Espelho, espelho meu, existe mulher mais cansada do que eu?

De Lídia Maria Teixeira Lima Coelho

O objetivo deste livro é oferecer ferramentas que produzam a construção de um outro olhar acerca da condição feminina. Descortinar o que pode estar por trás de tanto cansaço, adoecimento e fragilidade. E trazer uma reflexão baseada em suas próprias respostas a cada questionamento visando a apropriação de sua energia vital. Serão feitas algumas perguntas que merecem sua atenção e tentativa de resposta a fim de gerar em você uma vontade de utilizar toda a potência que tem para seu benefício próprio. Tente separar um momento para responder as questões propostas ao longo do livro e, com isso mergulhar em uma experiência de conhecimento de suas necessidades e fragilidades, mas também de todo o seu potencial que possibilitará novas descobertas a cerca de si mesma.

• Idioma: Português
• Editora: Editora Prazer da Palavra
• Data de lançamento: 14 de abr. de 2024
• ISBN: 9788594115522

Pré-visualização do livro

Capa do LivroFolha de rosto

(C) Lídia Maria Teixeira Lima Coelho

Todos os direitos reservados

Editora PRAZER DA PALAVRA

FICHA CATALOGRÁFICA

Espelho, espelho meu, existe mulher mais cansada do que eu? Rio de Janeiro: Prazer da Palavra, 2024.

Edição Digital

1. Grupos sociais — Mulheres. 2. Mulheres. I. Título.

ISBN: 978-85-94115-52-2

CDD: 305.4

Editor:

Israel Belo de Azevedo

Design Gráfico:

Leila Simões e Washington Rodrigues

Capa:

Washington Rodrigues

Revisão:

Maria Luzia Ribeiro

Editora PRAZER DA PALAVRA 

Rio de Janeiro, 2024

DEDICATÓRIA

À minha psicoterapeuta Rosinah Brandão Dias, por me ajudar em tantas travessias, principalmente me fazendo compreender a importância e possibilidade de uma vida mais serena e tranquila. Paralelamente, uma existência de muitas realizações de sonhos que não envelhecem, como diz o poeta Milton Nascimento.

AGRADECIMENTOS

Agradeço de coração as sugestões e dicas de Camila Peres Lima que muito contribuíram para que este livro deixasse de ser apenas uma ideia e se tornasse um objetivo concreto.

De igual modo, a parceria de meu companheiro Rinaldo de Souza Coelho, lendo em voz alta, apontando questões impor-tantes e incentivando a publicação.

Acrescento a minha gratidão ao pastor Israel Belo de Azevedo por me fazer acreditar de certa forma que era possível transformar um trabalho de conclusão do curso de psicologia em livro.

Agradeço às minhas crianças, Nick e Ana Lima. Elas me fazem desejar o descanso e refrigério, a paz. Enfim, uma vida leve e serena a fim de prolongarmos as nossas risadas.

Agradeço à minha orientadora de monografia, Reivani Zanotelli do curso de psicologia, por me ajudar em cada etapa, contribuindo sempre com maestria em cada comentário.

Não poderia jamais esquecer o incentivo, o apoio sincero de minha amiga e revisora Maria Luzia Ribeiro cujas palavras de encorajamento me faz querer escrever cada vez mais e melhor.

E, sobretudo, meu coração é muito grato por ter a Maria das Graças Bastos Coelho, sempre me ajudando com as tarefas de casa e cuidando das crianças com amor de vó.

APRESENTAÇÃO

Imagine você o seguinte: como seria se saíssemos às ruas perguntando às mulheres: Você está cansada?. É muito possível que ouvíssemos, quase em uníssono, um Sim!, seguido de muitas queixas: excesso de trabalho, preocupação com estudos, cuidado exaustivo com companheiros, filhos, arrumação da casa... Na sociedade do cansaço, um dia de 24 horas parece muito pouco para dar conta de todas as demandas, e vende-se a ideia de que alcançar o sucesso exige o esgotamento das forças físicas e emocionais.

Em meio a tudo isso, é possível gastar tempo para encontrar-se consigo mesma? Neste livro, Lídia argumenta que não só é possível, como é preciso! Na contramão do discurso dos gurus da produtividade, ela nos ensina que descansar é um investimento e, como disse Clarice Lispector (2014), que se perder também é um caminho. É possível perder-se dos caminhos antigos e encontrar-se de novo, num eu diferente, mas nem por isso menos autêntico.

Isso não significa ignorar a culpa, a falta de tempo, ou fazer-se de surda ante as necessidades dos entes amados. Também não implica num sonhar ingênuo, que confiaria que séculos de opressão cairiam como um castelo de cartas. O que se defende neste livro é um exercício da esperança, essa virtude tão parcamente encontrada e tão necessária nos dias de hoje. Lídia é, antes de tudo, uma pregadora da esperança de que o antídoto para o cansaço feminino passa por ouvir-se e acolher-se.

Passeando pela conhecida frase Espelho, espelho meu, derivada de um conto de fadas aparentemente já superado, Lídia vai destrinchando as razões do cansaço crônico e pandêmico das mulheres na sociedade atual. Mais do que culpar tudo e todos pelo esgotamento, argumenta-se que somos nós, mulheres, que precisamos em primeiro lugar mudar nossa forma de ver este mundo e nos posicionar nele. É possível que todas as difíceis condições externas continuem existindo, mas é precisamente por isso que urge ainda mais nos ouvirmos, nos acolhermos e nos fazermos bem, antes que qualquer um o faça.

Frequentemente o curso da vida corre e nessa correria corre-se o risco de sermos levadas correnteza abaixo. E é por causa de tanta pressa que precisamos parar. Pare um tempo para ler este livro, e cumpra com dedicação os exercícios de escuta e escrita propostos. Escute a si mesma e escreva o que às vezes nem você tem coragem de pôr em palavras. Tenho certeza de que ao perguntar: Espelho, espelho meu..., você verá alguém diferente.

Camila Peres Lima

Sumário

INTRODUÇÃO

Mulheres visíveis, sonhos invisíveis

Espelho, espelho meu, que presente eu quero construir?

Espelho, espelho, meu, acho que estou precisando me dar um presente, e não é uma blusinha...

Espelho, espelho meu, me ensina a conhecer os meus limites?

Espelho, espelho meu, me ajuda a me dar coisas boas?

Espelho, espelho meu, existe remédio para o que eu sinto?

Espelho, espelho meu, existe algém mais competitiva do que eu?

Espelho, espelho meu, posso ter um companheiro que saiba cozinhar?

Espelho, espelho meu, posso abandonar a ideia de que sou guerreira, mulher maravilha?

Uma vida de reconstrução é uma vida de autocuidado

Espelho, espelho meu, estou preparada para mais uma reconstrução?

Espelho, espelho meu...

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Biografia

Outros livros da autora

INTRODUÇÃO

O objetivo deste livro é oferecer ferramentas que produzam a construção de um outro olhar acerca da condição feminina. Descortinar o que pode estar por trás de tanto cansaço, adoecimento e fragilidade. E trazer uma reflexão baseada em suas próprias respostas a cada questionamento visando a apropriação de sua energia vital. Serão feitas algumas perguntas que merecem sua atenção e tentativa de resposta a fim de gerar em você uma vontade de utilizar toda a potência que tem para seu benefício próprio. Tente separar um momento para responder as questões propostas ao longo do livro e, com isso mergulhar em uma experiência de conhecimento de suas necessidades e fragilidades, mas também de todo o seu potencial que possibilitará novas descobertas a cerca de si mesma.

Sabemos que nós mulheres somos extremamente prestativas, acolhedoras e cuidadoras com aqueles que amamos. Muitas vezes damos a vida em prol dos outros, mas deixamos nossas ambições serem soterradas com as tarefas que temos para cumprir.

Há mudanças que só você pode produzir. Com coragem e delicadeza. Esperança e persistência. Um abraço apertado em si que demonstra cuidado e confiança. Sem deixar de olhar para o que merece superação. Uma super-ação. Algo que a princípio pode gerar desconfiança do seu poder de atuar positivamente nas transformações que almeja, mas que paulatinamente produz efeitos constantes e duradouros. Para que a leitura tenha sua participação ativa é importante que você reserve tempo para a compreensão de que merece o primeiro lugar na lista de prioridades, e, ao contrário do que possa imaginar,