Atada ao Bilionário
4/5
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Sobre este e-book
O quinto livro da série Com o Seu Bilionário
Não era suposto ser assim.
Era suposto Penélope Hart estar a desfrutar das férias parisienses dos seus sonhos com o namorado branco e bilionário, Matt. Quando um telefonema indesejado a afasta de Matt, esta fica completamente sozinha.
Agora Penny tem que explorar a cidade sozinha. Dá o seu melhor e faz novos amigos nesse percurso, mas nem a Cidade das Luzes consegue substituir o abraço caloroso de Matt.
Um novo amigo, Gaël, tenta animá-la, mas Penny não está certa das suas intenções. Serão puras as intenções deste atraente negro francês? Ou planeia levar a cabo algo com o qual Penny nem Matt sequer conseguem imaginar?
***
Atada ao Bilionário é a quinta parte de Com o Seu Bilionário, uma série de romance inter-racial (BWWM) que segue a história de Penny e Matt. A série contém uma temática fortemente sexual e não se destina a leitores menores de 18 anos.
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Atada ao Bilionário - Ellen Dominick
Atada ao Bilionário: Com o Seu Bilionário
Livro 5
Capítulo 1
Provavelmente não existem muitas coisas que sejam mais embaraçosas do que ser deixada a secar num restaurante com três estrelas Michelin
Pior que isto só se fosse a única pessoa presente em roupa interior. Ou talvez se o Matt reaparecesse subitamente e dissesse, "Estava só a brincar! O quê, julgaste que era mesmo a sério?"
Na verdade, embora isso não tenha acontecido, fiquei com a sensação de que era essa a mensagem que ele estava a dar a entender.
O dia tinha corrido tão bem. Tínhamo-nos divertido imenso. Até há uma hora, estava certa de que ia terminar connosco enroscados nos braços um do outro sob os lençóis.
Mas agora? Começava a duvidar que ele alguma vez regressasse para acabar esta refeição fria. De certo modo, já nem importava. Já tinha perdido o meu apetite.
Estava prestes a dar por terminada a minha vergonha e sair porta fora, quando o rosto de Matt surgiu à entrada do restaurante.
Apressou-se até à mesa. O seu cabelo previamente bem composto estava uma confusão e um misto de fúria e preocupação tinham-lhe tomado conta do rosto. Nem sequer se sentou antes de começar a falar.
"Lamento imenso", disse Matt.
Olhei para ele. O que era suposto dizer-lhe? Queria gritar. Berrar. Queria bater-lhe no peito com o meu punho. E chorar.
Mas não podia fazer isso, pois não? Não no meio dum sítio como este. Tinha que manter a calma.
Está tudo bem?
Perguntei, embora já soubesse que a resposta não podia ser sim
.
Matt puxou a sua cadeira e sentou-se. Conseguia ver a tensão no seu maxilar. Tinha os punhos cerrados e os lábios pressionados numa linha fina.
Tem a ver com o trabalho
, disse Matt. "Foi a pior altura possível para acontecer uma coisa destes. Eu tinha-lhes dito que não queria ser perturbado mas..."
Matt olhou para mim por um segundo. "Eles precisam de mim. Penny, acredita que não queria fazer isto, mas vou ter que ir trabalhar até resolvermos isto tudo. Não sei quanto tempo irei demorar, mas tentarei ser o mais breve possível."
Fitei Matt. Não sabia se isto era melhor ou pior do que tinha imaginado. Fiquei com a voz presa na garganta e as palavras não me saiam.
Ficas bem?
Perguntou Matt.
"Claro que sim."
Menti com um sorriso no rosto. Bem, talvez nem fosse mentira. Eu queria acreditar nisso.
Uma onda de alívio varreu a expressão de Matt. Inclinou-se para me pegar na mão.
"Prometo, não demorarei muito tempo", disse Matt.
Olhou para os pratos que tinham arrefecido e perdido o vigor desde que tinha saído.
E que tal acabarmos este jantar?
Perguntou.
Peguei no guardanapo e dobrei-o, colocando-o num dos lados da mesa.
Não
, disse. Não consigo dar nem mais uma dentada.
Capítulo 2
O Sol despertou-me na manhã seguinte. Entrou pelas frestas das cortinas e aterrou-me na pele. Estiquei os braços, espreguicei-me e a suavidade do linho deslizou sobre o meu corpo
A noite tinha-me varrido a fúria. Sentia-me calma nesta manhã. Afinal de contas, a culpa não era de Matt. Estava a trabalhar no duro. Não podia culpá-lo por isso.
Estiquei os braços para o puxar para junto de mim, mas as minhas mãos depararam-se com o vazio. Finalmente, acabei por abrir os olhos. Estava sozinha.
Foi quando me ocorreu. O pequeno-almoço! Sorri e sentei-me na cama. Provavelmente está na cozinha.
Desta vez, já sabia o caminho. Os meus passos fizeram-me cruzar novamente a silenciosa mansão, mas desta vez sem receio. Sabia que ele estaria ao fogão, a fazer uns ovos mexidos só para mim. Já o estava a imaginar, o cheiro do bacon a cozinhar e as minhas mãos em redor da cintura de Matt enquanto o virava na frigideira.
Estava parcialmente correcta.
Em determinada altura, Matt realmente esteve na cozinha. Soube-o porque havia um pequeno-almoço preparado para mim com tudo o que eu pudesse querer. O bacon que tinha imaginado, os ovos mexidos. Pão, sumo, chá. Tudo.
Bem, nem tudo. Menos o Matt. Não