As Cinzas de Camillo
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As Cinzas de Camillo - Visconde de Vila Moura
Project Gutenberg's As Cinzas de Camillo, by Visconde de Vila Moura
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Title: As Cinzas de Camillo
Author: Visconde de Vila Moura
Release Date: December 24, 2010 [EBook #34742]
Language: Portuguese
*** START OF THIS PROJECT GUTENBERG EBOOK AS CINZAS DE CAMILLO ***
Produced by Mike Silva
VISCONDE DE VILLA-MOURA
As Cinzas de Camillo
«Da região escura vem bater-me
na fronte uma aragem fria...»
CAMILLO.
EDIÇÃO DA «RENASCENÇA PORTUGUESA»
O PRODUCTO LIQUIDO DESTE OPUSCULO DESTINAR-SE-HÁ A ABRIR A SUBSCRIPÇÃO PUBLICA PARA UM MONUMENTO A CAMILLO NO PANTHEON.
Direitos reservados
AS CINZAS DE CAMILLO
DO AUTOR
A Moral na Religião e na Arte, 1906.
A Vida Mental Portugueza, 1909.
Vida Litteraria e Politica, 1911.
Camillo Inédito, 1913 (1.º milhar esgotado).
CONTOS E NOVELLAS:
Nova Sapho, 1912 (1.ª edição esgotada).
Doentes da Belleza, 1913.
Os Bohemios, 1914.
Antonio Nobre (1.ª edição esgotada) 1915.
Grandes de Portugal (com Antonio Carneiro), 1916.
Fialho d'Almeida, 1917.
Fanny Owen e Camillo, 1917.
As Cinzas de Camillo, 1917.
VISCONDE DE VILLA-MOURA
As Cinzas de Camillo
(NOTAS E DOCUMENTOS)
EDIÇÃO DA
«RENASCENÇA PORTUGUESA»
PORTO
A
NUNO PLACIDO CASTELLO BRANCO
CAMILLO CASTELLO BRANCO
(Desenho de António Carneiro).
As Cinzas de Camillo.
«Da região escura vem bater-me
na fronte uma aragem fria...»
CAMILLO CASTELLO BRANCO.
—No Bom Jesus do Monte.
{11}
Porque de novo volta a publico a idéa da trasladação de Camillo para o Pantheon, tambem de novo entendemos dever voltar ao assumpto, menos por discutir as razões daquelles que, contra a sua derradeira vontade, teimam em violar-lhe o jazigo, do que por esclarecer o que a tal respeito deixou escripto.
Mas recordemos os factos. Elles são, de si, tão claros que quasi nos dispensam glossario.
Camillo suicidou-se em 1 de junho de 1890, pelas trez horas e um quarto da tarde. No dia seguinte foi{12} o caso conhecido do publico pelos jornaes, bem como o destino que devia ter o seu cadaver.
Diz o Correio da Manhã, de 4 de junho:
PORTO, 2—«O grande escriptor disparou um tiro na cabeça ás 3 horas e um quarto da tarde. Caiu logo em estado comatoso, e ás 5 horas succumbiu. O medico Ferreira, de Santo Thirso, afirma que a bala fôra quasi até á extremidade do lado opposto.»
E em nota solta:
«Camillo pedira em tempo a Freitas Fortuna para ser enterrado no jazigo delle, chegando até a entregar-lhe um documento redigido neste sentido.»[1]{13}
De facto, no comboio do Minho das 6 horas da tarde do dia 3, chegava ao Porto o cadaver do Romancista, acompanhado por Freitas Fortuna, desde Famalicão, esperando-o na gare, «quando muito cem pessoas», informa o Correio da Manhã, e entre ellas Alves Mendes, Sebastião Leite de Vasconcellos e o