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La Sétima Marca
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E-book148 páginas1 hora

La Sétima Marca

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Sobre este e-book

Um diário antigo, um colar de Siorghra e uma marca especial forçam mudanças nas decisões na vida de uma garota que cresceu despreparada para lutar.

A bela e quieta Rouge está tentando descobrir quem ela é e quem ela quer ser. Com pouco conhecimento sobre seu passado, ela tem perguntas, mas nunca tentou encontrar as respostas.

Tudo muda quando ela faz amizade com uma intoxicante e estranha família. Os irmãos Grace e Michael, parecem ter segredo que parecem se conectar com Rouge. Sua intuição é confirmada quando acontece um incidente horrível em uma festa. Rouge pode ser a única capaz de encontrar respostas.

Um diário antigo, um colar de Siorghra e uma marca especial forçam mudanças nas decisões na vida de uma garota que cresceu despreparada para lutar.

Todos os segredos tem um preço, e a determinação de Rouge só pode terminar em problemas... ou algo ainda mais sinistro.

*Aviso: o livro termina em um suspense. Livro 2 começa onde esse livro acaba.

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento20 de set. de 2016
ISBN9781507151839
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    La Sétima Marca - W.J. May

    A SÉTIMA MARCA – PARTE 1

    TRADUZIDO POR LAURA MANSUR

    CAPÍTULO 1

    Protetores de orelhas grudados, eu aumentei o volume do meu iPod e coloquei no aleatório. Eu passei pela garagem e segui o último pedaço de pôr do sol. Se eu pudesse desenhar ou pintar.

    Cruzando uma encruzilhada, eu fui para a esquerda e minhas pernas me levaram para longe das pequenas casas, jardins precários, vidros das portas rachadas e carros quebrados nas garagens das grandes casas. Os gramados se espalhavam para longe da calçada e as casas cresciam ao longe. Talvez um dia eu consiga comprar um lugar como esse. Eu bufei com o pensamento.

    Mesmo que eu nunca tivesse admitido para ninguém, uma parte de mim é amaldiçoada. Como veneno correndo em minhas veias, eu sempre acreditei isso iria me alcançar. Eu não sabia os por quês ou os comos, mas lá no fundo, parecia inevitável.

    Exceto que agora o destino interveio, pela primeira vez na minha vida, graças a deus. Se não tivesse, eu não estaria aqui, nesse lugar maravilhoso do outro lado do país. A coisa toda da maldição é provavelmente coisa da minha cabeça.

    Eu olhei diretamente para minha frente, entre as árvores velhas gigantes alinhadas na estrada. Pedaços de rosa e branco dos picos refletiam na neve nos restos do sol me fez apreciar a beleza da natureza. Costa Oeste, oh sim! Eu sorri, sem conseguir manter a vertigem dentro de mim. Eu morei nas Cataratas do Niágara minha vida inteira, mas isso-palavras não seriam possíveis para descrever essa beleza.

    Sentindo a verdadeira frescura do pinho, não os agente de limpeza dos últimos dois dias, eu saboreei o momento. Se o Serviço de Famílias e Crianças não tivesse aprovado o pedido de Jim e Sally, eu não estaria vendo montanhas de verdade pela primeira vez. O tão rápido que as bolhas vieram, elas queimaram.

    Próximo Janeiro eu fazia dezoito e não teria mais os benefícios do governo. Jim e Sally eram bons pais adotivos, mas eles também deixavam claros que eles não podiam me ajudar a pagar uma faculdade. Eu já entrei em paz comigo. Eu não queria pensar em onde eu poderia estar em um ano.

    Você vai estar sozinha... sem família. Nada. Indesejada novamente. O pequeno diabo imaginário no meu ombro esquerdo riu de mim.

    Musica gritava em meu ouvido.

    -Você deveria estar sozinha. Sozinha... sozinha... sozinha...

    Eu olhei para meu ombro esquerdo e fingi jogar longe o diabo imaginário, quase batendo em um muro de pedra antigo que passava pela vizinhança. Me recuperando e voltando a focar, eu puxei o iPod do meu bolso e pulei para a próxima música.

    As luzes da rua se ligaram. Meus olhos foram se acostumando com a escuridão sem deixar meu cérebro perceber. Eu deveria voltar antes que ficasse totalmente escuro. Não queria ficar sozinha onde eu mal conhecia o lugar.

    Uma lacuna no alto da parede me chamou atenção. Curiosidade venceu. Ao invés de voltar, eu fui em frente. A entrada de um parque público se transformou em uma visão. Pesados portões de metal pretos me deixaram entrar na entrada asfaltada. Um grande jardim se dividia na estrada em dois.

    Uma placa colocada na parede de pedra do jardim me fez sorrir. Fim de uma era. Das pedras que se espreitavam atrás do jardim de flores, tinha um cemitério, não um parque. O dono obviamente tinha senso de humor com o desejo de criar um deles locais de descansos com uma boa vinda. Uma mulher que parecia ter vinte e poucos anos zumbiu com seus patins, acenando enquanto passava.

    As vias estavam acesas com aquelas novas iluminações verdes. Eu fui pela primeira faixa para o exterior da borda e diminui o passo. As lápides de ardósia e mármore estavam erguidas no lado esquerdo com uma antiga floresta passando pela direita. Enquanto eu corria, eu passei pela parte do cemitério que seria o antigo lote original desgastado, com pedras que pareciam ser antigas. Eu parei ou ou passei meus dedos entre as pedras para ler o estranho.

    -1996 John Hartzel – 18 anos de idade, 1892 Patrick O'Reilly – morreu muito novo, Tammy Fortune 1802 – 1822.- que lugar era aquele? Eu não posso vir aqui depois dos trinta?

    Fechando os olhos, eu corri mais perto para chegar na lápide com um anjo de concreto em cima. Usando minha mão, que carregava meu iPod, eu coloquei no canto da pedra e me estabilizei. Eu me inclinei para frente para ler o que estava escrito. Coitadinho, mesma idade dos outros. Me endireitei e empurrei para terminar minha corrida. O cordão do meu iPod passou pela cabeça do anjo, arrancando os fones de meus ouvidos-o iPod saiu voando de meus ouvidos.

    -Merda!- eu derrapei para parar na úmida grama usando minhas mãos para segurar meus ouvidos. Isso doia demais. Eu olhei para a figura de pedra e fiz uma careta. Imaginei tentar decapitar um anjo. Pessoas estavam rolando em seus túmulos agora.

    Duas vezes merda! Meu iPod. É melhor não ter prendido. A noite havia chegado, o que não funcionou à meu favor. Eu me ajoelhei e comecei a tatear no escuro, inutilmente tentando encontrar na grama. A pequena luz solar era inútil.

    -Claro, eu tinha que comprar uma capinha preta.- eu murmurei e balancei minha cabeça enquanto engatinhava para olhar embaixo do banco. Teias de aranha passaram pelo meu rosto, o que me fez fazer uma dança contraída de karatê enquanto eu tentava tirar qualquer possóvel aranha e tirar as teias.

    Um galho bateu, seguido por uma risada abafada.

    Eu congelei, esperando, tensa, minha cabeça levantada para o lado. Estava muito quieto. Como deveria ser no cemitério. Sem barulho. Sem sonho.

    -Idiota.- eu sai de baixo do banco, sentei e limpei minha blusa. Levariam meses para eu recuperar meu iPod. Eu me abaixei para procurar de novo, me arranhando na grama. Eu não vou sair até eu encontrar ele, mesmo que eu tiver que comer um pouco de aranhas peludas e nojentas.-

    -Você perdeu algo?- uma baixa e rude voz quebrou a noite.- Ou você está cavando sua própria cova?

    CAPÍTULO 2

    Meu coração foi para minha garganta. Eu bati minha cabeça no topo do banco.

    -Que merda!- eu voltei, massageando o ponto dolorido da minha cabeça, paranóica sobre o quão alta estava minha bunda no ar. Minha sorte, era provavelmente só algum estuprador do cemitério.-

    O estranho não disse nada. Tudo que eu conseguia ver era um par de tênis Converse branco. Eu suguei o ar rapidamente, sem perceber que estava segurando isso.

    -Desculpe.- a rouca voz masculina disse, parecendo se divertir.- Eu não queria assustar você. Esse provavelmente não é o melhor lugar para andar escondido.- ele limpou sua garganta.- Você está procurando por algo?

    Sua voz ficou macia, mas masculina. Não o tipo de voz que você espera ouvir em um cemitério.

    Então novamente, que tipo de voz alguém esperaria ouvir?

    Eu olhei para cima e cai de volta de bunda. Um cara parado a poucos metros de mim, que definitivamente não pertencia ao cemitério. Muito bronzeado, muito loiro, muito... uau quente.

    Muito alto, especialmente de onde eu estava sentada no chão. Eu tive que fazer um esforço para levar meus olhos para longe de seu rosto. Mesmo no escuro, seus olhos azuis brilhavam contra a luz da lua. Ele tinha o cabelo mais loiro que eu já tinha visto, como o de um Viking.

    Não era um louco ou um sequestrador, apenas um garoto como eu. Eu relaxei e parei, limpando meu shorts. Por que você está em um cemitério? Eu não me encomodei em perguntar. Ele provavelmente estava se perguntando o mesmo sobre mim. Com a sorte que eu tinha, ele estaria visitando a lápide de sua namorada. Nossa, eu sou terrível.

    Eu rapidamente calei a boca, que tinha se aberto. Tossindo, eu disse um pouco alto demais.

    -E-Eu perdi meu iPod.

    Mais uma risadinha saiu de seus lábios, como se fosse de filmes. Garoto de Hollywood andou perto de mim e levantou a estátua de anjo. Ele abaixou atrás dela e puxou um longo e branco fio. Meus olhos se arregalaram e por um segundo eu pensei em correr. O que ele pensava em fazer? Me estrangular?

    E então eu percebi, os fios brancos pertenciam aos meus fones de ouvidos. Um sinal positivo quando o iPod apareceu em seguida, como um peixe no fim de uma linha. O vento bateu em minhas costas e soprou uma mecha do meu cabelo em meu rosto. Irritada, eu tirei ele dos meus olhos.

    Ele parou antes de voltar.

    -Isso tem cheiro...- ele cheirou.-... de alcaçuz.

    Eu cheirei.

    -Tem cheiro de pessoas mortas. Bom, como grama úmida.

    O gramado parecia ter sido cortado à alguns dias. Muitas gramas velhas estavam debaixo do banco de cimento, emitindo um cheiro de queijo velho e podre.

    Ele se endireitou e mandou um sorriso, seus dentes brilharam contra a noite escura.

    -Você não é daqui, não é?- ele me deu meu iPod e derrubou na minha mão estendida.-

    -Cheguei aqui ontem.- eu coloquei o iPod no meu bolso.- Obrigada. Eu sou a Rouge.

    Uma sombrancelha desapareceu em seu cabelo.

    -Michael.- ele sorriu e estendeu sua mão que eu sacudi levemente.-

    Agradavelmente fresco. Foi um sentimento bom nas minhas bochechas que estavam queimando agora. Esse pensamento fez elas queimarem ainda mais.

    -O iPod não conseguiu tirar suas orelhas fora?

    -Você viu aquilo?- agora eu queria me enterrar em uma das lápides.-

    -Eu estava na esquina...- ele apontou na direção oposta de onde eu tinha vindo.- ... quando eu vi que você estava tentando decapitar esse pobre anjo aqui.- ele bateu na figura.-

    Eu senti o sorriso em sua voz.

    Ele limpou a garganta e deu um passo para trás.

    -O que você está fazendo no cemitério?- eu disse, sem conseguir disfarçar minha curiosidade.-

    -Tomando um ar.- ele sorriu, como se estivesse brincando.- Você vai continuar correndo?- ele mudou como se ele tivesse surpreso de fazer a pergunta. Ele limpou sua garganta.- Se não, posso andar com

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