De Portugal ao Brasil: Poesias de uma Vida
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Sobre este e-book
No Brasil escreveu, escreveu como num diário.
E durante a pandemia escreveu o ápice de seus dias solitários, expondo seus amores, dores, indignações e reflexões. E acalentou o sonho de ser escritor.
Trazendo à tona um mar de emoções.
Por tantos mares naveguei
Tantos caminhos percorri
Tantos sonhos que sonhei
Tudo isso eu fiz por ti.
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De Portugal ao Brasil - Diniz Augusto Rodrigues
Retrato de rua (04/05/1962)
Ó rua que vais e vens
Que nenhuma culpa tem
Por te chamarem assim
Eu me criei nos teus braços
Hoje ouves os meus passos
E nem te lembras de mim
Rua alegre de crianças
Que ao romper de todo dia
Começam suas andanças
Rua triste dos cansados
És cheinha de esperanças
Dos eternos namorados
E que tanto orgulho tens
Por te chamarem assim
Orgulhosa alegre e triste
Nesta rua tudo existe
Só não tem nada pra mim
Minha rua digo eu
Nossa rua dizem eles
Serás ó rua de quem
Fala rua fala rua
Que todos te querem
E não és de ninguém
Mas se essa rua falasse
Pediria que se calasse
Pra não dizer o que ela tem
Adeus rua que vais
Olá rua que vens
Que nenhuma culpa tens
Parte chamaram assim
Qualquer dia que quiseres
Numa das vezes que vieres
Traz de lá alguém pra mim.
Quando nasce o amor (15/09/1964)
Para ti eu nasci
Por ti quero viver
Para ti é o meu amor
Por ti quero morrer
Por tantos mares naveguei
Tantos caminhos percorri
Tantos sonhos que sonhei
Tudo isso eu fiz por ti
Tanto amor eu nunca tive
Tanto amor a ninguém dei
Nunca ninguém o mereceu
Todo para ti o guardei
Não o guardei no pensamento
Não o guardei na mão
Guardei-o no meu olhar
Guardei-o no coração
No coração partido
De tanto sonho desfeito
De tanto amor perdido
Perdido dentro do peito
Do peito que te ama
Do peito de quem te adora
Na boca de quem por ti chama
Nos olhos de quem por ti chora
Acordado penso em ti
A dormir sonho contigo
Queria estar junto a ti
Para estares sempre comigo.
Em Portugal
IX (08/07/1995)
Quando eras pequenina
Andava contigo pela mão
Agora já cresceste
Ando contigo no coração.
X (08/07/1995)
Pesada cruz que carregamos
Os dois cheios de ciúmes
Por isso nós nos amamos
E nunca nos entendemos.
XI (08/07/1995)
Ao dormir quero contigo sonhar
Acordado por ti quero sofrer
Contigo quero a vida
Sem ti quero morrer.
XII (08/07/1995)
Chegou a hora da partida
Não quero que fiques a chorar
Quero ver em teus lábios
O sorriso de quando me viste.
Lutar por alguém
Tanto tempo lutei
E não consegui
Queria te conquistar
Esta luta não venci
Mas não vou deixar de te amar
O tempo traz amores
O tempo traz paixões
O tempo traz dissabores
O tempo leva ilusões
Será que fui iludido
Eu não quero acreditar
E neste tempo perdido
Eu só pensava em te amar
Teu sorriso tuas mãos
Que estavam a me esperar
Que tudo não tenha sido em vão
Para este meu coração
Que tudo vai suportar
Me escreva ou me liga
Quero que você me diga
Se posso te esperar acordado
Em ti penso
Quero ver se essa luta
Eu venço
Para contigo ficar.
A viagem (03/03/2011 – 09h)
Fui viajar para ver se te esquecia
Quanto mais o tempo passava, mais de ti, eu me lembrava.
De noite contigo sonhava
Parece que via em ti o olhar, o olhar que despertava.
Mãos que eu afagava
Porque nunca mereci a resposta que eu esperava.
Agora mudando de rima farei outras mais bonitas.
Teus olhos grandes e lindos que me procuram
Onde estou, ficam sempre a olhar pra onde vou
Fico eu a pensar
Quem será essa mulher tão misteriosa
Que brinca com meu sentimento
Sem me dizer em nenhum momento a resposta
Quando lhe pergunto muda sempre de assunto
Será que não consegue dizer o que pensa
Às vezes a boca não tem força para contrariar
Dizer o que o coração sente, nem o que está em sua mente
Por isso que eu sou tão insistente
Preciso de alguma resposta
A essa tua indecisão de me proporcionar um encontro
A qualquer custo a qualquer jeito
Não suporto a dor que trago dentro do peito
Será que você não entende
Que me olha diferente, então fala porquê!
Fiz tudo pra te esquecer
Sem essa resposta não quero
Esse momento eu espero ainda que seja por um momento só.
Dia Internacional da Mulher
(10/03/2017 – 21h)
Por que há só um dia da mulher
Para ela ser lembrada
Se todo dia toda hora ela é chamada
Menina se tornou mulher
Que agora namora
E por alguém será amada
Mulher que se tornou mãe
Aí sim será mais lembrada
Mulher, onde está minha roupa
Mulher, você já fez almoço
Mulher, vou sair não sei que horas volto
Cuida das crianças
Sim, meu bem
São nossas esperanças
Mamãe, cadê minha chupeta
Mamãe, quero mamar
Mamãe, quero colo
Mamãe, me dá um beijo
E a mãe a tudo isso se curva
Faz tudo para todos
E todos não fazem por ela
São coisas materiais da vida
Não, não seria assim
Se ela fosse mais compreendida
Mas passam alguns dias
E ela volta a ser esquecida.
Sonho de menina
Linda criança que está sendo
Gerada no ventre
E sua mãe já sente
Que é uma menina
Sim, uma menina
Que veio ao mundo
Este mundo imundo
De sonhos e ilusões
São crianças aos milhões
Cheias de esperanças e sonhos
Começam a crescer
Primeiras amiguinhas
Umas mais calmas
Outras mais sapecas
Primeiras bonecas
Se todas fossem iguais as bonecas
Que nada sentem
Não brigam, não mentem
Mas não é assim
Elas brigam, sonham e sofrem
Mas não importa.
Nossa! Já cresci
Como estou linda
O tempo passou
Meu tempo de boneca acabou
Agora sou mulher
O sonho se realizou.
Ser mulher e mãe
Mas tudo aconteceu tão de repente
Parece que foi ontem
Que a gente se conheceu
E tudo isso aconteceu
Eu sonhava que um dia
A boneca que carregava
Não fosse largada de fora
Porque hoje o meu encanto
É uma filha boneca
Que chora!
O que penso no meu íntimo
Sou um desprezado
Que você deixou
No mundo amargurado
Sem você saber quem sou
Sou um desprezado
Mas sofro calado
Desprezado por você
Você amada por mim
Sou um desprezado,
Seu amor não foi sincero
Meu sonho foi destruído