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Tempo de magia
Tempo de magia
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E-book151 páginas1 hora

Tempo de magia

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Sobre este e-book

Aquele homem estava a derreter-lhe o coração…
Carly Bishop já não celebrava o Natal há seis anos, porém naquele ano, o atraente Jake Porter estava decidido a fazer com que Carly se divertisse. Jake era membro de uma equipa de resgate, tinha um coração enorme e era corajoso, mas Carly resistia a amá-lo por medo de o perder.
No entanto, num redemoinho de festas, passeios de trenó e batalhas com bolas de neve, iniciou-se um tempo de magia.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de dez. de 2015
ISBN9788468775203
Tempo de magia
Autor

Melissa McClone

Wife to her high school sweetheart, mother to two little girls, former salon owner - oh, and author - Jules Bennett isn't afraid to tackle the blessings of life head-on. Once she sets a goal in her sights, get out of her way or come along for the ride...just ask her husband. Jules lives in the Midwest where she loves spending time with her family and making memories. Jules's love extends beyond her family and books. She's an avid shoe, hat and purse connoisseur. She feels that her font of knowledge when it comes to accessories is essential when setting a scene. Jules participates in the Silhouette Desire Author Blog and holds launch contests through her website when she has a new release. Please visit her website, where you can sign up for her newsletter to keep up to date on everything in Jules's life.

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    Tempo de magia - Melissa McClone

    Editado por Harlequin Ibérica.

    Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2008 Melissa Martinez McClone

    © 2015 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Tempo de magia, n.º 1189 - Dezembro 2015

    Título original: Rescued by the Magic of Christmas

    Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

    Publicado em português em 2009

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

    Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Bianca e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

    As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-687-7520-3

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S. L.

    Sumário

    Página de título

    Créditos

    Sumário

    Prólogo

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Capítulo 11

    Se gostou deste livro…

    Prólogo

    Jake Porter comprovou se tinha tudo na mochila com movimentos mecânicos e hábeis e com um objectivo em mente. Levava o saco-cama, um detector de avalanches, uma pá e uma sonda.

    Os seus dois amigos estavam perdidos em algum lugar Mount Hood, no meio de uma das piores tempestades de sempre. Jake e os outros iam subir para os procurar.

    Tinha tudo pronto. Agora chegava a pior parte: esperar.

    Outros membros da unidade de resgate estavam sentados no café do albergue Wy’East, comprovando também os seus equipamentos com expressões sérias e falando em voz baixa. Alguns repórteres ensonados faziam entrevistas informais enquanto bebiam café e vários fotógrafos tiravam fotografias dos preparativos.

    Os flashes davam à cena um aspecto pálido e funesto, em consonância com o mau humor de Jake e o estado do tempo. No exterior, a visibilidade era quase nula. O vento uivava a setenta quilómetros por hora e a temperatura nesse momento rondava os dez graus negativos. A ameaça de gelo e o enorme perigo de avalanche classificavam a expedição a zonas mais altas como muito arriscada. Jake colaborava como voluntário na Unidade de Busca e Salvamento de Oregon Mountain há cinco anos e nunca sentira tanta impaciência por enfrentar a montanha como naquele momento.

    Ele não era o único. Cada membro da equipa de resgate respondera à chamada de alerta. Só esperavam que lhes dessem luz verde para sair e subir a montanha.

    Ouviu-se um transmissor quando alguém pediu equipamento adicional. Jake ajustou a correia da pá, tentando ignorar a preocupação que sentia. Estava cada vez mais nervoso. Os seus amigos já deviam ter descido a montanha. Onde diabos estariam?

    Iain Garfield era um dos montanhistas mais experientes de toda a costa noroeste do Pacífico. Só tinha vinte e três anos, contudo, já tinha uma boa reputação, recebera ajuda de inúmeros patrocinadores e aparecera nas capas de muitas revistas com as fotografias das suas primeiras subidas a diferentes picos do mundo. Era capaz de escalar o Reid Headwall sozinho e até com os olhos fechados.

    Fora acompanhado por Nick Bishop, o melhor amigo de Jake desde a infância, que conhecia a montanha melhor do que qualquer outro membro da unidade. Quando estudavam juntos, uma vez, Nick fizera a rota da montanha de noite e chegara às aulas na manhã seguinte para fazer um exame. Depois de se ter casado e ser pai, deixara de ser tão temerário como antes. Nick sabia que não se podia desafiar a montanha, porque a montanha nunca perdia. Precisamente por isso, e ao ver que se adivinhava mau tempo, Iain e Nick tinham abandonado a ideia de seguir pela rota mais perigosa.

    Ouviu novamente os transmissores de rádio quando uma voz pediu a hora estimada de chegada num veículo para a neve. Já estava na hora. Porém, o que Jake queria na verdade era que os seus amigos entrassem no café com uma boa história para contar.

    Virou-se para olhar para a porta, no entanto, só viu os dois chefes da equipa de salvamento que falavam em voz baixa.

    Bolas! Jake sentiu um aperto no peito. Nick e ele tinham crescido juntos, tinham aprendido a escalar juntos e tinham entrado na unidade de resgate juntos. Tinham feito tudo juntos, ou quase tudo…

    Jake engoliu em seco. Nick e Iain tinham decidido escalar a montanha para celebrar o iminente casamento de Iain com a irmã mais nova de Nick, Carly. Contudo, Jake não quisera ir, pensando que assistir ao casamento já seria o suficiente. Escalar com eles teria sido como pôr sal na ferida. Não sabia se fora o instinto que lhe dissera para não ir com eles ou se o fizera por puro egoísmo.

    Sean Hughes, um dos chefes da unidade, aproximou-se de Jake e de outros membros experientes, Bill Paulson e Tim Moreno, para falar com eles.

    – O plano é o seguinte. O risco de avalanche é elevado e as condições climáticas não são favoráveis. Vamos de mota até ao topo do Palmer. Quando chegarmos lá, a unidade de apoio quer um relatório completo das circunstâncias da missão para decidir se paramos por ali ou se é possível iniciar a busca.

    Jake ficou tenso. No topo do Palmer, havia um edifício onde poderiam aquecer-se, reagrupar-se e esperar que o tempo melhorasse. Porém, ali sentados não conseguiriam nada.

    Subiu o fecho do casaco.

    – Nick não ficaria de braços cruzados se um de nós estivesse lá em cima.

    – Nós também não o vamos fazer; não vamos esperar – Sean desceu a voz para que ninguém conseguisse ouvi-lo. – Quando lá chegarmos, daremos o relatório e depois continuaremos a subir até os encontrarmos.

    Jake pôs a mochila ao ombro.

    – Claro que sim.

    Os outros dois assentiram, embora a segurança da unidade fosse o mais importante em qualquer missão. Porém, quando se tratava de alguém conhecido, o nível de risco era visto de forma diferente.

    – Vamos – disse Sean.

    Jake saiu do café com Sean. Tim e Bill iam atrás. Os repórteres acompanharam-nos, tirando fotografias. Os flashes pareciam relâmpagos enquanto abriam caminho através do vento forte e da escuridão até à mota. A bruma gelada embaciava os óculos de Jake e estava tanto frio que até era difícil respirar. No topo devia ser um inferno e Jake perguntou-se o que poderia ter acontecido aos seus amigos.

    Se calhar, estavam feridos, ou não tinham rede ou talvez tivessem ficado sem bateria…

    – Jacob.

    Aquela voz de mulher foi como um bálsamo para Jake. Era uma voz suave, quente e perfeita, uma voz que lhe recordou que o coração de Carly Bishop era de Iain. No entanto, nada o impedia de se virar para admirar a bela jovem.

    Embora um gorro verde cobrisse o seu lindo cabelo loiro, embora tivesse a cara corada do frio e os olhos irritados e inchados de ter chorado, para Jake, foi a melhor coisa que viu nessa manhã.

    – Carly.

    Reparou que um fotógrafo os observava. Qualquer jornalista quereria uma entrevista em exclusivo com a noiva e irmã dos montanhistas perdidos.

    – Entra. Está demasiado frio.

    Enfiou as mãos nos bolsos do seu casaco castanho, que, na verdade, era de Iain.

    – Deve estar mais frio na montanha – disse ela.

    – Vamos encontrá-los.

    Ela respirou fundo.

    – Disseram… Disseram que iam esperar até que as condições meteorológicas melhorassem.

    – As condições são suficientemente boas para nós.

    – Muitíssimo obrigada – tinha os olhos brilhantes de lágrimas. – Não fazes ideia do que isto significa para mim e para a minha família.

    Jake sabia. Era mais unido aos Bishop do que aos seus próprios pais. Por essa razão e por outras, deixara de ver Carly como outra coisa que não fosse a irmã mais nova do seu melhor amigo. A diferença de idades também fora importante. No presente já não se notava, pois ela tinha vinte e dois anos e ele tinha vinte e seis anos, contudo, na adolescência, a diferença fora mais óbvia.

    No entanto, nesse momento, Carly parecia mais jovem do que nunca. Jake queria dizer alguma coisa que a consolasse, no entanto, nem sabia por onde começar.

    – Sei que as condições são más e entendo a dificuldade desta missão, mas, por favor, Jacob, peço-te que faças o que puderes… Por favor… – a emoção impediu que continuasse a falar. – Amanhã…

    No dia seguinte era véspera de Natal, o dia do seu casamento com Iain.

    Jake tinha o convite do casamento na porta do frigorífico da sua casa e o presente na árvore de Natal.

    Carly não parava de chorar e sentiu um aperto no coração ao vê-la assim.

    – Prometo-te, Carly.

    Limpou-lhe as lágrimas com uma mão, porém, não se atreveu a dizer mais nada.

    – Vou encontrar Nick e Iain. Hoje.

    Porque, se não o fizesse, não pensava descer.

    Capítulo 1

    Enquanto a neve caía de um céu cinzento, Carly Bishop contemplava a encantadora casa de madeira, rodeada de abetos e decorada com luzes brancas. Um boneco de neve assimétrico com uma cenoura como nariz decorava o pátio da frente. Por uma janela de madeira, viu uma vela, cuja luz dava um toque acolhedor à imagem.

    Carly avançou pelo caminho coberto de neve, puxando a sua mala. Uma coroa de folhas verdes com um laço de veludo vermelho estava pendurada

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