A mulher enganada
De Amaya Evans
4/5
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Sobre este e-book
Depois da morte do seu amado pai, Constance Glanvile deve-se converter numa parente pobre dependente da sua tia, a baronesa de Tinsley. Mas esta não tem planos de abrigar a pobre rapariga sob a sua asa, mas sim de ter proveito dela como acompanhante.
Constance aceita as condições da sua tia para ficar, sabendo que na sua idade, e com esse trabalho, terá muito poucas expectativas de casar e ter uma família própria. Mas aceita-o, porque o que menos quer é apaixonar-se, e acredita que o seu destino já está escrito. Contudo, ela não sabe que Lord Victor Chapman, conde de Crasford, alguém do seu passado, com quem talvez não tenha tido um bom começo, voltará à sua vida para despertar sentimentos poderosos, e mostrar-lhe que nada está escrito em pedra, como ela pensava.
Amaya Evans
Amaya Evans es una escritora de género romántico con tintes eróticos. Le encanta hacer novelas con temas contemporáneos, históricos y también suele integrar en sus novelas los viajes en el tiempo, ya que es un tema que siempre le ha apasionado. Ha escrito series contemporáneas como Masajes a Domicilio, que ha gustado mucho tanto a lectores europeos como a lectores americanos. Entre sus novelas históricas de regencia tiene algunos títulos como Amor a Segunda Vista, Me Acuerdo y Corazones Marcados. También entre sus novelas históricas del Oeste Americano ha escrito la serie Novias Del Oeste, que habla sobre el tema de las novias por correo de aquella época, pero incluyendo el viaje en el tiempo. Amaya, adora escribir a cualquier hora y en cualquier lugar y siempre lleva su pequeña libreta de anotaciones por si alguna idea pasa por su mente o si ve algo que la inspira para una nueva novela. Vive feliz con su familia en un pequeño pueblo cerca de la capital, le encanta hacer postres y tiene un huerto que es su orgullo. Estoy casi segura de que si tuviera una casa enorme, tendría 20 gatos y 20 perros, porque odia salir a la calle y ver tantos animalitos sin hogar.
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A mulher enganada - Amaya Evans
SINOPSIS
Depois da morte do seu amado pai, Constance Glanvile deve converter-se numa parente pobre dependente da sua tia, a baronesa de Tinsley. Mas ela não tem planos de abrigar sob a sua asa, a pobre mulher, mas sim de tirar proveito dela como acompanhante.
Constance aceita as condições da sua tia para ficar, sabendo que na sua idade e com esse trabalho, terá poucas hipóteses de se casar e ter uma família própria. Mas aceita-o, dado que o que menos quer é apaixonar-se e acredita que o seu destino já está escrito. Contudo, ela não sabe que Lord Victor Champan, conde de Crasford, alguém do seu passado, com quem talvez não tenha tido um bom começo, voltará à sua vida para despertar sentimentos poderosos, e mostrar-lhe que nada está escrito em pedra, como ela pensava.
Capítulo 1
A baronesa olhava para a sua sobrinha como se fosse um bicho estranho, mas enquanto o fazia, pensava que poderia tirar proveito da situação. Afinal, Constance era órfã e não tinha outro lugar para ir, além da casa dos únicos familiares que lhe restavam.
— Está de acordo, tia Dorothy?
— Não me chames tia, deves chamar-me sempre Lady Tinsley ou baronesa. Não é correto que me trates com tanta familiaridade, e muito menos se estamos frente a outras pessoas.
— Mas você é minha tia, sempre a chamei assim.
— Agora não o farás — olhou para ela, incomodada.
Constance baixou o olhar — sim... caddy Tinsley.
— Bom, agora que nos estamos a entender, passemos a outras coisas. — Achou um cordão atrás da cortina, e pouco tempo depois apareceu o mordomo.
— Bradford, mande preparar um quarto para a senhora Champan.
— Muito bem, milady.
— O quarto princesa Rose, pode ser.
— Como ordene, milady. — O homem saiu do quarto.
— Ficarás aqui, em Loon Springs
, como minha sobrinha, mas na qualidade de acompanhante. A tua prima Aurora tem que ser apresentada à sociedade, e preciso de alguém de confiança para estar pendente dela. Se pensares bem, foi bom teres chegado até aqui. — olhou-a da cabeça aos pés — és uma rapariga bonita, de bom ver, mas deves ter vinte anos, talvez vinte e um, não é?
— Acabo de fazer vinte e dois.
— Bom, praticamente passaste a idade de casar.
Constance mordeu a língua para não lhe responder. Ela não era nenhuma solteirona, ainda podia conhecer um bom homem e casar-se. Mas não era o que queria nesse momento, e guardou silêncio porque essa mulher, com a sua atitude indiferente, que apenas a tinha visto um par de vezes na sua vida, e que não se dava nada bem com o pai dela, era a única que a podia ajudar.
— Trouxeste muitas malas?
— Não, Lady Tinsley, apenas algumas.
— Muito bem, então leva-as para o teu quarto. Uma das criadas vai mostrá-la e depois podemos ver alguns vestidos que Aurora já não usa, para que os possas adaptar a ti.
— Obrigada, Lady Tinsley.
— Não me agradeças, é o mínimo que posso fazer pelo meu irmão. Agora, vai para o teu quarto e ver-nos-emos à hora de jantar.
*****
Constance entrou no quarto disposta para ela. Por um momento, imaginou um quarto pequeno ou até um na ala dos criados, mas para sua surpresa, era um quarto muito lindo, ainda que ficava ao fundo do corredor; de facto, era um dos últimos quartos daquele piso, e perguntou-se se os demais estariam ocupados. Mas imaginou, que provavelmente, a ideia seria mantê-la afastada do resto da família. Depois de tudo, ela não era mais que uma parente pobre, e já era muito a sua tia deixá-la viver ali, e dar-lhe um quarto na mesma área.
Tudo era lindo e muito acolhedor; a primeira coisa que viu, foi a enorme cama em ferro fundido tão grande que caberiam nela duas pessoas tranquilamente. Estava coberta com uma colcha com saias, bordados, além de grandes almofadas que a convidavam ao toque. Foi até elas para sentir a suavidade das mesmas, e ficou impressionada, mas quando se atirou ao colchão, e viu o quão confortável era, ficou maravilhada. Em sua casa também haviam comodidades, pois o seu pai sempre tinha vivido bem, mas sem luxos. O seu quarto e a sua cama não se pareciam minimamente com esta. Um móvel pintado à mão com decoração de flores, estava ao lado da porta. As paredes, janelas e tapetes estavam cobertos com desenhos ornamentados. Uma mesinha de cabeceira com um candeeiro de cerâmica estava junto à cama, e as janelas tinham cortinas de veludo com delicadas flores pintadas. Foi ao seu baú, mudou de roupa e vestiu algo mais cómodo, para fazer uma pequena sesta. Estava esgotada, depois da viagem até ali, e ainda tinha que se preparar para o jantar com a sua tia, nessa noite.
Um toque na porta muito mais tarde acordou-a, olhou para todos os lados, sem reconhecer o lugar onde se encontrava, até que se lembrou que era a casa da sua tia, e notou que estava escuro. Levantou-se com um salto e abriu a porta. Uma rapariga de uns dezassete anos mirava-a com curiosidade.
— Senhora, sou Daysi, uma das criadas.
— Oh, muito gosto Daysi. Queres alguma coisa?
— Bom... a baronesa queria saber o que lhe sucedia, não desceu para jantar.
Constance ficou fria. Tinha-se deixado dormir, e