Por ser daltónico, desde criança que João Portugal Ramos habituou-se a treinar bem o olfato. Quando recebia roupa nova cheirava-a para obter as impressões possíveis. Estava ainda longe de perceber os destinos do resto da vida, certamente ainda mais longe de adivinhar que o país o reconhecesse como um dos melhores narizes do vinho.
A arquitetura e as vinhas eram o