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Livro 1: O Caso dos Collins: Casos Sinceros
Livro 1: O Caso dos Collins: Casos Sinceros
Livro 1: O Caso dos Collins: Casos Sinceros
E-book190 páginas2 horas

Livro 1: O Caso dos Collins: Casos Sinceros

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Sobre este e-book

Trabalhar para o FBI certamente não é um trabalho “normal”, mas a Agente Especial Julie Ann Davidson nunca se deparou com um caso tão pessoal quanto este. Embora não tenha sido oficialmente designada para o caso, Ann e seu parceiro, Patrick Duncan, assumem a responsabilidade de encontrar Rachel, Jason e Emily Collins. Como se essa tarefa não fosse suficiente, Ann e Patrick também têm um caso desconcertante de roubo de internet para investigar.

Quem é Christopher Collins e como seu passado está colocando sua família em risco? Onde Rachel e as crianças estão sendo mantidas? Onde está Deus em meio ao caos? Ann e Patrick chegarão a tempo ou encontrarão apenas dor?

IdiomaPortuguês
Data de lançamento11 de ago. de 2022
ISBN9781667439181
Livro 1: O Caso dos Collins: Casos Sinceros

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    Pré-visualização do livro

    Livro 1 - Julie C. Gilbert

    DEDICATÓRIA

    Este livro é dedicado a todos aqueles que juraram servir e proteger os outros, especialmente aqueles que vivem pelo lema: fidelidade, bravura e integridade.

    Agradecimentos especiais ao pessoal do FBI que gentilmente respondeu a muitas perguntas. A ajuda do Agente Especial de Supervisão Joseph Lewis e da Especialista em Relações Públicas, a Sra. Linda Wilkins, contribuiu muito para melhorar a autenticidade desta e de outras histórias de Casos Sinceros. Eles terão que perdoar a licença criativa que assumi em certos eventos.

    Agradecimentos especiais para aqueles que me ajudaram a organizar esta história (Ken Dalenberg, Mike do outro lado do oceano e os outros heróis e heroínas que contribuíram de tempos em tempos).

    Agradecimentos especiais a Timothy Sparvero por uma capa incrível.

    PRÓLOGO

    Residência dos Parker

    Piscataway, Nova Jersey

    — Jon? Jon, você está aí? — Elizabeth Parker gritou, ficando mais preocupada a cada segundo que passava.

    Onde está esse menino?

    Elizabeth bateu, mas não obteve resposta. Cautelosamente, ela abriu a porta e olhou para o quarto escuro de seu filho.

    — Jon?

    Tudo, exceto a mesa de seu computador, estava uma bagunça. Ela rapidamente notou o bilhete sobre o teclado. Franzindo a testa, ela o pegou e leu:

    Mãe,

    Não vou ser um fardo para você. Não se preocupe, ficarei bem.

    Seu filho,

    Jon

    Soluços se acumularam na garganta de Elizabeth, sufocando-a momentaneamente antes de explodir em um grito angustiante. O divórcio tinha sido duro para todos eles, mas ela nunca havia imaginado que acabaria assim. Se Jonathan não queria ser encontrado, nada podia ser feito. Com um peso no coração, ela ligou para a polícia.

    CAPÍTULO 1

    Noite Pacífica

    Residência dos Collins

    Fairview, Pensilvânia

    Rachel Collins tinha uma vida perfeita. Ela adorava seu trabalho como médica em um pequeno consultório particular na Pensilvânia. Seu marido, o Dr. Christopher Collins, era atraente e deslumbrante em todos os sentidos. Seus dois filhos pequenos trouxeram muita alegria, e um caos bem-humorado, para suas vidas. Deus certamente os havia abençoado como família. Pelo menos, ela pensava assim. Embora ele nunca tenha menosprezado sua religião, Chris também nunca prometeu acreditar em uma palavra sequer.

    Obrigada, Pai, por ser bom para nós, pensou Rachel, inclinando a cabeça para o lado e vendo o marido brincar no chão com as crianças. Ela só desejava que noites como esta não fossem tão raras. Ela mantinha horários bastante regulares, mas como Chris trabalhava no Hospital Comunitário de Millcreek, sua agenda tinha que ser um pouco mais flexível.

    Sandy provavelmente consegue ver as crianças mais do que nós, Rachel refletiu desoladamente, pensando na garota que ela contratou para cuidar das crianças enquanto trabalhava. Naquela noite, Chris havia convencido um amigo a trocar de turno para que ele pudesse passar um tempo em casa com a família.

    O que você fez para convencê-lo, Chris?

    — Não, Emily, não é seu — disse Jason, com seus olhos verdes brilhando para mostrar seu ponto de vista.

    Rachel sorriu, entretida pela paciência no tom de seu filho de cinco anos de idade, enquanto ele dirigia-se a sua irmãzinha.

    — Posso pegar? — perguntou Emily. Lágrimas brotaram em seus olhos castanhos. Seu lábio inferior se sobressaiu enquanto ela se lamentava. Seu irmão resmungou irritado, mas deixou que ela mantivesse o bloco de construção em sua pequena mão direita.

    Rachel achava divertido que Emily, no auge de seus três anos de idade, pudesse manipular seu irmão tão bem.

    Você vai partir corações quando for mais velha, Emily Adele Collins.

    Rachel sorriu para a filha, admirando as ondas que se entrelaçavam em seu cabelo loiro. A agradável cor dourada do cabelo de ambas as crianças veio de Chris, mas as ondas foram definitivamente herdadas por parte da mãe.

    O cabelo de Chris não reconheceria uma onda se um modelador o atacasse, Rachel refletiu.

    — Aqui, Jay, finalize esta torre — disse Chris, desviando a atenção de Jason para longe de Emily e do bloco emprestado.

    Aproveitando a oportunidade, Emily pegou outro bloco. O sorriso de Rachel se contraiu ainda mais, desviando o olhar para seu marido. Ele mantinha seu cabelo liso com um penteado curto, revelando uma testa larga e expressiva que geralmente anunciava seus humores. Seus olhos verde mar eram extremamente profundos, dando-lhe um ar misterioso que sempre fascinou Rachel. Seu nariz poderia ser considerado grande demais se sua boca e lábios admiráveis não chamassem tanta atenção.

    A noite havia corrido bem até então, com bolo de carne e purê de batatas no jantar, seguido por três quartos de um filme da Disney e algum tempo com os blocos de construção. Em seguida, seria o momento de ouvir contos para dormir. Rachel aproveitaria esta noite para sempre. Embora estivesse ficando tarde, ela ficou mais um minuto observando seu marido e os filhos.

    Quando parecia que uma brincadeira de cavalinhos fosse surgir, Rachel interferiu.

    — Acho que está na hora de duas crianças irem para a cama.

    — Nada de cama! — gritou Emily. Ela soltou os blocos que estava guardando com tanto ciúme e bateu com as palmas da mão em ambos os lados do rosto.

    Jason apenas suspirou e franziu a testa, mas sua decepção era evidente.

    Rachel olhou para seus rostos cabisbaixos.

    — O que há com esses rostos tristes? Parece que acabei de sugar toda a alegria do mundo. Vamos lá, sorriam! — Ela fez com que a expressão séria de Jason desaparecesse ao fazer cócegas em sua barriga.

    As risadas substituíram o silêncio triste. Chris levantou Emily do chão

    — Você também, princesa, o expresso para ir dormir chegou.

    Direcionando Jason às escadas, Rachel virou-se para indicar o caminho.

    — Que fofos! — exclamou Chris.

    Rachel se virou e sorriu ao ver Emily dando risadas e apertando o nariz de Chris. Ele gentilmente soltou o nariz do aperto de sua filha.

    — Isso não é maneira de uma princesa agir — Sem fazer muitos comentários, Chris levou as crianças em direção ao banheiro para que pudessem usar o penico.

    De mão dadas com Jason, Rachel seguiu seu marido até o banheiro para as aventuras noturnas. Apesar de metade da população do banheiro ser mini-pessoas, a falta de espaço tornou os preparativos interessantes. Ainda assim, era um esforço que valia a pena.

    Vinte minutos e duas histórias depois, as crianças estavam seguras e já haviam recebido o seu beijo de boa noite, então Chris e Rachel desceram para aproveitar a rara oportunidade de simplesmente passar o tempo juntos.

    Rachel se acomodou no sofá e Chris se juntou a ela, parando apenas para ligar a televisão em um canal de música clássica. Rachel encostou a cabeça no peito do marido e descansou satisfeita. Depois de um momento, ela esticou-se para pegar seu antigo anuário do colegial da mesa de centro. Ela comentava sobre as fotos enquanto apreciava a sensação das mãos dele acariciando seu cabelo. A música se misturou agradavelmente com sua voz até que ela adormeceu nos braços de Chris.

    Quando ela acordou horas depois, sua mente sonolenta levou alguns segundos para perceber que estava deitada em sua própria cama.

    Chris deve ter me carregado.

    Pensando ter ouvido algo, Rachel ficou com a audição aguçada por alguns instantes. Sem ouvir nada, ela deixou que o sono a dominasse novamente, ao encontro de uma série de sonhos pacíficos.

    Seus sonhos teriam sido bem diferentes se ela soubesse o que as próximas semanas lhe reservariam.

    CAPÍTULO 2

    Movimento Ousado

    Mercearia Wegmans

    Erie, Pensilvânia

    Após o trabalho na quinta-feira, Rachel Collins parou na mercearia para comprar o básico e algo especial para o jantar. Tendo ouvido diversas histórias horríveis, não se atreveu a deixar as crianças sozinhas no carro. O pedido para se comportar entrou por um ouvido e saiu pelo outro. De certo modo, ela teve paciência para tolerar as travessuras de Jason e Emily.

    — Por que você está preocupada, mamãe? — perguntou Jason.

    — Só estou cansada, Jay — respondeu Rachel.

    Sua mente fez uma viagem de volta ao escritório, onde milhares de pequenas coisas haviam dado errado. O acidente de carro envolvendo a secretária, pela manhã, adicionou um estresse considerável à vida agitada de Rachel. Sua confiança na soberania de Deus não facilitou a vida de dias ruins.

    Durante anos, ela acreditou que Cristo era mera retórica da igreja. Finalmente, durante um ano de faculdade particularmente difícil, ela aceitou o presente da salvação de Deus através do sacrifício de Jesus Cristo. Partia seu coração que Chris evitasse a igreja. No domingo, Rachel forçou um sorriso radiante, cantou no coral, ajudou na creche e coordenou outras fundações infantis. Na verdade, ela se mantinha tão ocupada com o trabalho, os filhos e a igreja, que sua caminhada espiritual havia sido deixada de lado. O estresse e as contas eram seus maiores problemas, mas ela entendia que isso permitia o bem-estar de sua família no ótimo estado da Pensilvânia. Ela sabia que supor coisas ruins poderia enlouquecê-la, então decidiu não se preocupar com o futuro.

    — Quando chegarmos em casa, você precisa tirar uma soneca — disse Jason.

    A sugestão solene do filho trouxe Rachel de volta ao presente. Ela riu baixinho. As crianças eram uma bênção, mesmo que às vezes a incomodassem.

    — Bolinhos! — gritou Emily, apontando com seu pequeno dedo.

    Irritada consigo mesma por ter perambulado pelo corredor errado, Rachel estremeceu com o volume, agarrou a mão de Emily que acenava descontroladamente e disse:

    — Calma, querida, estou vendo.

    É isso que você ganha por não prestar atenção. Bem, o estrago está feito. A despensa está quase vazia mesmo.

    Ela deixou que cada um pegasse seu bolinho favorito e caminhou até os fundos, onde estava a seção principal de leite e ovos.

    Espertos de colocarem o leite na parte de trás, Rachel admitiu.

    Em seguida, passaram pelo setor de peixes, onde Jason fez uma careta. Emily cobriu o nariz e anunciou:

    — Fedorento!

    Rachel rapidamente pegou camarões para o jantar, antes de ir para o corredor de pães, que oferecia uma zona mais segura para seus narizes delicados. Talvez ela tenha visto um jovem olhando para ela, mas se viu, não deu importância. Seus filhos frequentemente atraíam os olhares de estranhos apenas por serem charmosos ou loucos, às vezes ambos. Por fim, Rachel chegou às filas do caixa. Apesar dos dois pacotes extras de bolinhos e uma adição de última hora de biscoitos, Rachel considerou as compras um sucesso e foi para casa.

    ***

    Residência dos Collins

    Fairview, Pensilvânia

    Entrando na garagem, Rachel desligou o carro, pegou as crianças e as conduziu para a sala de jogos, onde estariam seguras. Isso tornaria o processo de desembalar os alimentos e preparar o jantar muito mais fácil. A rotina da tarde estava indo bem, até então.

    Em seu caminho de volta para a garagem, Rachel pensou ter ouvido um barulho. Ela congelou e teve a sensação assustadora de estar sendo observada. Ser vista em público era uma coisa, mas ser observada em casa era absolutamente desconcertante. Arrepios ganharam vida em seus braços.

    Segundos depois, o ar-condicionado ligou, mascarando outros ruídos. Com um encolher de ombros, Rachel continuou em direção à garagem refletindo assustada.

    Com sacolas de papel em seus braços, Rachel planejava as atividades noturnas quando o largo peito de um homem manifestou-se em sua frente. Por reflexo, Rachel deu um passo para trás. Ela levantou a cabeça para olhar para ele. Antes que pudesse gritar, uma mão áspera cobriu sua boca. Outro braço enrolou em torno de sua fina cintura e a puxou um passo para trás. O hálito rançoso a invadiu em uma onda nauseante. Ela gritou, mas soou abafado e ineficaz. O medo fixou as mãos dela no lugar. Seu coração disparou e seus olhos congelaram diante do agressor à sua frente. Ele era de estatura mediana, com o cabelo arrumado, olhos escuros e um rosto tão bem barbeado que poderia ter sido esculpido.

    Vão embora! O que vocês querem? Rachel não foi muito longe com seus pensamentos frenéticos.

    — Relaxe, Dra. Collins, vai ser muito mais fácil se você cooperar — disse o primeiro homem. Ele pegou as duas sacolas de compras dos braços firmes de Rachel e as colocou sobre a mesa da cozinha.

    Quais as chances disso acontecer? Tardiamente, Rachel percebeu que o tempo para fazer algum movimento havia acabado. Deus me ajude, por favor! Ela lutou contra as mãos que a seguravam.

    — Acalme-se, doutora! O chefe só quer conhecer você — disse o homem atrás dela. Sua voz soava jovem e agitada.

    Lágrimas de frustração brotaram quando o homem a apertou com

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