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O Retorno de Dana Devlin: Um Mistério de Sam Smith
O Retorno de Dana Devlin: Um Mistério de Sam Smith
O Retorno de Dana Devlin: Um Mistério de Sam Smith
E-book207 páginas2 horas

O Retorno de Dana Devlin: Um Mistério de Sam Smith

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Sobre este e-book

Quando estava no auge de sua carreira, os críticos consideravam Dana Devlin como a atriz mais bonita do cinema. E também a julgavam superficial e sem emoção. Isso era estranho, pois a vida de Dana Devlin foi uma montanha-russa de emoções, com divórcios e colapsos nervosos em evidência.

Semente do Demônio, o novo filme em produção de Dana, parece não agradar alguns desses pseudocríticos, que demonstraram sua desaprovação através de ameaças de morte em cartas cobertas de corações, flores e anjos. O que estaria acontecendo?

Demetrios Angelopoulos, amante de Dana e o produtor de Semente do Demônio, me contratou para investigar essas ameaças de morte. Claro, recrutei minha equipe; Faye, Mac e Blake, para ajudar e garantir a segurança da Srta. Devlin.

Enquanto a produção acontecia, nos encontramos numa cenário sem saída, desencadeando segredos e até um homicídio. Será que Dana Devlin estava prestes a atuar em seu melhor papel, aquele que mudaria sua vida?

IdiomaPortuguês
Data de lançamento24 de mar. de 2021
ISBN9781071593394
O Retorno de Dana Devlin: Um Mistério de Sam Smith
Autor

Hannah Howe

Hannah Howe is the bestselling author of the Sam Smith Mystery Series (Sam's Song, book one in the series, has reached number one on the amazon.com private detective chart on seven separate occasions and the number one position in Australia). Hannah lives in the picturesque county of Glamorgan with her partner and their two children. She has a university degree and a background in psychology, which she uses as a basis for her novels.Hannah began her writing career at school when her teacher asked her to write the school play. She has been writing ever since. When not writing or researching Hannah enjoys reading, genealogy, music, chess and classic black and white movies. She has a deep knowledge of nineteenth and twentieth century popular culture and is a keen student of the private detective novel and its history.Hannah's books are available in print, as audio books and eBooks from all major retailers: Amazon, Barnes and Noble, Google Play, Kobo, iBooks, etc. For more details please visit https://hannah-howe.comThe Sam Smith Mystery Series in book order:Sam's SongLove and BulletsThe Big ChillRipperThe Hermit of HisaryaSecrets and LiesFamily HonourSins of the FatherSmoke and MirrorsStardustMind GamesDigging in the DirtA Parcel of RoguesBostonThe Devil and Ms DevlinSnow in AugustLooking for Rosanna MeeStormy WeatherDamagedEve’s War: Heroines of SOEOperation ZigzagOperation LocksmithOperation BroadswordOperation TreasureOperation SherlockOperation CameoOperation RoseOperation WatchmakerOperation OverlordOperation Jedburgh (to follow)Operation Butterfly (to follow)Operation Liberty (to follow)The Golden Age of HollywoodTula: A 1920s Novel (to follow)The Olive Tree: A Spanish Civil War SagaRootsBranchesLeavesFruitFlowersThe Ann's War Mystery Series in book order:BetrayalInvasionBlackmailEscapeVictoryStandalone NovelsSaving Grace: A Victorian MysteryColette: A Schoolteacher’s War (to follow)What readers have been saying about the Sam Smith Mystery Series and Hannah Howe..."Hannah Howe is a very talented writer.""A gem of a read.""Sam Smith is the most interesting female sleuth in detective fiction. She leaves all the others standing.""Hannah Howe's writing style reminds you of the Grandmasters of private detective fiction - Dashiell Hammett, Raymond Chandler and Robert B. Parker.""Sam is an endearing character. Her assessments of some of the people she encounters will make you laugh at her wicked mind. At other times, you'll cry at the pain she's suffered.""Sam is the kind of non-assuming heroine that I couldn't help but love.""Sam's Song was a wonderful find and a thoroughly engaging read. The first book in the Sam Smith mystery series, this book starts off as a winner!""Sam is an interesting and very believable character.""Gripping and believable at the same time, very well written.""Sam is a great heroine who challenges stereotypes.""Hannah Howe is a fabulous writer.""I can't wait to read the next in the series!""The Big Chill is light reading, but packs powerful messages.""This series just gets better and better.""What makes this book stand well above the rest of detective thrillers is the attention to the little details that makes everything so real.""Sam is a rounded and very real character.""Howe is an author to watch, able to change the tone from light hearted to more thoughtful, making this an easy and yet very rewarding read. Cracking!""Fabulous book by a fabulous author-I highly recommended this series!""Howe writes her characters with depth and makes them very engaging.""I loved the easy conversational style the author used throughout. Some of the colourful ways that the main character expressed herself actually made me laugh!""I loved Hannah Howe's writing style -- poignant one moment, terrifying the next, funny the next moment. I would be on the edge of my seat praying Sam wouldn't get hurt, and then she'd say a one-liner or think something funny, and I'd chuckle and catch my breath. Love it!""Sam's Song is no lightweight suspense book. Howe deals with drugs, spousal abuse, child abuse, and more. While the topics she writes about are heavy, Howe does a fantastic job of giving the reader the brutal truth while showing us there is still good in life and hope for better days to come."

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    O Retorno de Dana Devlin - Hannah Howe

    O Retorno de Dana Devlin

    de Hannah Howe

    Tradução por Kamila Wozniak

    Revisão por Caroline Suiter

    Este livro é uma obra ficcional. Nomes, personagens, empresas, organizações, lugares e eventos são produto da imaginação da autora ou usados ficticiamente. Qualquer semelhança com pessoas reais, vivas ou mortas, eventos ou locais é mera coincidência.

    A série Um Mistério de Sam Smith de Hannah Howe, disponível em formato impresso, e-book e audiolivro.

    As Canções de Sam

    Amor e Balas

    A Grande Nevasca

    Estripador

    The Hermit of Hisarya

    Segredos e Mentiras

    Family Honour

    Sins of the Father

    Smoke and Mirrors

    Stardust

    Mind Games

    Digging in the Dirt

    A Parcel of Rogues

    Boston

    Em Busca de Rosanna Mee

    A série A Guerra de Ann de Hannah Howe, disponível em formato impresso, e-book e audiolivro.

    ––––––––

    Traição

    Invasão

    Chantagem

    Fuga

    Vitória

    Romance Autônomo:

    Para Salvar Grace

    Para minha família, com amor

    Capítulo Um

    Chuvas de abril. Enquanto a chuva tamborilava no telhado do nosso escritório na casa do barco, Faye e eu sentávamos encolhidas atrás de minha mesa, com as cabeças inclinadas sobre folhas de papel, os olhos examinando fileiras de números e hieróglifos. Estávamos concentradas em nossa rodada anual de ‘contabilidade criativa’, tentando equilibrar os livros, embora ‘cozinhá-los’ fosse mais apropriado.

    Suspirei, arrumei a postura e perguntei: — Então?

    — Estou calculando — disse Faye. Suas unhas bem cuidadas dançavam pela calculadora, como se estivesse provando alguma coisa.

    Desde o Natal e um fim de ano com o namorado, Blake, nos Alpes, Faye engordou um pouco, não tanto a ponto de assustar os cavalos, mas o suficiente para encher suas bochechas e deixar suas roupas mais justas no seu corpo violão. Com seus cachos dourados, olhos azuis esverdeados e maçãs do rosto altas, Faye estava linda. De fato, ela parecia deslumbrante mesmo no meio de um furacão. Porém, sua queda por doces avançou e suas curvas se apertavam contra a blusa creme e o colete marrom, enquanto suas coxas enchiam o jeans azul de uma forma sensual. Faye parecia muito glamourosa para se envolver no mundo turvo dos detetives particulares, ainda assim, ela se adaptou ao negócio e era muito competente em suas tarefas.

    — Por que está demorando tanto? — perguntei. — No ano passado não tivemos tantos clientes.

    — Esse é o problema — respondeu Faye —, a falta de clientes pede uma criatividade maior, mais imaginação fiscal.

    — Humm — eu disse, meu olhar vagando pela janela e os filetes da chuva de primavera.

    Três minutos depois, insisti que Faye dissesse a verdade: — Então? Qual é o dano?

    — Precisamos passar esses números para nosso contador — falou ela com cautela.

    — Que significa...?

    — A menos que aumentemos nossas taxas, consideravelmente, estaremos fadadas a esta casa no barco.

    — Humm — falei novamente.

    — Veja pelo lado bom. — Sorriu Faye.

    — Tem um lado bom? — Franzi a testa.

    — Nosso escritório na casa no barco sobreviveu ao inverno. Pelo menos, não afundou.

    Nesse exato momento, o barco balançou em direção ao dique. Estava amarrado à barragem, mas cordas e cabos escapam, não?! Não me entenda mal, não sou pessimista por natureza. Igualmente, não nasci para uma vida no meio do oceano.

    A combinação de uma rajada repentina e um potencial cliente desestabilizou o equilíbrio de nossa casa no barco. Contudo, logo tudo estava em ordem e à moda de Bristol. Eu até consegui colocar um sorriso no rosto para receber nosso convidado.

    — Posso subir a bordo? — perguntou o homem. Ele tinha por volta dos cinquenta anos, uma careca suave, estrutura esguia e o rosto angular afinado, com ossos das sobrancelhas salientes. Óculos de sol espelhados escondiam seus olhos. Ele vestia um terno fino social azul, uma camiseta branca impecável, meias brancas e sapatos muito bem engraxados. Sua gravata azul pólvora tinha um emblema, um navio, possivelmente a marca de um clube de vela. Um medalhão dourado brilhava, em seu pulso esquerdo, abotoaduras e um alfinete de gravata.

    — Por favor — respondi —, entre em nosso escritório.

    Conforme nosso convidado se aproximava, Faye levantou, deixando vazia nossa cadeira para os clientes. De maneira graciosa, ela deslizou até a janela. Enquanto Faye andava, nosso convidado desceu os óculos pelo nariz fino, baixou a cabeça, espiando pelas bordas.

    — Aqui é a Agência de Investigação da Sam? — perguntou ele.

    — De fato, é sim — respondi. — Eu sou Sam. Esta é Faye, minha assistente.

    Nosso convidado se acomodou na cadeira. Ele sentou com as pernas bem abertas, como se quisesse exibir seus apetrechos masculinos. Arrisquei uma olhada rápida e sorri silenciosamente para mim mesma; como minha falecida mãe costumava dizer, as coisas que você vê quando não tem uma arma.

    — Você não é um homem — afirmou nosso convidado.

    — Estou feliz que tenha notado.

    — Na verdade — riu ele —, você é uma mulher muito atraente. — Ele encarou Faye. — Vocês duas são mulheres muito atraentes.

    — Sou casada — avisei —, e Faye está comprometida. Meu marido é psicólogo e o namorado de Faye é segurança com músculos na língua e ombros tão largos quanto a porta de um celeiro.

    — Ah — disse nosso potencial cliente. Ele tirou os óculos escuros revelando lindos olhos azuis. Estranho os ter, inicialmente, escondido, já que eram sua melhor característica. Depois de um olhar carregado e um período de reflexão, ele disse: — Sou Demetrios Angelopoulos.

    Assenti, como se já estivesse ciente daquela declaração. Eu não conhecia o homem, apesar de detectar um leve sotaque, uma combinação de europeu com britânico bem-educado.

    — Você é grego.

    — E você é uma detetive muito perspicaz. — Sorriu Demetrios.

    — Recebemos cinco estrelas da Associação de Investigadores Britânicos.

    — Sério? — Demetrios continuou sorrindo, embora agora ele tivesse baixado seu olhar para suas unhas bem-feitas.

    — Na verdade, não — confessei. — No entanto, somos membros muito bem pagas da Associação.

    — As cinco estrelas — disse ele, sua expressão ainda divertida —, você está brincando comigo.

    — É o ar primaveril, sempre me deixa espirituosa.

    — E você é romântica — afirmou ele. — Posso sentir pelo brilho de seus olhos.

    — Sempre mando um cartão para meu esposo no dia dos namorados, e sempre recebo um.

    — Realmente. — O sorriso de Demetrios desapareceu. Ele era um aventureiro, um predador. Ele jogou seu charme e ficou irritado com a menção de Alan, meu marido. Que seja. Nós oferecemos um serviço, mas não desse tipo.

    — Barco adorável — disse Demetrios, olhando em volta, observando o interior náutico. Adicionamos alguns toques caseiros; cortinas, um tapete novo, uma mobília simples, mas não dava para escapar do fato de estarmos atracadas no Rio Taff, flutuando na água.

    — Gostaria de comprar nosso barco? — perguntou Faye.

    — Estou tentado — respondeu Demetrios, com a expressão séria. — Minha família fez sua fortuna com transporte marítimo e sou apaixonado por barcos. Contudo — ele continuou, agora com uma feição sombria —, primeiro, deveríamos discutir outro assunto.

    — Você gostaria de nos contratar? — perguntei.

    — Vocês foram altamente recomendadas — disse Demetrios. Examinou seus óculos de sol, e colocou-os na testa. Os óculos permaneceram ali, apoiados em seus ossos proeminentes.

    — Altamente recomendadas por quem? — perguntou Faye.

    — Vincent Vanzetti.

    — Vincent Vanzetti é um trapaceiro — falei. — Você conhece Vanzetti?

    Demetrios fez uma careta. E encolheu os ombros casualmente. — Através de um amigo de um amigo.

    — Um amigo de veleiro? — perguntei.

    — Sim, pra falar a verdade, ele era um amigo de veleiro. Ademais, gostaria de contratar vocês.

    — Para proteger seu barco?

    — Para proteger a mulher dos meus sonhos.

    Ele mergulhou a mão direita no bolso interno do terno e tirou uma foto. Era uma foto glamourosa, lustrosa, uma fotografia publicitária, que retratava uma estrela no palco e um fundo prata.

    — Dana Devlin — indiquei.

    — Você ouviu falar dela.

    Confirmei com a cabeça. — Em um período, os críticos a consideravam a mulher mais bonita do cinema.

    — A estrela dela brilhava muito forte — falou Demetrios.

    — Depois se apagou.

    — Problemas emocionais — ele encolheu os ombros —, os caprichos do mundo cinematográfico. É difícil ficar no topo, todo o tempo.

    — Imagino — falei.

    — Dana está de volta — disse Demetrios. — Estou produzindo seu novo filme, Semente do Demônio. Estamos filmando em Portmeirion[1].

    — Uma locação bonita.

    — Escolhi pessoalmente. — Sorriu Demetrios. Ele juntou as mãos com em uma oração. Com sua estrutura magra, e os óculos de sol posicionados na testa, ele parecia um inseto, um inseto bem-vestido, um senhor das moscas.

    — Sobre o que é o filme? — perguntou Faye.

    — É sobre um demônio. Ele controla a linda mulher, interpretada pela Dana. Ele a seduz através da mente.

    — É um filme gótico? — Faye franziu a testa.

    — Vamos comercializar o filme como romance gótico.

    — Eu gosto de gótico — confirmou Faye.

    — É mesmo? — Demetrios inclinou a cabeça e sorriu. Baixou os óculos de sol e andou até Faye. Então, através das lentes espelhadas, ele avaliou suas formas bem torneadas. — Você já apareceu em algum filme? Tem a aparência pra isso.

    Do jeito que Demetrios pairava sobre Faye, senti que ele queria tocá-la. Hoje em dia, Faye valorizava seu espaço pessoal. Ela também era expert em artes marciais. Se Demetrios tentasse alguma coisa, acabaria com um braço quebrado.

    — Só em vídeos de família, quando eu era pequena.

    — Você deveria fazer um teste pra mim. Tenho certeza de que consigo um papel pra você.

    Apesar de admirar os gregos, especialmente sua história antiga, eu não gostava de Demetrios Angelopoulos. Ele tinha um ar muito aventureiro para o meu gosto. E também, não queria perder Faye para o glamour do cinema, ou melhor, um possível cliente. Eu não gostava de Demetrios, mas por nossa situação financeira perigosa, precisávamos do seu patrocínio. Além disso, a ideia de conhecer Dana Devlin me atraiu.

    — O demônio teve sucesso em sua sedução? — perguntei.

    — Teve sim — respondeu Demetrios. Ele virou para me olhar, seus dedos automaticamente arrumando os punhos da camisa, deixando à mostra as abotoaduras incrustadas de diamante. — Ele seduziu a personagem de Dana, e ela se apaixonou por ele.

    — E eles viveram felizes para sempre — eu disse.

    — É um casamento da mente, o anjo dentro de nós e o demônio. Somos todos iguais, não somos, uma combinação do bem e do mal?

    — Algumas pessoas são mais demoníacas que outras — respondi.

    — Mas nos filmes, o anjo sempre vence, não é mesmo? — Sorriu Demetrios. — Em nosso filme, o anjo controla os excessos do diabo. Por isso, a personagem de Dana se sacrifica pelo bem de todos nós.

    — Bem profundo.

    Demetrios assentiu, levando meu comentário em consideração. — Gostaria de pensar que nosso filme funciona em várias camadas.

    — E como podemos ajudá-lo? — perguntei.

    Demetrios voltou para a mesa. Por enquanto, o playboy recuou, enquanto o empresário se reafirmava. — Dana recebeu isso, chegou ontem. — Ele tirou um segundo objeto do bolso do terno, um cartão-postal.

    Ele me ofereceu o cartão-postal, e eu peguei, virando-o. Era um item curioso, uma mistura de anjos, corações e flores, e as palavras ‘Cuidado com o Satã. Ele vai corromper você. Vai trazer a morte, destruição e ruína. Abandone esse filme agora!’. Curiosamente, quem escreveu tinha colocado um coração no ponto de exclamação.

    Cheirei o postal, tinha um leve aroma de ervas doces, e entreguei-o para Faye.

    — O cartão parece caseiro — eu disse.

    — Verdade — concordou Demetrios.

    Faye olhou para o postal. Franziu as sobrancelhas. — Quem manda ameaças de morte em cartões cobertos de anjos, corações e flores?

    — É isso que quero que vocês descubram.

    Ele tirou os óculos de sol e encarou as lentes, para ter certeza de que estavam limpas. Satisfeito, colocou-os na ponta do nariz. Seus movimentos eram precisos, seguros. Ele exalava confiança de maneira ostensiva. Para algumas mulheres, esse tipo de homem era poderoso, sexy. Para mim, alguém que tinha estudado a vida na sarjeta, reconheci que sua atuação era um pouco mais que uma farsa; o dinheiro pode comprar seu status, mas, bem

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