Eu, Sargento

De Nick Thacker

Meu nome é Renfro. Sargento Renfro, ou só Sargento…

Sim, Sargento é meu primeiro nome e é também minha patente. Eu nasci dentro e por causa desta guerra..., mas essa é uma outra história. Meu interesse particular pelas forças armadas esteve próximo a zero pela maior parte da minha vida, mas, como todos da minha geração, fomos convocados ao serviço.

O próximo da crescente coleção de Nick Thacker de suspenses, ficção-cientifica, ação e aventura...

Nunca houve um momento durante a guerra em que eu não quisesse continuar vivo, então lutei. A princípio, lutei egoisticamente pela minha própria vida, e então pela minha esquadra e pelotão, e finalmente pelos indivíduos com quem servia.  Foi uma rota tortuosa, e provavelmente um pouco autocentrada, mas me guiou até aqui.

Fãs de Isaac Asimov e H.G. Wells, comecem a ler  Eu, Sargento hoje!

• Idioma: Português
• Editora: Turtleshell Press
• Data de lançamento: 30 de mar. de 2016
• ISBN: 9781507136119

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Puxei a trava de segurança, ejetando o pente recarregável e revelando a abertura vazia em seu topo. Em circunstâncias normais eu teria me abaixado para recolher e guardar os cartuchos de munição vazios a fim de preenchê-los novamente na estação. 

Mas estas não eram circunstâncias normais. 

Mergulhei atrás de uma barreira de concreto e me ajoelhei enquanto mexia com o pente carregado que havia retirado de um bolso de munição em meu cinto. Assim que as explosões de plasma, que se transformaram em traços de raio azul e ondas de choque invisíveis, rasgaram o ar sobre minha cabeça, empurrei o pente na abertura de cima da arma. 

Essas armas eram pesadas, mais pesadas do que as outras com as quais eu havia treinado, mas o peso ajudava. Ao menos era o que parecia. Quanto mais leve a arma mais difícil de se conseguir um tiro certeiro. Pelo menos para mim. Eu gostava do peso. Não era uma questão de ser capaz de carregar a coisa—era apenas diferente dos anos de treinamento com artilharia leve e inferior. 

Custo era um problema, tanto agora quanto fora durante a última guerra entre humanos. Cada lado da batalha contava mais com seu próprio orçamento militar do que com qualquer outro. Me lembro de assistir aos conflitos e grandes batalhas anos atrás; a guerra explodindo bem em nossos quintais enquanto eu me via colado as telas dinâmicas de parede que me permitiam circular por incontáveis ângulos, pontos de vista e localizações. 

A Aliança Norte Americana (ANA) ganhou as Guerras Finais, e as próximas três revoltas nos dez anos que se seguiram, mas não sem um preço a pagar. Mas uma vez eu fui lembrado do custo. Eles usaram os materiais mais baratos que podiam encontrar, fabricando artilharia e tecnologia muito inferior à dos protótipos que estavam sendo produzidos pelos principais