A produção de vinhos espumantes em Portugal data da segunda metade do século XIX, com as primeiras experimentações feitas na Casa Forrester, no Douro, a partir de 1860, seguidas de vinificações específicas em Castelo de Vide, em 1885, ambas sem continuidade. Será já no final do século, mais concretamente em 1890 na Bairrada (com as Caves Monte Crasto, fundadas por Justino de Sampaio Alegre, antecessor dos atuais coproprietários da Quinta do Ortigão) e em Lamego, no ano de 1898, que foram dados os primeiros passos sérios e consequentes na elaboração de espumantes. Estas duas regiões, aliás, representam hoje mais de 70 % do total de espumantes elaborados no nosso país, cujo total ascende a aproximadamente 12 milhões de garrafas. Porém, a tendência para a espumantização de vinhos disseminou-se e, na atualidade, fazem-se espumantes de grande qualidade em todas as regiões nacionais.
Apesar do peso que a produção e o consumo começam a ostentar