O que acontece quando a gente cresce?

De Manuel Filho e Vanessa Prezoto

Guilhermina vivia entre as linhas e os retalhos que sobravam das costuras de vovó Marlene. As mágicas mãos de sua avó transformavam tecidos em sonhos, e o que a menina mais queria era ter um belo vestido para o Baile das Flores. No entanto, ela terá de esperar alguns anos até alcançar a idade certa para participar da festa. Durante esse tempo, tudo pode mudar. Afinal, tanta coisa acontece quando a gente cresce...

• Idioma: Português
• Editora: Panda Books
• Data de lançamento: 2 de abr. de 2024
• ISBN: 9786556973159

Manuel Filho

Quando eu tinha oito anos, meu nome e endereço foram publicados na seção ‘Amizade Selada’ da revista Cebolinha 54, da editora Abril, e, em razão disso, recebi cartinhas e postais de vários cantinhos do Brasil. Construí várias amizades e desejei conhecer lugares tão incríveis como os que eu descobria ainda na infância. E fiz mesmo diversas viagens: reais e imaginárias. Comecei a inventar as minhas histórias, publiquei mais de 60 livros, ganhei prêmios literários, como o Jabuti, e participo de encontros literários o ano inteiro.Também sou ator, cantor e adoro pisar nos palcos por aí.Quando o Mauricio me deixa brincar com a Turma da Mônica, eu volto a momentos inesquecíveis da minha infância. É mágico colocar palavras nas bocas destes personagens tão amados! Espero que tenha curtido esta aventura, com medinho, claro.

Pré-visualização do livro

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Sumário

Dedicatória

Início da história

Sobre o autor e a ilustradora

Landmarks

Cover

Para minha querida Luciene Cioffi, que cresce entre flores e livros.

Manuel Filho

Para Maria, minha mãe, que também fez vestidos para mim.

Vanessa Prezoto

vovó Marlene ficava num cantinho da sala, diante de uma janela pela qual entrava bastante sol. Ela transformava metros e metros de tecidos em pedaços de sonhos. Ao menos era isso que dizia a Guilhermina, sua única netinha, que se enroscava por entre os retalhos esparramados pelo desgastado assoalho.

Guilhermina adorava se misturar naquele festival de cores e texturas. Cada pano tinha um nome diferente, uma cor, um toque na pele. O feltro,