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Um Passo Por Dia
Um Passo Por Dia
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E-book300 páginas1 hora

Um Passo Por Dia

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Sobre este e-book

Um passo por dia é o que a gente precisa pra se mover em direção ao lugar que cada um de nós merece ocupar no mundo. “Cada linha de Um passo por dia oferece uma verdade que conhecemos intuitivamente, mas enterramos no fundo de nossas almas, apenas para nos encaixarmos em sermos quem o contrato social nos dita que devemos ser. Se você não aguenta mais sentir desânimo, desmotivação e angústia, este livro é para você. Essas meditações podem ser o passo você precisa dar para começar a se recuperar da sensação de esgotamento e (re)encontrar graça na vida. Todos nós usamos máscaras, apresentamos um personagem ao mundo – o que nos traz respeito, validação e talvez até amor. Com Um passo por dia, você se confronta com seu eu mais vulnerável fora de um consultório de terapia. Você pode abrir suas partes mais íntimas para si mesmo, perdoar a si mesmo e recomeçar.” (Por Olusola Alli, editora e escritora nigeriana ??) “De forma despretensiosa, genuína, humana, partilhada, nas páginas a seguir, Carol Milters escreve para a gente, mas também para provocar a si mesma. Como quem tem aprendido, não sem algumas recaídas, que não tem e nem precisa ter o tempo todo todas as respostas, mas sim se fazer as perguntas certas. E elas nem precisam ser assim tão certas ou definitivas.” (Por Fernando Barros, jornalista e colaborador, Veja Saúde, Galileu e UOL)
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de set. de 2022
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    Pré-visualização do livro

    Um Passo Por Dia - Carol Milters

    Cartografia

    (índice)

    Prefácio

    Horizonte (Introdução)

    Instruções de uso (Modos de ler)

    Os passos

    Parte Um: Um passo para trás

    Parte Dois: Um passo para dentro

    Parte Três: Um passo para fora

    Parte Quatro: Um passo para frente

    Retrovisor (Epílogo)

    Agradecimentos

    Trilha guiada (Índice por tópico e por passo)

    Notas e Referências

    Prefácio

    Este livro é um exercício de autocuidado.

    É sobre isso. Nos últimos tempos, esse termo subiu ao panteão das palavras da moda, daquelas que são repetidas por aí destrambelhadamente, sendo associado a rituais de beleza, skincare, SPA e exercícios. Ok, autocuidado tem a ver com isso também, mas principalmente com algo mais amplo. Autocuidado é, sobretudo, o despertar proposto nas próximas páginas.

    Com uma linguagem simples, direta, clara, leve, e textos que fazem pensar, Carol nos convida a um olhar mais generoso sobre nós mesmos. E vamos combinar: a gente muitas vezes se esquece disso, né? Seja pelas atribulações da vida, pela correria do dia a dia ou porque preferimos gastar tempo demais fingindo plenitude.

    Um passo por dia: meditações para re(começar) sempre que preciso é um convite para conhecer-se, ser complacente com os próprios erros, entender que nem sempre tudo em nossas vidas vai sair como o planejado. É um estalo para reconhecer nossas lacunas, falhas, vulnerabilidades e lidar com elas. E, percebendo-se assim, conseguir entender o outro também.

    Para quem vive tentando antecipar tudo, se preocupa demais com as coisas e vira refém da ansiedade, como eu, é também um lembrete. Uma mensagem que diz calma, respira, vai sentindo o processo. E precisamos reconhecer que não estamos preparados para nos permitirmos viver o fluxo. Curtir a jornada. Desde cedo, só nos ensinam sobre chegar lá, ser alguém, vencer, alcançar sucesso, conceitos, aliás, bastante relativos e limitados.

    As linhas escritas aqui nos reconectam com uma capacidade muitas vezes esquecida de se pensar. Mergulhar em si mesmo. Se pôr a desnudo. Sem filtros. Sem julgamentos. Sem censuras e paranóias. Perceber onde estamos e onde queremos estar, mas principalmente como estamos e como queremos estar. E esse olhar ampliado do onde para o como faz toda diferença.

    Às vezes, na busca pela realização dos nossos objetivos, nas batalhas nossas de cada dia, não nos permitimos sentir. Não há espaço para acessar as nossas emoções. Vamos empurrando, aguentando, reprimindo. Continuamos encenando um faz de contas que cabe perguntar: interessa a quem, afinal? Em tempos onde a nossa resiliência vem sendo reivindicada para suportar mais coisas do que deveríamos, quem ganha com isso?

    As reflexões propostas aqui nos lembram que, sim, nosso bem estar importa e cuidar disso é um exercício cotidiano, paulatino e sempre desafiador. Não, não é fácil, mas precisamos colocá-lo na ordem do dia. Entender as coisas que realmente valem a pena e aquelas que só sugam nossas energias. Separar o joio do trigo. Deixar para trás o que não acrescenta.

    Sim, este Iivro também é sobre prioridades.

    Um convite para entender o que andamos priorizando aqui e acolá. Somos o tempo todo bombardeados com uma série de tem que e modelos a seguir, que se torna vital a reflexão: temos ponderado o que nos cabe? O que realmente funciona para nós? O que faz sentido em nossas vidas? Ou estamos simplesmente levando as cartas deixadas na mesa? Às cegas. No piloto automático. Sem parar para pensar.

    As pausas, inclusive, são um dos assuntos mais importantes em diversos momentos ao longo deste livro. Num mundo marcado pela aceleração, em que somos estimulados a viver a 1000 por hora, tocar inúmeras coisas ao mesmo tempo, ser multi, ser mega, fazer mais e mais, que lugar ocupa a pausa em nossas vidas? Um espaço nobre ou um não-lugar?

    A esta altura, você já deve ter percebido que as próximas páginas vão abrir margem para muitas questões. E nisso reside o grande barato deste livro. Não é um caminho das pedras. Um bê-á-bá de fórmulas prontas. É uma provocação. Um tensionamento daquilo que julgamos e querem muitas vezes nos fazer crer que está estabelecido. Posto. Imutável.

    De forma despretensiosa, genuína, humana, partilhada, nas páginas a seguir, Carol escreve para a gente, mas também para provocar a si mesma.

    Como quem tem aprendido, não sem algumas recaídas, que não tem e nem precisa ter o tempo todo todas as respostas, mas sim se fazer as perguntas certas. E elas nem precisam ser assim tão certas ou definitivas.

    Reconhecer e focar nisso não é fácil, é doloroso, é desafiador. Nos balança, nos vacila, nos inquieta. Nos faz temer perder o controle. Ameaça as nossas verdades, crenças e perspectivas.Mas também pode ser a redenção. Um caminho. A descoberta de novas possibilidades.

    Um ponto de conexão com algo mais profundo. Um reencontro verdadeiro com nós mesmos. Nunca terminado. Caótico. Em evolução, com idas e vindas, avanços e recuos, acolhidas e revoadas. Jamais linear.

    Assim é a vida. E, no fundo, este livro talvez seja sobre como reagimos a ela, afinal. Do jeitinho que ela é.

    Boa leitura!

    ­—

    Fernando Barros é jornalista e já colaborou com veículos de imprensa como Veja Saúde, Galileu e UOL.

    Horizonte

    (Introdução)

    Eu quis fazer

    um abraço

    em forma de livro.

    Eu conheço bem o fundo do poço. E eu sei como a palavra certa na hora certa pode mudar tudo.

    Passei por dois episódios severos da síndrome de burnout. Fui de executiva de alto escalão em um ambiente tóxico a desempregada, deprimida e esgotada em um país estrangeiro. Eu me sentia cronicamente sobrecarregada, cronicamente ansiosa, cronicamente perdida.

    Por quase quatro anos, meu burnout tirou minha força, minha cognição, minha autoestima e meu lugar no mundo. Mas encontrei meu caminho de volta.

    Eu encontrei a saída do meu burnout através das palavras.

    E isso mudou tudo para mim.

    O meu primeiro livro, Minhas Páginas Matinais: Crônicas da Síndrome de Burnout, me surpreendeu em todos os sentidos. Desde a sua concepção, praticamente involuntária, à recepção e ao impacto do livro nas vidas de tantas pessoas, eu até hoje me impressiono com a diferença que algo tão singelo pode fazer no mundo.

    Ao incluir um hábito simples na minha rotina, eu obtive acesso a todo um universo dentro de mim, e a corações e mais corações à minha volta.

    Eu sempre tive um lado meio megalomaníaco, com certa mania de grandeza. É recorrente que eu crie expectativas grandes demais das coisas e das pessoas. Pegar uma tarefa que poderia ser simples e torná-la muito mais complexa e exaustiva do que o necessário é parte do meu piloto automático.

    Demorei anos pra sequer notar essa parte de mim, e outros tantos anos para compreender que isso era um mecanismo de defesa da minha própria ansiedade.

    Quanto mais elementos a gente põe numa situação, quanto maior a cobrança interna que a gente vai gerando, mais provável que todo o esforço vá por água abaixo antes mesmo de nascer.

    Ao mesmo tempo, ao não colocar algo no mundo, você não precisa lidar com o fracasso, com o teatro vazio, com a prateleira cheia, com o número não subindo.

    No primeiro livro, eu desafiei o meu

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