VINHO EM LATA
Tendência que veio para ficar?
Para ver e ouvir
Os números são avassaladores: as previsões apontam para vendas anuais de 400 milhões de latas de vinho à escala mundial.
Tendência, moda ou oportunidade? O vinho em lata chegou em força até nós, seguindo uma corrente que teve início no início do milénio na Austrália, espalhando-se em seguida pelos países anglo- -saxónicos, América do Sul e, finalmente, Europa. Em Portugal, a profusão de produtores e marcas que anunciaram recentemente a adesão a este formato foi avassaladora, incluindo até uma nova forma de consumir (e autorizar…) Portonic!
Na realidade, as (poucas) empresas habilitadas a proceder ao enchimento de vinho em lata de alumínio não têm tido mãos a medir. Joaquim Carvalho, diretor comercial da Wine on Whells (WoW), empresa que opera 50 unidades móveis de enchimento no nosso país e na vizinha Espanha, reporta a lotação de duas unidades móveis de enchimento de lata – uma delas recentíssima – e uma terceira, “antecipada para final do corrente ano”, com capacidade para encher, respetivamente, 1.500, 3.000 e 6.000 latas/hora.
A particularidade destas linhas é que “podem encher apenas vinhos carbonatados”, que poderão sê-lo “previamente” ou na “própria linha”. Além disso, uma outra linha “permite encher vinhos tranquilos, aos quais é adicionada uma gota de azoto líquido que desaparecerá com a abertura da lata”. Em suma, “o líquido deve obrigatoriamente ter algum tipo de gás para poder ser colocado em lata”, refere.
Estas linhas, prossegue, “fazem o enxaguamento da lata, o enchimento e o fecho, com tampa e cravamento da tampa no corpo da lata”. Esta
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