5Como Escrever Bem: Projeto de Pesquisa e Artigo Científico Nota: 5 de 5 estrelas5/5Raciocínio lógico e matemática para concursos: Manual completo Nota: 5 de 5 estrelas5/5A Bíblia e a Gestão de Pessoas: Trabalhando Mentes e Corações Nota: 5 de 5 estrelas5/5Pedagogia do oprimido Nota: 4 de 5 estrelas4/5Ludicidade: jogos e brincadeiras de matemática para a educação infantil Nota: 5 de 5 estrelas5/54000 Palavras Mais Usadas Em Inglês Com Tradução E Pronúncia Nota: 5 de 5 estrelas5/5Como Estudar Eficientemente Nota: 4 de 5 estrelas4/5Temperamentos Nota: 5 de 5 estrelas5/5Guia Prático Mindfulness Na Terapia Cognitivo Comportamental Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTécnicas de Invasão: Aprenda as técnicas usadas por hackers em invasões reais Nota: 5 de 5 estrelas5/5A arte de convencer: Tenha uma comunicação eficaz e crie mais oportunidades na vida Nota: 4 de 5 estrelas4/5Cérebro Turbinado Nota: 5 de 5 estrelas5/5Sexo Sem Limites - O Prazer Da Arte Sexual Nota: 4 de 5 estrelas4/5Jogos e Brincadeiras para o Desenvolvimento Infantil Nota: 3 de 5 estrelas3/5Piaget, Vigotski, Wallon: Teorias psicogenéticas em discussão Nota: 4 de 5 estrelas4/5BLOQUEIOS & VÍCIOS EMOCIONAIS: COMO VENCÊ-LOS? Nota: 5 de 5 estrelas5/5A Vida Intelectual: Seu espírito, suas condições, seus métodos Nota: 5 de 5 estrelas5/5Manual Da Psicopedagogia Nota: 5 de 5 estrelas5/5Mulheres Que Correm Com Os Lobos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPor que gritamos Nota: 5 de 5 estrelas5/5Pense Como Um Gênio: Os Sete Passos Para Encontrar Soluções Brilhantes Para Problemas Comuns Nota: 4 de 5 estrelas4/5
Avaliações de O Dia a Dia da Independência
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
O Dia a Dia da Independência - Raquel França dos Santos Ferreira
Sumário
CAPA
PARTE I
História da Independência – Heitor Muniz e Francisco Sampaio (O Dia, 1972)
PARTE II
Explorando a fonte
Charges, caricaturas, quadrinhos, tirinhas
A História do Brasil nos quadrinhos
A História da Independência nos quadrinhos
O Estado e a Independência
A Sociedade e a Independência
E o resto do Mundo?
As Mulheres e a Independência
D. Leopoldina
Domitila
As lutas na Bahia
Sóror Joana Angélica
Maria Quitéria
O silêncio ensurdecedor: o outro lado da Independência
Memória e história
Independência para quem?
Século XX: silêncio, opressão e Sesquicentenário
Considerações finais
Referências
PARTE III
Estudo dirigido
Cards dia a dia da independência
Cards da independência
Caixa para cards
Encarte do professor
SOBRE OS AUTORES
CONTRACAPA
O dia a dia da Independência
Editora Appris Ltda.
1.ª Edição - Copyright© 2024 dos autores
Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda.
Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada indevidamente, sem estar de acordo com a Lei nº 9.610/98. Se incorreções forem encontradas, serão de exclusiva responsabilidade de seus organizadores. Foi realizado o Depósito Legal na Fundação Biblioteca Nacional, de acordo com as Leis nos 10.994, de 14/12/2004, e 12.192, de 14/01/2010.
Catalogação na Fonte
Elaborado por: Josefina A. S. Guedes
Bibliotecária CRB 9/870
Livro de acordo com a normalização técnica da ABNT
Editora e Livraria Appris Ltda.
Av. Manoel Ribas, 2265 – Mercês
Curitiba/PR – CEP: 80810-002
Tel. (41) 3156 - 4731
www.editoraappris.com.br
Printed in Brazil
Impresso no Brasil
Raquel França dos Santos Ferreira
Leonardo da Costa Ferreira
Wellington Dantas de Amorim
Evelyn Marques de Oliveira e Souza
Carolina Menezes de Andrade
O dia a dia da Independência
PREFÁCIO
As tirinhas da Mafalda, de autoria do cartunista argentino Quino, as de Calvin e Haroldo, produzidas pelo norte-americano Bill Watterson, ou mesmo trechos de Histórias em Quadrinhos (HQs) da Turma da Mônica, criada pelo brasileiro Maurício de Sousa, são elementos familiares ao público escolar, pois destacam-se como recursos didáticos em livros escolares de disciplinas como Língua Portuguesa, Redação, Artes ou Geografia, em diferentes níveis de escolarização e em provas como o Enem e exames vestibulares de universidades públicas e privadas por todo o país.
Geralmente usadas para ilustrar determinado conteúdo, as chamadas HQs raramente são apresentadas para os estudantes dos Ensinos Fundamental e Médio como um gênero textual que possui características próprias. No ensino de História, as HQs dificilmente são exploradas. Quando figuram em livros escolares da disciplina, não são trabalhadas como fontes históricas e objetos de conhecimento capazes de construir um discurso próprio por meio de uma linguagem singular. É nessa lacuna que este livro se insere.
A obra traz a proposta de trabalhar na íntegra, nas aulas de História, a HQ História da Independência
, de Heitor Moniz e Francisco Sampaio, publicada em diversas edições do ano de 1972, do jornal O Dia. A orientação trazida não é a de trabalhá-la apenas como material ilustrativo a respeito do conteúdo da Independência do Brasil, mas como uma fonte histórica que proporciona uma investigação sobre a perspectiva de seus idealizadores e o contexto em que foi produzida.
A inovação, sem dúvida, é que o livro convida professores e alunos a observarem não somente o que está expresso no conteúdo da HQ, mas também o que não está aparente, o que foi silenciado nos movimentos em prol da Independência do Brasil apresentados pela fonte, como a participação das mulheres e o apagamento da atuação de indígenas e negros no decurso do processo histórico que culminou com a emancipação do Brasil de Portugal.
O livro apresenta, a partir de uma linguagem muito clara e acessível, a compreensão das tensões e disputas em torno da definição de datas, figuras e fatos que culminaram na produção de narrativas historiográficas canônicas sobre o processo da Independência. Traduz assim, aos estudantes, o caráter de construção do conhecimento histórico, que geralmente é apresentado em sala de aula como algo que já chega ao espaço escolar concluído pelos historiadores, cabendo-lhes somente aprender sobre, como expectadores passivos de um saber que não se constrói no espaço escolar, mas que chega a ele finalizado.
O livro apresentado, diferentemente de alguns materiais didáticos que optam por mostrar as tirinhas de maneira descontextualizada, como forma de ilustrar o conteúdo, faz uma exploração da HQ como uma fonte documental, analisando suas condições de produção, o suporte no qual foi veiculada, no caso, um jornal de grande circulação em uma conjuntura de comemoração dos 150 anos da Independência. A apresentação da fonte é feita de forma a deixar claras as escolhas que foram efetuadas dentro de um universo de possibilidades que se apresentava no contexto em que ela foi publicada, sem deixar, entretanto, de dialogar com os estudantes ao fazer um paralelo com referenciais que fazem parte de universo deles, como a analogia da HQ História da Independência
com os mangás, revistas provenientes da cultura asiática, em especial do Japão, e que são muito populares entre os adolescentes brasileiros.
Em tempos nos quais a educação escolar vem sendo objeto de disputa pela ameaça de esvaziamento dos conteúdos de disciplinas consolidadas em prol de itinerários formativos genéricos, o livro que temos em mãos fundamenta a importância do estudo da História não como fonte de acesso a saberes acumulados pela humanidade, mas como entendimento