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Past Perfecting - 3a Temporada
Past Perfecting - 3a Temporada
Past Perfecting - 3a Temporada
E-book171 páginas1 hora

Past Perfecting - 3a Temporada

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Sobre este e-book

Escrita em formato de série de televisão, esta é a terceira e última temporada das aventuras da tripulação da nave Teejay, viajando para o passado da Terra e o alterando.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento19 de mar. de 2024
Past Perfecting - 3a Temporada

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    Past Perfecting - 3a Temporada - Mauro Castello Branco E Silva

    Episódio 3x01: Series of Accidents

    Na última temporada de… Past Perfecting…

    (...) 2058., ouviram a voz do Dr Roger claramente, Finalmente, após anos de [ruído] e testes, vamos enviar [imagem congelada] para o passado. A missão da Teejay 2 é, ao contrário da [ruído], resgatar [ruído] tripulação da [ruído] enviada [imagem congelada] em 2056. A tecnologia atual nos permite enviar e tra[ruído] volta os membros desta expedição sem [ruído] temporais.

    Para encontrá-los, a tripulação [ruído] 2 seguirá para [imagem congelada] New Mexico porque [ruído].

    Life is a series of accidents, one after another.

    George Sibley

    ?, ?/?/???? @??:??

    ??????, ??????, ??

    Sentia frio e notei que o formigamento do salto estava diferente. Tentei abrir os olhos mas a escuridão e uma ardência no olho esquerdo não me deixava ver nada.

    Coloquei a mão na testa e senti algo pegajoso escorrendo e entrando em meu olho. Instintivamente, levei a mão ao nariz e o cheiro não deixou dúvidas: era sangue.

    Só neste momento me dei conta de que estava caído no chão.

    Teejay... Acenda a luz!, pedi.

    Não obtive resposta.

    Ao apoiar a mão no chão para me levantar, percebi sentiu que havia alguém caído ao seu lado.

    Teejay... Acenda a luz!, insisti.

    A escuridão continuou.

    Comecei a tatear tentando descobrir quem estava caído a meu lado.

    Quem?, perguntei.

    Quem quer que fosse estava desacordado e não me respondeu. Tentei lembrar de algo que me desse uma indicação do que havia acontecido mas só lembrei que estava na sala de controle antes do salto.

    Tateando, conseguiu encontrar o painel da Teejay. Apoiei-me e me ergui.

    Tonteiras e náuseas tomaram conta de mim e tive de segurar a vontade de vomitar. Respirei fundo. Ainda tateando encontrei no painel de controle a tecla da luz de emergência. Pressionei-a.

    Uma luz vermelha fraca se acendeu em alguns lugares da sala.

    Que diabos aconteceu?, praguejei em voz alta.

    A luz vermelha, além de estar mais fraca do que o normal, piscava em alguns lugares e, em outros, não acendera.

    Minha cabeça não parava de girar mas assim mesmo consegui notar o que uma luz me indicava no painel da Teejay.

    Pelo menos temos oxigênio..., comentei em voz alta, Mas não calefação...

    Olhei para baixo tentando identificar quem estava caído. Foi o suficiente para ser tomado novamente pela tonteira que o movimento causou.

    Fechei os olhos e respirei fundo.

    Achei que seria mais fácil descobrir quem era se sentasse no chão.

    Sentei e a luz vermelha me ajudou a perceber que era um dos homens.

    Steve! Tony!, chamei, sacudindo-o levemente.

    Hum..., murmurou Steve.

    Steve abriu os olhos e, ao tentar se sentar, sentiu tudo girar.

    O que houve?, perguntou.

    Steve? É você?, perguntou Mark.

    Mark?... O que aconteceu?

    Não tenho a mínima ideia.

    Por que está tão escuro?, perguntou Steve olhando ao redor.

    Não sei...

    Teejay..., pediu Steve se apoiando no console e se levantando, Onde estão os outros?

    Silencio.

    Ela não está respondendo aos comandos vocais. Está no modo de sobrevivência mínimo. Só temos oxigênio... e não sei por quanto tempo...

    Steve caminhou cuidadosamente ao redor da sala de comando olhando para o chão e tentando encontrar os outros. Mark se apoiou no painel e se levantou, ainda nauseado.

    Nicole! Julia! Tony! Diana!, gritou Steve sem resposta, Será que estão lá embaixo?

    Os dois desceram cautelosamente a escada para não cair no escuro. Mark se apoiava nas paredes pois continuava muito tonto.

    Tem alguém aqui embaixo?, perguntou Steve.

    Silencio.

    Steve se direcionou para os quartos. Dois estavam vazios e os outros estavam com suas portas fechadas.

    Teejay..., pediu Steve, Abra as portas dos quartos.

    Nada aconteceu.

    Não adianta, Steve..., retrucou Mark, A bateria está em nível crítico...

    Precisamos achá-los... Podem estar precisando de socorro...

    Steve... Precisamos recarregar a bateria... Não podemos fazer nada antes disso... Se a bateria se extinguir, morreremos todos.

    Ok..., respondeu Steve.

    Você precisa me ajudar... Ainda estou bastante tonto...

    Mark se apoiou em Steve e seguiram para o depósito.

    Ainda bem que esta porta está aberta., comentou Steve.

    Mark se apoiou na parede ao entrarem no depósito.

    O que você quer que eu faça?, perguntou Steve.

    Pressione a tampa daquele compartimento da bateria auxiliar., respondeu Mark, indicando-o.

    Ao pressioná-lo, ela abriu mostrando um cabo.

    Agora puxe o cabo e conecte naquela tomada..., mostrou na parede, É a ligação com a bateria principal.

    E agora?, perguntou Steve após fazê-lo.

    Agora é só esperar...

    A luz vermelha que iluminava a Teejay começou a ser substituída aos poucos pela branca. Mark e Steve haviam sentado para esperar a bateria recarregar na sala de estar e já podiam se enxergar melhor.

    Ei!, exclamou Steve, Você está com um ferimento feio na testa!

    Steve se aproximou para olhar melhor.

    Eu estou bem... Só um pouco tonto e com náuseas quando faço movimentos bruscos...

    O que foi isso?, perguntou Steve.

    O que?

    Escutei algo...

    Steve se levantou e começou a procurar de onde podia estar vindo o som de uma voz abafada.

    É do quarto!, concluiu Steve, Teejay... Abra as portas dos quartos.

    Nada aconteceu.

    A bateria ainda está muito fraca..., justificou Mark, Tente abri-las manualmente pelo painel de controle lá em cima...

    Steve subiu as escadas de três em três degraus.

    Alguns segundos depois, Mark escutou as trancas eletrônicas das portas sendo abertas.

    Ainda tonto Mark se levantou e caminhou lentamente para uma das portas mas, antes que lá chegasse, Steve já estava a seu lado.

    Não abriram?, perguntou.

    A tranca abriu., explicou Mark, Mas temos de deslizar as portas no braço...

    Steve começou a empurrar a porta tentando fazê-la deslizar.

    Finalmente..., disse uma voz vindo da fresta que se abriu.

    Julia?, perguntou Steve, reconhecendo a voz.

    Steve colocou os dedos na fresta e puxou-a, abrindo o suficiente para que Julia saísse.

    O que aconteceu?, ela perguntou.

    Não sabemos..., respondeu Steve.

    E os outros?

    Ainda não os encontramos..., respondeu Mark desfalecendo.

    As luzes já estavam mais fortes quando Mark abriu os olhos. Foi impedido de se levantar por Steve e Julia.

    Calma, Mark!, pediu ela, Você está com uma concussão séria... Não tente se levantar...

    Foi uma pancada forte com a testa., completou Steve.

    Julia já havia lavado e colado o ferimento de sua testa.

    Você vai precisar de repouso por alguns dias., explicou Julia.

    Mark engoliu e a luz fez com que fechasse os olhos.

    Como está a bateria principal?, perguntou com os olhos fechados.

    Está carregando mas a Teejay ainda não responde., respondeu Steve.

    A Teejay está distribuindo a energia para as áreas mais importantes., explicou Mark, Cadê os outros?

    Não encontramos ninguém mais..., respondeu Steve.

    Como?, Mark abriu os olhos e foi segurado ao tentar se erguer, Como não encontrou? Eles têm de estar a bordo!

    Deveriam estar... Mas não estão..., respondeu Steve.

    Você estava em seu quarto quando saltamos?, perguntou Steve para Julia.

    Sim. Nós quatro estávamos aqui na sala e quando fui ao meu quarto fui jogada contra a parede...

    Nós dois estávamos na sala de controle?, perguntou Mark a Steve.

    Você não se lembra?, perguntou Steve.

    Só me lembro de acordar com frio no chão..., respondeu após sacudir a cabeça negativamente e sentir um pouco de náuseas.

    Foi a pancada., justificou Julia, Está se sentindo melhor agora?

    Um pouco.

    O remédio que lhe dei vai atenuar os efeitos mas só repouso vai reduzir o edema...

    Mas ainda estou vendo tudo um pouco inclinado..., afirmou Mark.

    Steve sorriu.

    Você não está vendo inclinado., disse Steve sorrindo, Nós estamos inclinados.

    Não estamos aprumados?

    Não., respondeu Steve, Mas sem as telas para nos mostrar onde e como estamos...

    Mas nós já estivemos com o nível da bateria bem baixa..., comentou Julia, Já precisamos recarregá-la outras vezes...

    Sim. Mas aconteceu algo tão sério que a Teejay não está se arriscando a usá-la enquanto não tem força suficiente. Em quanto está o nível da bateria agora?

    Da última vez que olhei, estava em 9%., respondeu Steve, Quanta carga havia na auxiliar?

    Cinquenta por cento., respondeu Mark.

    Será que eles acordaram antes e saíram da Teejay?, perguntou Julia.

    Não iam conseguir abrir a escotilha., respondeu Steve.

    Domingo, 16/03/1930 @16:41

    Teejay, Montara Mountain, CA

    Estamos cinco metros acima da Montara Mountain, na California, Estados Unidos. Data Local: Domingo, 16 de março de 1930. Dezesseis horas e quarenta e um minutos. Nível de energia da bateria principal: 42%. Instrumentação: Necessita Análise. Sensores: Necessitam Análise. Tela de invisibilidade: Falhando. Distância percorrida: 13,12 anos. Data interna: 10 de janeiro de 2045., informou Teejay.

    Treze anos?!, exclamou Julia, Isto tem de estar errado... Estávamos em 1928 e saltamos para 1920! Como fomos parar em 1930? Fomos para o futuro?

    Os sensores precisam ser revistos..., retrucou Steve.

    Pelo menos parece que estamos próximos de onde deveríamos estar..., comentou Mark.

    Será que a Teejay sabe o que aconteceu com os outros?, perguntou Julia.

    Acho que qualquer resposta dela nesse momento não é confiável..., respondeu Mark, Vamos pousar e fazer um check-up na Teejay.

    Demos sorte por esta área não ser muito povoada..., afirmou Steve, Sem o escudo de invisibilidade seríamos vistos...

    Onde estamos exatamente na California?, perguntou Julia, Teejay... Onde fica Montara Mountain?

    Teejay exibiu em suas telas o mapa da região, destacando o lugar onde se encontravam, ao sul de San Francisco.

    Domingo, 16/03/1930 @21:03

    Montara Mountain, CA

    Teejay estava pousada na clareira de um vale. Steve e Julia estavam ao redor de uma fogueira enquanto Mark trabalhava no interior da nave.

    Julia olhava fixamente para a Teejay cujo escudo de invisibilidade estava desligado.

    O que você está pensando?, perguntou Steve.

    Estava admirando a Teejay... Ela está sempre invisível... A última vez que a vimos foi no Death Valley quando tivemos o acidente com a Diana...

    Steve olhou para a nave e, ao voltar os olhos para Julia, reparou que ela estava com lágrimas nos olhos.

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