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Anais V Fórum Virtual As Pensadoras: Feminismos e mulheres: Pautas para a reconstrução do Brasil
Anais V Fórum Virtual As Pensadoras: Feminismos e mulheres: Pautas para a reconstrução do Brasil
Anais V Fórum Virtual As Pensadoras: Feminismos e mulheres: Pautas para a reconstrução do Brasil
E-book193 páginas1 hora

Anais V Fórum Virtual As Pensadoras: Feminismos e mulheres: Pautas para a reconstrução do Brasil

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Sobre este e-book

Estes Anais refletem o engajamento de toda uma equipe que trabalha de forma coletiva para que as pesquisas feitas por mulheres cheguem mais longe. Reafirmamos o compromisso da Comunidade das Pensadoras, que, através de suas associadas, acredita e fortalece a construção do Fórum. Por fim, cabe lembrar que o Fórum vem se destacando como um dos mais importantes eventos científicos on-line na perspectiva de gênero do país.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento12 de abr. de 2024
ISBN9786581177140
Anais V Fórum Virtual As Pensadoras: Feminismos e mulheres: Pautas para a reconstrução do Brasil

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    Anais V Fórum Virtual As Pensadoras - Rita de Cassia Fraga Machado

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    Sumário

    Apresentação

    Eixo 01 - As pensadoras e a formação patriarcal do Brasil

    Carmelita Brasil: uma memória de luta para inspirar futuras gerações de mulheres

    Violência contra mulheres negras: o que a história tem a ver com o racismo institucional?

    Divisão sexual do trabalho durante o teletrabalho: análise sobre servidores técnico-administrativos de uma universidade federal

    O Direito brasileiro segundo Myrthes de Campos

    Da invisibilidade à vida pública: mulheres do século XIX através do jornal O Sexo Feminino e O Quinze de Novembro do Sexo Feminino (1870 a 1890)

    Das capitoas à patrona: a participação das mulheres na administração pública brasileira

    Uma faca de dois gumes: a mulher e a cozinha

    Emancipação política das mulheres: a democracia como motor da transformação social

    Trajetórias de Bertha Lutz: ciência e feminismo no Brasil

    Maternidade full time: a vigilância ilimitada da mãe contemporânea

    Eixo 02 - As pensadoras e a defesa da floresta

    Você é indígena de verdade? Re-existência de uma indígena mulher contra a desvalidação da identidade Kokama no contexto urbano

    Natureza, trabalho e lucro: as contradições intrínsecas ao capitalismo

    Ecofeminismos vividos no Sul global: sementes de futuros possíveis

    Ecofeminismo animalista: a proteção dos animais humanos e não humanos

    A fotografia como processo metodológico e a importância de visibilizar as identidades e os movimentos das mulheres da Floresta Nacional de Tefé — Amazonas, Brasil

    A emergência climática na Amazônia e um Estado incipiente nas questões de gênero

    Entre o cadafalso e a tribuna: representação política de mulheres no Brasil em quatro atos

    Celina Padilha em suas artimanhas: caminhadas (in)submissas no magistério carioca dos anos 1920

    Vulnerabilidade e violência: diálogos entre Judith Butler e Adriana Cavarero

    A matriarcalidade da família cuiabana: contribuições do povo Boe

    Eixo 03 - As pensadoras e as artes (feministas e utopias)

    Grada Kilomba: entre a desobediência poética e a epistêmica

    As veredas feministas cantadas por Elza Soares: uma reflexão sobre o lugar da canção na produção dos saberes

    O gênero nos quadrinhos: feminismos e narrativa autobiográfica nos quadrinhos produzidos por mulheres

    Encruzilhando as luas: contribuições da literatura brasileira para a decolonização do imaginário a partir da escrita de Cidinha da Silva e de Conceição Evaristo

    Kukuli Velarde: o corpo e o feminino em suas (re)construções da ancestralidade andina

    Da sobrecarga feminina à utopia de um tempo para si: uma análise do conto O cooper de Cida, de Conceição Evaristo

    Cinema-escola, artes e feminismos: entre árvores, flores e plantas

    Ecca Femina – A força da voz em redes

    Duas exiladas e um projeto de tese

    Eixo 04 - As pensadoras e o enfrentamento às violências

    Sepultadas duas vezes: vítimas de necrofilia

    GT Mulheres da Cultura: pedagogia feminista em São José dos Campos

    Políticas antigênero no Brasil: retrocessos e esperanças

    Prevenção de violência doméstica contra mulheres: uma revisão de escopo

    Emma Goldman e as forças de segurança pública

    Rita Segato e a pedagogia da crueldade

    Abolicionismo e feminismo em Angela Davis: tópicos para pensar o Brasil

    A romantização da violência contra a mulher na música sertaneja universitária

    Ataques às mulheres nas redes sociais: discurso de ódio x liberdade de expressão

    Apontamentos sobre literatura diante da atuação de psicólogas que trabalham na rede de atendimento a mulheres em situação de violência

    Conferência de encerramento

    Intolerância religiosa: como as mulheres de religião sentem estas questões

    Programação

    titulo

    Caras, mulheres!

    É com grande alegria que compartilhamos com vocês os Anais do V Fórum d’As Pensadoras, que aconteceu entre os dias 27 e 28 de fevereiro de 2024, de forma on-line, sob a coordenação geral da Profa. Dra. Rita de Cássia Fraga Machado, da Universidade Estadual do Amazonas (UEA).

    Das mais de 400 pesquisas inscritas, contamos com 40 resumos aprovados que fizeram parte da programação científica do evento, divididos em quatro eixos, objetivando contemplar a complexidade e a diversidade de conteúdos a respeito da temática tratada pelo Fórum este ano: Feminismos e mulheres: pautas para a reconstrução do Brasil, suas reflexões, desafios e perspectivas.

    No Eixo 01 – As pensadoras e a formação patriarcal do Brasil –, tivemos um grande número de abordagens comprometidas com o resgate da memória e das realizações de mulheres brasileiras em diversas áreas. Segundo a professora Anadir Miranda dos Reis, dentre as mulheres cujas trajetórias foram resgatadas, destacamos Carmelita Brasil, primeira mulher vereadora de Nova Iguaçu (RJ); Myrthes de Campos, uma das primeiras a se formar em direito e a defender causas ‘feministas’; Beatriz Wahrlich, a patrona (ou seria matrona) da administração pública brasileira; e Bertha Lutz, cuja trajetória como naturalista foi exaltada.

    Coordenado pela antropóloga Ana Manoela Karipuna, o Eixo 02 – As pensadoras e a defesa da floresta – teve como destaque os seguintes temas: a relação das mulheres indígenas com a cidade; as relações entre a expropriação da natureza e o sistema capitalista; as relações entre o ecofeminismo e o animalismo; as mulheres na agroecologia; as mulheres da floresta e suas representações por meio da fotografia. Além disso, o eixo acolheu pesquisas relativas ao tema da violência, cujos trabalhos discutiram as sub-representações das mulheres na política e o corpo passível de sofrer violência. De acordo com a coordenadora, o eixo suscitou reflexões acerca do engajamento das autoras em trazerem suas experiências pessoais e acadêmicas e também reverberou as vozes e imagens das mulheres com quem dialogam para estes estudos, formando assim outro tipo de aporte teórico.

    No Eixo 03 – As pensadoras e as artes (feministas e utopias) –, coordenado pela Profa. Dra. Nima Spigolon, os textos passaram por biografias, narrativas, experiências e se entrecruzaram com gênero, sexualidade e representações das múltiplas identidades. Abordaram e deram centralidade às questões das mulheres entrelaçadas às questões estéticas, num diálogo com o trabalho, a vida e a resistência, observadas no campo da invisibilidade social e cultural das artistas a partir de suas insurgências e insubordinações nas esferas privada, pública, profissional e política. Para Nima, em linhas gerais, nós, mulheres – as participantes do eixo, as referenciadas pelos trabalhos, as artistas invisibilizadas, como tantas outras –, descobrimos que somos sobreviventes e subversivas, transgressoras, que usamos a arte para a construção de mundos nos quais caibam outros mundos, buscando na cultura uma forma de transformação, de emancipação para a criação de novas possibilidades de existência. As redes construídas a partir do eixo e do Fórum perspectivam a continuidade e a sensibilidade das utopias sonhadas, anunciadas, vividas, denunciadas e realizadas.

    No Eixo 04 – As pensadoras e o enfrentamento às violências –, pelo alto número

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